Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui.

    Pode acompanhar os desenvolvimentos desta segunda-feira neste outro liveblog.

    EUA ponderam acordo com Hamas (com Israel de fora) para libertar cinco reféns norte-americanos

  • Israel volta a negar morte de reféns durante resgate

    As forças de defesa de Israel (IDF) voltaram a negar a morte de reféns israelitas durante a operação de resgate de sábado que levou à libertação de quatro pessoas.

    Este domingo, o Hamas acusou Israel pela morte de três reféns durante a operação, mas essa alegação voltou a ser rejeitada por Israel. À Sky News, o porta-voz das IDF Peter Lerner defendeu que a alegação se trata de “guerra de propaganda”. “Porque deveríamos acreditar em tudo o que eles dizem?”, questionou.

    “Categoricamente, diria que é esforço de propaganda do Hamas. Têm tentado exercer pressão emocional sobre Israel desde o primeiro dia”, afirmou.

  • Ministro Ben Gvir exige entrar no gabinete de guerra, após demissão de Gantz

    Logo após a demissão de Benny Gantz, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, enviou uma carta a Benjamin Netanyahu em que exige integrar o gabinete de guerra.

    Na carta, Ben Gvir diz que a composição do gabinete de guerra apenas inclui ministros que seguem a opinião dos militares, sendo os restantes ignorados. Gvir defende que chegou o momento de integrar os ministros que “alertaram em tempo real contra o ponto de vista que todos aceitam hoje como errado”.

    “Na qualidade de ministro do governo, presidente de um partido e parceiro sénior da coligação, venho por este meio exigir a adesão a este gabinete, a fim de ser um parceiro na determinação da política de segurança de Israel nos tempos que correm. É altura de tomar decisões corajosas”, afirmou, segundo o Haaretz.

  • Mais duas baixas no governo de Israel: Gadi Eisenkot e Chili Tropper demitem-se

    Depois de Benny Gantz anunciar a demissão do governo israelita, outros dois ministros seguiram-lhe o caminho: Gadi Eisenkot e Chili Tropper, que são ambos — tal como Gantz — do Unidade Nacional, também enviaram uma carta de demissão a Benjamin Netanyahu.

    “A nossa entrada no governo contribuiu para muitos feitos. Infelizmente, assistimos recentemente a decisões tomadas pelo governo e por si [Netanyahu], que não são motivadas por considerações nacionais ou tomadas para o bem do país. Considerações estrangeiras e políticas invadiram a sala de discussão e estão a influenciar os decisores”, referem, na carta, citada pelo Haaretz.

  • Netanyahu pede a Gantz que reconsidere e não abandone o governo: "É o momento de unir forças"

    Ainda Benny Gantz falava aos jornalistas e Benjamin Netanyahu já apelava, no X, para que o colega de coligação reconsiderasse a decisão de abandonar o governo.

    Naquela rede social, o primeiro-ministro israelita defendeu que “Israel está numa guerra existencial em várias frentes” e, dirigindo-se diretamente a Gantz, disse que “este não é o momento de abandonar a campanha — este é o momento de unir forças“.

    Netanyahu compromete-se a “continuar até à vitória” e até cumprir “todos os objetivos da guerra, principalmente a libertação de todos os nossos reféns e a eliminação do Hamas”. O primeiro-ministro israelita diz que a sua “porta continuará aberta” a qualquer partido que esteja disponível para “ajudar a obter a vitória sobre os nosso inimigos e a garantir a segurança dos nosso cidadãos”.

  • Gantz diz que Netanyahu impede a "verdadeira vitória" e pede eleições antecipadas no outono

    Benny Gantz acusou Benjamin Netanyahu de estar a impedir Israel de alcançar a “verdadeira vitória”.

    Gantz diz que o seu partido se juntou à coligação governamental de Netanyahu após o ataque de 7 de outubro para o bem do país apesar de considerar que “era um mau governo”.

    Uma “vitória verdadeira” significa o regresso dos reféns, a substituição do Hamas como a entidade que governa Gaza e a criação de uma aliança regional contra o Irão, segundo o The Times of Israel.

    Gantz pede ainda eleições antecipadas no outono. “Para garantir a vitória real, é apropriado que no outono, um ano após o desastre, tenhamos eleições que vão eventualmente estabelecer um governo que vai ganhar a confiança das pessoas e será capaz de responder aos desafios [de Israel]”, disse.

    “Apelo a Netanyahu: marque as eleições. Não permita que o nosso povo se divida”, pediu.

  • Benny Gantz demite-se do governo israelita

    O ministro Benny Gantz concretizou a ameaça e anunciou este domingo que vai demitir-se da coligação que suporta o governo de Benjamin Netanyahu. Segundo o Haaretz, Gantz diz que toma a decisão “com o coração pesado, mas com todo o coração”.

    No sábado, Benjamin Netanyahu tinha apelado a Benny Gantz que não se demitisse do governo de emergência. Gantz já tinha ameaçado tomar essa decisão caso não fosse implementado um “plano de ação” para o pós-guerra.

