Um ataque aéreo israelita numa zona residencial de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, matou seis pessoas, avança a Al Jazeera, citando a agência de defesa civil palestiniana.

Com este ataque, o número total de palestinianos mortos em Gaza durante o dia de hoje sobe para 47, segundo os dados das fontes médicas a que o canal teve acesso.

O Hezbollah publicou um comunicado a confirmar que Ibrahim Aqil foi morto no ataque israelita. “Juntou-se à procissão dos mártires depois de uma vida cheia de luta, trabalho, feridas, sacrifícios desafios, conquistas e vitórias. Foi adequado que recebesse esta honra divina“, pode ler-se no comunicado, em que prometem ainda “permanecer fiéis aos seus objetivos e esperanças até à vitória”.

O deputado israelita Yair Lapid respondeu ao comunicado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acusando-o de não cumprir o objetivo de guerra “mais importante de todos”: devolver os 101 reféns ainda em Gaza a Israel. As palavras do líder da oposição surgem depois de Netanyahu ter dito que os objetivos da guerra “são claros”.

“Netanyahu, quais são os objetivos? Só depois de sucessos operacionais é que corre para os media. É responsável pelo maior desastre na história do país, este é o seu legado“, acusou Lapid numa publicação no X.

נתניהו, מה היעדים? כבר 11 חודשים של הפקרות בדרום ובצפון. והמעשה החשוב מכולם – להחזיר את 101 החטופים הביתה. מה איתו?

רק אחרי הצלחות מבצעיות אתה רץ לתקשורת. אתה אחראי על האסון הגדול בתולדות המדינה זו המורשת שלך.

— יאיר לפיד – Yair Lapid (@yairlapid) September 20, 2024

O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano reagiu ao ataque israelita desta tarde em Beirute, que matou pelo menos 14 pessoas, entre elas os comandantes da tropa de elite do Hezbollah, grupo alinhado com Teerão.

“O ataque aéreo brutal e cruel do regime sionista em Beirute é uma violação grosseira do direito internacional, assim como uma violação da soberania, integridade territorial e segurança nacional do Líbano”, pode ler-se no comunicado citado pela AFP.

O Secretário da Defesa norte-americano, Lloyd J. Austin, e o seu homólogo israelita, Yoav Gallant, falaram hoje, num telefone em que Austin reafirmou o apoio de Washington a Israel, mas apelou a uma solução diplomática, quer para Gaza, quer para o Líbano.

“O Secretário Austin enfatizou fortemente a importância de alcançar uma resolução diplomática que permita aos residentes dos dois lados da fronteira regressar às suas casas em segurança”, declarou o Departamento de Defesa em comunicado. Austin mostrou-se “preocupado” com a escalada entre Israel e o Hezbollah e “reafirmou o compromisso inabalável, contínuo e firme dos Estados Unidos à segurança de Israel”.

Os trabalhos de resgate continuam em Dahiyeh e foram encontradas mais vítimas mortais entre os escombros, avançou o Ministério da Saúde libanês, citado pela Al Jazeera. Até agora, foram registados 14 mortos, mas as autoridades relatam que o número pode subir novamente, uma vez que as equipas de emergência ainda estão no local.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reagiu de forma muito breve ao ataque das IDF em Beirute. “Os nossos objetivos são claros e as nossas ações falam por si mesmas”, declarou num comunicado, citado pelo Times of Israel.

A reação do ministro da Defesa, Yoav Gallant, foi mais expressiva, reafirmando também os objetivos de guerra no norte de Israel. “Mesmo em Dahiyeh, em Beirute, vamos continuar a perseguir o nosso inimigo para proteger os nossos cidadãos“, escreveu Gallant no X.

סיימתי כעת הערכת מצב עם הרמטכ״ל ובכירי צה״ל לאור ההתפתחויות בגזרה הצפונית והפעולה הממוקדת לחיסול הצמרת המבצעית של חיזבאללה.

גם בדאחייה בביירות – נמשיך ונרדוף את אויבנו כדי להגן על אזרחינו.

רצף הפעולות בשלב החדש יימשך עד להשגת מטרתנו: השבת תושבי הצפון לביתם בביטחון.

— יואב גלנט – Yoav Gallant (@yoavgallant) September 20, 2024

No mesmo sentido, o porta-voz das IDF, Daniel Hagari, acrescentou que Israel não está à procura de uma escalada regional. “Estamos a operar em linha com os objetivos definidos e vamos continuar a fazê-lo”, afirmou.

