Momentos-chave
- Embaixadora israelita em Dublin acusa governo de "ódio" contra Israel
- Israel avisa habitantes do sul do Líbano para não voltarem às suas casas
- UE vai enviar alto diplomata à Síria para contacto com o novo governo
- Acordo para cessar-fogo está "mais perto do que nunca", diz dirigente do Hamas
- ONU vê "catástrofe humanitária sem precedentes" em Gaza
Atualizações em direto
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Acordo para cessar-fogo está "mais perto do que nunca", diz dirigente do Hamas
Um acordo para um cessar-fogo e entrega de reféns está “mais perto do que nunca“, diz um dirigente do Hamas que, apesar de não ser identificado, é citado pelo jornal Asharq Al-Awsat.
Essa notícia do Asharq Al-Awsat – um jornal árabe sediado em Londres – é, por sua vez, citada por outros meios de comunicação como o israelita Haaretz e o The Times of Israel.
“Estamos mais perto do que nunca de alcançar um cessar-fogo e um acordo de troca de prisioneiros se [o primeiro-ministro Benjamin] Netanyahu não obstruir o acordo”, afirmou o representante da organização, acrescentando que Washington deve exercer pressão sobre o primeiro-ministro israelita para que o acordo se faça.
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Embaixadora israelita em Dublin acusa governo de "ódio" contra Israel
A embaixadora israelita na Irlanda acusou Dublin de ter “uma obsessão por Israel” e denunciou a existência de “ódio e incitamento contra Israel” na Irlanda, um sentimento fomentado pelo próprio governo.
Israel anunciou, no domingo, o encerramento da sua embaixada na Irlanda depois de Dublin indicar que iria juntar-se ao processo lançado pela África do Sul, que acusa Israel de crimes humanitários na Faixa de Gaza.
A embaixadora, Dana Erlich, justificou a decisão dizendo que o governo irlandês “ultrapassou todos os limites”.
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Israel avisa habitantes do sul do Líbano para não voltarem às suas casas
As forças armadas de Israel alertaram os habitantes das aldeias do sul do Líbano que não devem regressar às suas casas. Estão em casa 73 aldeias às quais os seus habitantes não devem voltar já que a sua vida pode estar em risco se o fizerem.
Avichay Adraee, o porta-voz do exército israelita em língua árabe, publicou um mapa na rede social X e disse que os cidadãos libaneses não devem mover-se para sul da “linha de aldeias” até novo aviso.
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UE vai enviar alto diplomata à Síria para contacto com o novo governo
Kaja Kallas, a nova responsável pela política externa da União Europeia, indicou nesta segunda-feira que deu ordem ao principal diplomata da UE para a Síria para ir a Damasco e, aí, estabelecer contacto com o novo governo do país.
A informação foi dada por Kaja Kallas, ex-ministra escocesa, em declarações aos jornalistas à chegada a uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE em Bruxelas. A responsável indicou que o diplomata irá à capital síria já nesta segunda-feira.
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Israel confirma ataque a escola no sul da Faixa de Gaza
O exército israelita confirmou hoje o ataque contra a escola Ahmed Abdel Aziz em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, no qual morreram pelo menos 20 palestinianos, e voltou a acusar o Hamas de usar “escudos humanos”.
O ataque ocorreu no domingo à noite, próximo do Centro Médico Nasser, no sul da cidade, segundo a agência noticiosa palestiniana Wafa.
Segundo as forças israelitas, a escola albergava um centro de treino, que os militantes palestinianos utilizavam para planear ataques contra as tropas e “contra o Estado de Israel”.
“Os terroristas operavam numa estrutura que servia de escola, mais um exemplo de como esta organização terrorista opera junto da população civil”, afirmou o exército em comunicado, sem referir o número estimado de mortos no ataque.
Fontes locais indicaram que pelo menos 20 palestinianos morreram no bombardeamento israelita numa escola que pertence à agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) e albergava civis deslocados, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
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ONU vê "catástrofe humanitária sem precedentes" em Gaza
Cerca de 45 mil pessoas foram mortas pelos bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza, diz a ONU, salientando que 70% das quais eram mulheres e crianças. O organismo liderado por António Guterres diz que se vive uma “catástrofe humanitária sem precedentes” no enclave.
Além dos cerca de 45 mil mortos (estimados pela ONU), resultaram deste conflito também 100 mil feridos e 1,9 milhões de deslocados.
Os bombardeamentos israelitas no enclave também destruíram 70% da infraestrutura que existia em Gaza, desde serviços de saúde até infraestruturas de distribuição de água. E só 17 dos 36 hospitais que existiam estão a funcionar, mesmo que parcialmente.
An unprecedented humanitarian catastrophe continues to unfold in Gaza as hostilities rage on.
Women & girls are facing severe challenges, including 50,000 pregnant women who have been left without the essentials to survive.
See how @UNFPA is responding: https://t.co/mMI1EFlW9a pic.twitter.com/TNg1x68IJj
— United Nations (@UN) December 16, 2024
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Bom dia.
Vamos concentrar neste artigo liveblog todas as últimas notícias relacionadas com a tensão no Médio Oriente, ao longo desta segunda-feira.
Deixamos, aqui, a ligação para o liveblog de ontem, domingo, que terminou com a informação de que a Rússia retirou parte do pessoal diplomático de Damasco.
Muito obrigado por nos acompanhar.