  • Israel confirma que três dos reféns libertados estavam detidos na casa de um elemento do Hamas

    As forças de defesa de Israel (IDF) confirmaram este domingo que Abdallah Ajamal, que foi morto durante a operação israelita de resgate de reféns, pertencia ao Hamas e detinha em sua casa três dos quatro reféns que foram libertados (só Noa Argamani não estava naquele local).

    Os reféns estavam na mesma casa que Abdallah Ajamal e a sua família.

  • Reportado "incidente" perto do porto de Aden, no Iémen

    Foi registado um “incidente” perto do porto de Aden, no Iémen, de acordo com a autoridade marítima de operações comerciais do Reino Unido.

    As autoridades estão a investigar, segundo uma publicação no X. Às embarcações na área foi pedido que tivessem cautela.

  • "Falhei na missão". Demite-se comandante israelita da divisão de Gaza

    O general Avi Rosenfeld, que comandava a divisão de Gaza das Forças de Defesa de Israel (IDF, no original), anunciou na noite de domingo que se demitiu do cargo e que vai reformar-se do exército.

    Numa carta, citada pelo Haaretz, em que anuncia a demissão, o general afirma: “Falhei na missão de proteger as vidas dos residentes nas comunidades fronteiriças de Gaza”, a 7 de outubro.

    Rosenfeld serviu nas IDF durante 30 anos.

  • Gabinetes de guerra e de segurança reúnem-se esta noite. Benny Gantz não deverá estar presente

    O gabinete de guerra de Israel deverá estar reunido neste momento, num encontro cujo início estaria marcado para as 18h30 (hora local, 16h30 em Lisboa) e, pelas 20h30 (18h30 em Lisboa), reúne-se o gabinete de segurança.

    Benny Gantz, que tem uma conferência de imprensa marcada para daqui a 45 minutos, onde deverá apresentar a sua demissão, não deverá marcar presença nessas reuniões, escreve o Haaretz.

  • Hamas diz que três reféns morreram durante a operação de resgate

    O braço armado do Hamas diz que, na operação de Israel de resgate no sábado, morreram três reféns israelitas, segundo uma mensagem publicada no Telegram e citada pela Sky News.

    De acordo com o Hamas, uma das vítimas tinha passaporte norte-americano. O grupo também divulgou um vídeo em que avisa que não vai libertar outros reféns até que os palestinianos detidos sejam libertados.

    Durante a operação de sábado, Israel conseguiu libertar quatro reféns. As forças de defesa de Israel (IDF) apelidaram como uma “mentira descarada” a acusação do Hamas de que durante a operação morreram reféns.

  • Ministro Benny Gantz vai dar conferência de imprensa ao final desta tarde e deve anunciar saída

    O ministro do gabinete de guerra de Israel, Benny Gantz, vai dar uma conferência de imprensa ao final desta tarde. A expectativa é que nesta conferência de imprensa o ministro anuncie a sua saída e o corte do seu partido com a coligação liderada por Netanuyahu.

    O evento chegou a estar marcado para ontem, sábado, mas Gantz decidiu adiá-lo pelo facto de se ter ontem anunciado a recuperação de quatro reféns que estavam nas mãos do Hamas. Um dia depois, a conferência de imprensa voltou a ser marcada para as 20h de Israel (18h em Portugal continental).

    Pelo meio, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu usou as redes sociais para pedir a Benny Gantz que não saia da coligação já que “esta é a altura para estarmos unidos, não para estarmos divididos”.

  • China recusou ajudar refém (agora libertada) por ser "apenas metade chinesa"

    A mãe de Noa Argamani nasceu na China mas Pequim recusou sempre todos os pedidos de ajuda, feitos em nome da família da refém (agora libertada), para que a China intercedesse em seu favor.

    Desde os primeiros dias após o sequestro de Noa, que estava no festival de música SuperNova a 7 de outubro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel e a Embaixada de Israel em Pequim fizeram inúmeras tentativas de persuadir as autoridades chinesas a ajudar na libertação da mulher de 25 anos.

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    Esses pedidos tinham como base a ascendência chinesa da mãe da jovem tomada como refém – que vive em Israel e, pelo facto de a China não permitir dupla nacionalidade, teve de renunciar à sua cidadania chinesa, explica o portal Ynet.

    A mãe, que se chama Liora, fez vários pedidos para que a filha fosse libertada para que a pudesse ver antes do fim da sua própria vida – já que sofre de um cancro em fase terminal. Mas a China nunca acedeu a esses pedidos porque Noa Argamani era “apenas metade chinesa” e, chegou a argumentar Pequim, “não tem sangue chinês” (já que o pai é israelita e a mãe renunciou à cidadania).

    Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro, garantiu que chegou a pedir diretamente ao Presidente chinês, Xi Jinping, para ter uma intervenção. Mas esse pedido não foi respondido e a jovem acabou por ser resgatada na operação especial deste sábado.

