Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado. Encerramos aqui este liveblog, mas vamos continuar a acompanhar todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo endereço:

    MNE russo sobre a aproximação de Kiev à Europa: “Os nazis vão poder passar à frente na fila de adesão à União Europeia”

  • Rússia e China devem aproximar-se para conter esforços ocidentais para separá-los

    Um alto responsável da presidência russa defendeu esta terça-feira uma coordenação política mais próxima entre Moscovo e Pequim, para contrariar o que descreveu como esforços ocidentais para conter esta cooperação.

    Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia presidido pelo Presidente Vladimir Putin, recebeu o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, para um encontro onde foram discutidas questões de segurança, noticiou a agência Associated Press (AP).

    O russo transmitiu ao diplomata chinês que Moscovo “procura o desenvolvimento progressivo e o fortalecimento das relações russo-chinesas de parceria abrangente e cooperação estratégica”.

    “Através de uma campanha desencadeada pelo Ocidente que visa a dupla contenção da Rússia e da China, é particularmente importante aprofundar ainda mais a coordenação e interação russo-chinesa no cenário internacional”, sublinhou Patrushev.

  • Zelensky encontra-se com primeiro-ministro de Israel, a primeira vez desde o início da guerra

    O líder ucraniano reuniu-se com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas. O encontro, que já era esperado, é o primeiro presencial entre os dois desde o início da guerra.

  • Após ter falado com Zelensky, Marcelo revela que Presidente ucraniano está "muito feliz" pelo encontro com Lula da Silva

    O Presidente da República revelou hoje, em Nova Iorque em declarações aos jornalistas, que falou com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre uma questão “administrativa” para a realização de uma “iniciativa” (que não detalhou).

    Para além disso, Marcelo Rebelo de Sousa comentou que Volodymyr Zelensky está “muito feliz” por poder encontrar-se com o Presidente brasileiro, Lula da Silva.

    Elogiando os discursos de Volodymyr Zelensky, Lula da Silva e Joe Biden na Assembleia Geral da ONU, o Presidente da República fez uma pequena análise das intervenções daqueles líderes.

    Sobre o discurso de Biden, Marcelo Rebelo de Sousa notou uma “mestria diplomática”; sobre Lula, uma discurso bem organizado e coerente; sobre Zelensky um discurso “muito bom” que tentou chamar à atenção os motivos pelos quais a guerra é de todo o mundo.

  • Putin afirma que produção russa de blindados duplicou em 2023

    O Presidente russo revelou hoje que a produção de blindados russos duplicou desde o início deste ano e, nalguns casos, até triplicou, mas apelou para o aumento do fabrico de meios de defesa antiaérea para a guerra na Ucrânia.

    “As empresas da indústria militar conseguiram nos primeiros oito meses deste ano manter um ritmo estável de trabalho e não só cumpriram o calendário de produção militar como, em alguns casos, o ultrapassaram consideravelmente”, afirmou Vladimir Putin.

    O chefe de Estado russo aproveitou uma reunião da Comissão Militar Industrial realizada em Izhevsk, sede do grupo empresarial Kalashnikov, fabricante da famosa metralhadora AK-47, para salientar que a produção dos principais modelos de blindados de combate russos cresceu para mais do dobro durante este período.

  • "Não há como confiar no mal. Perguntem a Prigozhin." O discurso de Zelensky nas Nações Unidas na íntegra

    Recebido com um forte aplauso por boa parte dos representantes dos países presentes na Assembleia Geral das Nações Unidas, Volodymyr Zelensky fez um discurso de cerca de 15 minutos focado na guerra que a Ucrânia trava contra a Rússia no seu território.

    À medida que ia falando, o discurso foi sendo partilhado pelas contas oficiais do Presidente ucraniano em várias redes sociais.

    Aqui pode consultar excertos da intervenção de Zelensky.

  • No final do discurso, Zelensky diz que Rússia "está a empurrar o mundo para a guerra final" — e a Ucrânia está impedi-lo

    No final do discurso, Volodymyr Zelensky deixou um aviso claro: a Rússia “está a empurrar o mundo para a guerra final”.

    Por sua vez, a Ucrânia está a “garantir” que ninguém, no futuro, “vai atacar outros países”.

    “A instrumentalização deve ser restringida, os crimes de guerra devem ser punidos, as pessoas deportadas devem regressar a casa e o os ocupantes devem voltar à sua terra. Devemos estar unidos”, rematou o Presidente da Ucrânia.

  • Zelensky diz que não se pode confiar no mal: "Perguntem ao Prigozhin se alguém pode confiar nas promessas de Putin"

    O Presidente Volodymyr Zelensky sublinhou que a guerra vai muito além da Ucrânia, que têm recebido um apoio significativo no seu plano de paz. “Mais de 140 países e organizações internacionais apoiaram totalmente ou em parte a fórmula ucraniana”, anunciou.

