Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Acompanhe o 63.º dia de guerra na Ucrânia no novo liveblog. Obrigada por nos ter acompanhado.

    Guterres vai visitar Borodyanka, Bucha e Irpin, cidades que foram alvo de ataques pelas forças russas

  • Ponto de situação. Guterres reúne-se com Putin, Polónia e Bulgária ficam sem gás

    Boa noite.

    Aqui fica um resumo do que de mais importante aconteceu nas últimas horas neste 62.º dia de guerra.

    • Depois de reunir-se com Lavrov, António Guterres esteve com Vladimir Putin. O líder da ONU interrompeu Lavrov para esclarecer o papel da Rússia no conflito, mas guardou para Putin a mensagem mais clara: houve uma invasão, não uma mera operação especial.
    • Zelensky diz que o “objetivo final” da Rússia é “desmembrar toda a Europa central e de leste”. No seu discurso ao país, o Presidente ucraniano indica que a Rússia não vai parar no território ucraniano, procurando provocar um “golpe global” na democracia.
    • Rússia corta fornecimento de gás à Polónia e à Bulgária com efeitos a 27 de abril. Ministra garante que não faltará gás nas casas polacas e que o país está preparado. A russa Gazprom avisou a Polónia e a Bulgária que o gasoduto Yamal vai deixar de fornecer os dois países.
    • O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, considera que Putin não demonstrou até agora “seriedade” nas suas intenções de negociar com a Ucrânia para pôr fim ao conflito.
    • Responsáveis militares russos avisaram que podem atacar os “centros de decisão” em Kiev e asseguraram que não serão travados pela possível presença de conselheiros ocidentais nessas instalações.
    • Pelo menos nove civis morreram na sequência de bombardeamentos do exército russo no leste e sul da Ucrânia, anunciou o governador da região de Lugansk (leste da Ucrânia), Sergey Gadai.
    • Portugal enviou mais 100 toneladas de material para a Ucrânia, avança o Ministério da Defesa português. Estão “em trânsito” cerca de 100 toneladas de material, onde se inclui material médico.
    • O secretário da Justiça dos Estados Unidos, Merrick Garland, declarou que apoiaria uma eventual iniciativa parlamentar para permitir que bens apreendidos de oligarcas russos fossem “diretamente” para a Ucrânia, devastada pela guerra.
    • Mais uma vala comum perto de Mariupol. É a terceira onde civis foram enterrados em massa. A terceira vala comum tem mais de 200 metros. Fica em Stary Krym e, segundo o autarca Vadym Boichenko, os próprios habitantes foram obrigados a escavá-la em troca de comida e água.
    • Ministério da Defesa russo alega que Ucrânia perdeu o controlo da região de Kherson, perto do rio Dnipro e do mar Negro. A Rússia reclama vitória também em algumas partes das cidades de Zaporíjia e Mykolaiv.
    • Boris Johnson não acredita que Putin use armas nucleares, mesmo que o Presidente russo comece a perder a guerra.
    • Agência Internacional de Energia Atómica vai ajudar a Ucrânia a reparar central nuclear de Chernobyl, que foi danificada após ter sido controlada pelas forças russas.
    • A informação chega do lado da Ucrânia. As tropas russas destacadas na região separatista da Transnístria, que proclamou a sua independência da Moldávia em 1990, foram colocadas em total prontidão de combate, afirma o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia em comunicado. A Rússia não confirmou a informação.

  • "Os preços do gás vão enlouquecer." Rússia corta fornecimento de gás à Polónia e à Bulgária

    Ministra garante que não faltará gás nas casas polacas e que o país está preparado. A russa Gazprom avisou a Polónia e a Bulgária que o gasoduto Yamal vai deixar de fornecer os dois países.

    “Os preços do gás vão enlouquecer.” Rússia corta fornecimento de gás à Polónia e à Bulgária

  • Presidente de comissão parlamentar ucraniana pediu reunião com deputados portugueses sobre adesão à UE

    O presidente da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros, Sérgio Sousa Pinto, disse esta noite na CNN-Portugal que a presidente da comissão parlamentar ucraniana para a Integração na União Europeia pediu uma reunião por vídeoconferência aos deputados portugueses.

    Sousa Pinto explicou que o contacto foi feito no âmbito de “uma ofensiva diplomática a um conjunto de países para falar das expectativas da Ucrânia” em relação à adesão e que à reunião da comissão a que presidente juntar-se-á a comissão parlamentar dos Assuntos Europeus.

    Na CNN-Portugal o deputado socialista manifestava a sua oposição pessoal ao pedido proposto pelo PSD para que uma comitiva do Parlamento português visite o Parlamento em Kiev. “A visita neste momento pode ser mais uma trapalhada, excelente para quem quem ser fotografado ao lado de Zelensky ou de um ucraniano qualquer em Kiev, mas talvez não seja a medida que defende os melhores interesses da Ucrânia”.

