Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Alice Weidel avisa: entrega de Taurus à Ucrânia pode tornar Alemanha "alvo de um ataque nuclerar"

    A dirigente partidária dirige-se agora ao líder do centro-direita, Friedirch Merz, que não fecha a porta a entregar mísseis Taurus à Ucrânia.

    A Alternativa pela Alemanha, acusado de ser um partido pró-russo, ataca essa hipótese, dizendo que os Taurus são “mísseis que podem atingir Moscovo e que requerem soldados alemães para os operar”. “Podiam tornar a Alemanha alvo de um ataque nuclear”, adverte, recordando as ameaças de Vladimir Putin.

  • AfD ataca Scholz e diz que mudança de regime da Síria deve fazer com que "combatentes islâmicos" retornem ao país natal

    É a vez da Alternativa pela Alemanha (AFD) pela voz da líder Alice Weidel, que começa a atirar contra o chanceler.

    “O seu governo esteve no poder por três anos. Os alemães terão de suportar os danos nas próximos”, atacou a líder partidária, culpando Olaf Scholz por “arruinar” a indústria e setor energético, além de ter “inundando o país com migrantes”.

    Depois, Alice Weidel pega no tema das migrações, defendendo o “trabalho de limpeza” nesta área.

    A líder da AfD diz que a mudança de regime na Síria deve fazer com que a Alemanha envie de volta os “combatentes islâmicos” para o país natal, pois tornam o país mais insegura.

  • "Quando recusei [não permitir aumentar a dívida], fui demitido", riposta Lindler

    O líder dos liberais defende-se das acusações de Olaf Scholz, acusando-o de o demitir por não permitir que o “travão da dívida” (plasmado na Constituição alemão) fosse ultrapassado. “Quando me recusei, fui demitido.”

    Para Christian Lindler, a Alemanha não “ficou mais justa” sob o governo da coligação, atacando o “aumento de impostos” que Olaf Scholz vem propondo.

  • Liberais insistem que a Alemanha está em "crise económica" e diz que continuação na coligação era inviável

    É a vez dos líderes do FDP, Christian Lindler, que foi acusado de “sabotagem” há momentos por Olaf Scholz.

    No início da sua intervenção no Parlamento alemão, Christian Lindler declara que a Alemanha está “em crise económica”. E diz que a coligação nunca encontrou soluções para esse problema.

    Por exemplo, o líder dos liberais refere que a medida de baixar o IVA não vai solucionar nenhum problema, dado que isso beneficiária o conjunto da sociedade e não os mais pobres.

    Christian Lindler lamenta que a coligação não tenha tido resposta às preocupações dos cidadãos e diz que era inviável que o FDP continuasse na aliança.

    O liberal ataca Olaf Scholz por ser o “princípe do carnaval” que “redistribui camelos” para “se tornar popular”. “Mas a República Federal da Alemanha não pode ser governada assim.”

  • "Basear a prosperidade do país em Putin foi um erro histórico." Verdes atacam legado de Merkel

    O líder dos Verdes recorda as dificuldades que a coligação enfrentou quando chegou ao poder, indicando que Berlim não obteve qualquer crescimento económico real desde 2018 — e encontra-se numa crise estrutural.

    Robert Habeck atirou depois contra o legado da ex-chanceler alemã, Angela Merkel, frisando que “basear a prosperidade do país numa relação eternamente amigável com Putin foi um erro histórico”. O líder dos Verdes refere-se à compra de gás russo, que gerou complicações na economia alemã após a invasão à Ucrânia.

    “A campanha eleitoral começa agora”, declarou Robert Habeck, alertando os alemães para que a CDU poderá não cumprir as promessas se chegar ao poder.

  • Verdes oficializam que se vão abster na moção de confiança e admitem dificuldades na coligação: "Estávamos todos irritados”

    Fala agora o ministro da Economia e atual líder dos Verdes, Robert Habeck.

    O responsável político admite que a coligação mantida durante três anos — entre liberais, sociais-democratas e Verdes — não foi fácil, recordando que houve momentos de grande “irritação”. “Estávamos todos muitas vezes irritados.”

    Por agora, Robert Habeck anuncia que os Verdes se absterão na moção de confiança ao governo que eles próprios integram.

    O responsável político apontou, contudo, que a manutenção do governo entre SPD e os Verdes seria a melhor situação, devido à situação de “incerteza” que se encontra grande parte da Europa.

    Robert Habeck recorda o que se passa em França, Áustria, Países Baixos e Bélgica para ilustrar a instabilidade política na Europa — e que apela a que não aconteça na Alemanha.

  • Ucrânia tem de ser capaz de se defender "para que os alemães não se tenham de defender", refere Merz

    Tal como o chanceler, Friedrich Merz diz que a Alemanha deve continuar a apoiar a Ucrânia, frisando, no entanto, que a guerra deve terminar o mais rapidamente possível.

