Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Para Putin é normal atacar instalações civis, afirma Casa Branca

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, considerou que, para Vladimir Putin, é normal atacar infraestruturas civis.

    “Infelizmente para o senhor Putin é normal atacar infraestruturas civis e ele não se importa se é um hospital ou um edifício residencial”, afirmou John Kirby, citado na CNN.

  • Tribunal russo condena duas artistas por acusações de advogarem terrorismo

    Um tribunal russo condenou hoje uma diretora de teatro e uma dramaturga por terrorismo, com uma sentença de seis anos de prisão para cada um, em mais uma iniciativa de repressão à dissidência na Rússia.

    Zhenya Berkovich, um proeminente diretor de teatro independente, e a dramaturga Svetlana Petriychuk já estão na prisão há mais de um ano, a aguardar julgamento.

    As autoridades russas alegaram que a peça “Finist, o Bravo Falcão” justifica ações de terrorismo, o que constitui um crime na Rússia punível com até sete anos de prisão.

    Berkovich e Petriychuk rejeitam as acusações e, numa audiência do julgamento, Berkovich disse ao tribunal que encenou a peça para prevenir o terrorismo, enquanto Petriychuk repetiu essa perspetiva, argumentando que a escreveu para evitar eventos como os retratados na peça.

  • Orbán diz que Europa tem "política de guerra"

    O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, afirmou numa entrevista com o jornal alemão Welt que a Europa também tem uma “política de guerra” em relação ao conflito na Ucrânia, criticando assim a postura dos seus parceiros.

    “Lamento ter de dizer isto, mas a Europa também tem uma política de guerra”, disse Orbán, pedindo ainda à UE que comece a procurar autonomia em relação aos EUA, uma vez que “as verdadeiras vítimas são a economia e a população europeias”.

    “Tive a oportunidade de falar com os presidentes ucraniano e russo. Acreditem, os próximos dois ou três meses vão ser ainda mais brutais do que pensamos”, acrescentou, afirmando querer negociações o mais rápido possível, porque “não há nenhuma solução no terreno.”

  • Último balanço do ataque russo desta manhã: 36 mortos e 140 feridos

    Subiu para 36 o número de mortos no ataque aéreo russo que esta manhã atingiu várias regiões ucranianas. Os feridos são já 140.

    Segundo a Sky News, só em Kiev foram registadas 22 vítimas mortais, incluindo duas crianças.

  • "Os mediadores só podem ser alianças sérias", diz Zelensky sobre Viktor Orban

    Em Varsóvia, onde esteve hoje reunido com Donald Tusk, Volodymyr Zelensky foi questionado sobre a possibilidade de o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, poder ser um mediador entre a Rússia e a Ucrânia. Em resposta, o Presidente ucraniano disse que a Ucrânia só vê a União Europeia, a China e os EUA como mediadores nas negociações com o país liderado por Vladimir Putin e que estas só podem ser “alianças sérias”, com uma economia que influencie a Rússia ou um exército forte.

    “Existem muitos países assim no mundo? Não muitos. Penso que os Estados Unidos são um desses países, a China e a União Europeia. Não um país em particular, mas toda a União Europeia. Pode ser uma missão de mediação”, disse Zelensky, citado na Nexta.

  • Primeiro-ministro indiano chega a Moscovo para reforçar parceria estratégica

    O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, afirmou hoje à chegada a Moscovo que espera reforçar a “parceria estratégica privilegiada” com a Rússia na sua primeira viagem ao país desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

    “Estou ansioso por rever todos os aspetos da cooperação bilateral com o meu amigo, o Presidente Vladimir Putin, e partilhar perspetivas sobre várias questões regionais e globais”, declarou o líder indiano, acrescentando que o seu objetivo é apoiar “uma região pacífica e estável”.

    Modi, que foi recebido no aeroporto por uma delegação russa liderada pelo primeiro vice-primeiro-ministro russo, Denis Manturov, deverá encontrar-se com Putin durante a visita.

    A deslocação de Modi, que durará até terça-feira, é a primeira desde que assumiu o cargo de primeiro-ministro pela terceira vez, após as eleições em que o seu partido, o Partido do Povo Indiano (BJP), venceu mas sem maioria absoluta no parlamento.

  • Guterres condena ataques russos “particularmente chocantes” contra cidades ucranianas

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje os ataques russos contra várias cidades na Ucrânia, que fizeram pelo menos 33 mortos incluindo num hospital pediátrico, e que qualificou de “particularmente chocantes”.

    “Realizar ataques contra civis é proibido pelo direito internacional, e esse tipo de ataque é inaceitável e deve cessar imediatamente”, disse o chefe da ONU em comunicado lido pelo seu porta-voz, nomeando as duas unidades médicas afetados, incluindo um importante hospital pediátrico na capital ucraniana, Kiev.