    O líder ucraniano disse que, pela primeira vez na história moderna, existe uma hipótese real de pôr fim a uma agressão nos termos do país que foi atacado. “Está e uma hipótese importante para cada nação garantir que se acontecer uma agressão contra o seu estado, e Deus nos livre disso, este conflito irá acabar não porque o território será dividido, mas porque o seu território será restaurado na totalidade”, acrescentou.

    Zelensky recordou que a Ucrânia está a preparar a cimeira de paz global, pedindo aos países que se preparem para este encontro. Disse ainda estar ciente das “negociações duvidosas” por trás das cortinas, mas sublinhou: “Não se pode confiar no mal, perguntem ao Prigozhin se alguém pode confiar nas promessas de Putin”.

  • Zelensky apela a que ONU "pare" a Rússia: "Temos de agir todos juntos para derrotar o agressor"

    O Presidente da Ucrânia continua o discurso, referindo que a Rússia “traz ruínas” mesmo sem armas nucleares. “O desfecho é igual: vemos cidades e aldeias na Ucrânia devastadas pela artilharia russa.”

    Alertando para os perigos dos ciberataques e da inteligência artificial, o Presidente da Ucrânia pediu, na ONU, que o mundo “tem de parar” a Rússia. “Temos de agir juntos para derrotar o agressor e focar as nossas capacidades nesses desafios. O agressor deve ser restringido.”

  • Zelensky avisa: se a guerra for bem-sucedida para a Rússia, "alguns lugares da Assembleia Geral podem ficar vagos"

    “Em cada década, a Rússia começa uma nova guerra”, afirmou Volodymyr Zelensky, apontado que Moscovo ocupa parte da Moldávia, da Geórgia e combateu na Síria, transformando-a em “ruínas”.

    “A Rússia engoliu a Bielorrússia, está a ameaçar o Cazaquistão e ameaça os Estados Bálticos. A Rússia transforma a guerra contra o povo numa arma contra vocês, contra o direito internacional baseado em leis”, indicou Volodymyr Zelensky.

    “Alguns lugares da Assembleia Geral podem ficar vagos”, avisou Volodymyr Zelesnky.

  • Zelensky diz que é "alarmante" como alguns "amigos" na Europa fingem solidariedade

    Ainda sobre os corredores de cereais, Volodymyr Zelensky disse que mesmo após a saída russa do acordo de cereais, a Ucrânia trabalha para garantir a segurança alimentar mundial. “Lançamos um corredor dos nossos portos e estamos a trabalhar para preservar os corredores terrestres para exportações”, explicou.

    O líder ucraniano descreveu como “alarmante” a forma como alguns países na Europa, mesmo alguns “amigos” de Kiev, finguem-se solidários no teatro político nesta questão, mas que também eles estão a ajudar a Rússia.

    Apesar de não mencionar os países em questão, a declaração de Zelensky parece dirigida à Hungria, Eslováquia e Polónia, que vão manter a proibição da importação de cereais ucranianos.

    Hungria mantém veto a importação de cereais ucranianos

  • Zelensky acusa a Rússia de levar a cabo um "claro genocídio"

    Volodymyr Zelensky acusou a Rússia de levar um cabo um “claro genocídio”, dizendo que alguns “terroristas” raptaram crianças nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia e que foram “deportados”.

    “O Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de captura a Putin por este crime”, disse Volodymyr Zelensky,

    “O tempo passa. O que vai acontecer a essas crianças? Essas crianças vão odiar os ucranianos. Isso é um claro tipo de genocídio”, afirmou o Presidente da Ucrânia.

  • Zelensky denuncia que Rússia está a usar fome como arma

    Volodymyr Zelensky dá um exemplo sobre de que forma é que a Rússia instrumentaliza elementos que acabam pela toda a comunidade internacional, falando da crise alimentar.

    “Desde o início da guerra, os portos ucranianos estão bloqueados pela Rússia. Os nossos portos do rio Danúbio continuam a ser um alvo de drones”, denunciou Volodymyr Zelensky.

    Isso faz com que haja um “aumento de preços” dos bens alimentares em todo o mundo, explicou Volodymyr Zelensky, o que prejudica vários países.

    A Rússia está a impedir que produtos ucranianos cheguem ao mudno inteiro.

  • Na ONU, Zelensky sublinha que "terroristas" russos não tem direito de possuir armas nucleares

    Durante a sua intervenção, Zelensky começou por recordar a Segunda Guerra Mundial. “Era visto como um conflito entre estados no caminho para o desenvolvimento de armamento nuclear e por isso, outras guerras pareciam menos importantes”.

    A lição que ficou para o século XXI, prosseguiu, foi a necessidade dos países se afastarem do uso do armamento nuclear e promoverem o desarmamento. “Francamente, esta é uma boa estratégia, mas não deve ser a única estratégia para proteger o mundo da guerra final”, alertou.

    O líder ucraniano lembrou que a Ucrânia abdicou à época de um dos maiores arsenais nucleares do mundo, “que decidiu-se que a Rússia devia tornar-se o protetor de tal poder”. “E no entanto, a história mostra-nos que foi o país que mais usou estas capacidades”, afirmou, acrescentando que os “terroristas” russos não têm o direito de possuir armas nucleares.