O Ministério da Saúde da Palestina anunciou hoje a transferência de ajuda humanitária da Cisjordânia para Gaza, com o apoio da Organização Mundial da Saúde. Ao todo, a Autoridade Palestiniana reuniu cinco camiões de equipamento médico, medicamentos e ajuda humanitária e anunciou que outros cinco veículos devem ser enviados para o enclave nos próximos dias.

A transferência de ajuda humanitária entre os dois territórios palestinianos é de assinalar pois é a primeira vez que isto acontece desde o início da ofensiva israelita em Gaza, em outubro, relata o Haaretz.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou hoje que toda a sua equipa continua a trabalhar para um acordo de cessar-fogo em Gaza. “O secretário de Estado, o secretário da Defesa, toda a nossa equipa e a comunidade de informação está a tentar acabar isto. E vamos continuar até estar feito”, declarou Biden aos repórteres na Casa Branca, antes de uma reunião do executivo.

Questionado sobre o ceticismo crescente dos oficiais norte-americanos sobre a possibilidade de fechar um acordo ainda este ano, o chefe de Estado negou que não estivesse a ser realista. “Se alguma vez disser que não é realista, mais vale saírmos. Muitas coisas não parecem realistas até as fazermos. Temos de continuar a tentar”, respondeu, citado pela CNN.

13 pessoas foram mortas por um ataque israelita a duas casas na zona residencial de Mesbah, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Entre os mortos estão três crianças, relataram fontes médicas à Al Jazeera.

O mesmo canal adianta que estão em curso os trabalhos das equipas de resgate e que várias pessoas ainda estão enterradas nos escombros.

O exército israelita publicou um comunicado confirmando a morte de Ibrahim Aqil, comandante do grupo de elite Radwan, no ataque desta tarde a Beirute. Na mesma publicação, citada pelo Times of Israel, é possível ler que “Aqil e todos os comandantes foram eliminados”.

O Ministério da Saúde do Líbano emitiu um comunicado em que afirma que foram confirmadas oito mortes no sul de Beirute, diz a Al Jazeera.

Até ao momento os hospitais receberam 59 feridos, incluindo oito em estado crítico, diz ainda o ministério.

O Ministério da Saúde do Líbano afirma que, até ao momento, foi confirmada a morte de três pessoas na sequência do ataque no sul de Beirute.

Em comunicado, citado pela Al Jazeera, o Ministério informou ainda que 17 pessoas foram levadas para o hospital.

Uma fonte próxima do Hezbollah libanês refere, de acordo com o Times of Israel, que o ataque israelita no bairro de Dahiyeh, em Beirute, matou Ibrahim Aqil, comandante sénior da unidade Redwan do grupo.

“O ataque aéreo israelita matou o comandante da força de Redwan, Ibrahim Aqil, o segundo comandante da força armada depois de Fuad Shukr”, que foi morto por um ataque israelita em julho, também no sul de Beirute, diz a fonte.

Isaac Herzog, presidente de Israel, afirma que a guerra de Gaza e a possível guerra no Líbano são necessárias para trazer “os cidadãos deslocados do norte e do sul para as suas casas, escolas e empresas”.

“Repito uma e outra vez – nós não queríamos esta guerra. Não queremos a guerra – nem hoje, nem nunca”, afirmou no X.

“Ontem à noite, vimos as ações precisas e impressionantes da Força Aérea de Israel contra o Hezbollah. Saudámo-los, juntamente com todas as nossas forças de segurança, pelos seus esforços tremendos nesta guerra difícil”, acrescentou Herzog.

I repeat again and again – we did not want this war. We do not want war – not today, not ever. But we are entitled to the most basic rights of any nation to live like any other people, in peace, security, and tranquility, and to bring our sons and daughters back home – the…

— יצחק הרצוג Isaac Herzog (@Isaac_Herzog) September 20, 2024

Fontes das forças de segurança israelitas afirmam que Ibrahim Aqil, membro do Conselho da Jihad do Hezbollah, era o alvo principal de Israel no ataque de hoje na capital do Líbano, Beirute, avança o Times of Israel.

Ibrahim Aqil é o líder da Força Radwan, uma das mais mortíferas do Hezbollah.

Este é um “alvo de topo militar do Hezbollah”, que é procurado nos Estados Unidos pelo bombardeamento de instalações dos Marines em Beirute no ano de 1983.

A agência nacional de notícias do Líbano, NNA, avança que cinco crianças estão entre as vítimas do ataque israelita à capital libanesa, Beirute, reporta a Al Jazeera.

Os meios de comunicação libaneses reportam que um “oficial sénior” do Hezbollah era o principal alvo do ataque israelita à capital do Líbano, Beirute, avança o Haaretz.