  • Países Baixos vão entregar a Kiev veículos blindados Panzerhaubitze 2000

    Os Países Baixos vão fornecer à Ucrânia “um número limitado” de sistemas de defesa Panzerhaubitze 2000, enquanto a Alemanha irá assegurar a formação dos militares ucranianos para a utilização destes veículos blindados, revelou hoje o governo neerlandês.

    Estes sistemas de defesa representam “a artilharia mais pesada do Exército neerlandês”, que permitem atacar alvos a 50 quilómetros de distância, referiu o Ministério da Defesa.

  • Transnístria. Tropas russas em prontidão de combate

    A informação chega do lado da Ucrânia. As tropas russas destacadas na região separatista da Transnístria, que proclamou a sua independência da Moldávia em 1990, foram colocadas em total prontidão de combate, afirma o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia em comunicado.

    A Rússia não confirmou a informação.

  • Secretário da Justiça dos EUA a favor de que bens russos apreendidos revertam para Kiev

    O secretário da Justiça dos Estados Unidos mostrou-se a favor de que bens dos “oligarcas russos corruptos” apreendidos revertam “diretamente” para Kiev, devido ao impacto da guerra.

    Secretário da Justiça dos EUA a favor de que bens russos apreendidos revertam para Kiev

  • Reino Unido não quer que o conflito ultrapasse fronteiras da Ucrânia

    O primeiro-ministro britânico disse hoje que o Reino Unido não quer “que a guerra alastre para além das fronteiras da Ucrânia” e rejeitou que o Ocidente estivesse envolvido numa guerra com a Rússia através de ‘terceiros’.

    Citado pela agência de notícias AP, Boris Johnson vincou que não deseja que a guerra se espalhe para além das fronteiras da Ucrânia, mas explicou que como os ucranianos “estão a ser atacadas desde o interior da Rússia, têm o direito de se protegerem e de se defenderem”, atacando também o território russo.

    A entrevista à estação de televisão britânica Talk TV serviu também para o líder do governo britânico responder às alegações do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, que acusou a Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN, ou NATO na sigla inglesa) de estar a “deitar achas para a fogueira”, ao apoiar a Ucrânia e que o risco de uma terceira guerra mundial não deve ser subestimado.

  • Agência Internacional de Energia Atómica vai ajudar a Ucrânia a reparar central nuclear de Chernobyl

    A Agência Internacional de Energia Atómica garantiu hoje que vai ajudar a Ucrânia a reparar a central nuclear de Chernobyl, que foi danificada após ter sido controlada pelas forças russas.

    “É visível que existem danos e nós estamos a par” do assunto, referiu Rafael Grossi, o diretor-geral da Agência numa conferência de imprensa em Kiev, citada pelo Telegraph.

  • Boris Johnson não acredita que Putin use armas nucleares

    O primeiro-ministro britânico sinalizou hoje não acreditar que Vladimir Putin use armas nucleares na Ucrânia, mesmo que o Presidente russo comece a perder a guerra.

    Numa entrevista, Boris Johnson apontou para “o apoio massivo do povo russo” para as ações do Presidente russo e também para “a aparente passividade” dos meios de comunicação russos sobre o “que está passar na Ucrânia”.

    O primeiro-ministro britânico clarificou haver um “paradoxo”, que dá “mais espaço político” a Putin para reduzir ou enviar as tropas de volta para a Rússia, não sendo por isso necessário usar a arma nuclear.

    Além disso, Boris Johnson enfatizou ser “muito importante” que o Ocidente não embarque na retórica russa de que “existe um conflito entre a Rússia e o Ocidente ou entre a Rússia e NATO”. “Isso não é o que está a acontecer”, garantiu.

  • Ministério da Defesa russo alega que Ucrânia perdeu o controlo da região de Kherson

    O ministério da Defesa russo alegou hoje que a Ucrânia perdeu o controlo da região de Kherson, perto do rio Dnipro e do mar Negro.

    De acordo com a Sky News, a Rússia reclama vitória também em algumas partes das cidades de Zaporíjia e Mykolaiv.

    A reigão de Kherson é fundamental para alcançar os objetivos militares russos. Se a conseguirem tomar, a Rússia conseguirá ligar as repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Lugansk à Crimeia.

    A Ucrânia ainda não confimou esta informação.

  • Zelensky diz que o "objetivo final" da Rússia é "desmembrar toda a Europa central e de leste"

    Volodymyr Zelensky acusou hoje o Kremlin de ter como “objetivo final” o “desmembramento” da Europa central e do leste.

    No seu discurso ao país, o Presiente ucraniano indica que a Rússia não vai ficar-se apenas pelo território ucraniano, procurando provocar um “golpe global” na democracia.

  • Mais uma vala comum perto de Mariupol. É a terceira onde civis foram enterrados em massa

    A terceira vala comum tem mais de 200 metros. Fica em Stary Krym e, segundo o autarca Vadym Boichenko, os próprios habitantes foram obrigados a escavá-la em troca de comida e água.