  • Israel ataca posições do Hezbollah no sul do Líbano

    O exército israelita bombardeou hoje um lançador da milícia xiita libanesa Hezbollah na aldeia de Hula, que fica a cerca de três quilómetros da fronteira com Israel, refere um comunicado.

    Pouco depois, o Hezbollah anunciou a morte de um dos seus milicianos, embora não tenha especificado o local nem as circunstâncias, como é habitual nos seus comunicados. Trata-se de Ali Khalil Hamad “Abu Tarab”, de 36 anos, refere a Efe.

    “Hoje foram detetados vários mísseis que atravessaram o território libanês e que aterraram em zonas abertas na região de Misgav (norte de Israel)”, adianta o comunicado militar israelita sobre o ataque ao seu território, que não provocou vítimas.

    Israel e Líbano iniciaram o dia de hoje com um tiroteio, que se seguiu ao deste sábado, quando os milicianos xiitas lançaram 11 ataques contra o país hebreu, tornando o dia num dos mais intensos desde o início da escalada de violência na fronteira.

  • Papa pede que seja permitido o envio de ajuda humanitária a Gaza

    O Papa Francisco pediu hoje que seja permitido o envio de ajuda humanitária a Gaza, apelando para que a comunidade internacional tome medidas urgentes para ajudar a população no enclave palestiniano.

    “Encorajo a comunidade internacional a agir urgentemente por todos os meios para ajudar o povo de Gaza, devastado pela guerra”, disse Francisco durante a oração do Angelus, na praça de São Pedro, no Vaticano.

    “A ajuda humanitária deve poder chegar a quem dela precisa e ninguém a pode impedir”, acrescentou o Papa, após oito meses de escassez de alimentos, água, medicamentos e suprimentos básicos que afetam o enclave palestiniano devido às restrições de acesso impostas por Israel.

    Francisco reiterou o apoio “às negociações em curso entre as partes” para chegar a um cessar-fogo na guerra entre Israel e o Hamas que já dura oito meses.

    “Espero que as propostas de paz para um cessar-fogo em todas as frentes e para a libertação dos reféns sejam aceites imediatamente para o bem dos palestinianos e dos israelitas”, disse.

  • Mais de 37 mil mortos desde o início da guerra e 247 durante a operação de resgate israelita

    O número de mortos na Faixa de Gaza já ultrapassa os 37 mil desde o início da guerra, tendo-se registado, até ao momento, 274 vítimas na operação de resgate israelita, que levou à libertação de quatro reféns.

    Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, o número de mortos durante a operação de resgate israelita no campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, que permitiu a libertação de quatro reféns, este sábado, subiu para 274.

    Com estes números, as vítimas mortais desde o início do conflito sobe para 37.084 em Gaza, acrescenta a mesma fonte. Com base nestes números, 283 habitantes de Gaza foram mortos e 814 feridos em toda a Faixa de Gaza nas últimas 24 horas.

    Desde o dia 7 de outubro, o total de feridos cifra-se em 84.494 em todo o território, a maioria mulheres e crianças, segundo o ministério.

  • "Morreu de desgosto". Pai de um dos reféns morreu horas antes do resgate

    O pai do refém Almog Meir Jan, libertado no sábado por uma operação especial israelita na Faixa de Gaza, morreu poucas antes de surgir a notícia de que o seu filho tinha sido resgatado.

    Uma irmã do homem (tia do refém libertado) diz que este “morreu de desgosto” sem que tenha tido oportunidade de “ver o seu filho regressar”.

    Na véspera do regresso de Almog, o coração do meu irmão parou. Não pôde ver o filho a voltar”, afirmou Dina Jan, tia do jovem refém, à televisão pública Kan.

    Yossi, o pai do refém agora libertado, passou “oito meses colado às televisões, à procura de obter cada pedacinho de informação possível” sobre o possível paradeiro e estado de saúde do filho. “Ele amava profundamente o seu filho”, diz a tia do refém, revelando que o seu irmão “perdeu 20 quilos” ao longo destes meses e “isolou-se de toda a gente, tal era a preocupação dele com o filho”.

    A família está “muito feliz” com o regresso do jovem, mas psicologicamente o abalo é ainda muito grande, depois de 245 dias de preocupação. “O cérebro não consegue processar o facto de que tudo terminou”, diz Dina Jan, resumindo o que sente numa frase: “Estamos todos quebrados”.

  • Bom dia.

    Vamos concentrar neste artigo liveblog todas as últimas notícias relacionadas com o conflito no Médio Oriente, ao longo deste domingo.

    Braço armado do Hamas diz que forças israelitas mataram reféns durante resgate. Israel nega

    Deixamos, aqui, a ligação para o liveblog de ontem, sábado, que terminou com a informação de que o Hamas garante que Israel matou reféns durante a operação de resgate de ontem (algo que Israel nega totalmente).

    Muito obrigado por nos acompanhar.

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