    Zelensky alertou que, enquanto as armas nucleares permanecem em uso, a destruição massiva vai ganhando o seu momentum. “O agressor está a usar como armas muitas outras coisas e todas são usadas não só contra o nosso país, mas contra os vossos também”.

  • Zelensky diz que a unidade pode prevenir guerras

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje no arranque da Assembleia Geral das Nações Unidas que sendo verdadeiramente unidos podemos evitar a guerra no mundo.

    “Mais uma vez, a união pode prevenir guerras”, sublinhou o líder ucraniano, que foi recebido à entrada com um forte aplauso dos presentes na 78.ª sessão. A guerra na Ucrânia têm sido um dos temas em destaque.

  • Marcelo espera que na próxima Assembleia Geral haja "mais paz do que guerra" e mais "justiça do que injustiça"

    No discurso, o Presidente da República defendeu que Portugal apoia a entrada de mais membros (sejam temporários ou permanentes — como o Brasil ou a Índia) no Conselho de Segurança.

    Criticando as organizações financeiras que não são capazes de assegurem um financiamento “sustentável e com equidade”, o Presidente da República refere que o sistema “favorece os mais ricos e desfavorece os mais pobres”.

    “Portugal defende o respeito pelas Nações Unidas, a aceleração do combate contra as alterações climáticas e a defesa da reforma das instituições”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa, assegurando: “Não desistiremos de apoiar Guterres custe o que custar”.

    Para Marcelo, é necessário agir. “É fácil vir aqui todos os anos e prometer o mesmo e não realizar aquilo que é prometido, não contribuindo para o respeito do direito internacional, para a justiça e para o desenvolvimento sustentável”, salientou o Presidente da República.

    “É tempo de cumprir”, desafiou Marcelo Rebelo de Sousa; caso contrário, “não há multilateralismo possível, cooperação duradoura ou paz”. “Cada dia perdido é mais um dia de desigualdades, de egoísmo e conflito.”

    O voto do Chefe de Estado é que, “daqui a um ano”, “seja possível dizer que há mais paz do guerra e não mais guerra do paz”: “Há mais justiça do que injustiças e mais igualdade do que desigualdades.”

    “Se assim for, para o ano, valeu a pena. Se assim não for, continuaremos a ouvir sempre os mesmos — e tanto deles muito influentes — a prometer e a não cumprirem”, reforçou o Chefe de Estado, ligando a falta de ação ao facto de que os povos “acreditem cada vez menos naqueles que os governam”.

  • "Não é possível separar a luta do povo ucraniano da luta pelo respeito da carta das Nações Unidas", diz Marcelo

    Para Marcelo Rebelo de Sousa, é “urgente o respeito da Carta das Nações Unidas” e de princípios como a “integridade territorial, soberania dos estados e os direitos humanos”.

    Sem isso, reforçou o Presidente, “não é possível haver paz”. “Essa é a luta do povo ucraniano”, frisou Marcelo, lembrando igualmente que outros povos lutam pela preservação daqueles princípios — como na Ásia ou em África.

    “Não é possível separar a luta do povo ucraniano da luta pelo respeito da carta das Nações Unidas”, diz Marcelo.

  • Marcelo diz que mundo atravessa "exigente momento" para a "construção da paz e cooperação internacional"

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, diz que o mundo atravessa um “exigente momento” para a “construção da paz e cooperação internacional”.

    Lembrando os discursos de Lula da Silva e Joe Biden, Marcelo diz concordar com os dois líderes num ponto: “É urgente respeitar a carta das Nações Unidas para garantir a paz”.

    “É urgente reformar as instituições construídas no século passado, algumas delas na primeira metade do século passado que estão totalmente afastadas do mundo atual”, disse Marcelo, incluindo instituições financeiros e o Conselho de Segurança.

    Marcelo sublinhou ainda a questão climática.

  • Marcelo já começou a discurso com elogio a Guterres: "Aplaudo a sua permanente dedicação aos valores da Carta da ONU"

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, começou o discurso por elogiar o secretário-geral da ONU, António Guterres: “Aplaudo a sua permanente e inesgotável dedicação aos valores da Carta das Nações Unidas”.

  • Zelensky encontrou-se com Presidente da África do Sul. Líderes falaram sobre acordo de cereais e fórmula de paz

    À margem da Assembleia Geral da ONU, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, encontrou-se com o homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa.

    Na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), Volodymyr Zelensky agradeceu que a África do Sul tenha participado numa “fórmula de paz” para o conflito. “Discutimos as preparações da cimeira global da paz.”

    De acordo com a publicação, Volodymyr Zelensky garantiu ao homólogo da África do Sul, país pertencente aos BRICS juntamente com a Rússia e próximo de Moscovo, que vai continuar a assegurar a “segurança alimentar” através de rotas alternativas do acordo de cereais.

    “Tivemos algum sucesso, apesar de não ser fácil”, sinalizou Volodymyr Zelensky.

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