    Mais uma vala comum perto de Mariupol. É a terceira onde civis foram enterrados em massa

  • Secretário da Justiça EUA a favor de que bens russos apreendidos revertam para Kiev

    O secretário da Justiça dos Estados Unidos, Merrick Garland, declarou hoje que apoiaria uma eventual iniciativa parlamentar para permitir que bens apreendidos a oligarcas russos fossem “diretamente” para a Ucrânia, devastada pela guerra.

    “A primeira coisa que devemos fazer é congelar os bens”, declarou Merrick Garland.

    “Mas apoiaríamos um projeto de lei que permitisse que uma parte desse dinheiro fosse diretamente para a Ucrânia”, acrescentou, numa audição perante uma comissão do Senado que o questionou sobre a forma como as autoridades estão a gerir os bens russos apreendidos.

  • Após a Polónia, Rússia vai cortar fornecimento à Bulgária

    A Rússia vai cortar o fornecimento de gás à Bulgária a partir de amanhã, avança a Agence France-Presse, que cita fonte do governo búlgaro.

    Esta notícia surge depois de a Polónia também ter referido que o fornecimento de gás russo será cortado.

  • Portugal enviou mais cerca de 100 toneladas de material para a Ucrânia, avança a Defesa

    O Ministério da Defesa português fez hoje saber que estão, neste momento, “em trânsito” para a Ucrânia “cerca de 100 toneladas de material, onde se inclui, material médico”.

    Segundo o mesmo comunicado, “Portugal já enviou e foram entregues à Ucrânia cerca de 70 toneladas de material militar, letal (armas e munições diversas) e não letal (capacetes e coletes balísticos, por exemplo)”.

    A ministra Helena Carreiras participou esta terça-feira numa reunião do Ukraine Defense Consultative Group, convocada pelos EUA. O encontro decorreu por vídeoconferência e juntou mais de 40 países com o objetivo de suprir “no mais curto espaço de tempo possível, as necessidades militares da Ucrânia em face da agressão da Rússia”.

    A Defesa garante que “Portugal continua a analisar as necessidades de equipamento da Ucrânia e mostrou-se disponível para continuar a apoiar bilateralmente e no âmbito de um conjunto mais vasto de países”, de acordo com a nota divulgada.

  • Governo analisa necessidades e diz estar “disponível para continuar a apoiar”

    O Ministério da Defesa Nacional mostrou-se hoje “disponível para continuar a apoiar” a Ucrânia e indicou que “Portugal continua a analisar as necessidades de equipamento” daquele país.

    A ministra da Defesa, Helena Carreiras, participou hoje por videoconferência numa reunião do Ukraine Defense Consultative Group, que decorreu na Alemanha, encontro convocado pelos Estados Unidos da América e que contou com a presença de mais de 40 países, refere o ministério.

  • Benedict Cumberbatch vai receber família ucraniana em sua casa

    O ator britânico Benedict Cumberbatch vai receber uma família de refugiados, vinda da Ucrânia, que irá viver na sua propriedade. O ator que já fez de Sherlock Holmes falava na apresentação do seu novo filme “Dr Strange In The Multiverse Of Madness”, em Londres.

    “Conseguiram sair da Ucrânia. Estou a monitorizar o seu progresso”, disse o ator, vestido com as cores da bandeira da Ucrânia, não querendo revelar mais detalhes por uma questão de privacidade da família.

    Marvel Studios' "Doctor Strange in the Multiverse of Madness" London Photocall In Trafalgar Square

    O ator vestido com as cores da bandeira da Ucrânia

  • Ida de Guterres a Moscovo é "importante, urgente e fundamental", diz Marcelo Rebelo de Sousa

    Marcelo Rebelo de Sousa diz hoje que a ida de António Guterres a Moscovo é “importante, urgente e fundamental”. “Surge numa altura em que a situação tende a melhorar ou pode agravar-se.”

    Numa inauguração de uma exposição da pintora Paula Rego em Málaga, o Presidente da República aponta que a guerra na Ucrânia é uma “corrida contra o tempo” e que é importante não ser “prolongada” para evitar o sofrimento do povo ucraniano e as consequênciais mundiais.

  • Militares russos avisam que podem atacar “centros de decisão” em Kiev

    Responsáveis militares russos avisaram hoje que podem atacar os “centros de decisão” na capital ucraniana e asseguraram que não serão travados pela possível presença de conselheiros ocidentais nessas instalações.

    O Ministério da Defesa russo acusou na terça-feira o Reino Unido de emitir declarações que encorajam a Ucrânia à utilização de armamento ocidental para promover ataques em território russo, e avisou que caso se verifique essa situação os militares russos poderão retaliar e atingir estruturas governamentais em Kiev.

    O ministério responsabilizou diretamente o ministro das Forças Armadas britânico, James Heappey, que em declarações à Times Radio disse “não ser necessariamente um problema” caso as armas fornecidas pelos britânicos aos ucranianos sejam usadas para atingir alvos em território russo.

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