    A mais recente vaga de ataques russos, na véspera do início da Cimeira da NATO em Washington, foi condenada antes de Guterres pela União Europeia e diversos líderes internacionais, a que se juntou o Ministério dos Negócios Estrangeiro português.

  • MNE condena ataque russo a hospital pediátrico na Ucrânia e evoca “crime de guerra”

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros português condenou hoje “firmemente os ataques russos a Kiev, que atingiram, entre outros alvos civis, o maior hospital pediátrico do país”, notando que o ataque indiscriminado a crianças é um crime de guerra.

    “O ataque indiscriminado a crianças é um crime de guerra. Continuaremos empenhados no apoio à Ucrânia contra a agressão russa”, refere mensagem do MNE na rede social X.

    A condenação transmitida pelo gabinete de Paulo Rangel surge depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter divulgado que “um dos maiores hospitais infantis da Europa” foi atingido.

  • Ucrânia vai cooperar com TPI na investigação do ataque russo

    O procurador-geral Andriy Kostin avançou que a Ucrânia vai cooperar com o Tribunal Penal Internacional na investigação dos ataques russos desta segunda-feira.

    “Estamos a enviar todas as informações e evidências sobre os ataques a Kiev e outras cidades ucranianas para o escritório do promotor do TPI”, disse Andriy Kostin, citado na CNN.

  • Ucrânia: Comunidade em Portugal condena “terrorismo” russo e exige mais sanções

    A comunidade ucraniana em Portugal condenou os ataques russos hoje ocorridos na Ucrânia, que atingiram um hospital pediátrico em Kiev, e exigiu mais sanções contra Moscovo, incluindo agentes económicos e artistas que apoiam o Kremlin e a invasão.

    Em reação aos ataques em grande escala atribuídos às forças russas em várias cidades da Ucrânia, que deixaram dezenas de mortos e feridos, o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal lamenta “mais um terrível ato terrorista contra a população civil”.

    Em comunicado, Pavlo Sadokha salienta que o Presidente russo “não se contentou em deportar da Ucrânia 700 mil crianças”, citando dados anunciados pelo presidente do Comité Internacional do Conselho da Federação Russa, Grigory Karasin, e hoje Vladimir Putin “deu ordem para atacar o maior hospital infantil” do país.

  • Rússia gastou 250 milhões de dólares no ataque aéreo desta segunda-feira

    Segundo a Forbes, citada na Nexta, o ataque aéreo de hoje a várias regiões da Ucrânia teve o custo de 232 milhões de dólares para a Rússia, mais a perda de 181 milhões de dólares em mísseis abatidos.

  • Hospital pediátrico evacuado depois de corte de energia, oxigénio e água

    O ataque russo ao hospital pediátrico de Kiev levou ao corte de energia, oxigénio e água. Sem condições para os doentes, o hospital foi evacuado e, de acordo com o ministro da Saúde ucraniano, as crianças estão a ser transferidas para outras unidades hospitalares.

    “O mais importante hoje é não entrar em pânico e ajudar a salvar o maior número possível de vidas”, disse Viktor Lyashko, citado no The Guardian.

    “É um ato de terror terrível e fico em lágrimas ao ver quantas pessoas vieram ajudar-nos a limpar”, disse, acrescentando que estavam a ser realizadas três cirurgias no momento do ataque.

  • Pelo menos 11 mortos e 68 feridos em Dnipro

    A região de Dnipro também esteve debaixo de fogo russo esta manhã com o governador regional a avançar que pelo menos 11 pessoas morreram e 68 ficaram feridas.

    No Telegram, Serhii Lysak escreveu que entre os feridos estão três adolescentes de 14 anos, um rapaz e uma rapariga, que viviam na cidade de Kryvyi Rih.

    Na publicação escreveu ainda que as pessoas “não tiveram tempo para recuperar” dos primeiros ataques desta manhã, antes de a região ser alvo de um segundo ataque.

    “Às vezes, parecia que não eram só as paredes que estavam a tremer, mas também o chão debaixo dos nossos pés.”

  • Apelos a cessar-fogo só vão provocar mais ataques russos, diz Kiev

    Na sequência do ataque ao hospital pediátrico de Kiev, o assessor do gabinete presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, afirmou que os pedidos de cessar-fogo imediato naquele território só levaria Moscovo a provocar mais ataques.

    “Literalmente, em paralelo com o ataque deliberado às crianças na capital ucraniana, os líderes da Hungria e da China voltaram a exigir ‘um cessar-fogo imediato’. Esta demanda não é direcionada à Rússia . É direcionado apenas ao Ocidente e para a Ucrânia . E o seu objetivo é criar uma sensação falsa: o agressor tem o direito de matar, porque fala de ‘paz’, e a vítima não deveria defender-se”, escreveu no X, acrescentando que tal proposta “estimula absolutamente a Rússia a continuar os ataques”.