    Sobre a entrega de armamento, o líder da CDU sublinha que o partido quer continuar a entregá-lo à Alemanha (não fechando a porta aos Taurus) para que os alemães “não se tenham de defender” a eles próprios.

    No final da sua intervenção, o líder da CDU reitera que Olaf Shcolz não merece mais a “confiança” dos alemães. “Teve a sua chance, senhor chanceler. Não aproveitou esta oportunidade.”

  • Merz assume que alemães "precisam de trabalhar mais" e quer parar com "política de redistribuição"

    Friedrich Merz declara que a “política económica de redistribuição” dos Verdes e dos sociais-democratas “falhou”. E aponta que as horas que os alemães trabalham, em comparação com países vizinhos como a Suíça, são demasiado baixas.

    “Todos temos de trabalhar mais, todos temos de nos esforçar mais”, apela o líder do centro-direita.

    Ainda assim, Friedrich Merz assegura que o seu partido não quer cortar as pensões, acusando Scholz de mentir. E sobre a falta de reformas pelos governos de Angela Merkel, o líder do centro-direita também não deixou o adversário sem resposta: “Onde esteve nos últimos 22 anos?”

  • "Estagnação", "vergonha" e Alemanha numa "crise económica". Líder do centro-direita entra ao ataque contra Scholz

    Fala agora o líder da União Democrata-Cristã, Friedrich Merz. O responsável começa por defender o FDP, os liberais, antigo parceiro de coligação de Olaf Scholz.

    “Obviamente o respeito de Scholz termina onde existem outros opiniões políticas”, dispara Friedrich Merz, denunciando o que diz ser a “desfaçatez” de Olaf Scholz em falar em “respeito”, quando não “respeitou” os parceiros de coligação.

    Sobre a economia, Friedrich Merz lembrou que a palavra “competitividade” não entrou no discurso de Olaf Scholz, algo que a seu ver é uma “vergonha”.

    “É embaraçoso o modo como se comporta a nível europeu. [Scholz] está a envergonhar a Alemanha. A forma como se move na União Europeia é embaraçosa”, prossegue nas críticas Friedrich Merz.

    Além disso, o líder da CDU acusa a coligação entre Verdes e SPD de ser a “face da crise económica”, lembrando a “estagnação” na economia alemã — e também, diz, na “política”.

    “Scholz está a deixar o país numa das maiores crises económica da História”, continua Friedrich Merz.

  • Apesar de país não ter vivido os "melhores dias", Scholz acaba discurso com uma promessa: "Continuarei a dar tudo pela Alemanha"

    No final da intervenção, Olaf Scholz admitiu que a Alemanha não viveu os melhores tempos ultimamente, mas frisou que o futuro é promissor. “Continuarei a dar tudo pela Alemanha todos os dias. Por isso peço a vocês, queridos cidadãos, a vossa confiança. ”

    “Falar mal, reclamar ou desistir nunca melhorou nada”, insistiu Olaf Scholz, acrescentando que Berlim precisa de mais “confiança” na democracia.

  • "Quero que continue assim." Scholz promete que Berlim será um dos maiores apoiantes da Ucrânia, mas fecha a porta aos Taurus

    Olaf Scholz fala agora sobre a guerra na Ucrânia, um tema quente nas possíveis eleições antecipadas alemãs.

    O chanceler alemão recorda que a Alemanha é o segundo país que mais apoiou Kiev desde o início da guerra — e deseja que isso “continue assim” nos próximos tempos.

    “Se Putin vencer na Ucrânia, a nossa segurança estará em grande perigo a longo prazo”, avisa Olaf Scholz.

    Olaf Scholz diz que a Alemanha continua a ter interesse em proteger a Ucrânia e salientou que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, poderá continuar a confiar em Berlim.

    No entanto, sobre os mísseis de longo alcance Taurus, Olaf Scholz mantém a mesma posição: o não à Ucrânia. Esse armamento “nunca” será entregue a Kiev, garantiu, “durante o tempo em que será chanceler”.

  • Scholz defende "lei de imigração" do seu governo e diz que chegaram menos migrantes à Alemanha este outono

    Olaf Scholz lembra ainda a obra feita, destacando a “lei da imigração” aplicada no início deste ano. “O aumento habitual não ocorreu este ano”, durante o outono, assegura o chanceler alemão.

    “Vamos ser honestos uns com os outros durante a campanha eleitoral sobre os trabalhadores estrangeiros. Todos nós sabemos que o mercado de trabalho não funciona sem eles”, assinalou Olaf Scholz, frisando que “não se avança na política de migração com slogans fortes”, mas antes com “ações corajosas”.

  • Scholz afirma que está a fazer uma campanha de "respeito" e acusa rivais de não "respeitarem" os mais pobres

    O chanceler alemão continua ao ataque ao centro-direita, desta vez atribuindo para si a campanha pelo “respeito”. “Ganhei as últimas eleições federais porque todos os cidadãos do nosso país têm direito ao respeito”, disse.

    “Nem sempre foi fácil aplicar a política de respeito nos últimos três anos”, atirou ainda, numa farpa aos liberais.

    Para Olaf Scholz, a política de respeito deve-se ao facto de o seu governo “respeitar” os mais pobres. “Não só quem ganha 200 mil todos os anos merece respeito. Também quem trabalha e recebe o salário mínimo merece”, salientou.

    Recordando o que aconteceu na campanha para as presidenciais norte-americanas, Olaf Scholz recordou que a economia é um fator importante no momento de decidir o voto. E alerta que o centro-direita não “respeita” os mais pobres.

    Em concreto, Olaf Scholz quer diminuir o IVA dos bens alimentares de 7 para 5%.

  • Scholz atira ao centro-direita e diz que adversários ambicionam implementar corte das pensões

    No plano económico, Olaf Scholz atira-se agora à coligação CDU/CSU, acusando o centro-direita de querer cortar as pensões, se chegar ao governo.

    “É deliberadamente um corte nas pensões. Porque é isso que algumas pessoas estão aqui a planear fazer”, insinuou Olaf Scholz, sugerindo que CDU/CSU querem “vincular as pensões” ao aumento da esperança de vida.

    “Isso significa, termos mais simples, trabalhar até aos 70 anos ou mais”, lamenta Olaf Scholz, classificando de “altamente injusta” essa medida.

  • Scholz admite que quer "antecipar eleições federais" e diz que Alemanha "precisa de mais crescimento"

    O chanceler alemão admite que quer “antecipar eleições federais” para dar um novo rumo à Alemanha.

    Olaf Scholz admite que a Alemanha “precisa de mais crescimento”, algo que nem sempre aconteceu durante a legislativa. Mas o chanceler alemão continua o seu discurso, dizendo que executivos anteriores também tiveram culpa pela falta de reformas.

    Olaf Scholz indica que a Alemanha precisa de mais investimentos na economia, algo que reconhece ter sido negligenciado nas últimas décadas.

  • Scholz discursa no Parlamento alemão e começa por acusar liberais de "sabotagem"

    O início da intervenção de Olaf Scholz no Parlamento alemão é marcado por várias acusações ao liberais, em particular ao líder do FDP, Christian Lindler.

    O chanceler alemão acusa os liberais de “sabotagem” e diz que não conseguia aguentar a “falta de união” da coligação, o que levou a que demitisse o antigo ministro das Finanças, Christian Lindler.

    Olaf Scholz sublinha que a política precisa de “maturidade moral”, algo que acusa faltar ao FDP.

  • CDU/CSU votam unanimamente contra moção de confiança

    Na coligação que junta a União Democrata-Cristã (CDU) e o partido irmão na Baviera (CSU), não há dúvidas: todos os deputados vão votar contra a moção de confiança.

    O deputado Thorsten Frei avançou a informação à agência de notícias alemão, dpa.

    “Claro que posso garantir que os 196 membros da fação CDU/CSU [votam contra]. Vamos expressar a nossa falta de confiança 196 vezes”, assegurou Thorsten Frei.

  • Três deputados da extrema-direita votam a favor da moção de confiança

    É uma informação avançada pela líder da Alternativa pela Alemanha (AfD, sigla em alemão), Alice Weidel.

    Três deputados do partido de extrema-direita vão votar a favor da moção de confiança. Alice Weidel justificou o voto desses três parlamentares, uma vez que temem que Friedrich Merz — que encabeça a CDU, a coligação de centro-direita — se torne o “chanceler de guerra”.

    O Alternativa para a Alemanha opõe-se veemente à entrega de apoio militar à Ucrânia, ao passo que a CDU pretende reforçar esse auxílio a Kiev, entregando os mísseis Taurus, algo que também Olaf Scholz se nega.

  • Bom dia,

    seja bem-vindo ao liveblog do Observador que vai acompanhar a votação da moção de confiança no Parlamento alemão ao governo de Olaf Scholz.

    Esta moção de confiança deveu-se ao facto de o Partido Democrático Liberal (FDP, sigla em alemão) ter retirado o apoio ao executivo liderado por Olaf Scholz, pertencente ao Partido Social Democrata (SPD, sigla em alemão e pertencente à família dos socialistas europeus).

    Os Verdes, outro dos parceiros da coligação Semáforo, asseguraram que querem manter a aliança, mas, sem o apoio dos liberais, é impossível manter a maioria no Parlamento.

    A ser chumbada, a Alemanha vai a eleições. E já há data marcada: dia 23 de fevereiro de 2025.

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