  • Último balanço do ataque desta manhã: 31 mortos e 125 feridos

    Zelensky avisou logo de manhã que o número de vítimas mortais do ataque russo poderia subir já que, em Kiev, havia pessoas debaixo dos escombros do hospital pediátrico que foi atingido. Agora, o serviço de proteção civil ucraniano atualizou os dados na sua página do Facebook: há 31 mortes e 125 feridos nas cidades atacadas pela Rússia. Na capital, o balanço aponta para 20 mortos. No hospital atingido há registo da morte de duas pessoas, segundo a mesma publicação, de dez feridos e do regaste de quatro pessoas, incluindo três crianças.

  • Reunião de emergência na ONU devido a ataque a hospital. "Sempre que há tentativas de discutir a paz com Putin" há ataques, diz Zelensky

    O Conselho de Segurança da ONU está reunido de emergência devido ao ataque russo a infra-estruturas civis, incluindo o hospital pediátrico, informou o Presidente ucraniano na rede social X.

    “Temos de responsabilizar a Rússia pelos seus atos de terror e Putin por ter ordenado os ataques. Sempre que há tentativas de discutir a paz com ele, a Rússia responde com ataques a casas e hospitais”, escreveu Zelensky.

    “É por isso que só podemos forçar a Rússia à paz, e só o podemos conseguir em conjunto com todos os que, no mundo, procuram verdadeiramente a paz. Isto requer apoio suficiente, determinação, uma verdadeira ação conjunta e defesa — ombro a ombro”, frisou.

  • Na Polónia, Zelensky e Tusk assinam novo acordo de cooperação

    Volodymyr Zelensky deslocou-se hoje a Varsóvia, onde esteve reunido com Donald Tusk, com o objetivo de aprofundar a “sua longa relação”. Os dois líderes assinaram um acordo de cooperação para a segurança, que renova a ajuda que a Polónia tem entregue à Ucrânia.

    O acordo serve como “complemento à Declaração de Apoio à Ucrânia” assinada pelo G7 e estabelece que as duas partes vão manter reuniões regulares para avaliar as necessidades de apoio, principalmente nas esferas de segurança e defesa. “A atual agressão russa contra a Ucrânia constitui um contexto fundamental do presente Acordo. O principal objetivo é apoiar a autodefesa da Ucrânia”, pode ler-se no documento.

    Antes da conferência de imprensa de apresentação do acordo, Zelensky reagiu ao ataque russo no hospital pediátrico em Kiev, que matou 10 pessoas. O Presidente ucraniano pediu que fosse feito um minuto de silêncio em memória das vítimas, relatou a CNN Portugal.

  • Número de mortos em ataque russo desta manhã sobe para 30

    O número de pessoas que morreram esta manhã em Kiev subiu para dez, elevando assim para 30 a soma das vítimas mortais causadas pelo ataque russo desta manhã á Ucrânia, avança o Kyiv Independent.

  • Moscovo nega ataque ao hospital pediátrico de Kiev

    O Ministério da Defesa russo nega ter atacado o hospital pediátrico de Kiev e responsabiliza “um míssil antiaéreo ucraniano” baseando-se na análise das imagens divulgadas.

    “Numerosas fotografias e imagens de vídeo publicadas em Kiev confirmam inequivocamente a destruição causada pela queda de um míssil de defesa aérea ucraniano lançado de um sistema de mísseis antiaéreos na cidade”, afirmou o Ministério da Defesa da Rússia em comunicado citado pela agência de notícias russa estatal TASS.

  • Número de mortes em Kiev sobe para nove: decorrem operações de resgate nos escombros do hospital pediátrico de Kiev

    O número de mortes no ataque desta manhã subiu para nove, e há 23 feridos, informa o procurador-geral da Ucrânia, segundo o Kyiv Independent. Ascendem assim a 22 as vítimas mortais desta ofensiva aérea em larga escala a várias cidades ucranianas.

    Na capital, estão a decorrer as operações de busca e resgate no hospital pediátrico Okhmatdyt em Kiev, um dos mais importantes da Ucrânia.

    GettyImages-2160520670

    “Todos os serviços estão envolvidos para salvar o maior número possível de pessoas”, disse Zelensky no Telegram. “É muito importante que o mundo não fique em silêncio sobre isto agora e que todos possam ver o que é a Rússia e o que está a fazer”. finalmente pôr fim aos ataques russos”.

    Na rede social X, onde publicou algumas imagens, frisa que a ” Rússia não pode alegar ignorância sobre o local onde os seus mísseis estão a voar e deve ser responsabilizada por todos os seus crimes. Contra pessoas, contra crianças, contra a humanidade em geral”.

    Vitali Klitschko, o presidente da Câmara de Kiev, diz também no Telegram, que o ataque à capital foi um dos mais pesados desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022. E que o hospital foi atingido por um rocket russo.

    GettyImages-2160520624 GettyImages-2161127996

1 de 2