Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog fica por aqui. Voltaremos a acompanhar toda a atualidade política no domingo, dia das eleições europeias em Portugal.

  • Fernando Rosas denuncia "aliança da direita neoliberal com a nova extrema-direita" e pede fim das "simulações de cordões sanitários"

    Fernando Rosas acusou “centrão e direitas” de levarem a cabo “uma campanha eleitoral alegre e vácua”, onde a “única exceção é a voz da esquerda que o BE representa e a Catarina Martins corporiza”.

    Fernando Rosas denuncia “aliança da direita neoliberal com a nova extrema-direita” e pede fim das “simulações de cordões sanitários”

  • Ventura diz que compromisso do Chega "nunca será um pacto com o PS ou com o PSD" e antecipa legislativas "em breve"

    O presidente do partido fala agora de Luís Montenegro e sobre o que disse do Chega no último dia de campanha, garantindo que o partido “nunca aceitará ser muleta de nenhum partido” e que “o compromisso não é com PSD nem com PS”, mas sim “acabar com portagens, descer impostos, aumentar pensões. “O nosso compromisso nunca será um pacto com o PS ou com o PSD”, defende.

    E segue para falar de Marcelo Rebelo de Sousa, dizendo que houve uma prova, esta noite, de que “afinal Lacerda Sales se reuniu com um assessor do Presidente da República”. “Alguém abriu passadeira aos poderosos e ricos”, alerta o presidente do Chega.

    Ventura defende que Portugal ficou “um país cada mais pequeno e periférico” e afirma que “vir a compensar colónias quando nunca compensámos ex-combatentes só pode ser mais uma ideia de traição”.

    Dedica-se agora a mais um apelo ao voto: “Ninguém fique em casa. E quando os resultados começarem a sair às 20h00 vamos ser nós a rir-nos.”

    Ventura acredita que estas eleições podem ser um barómetro e antecipa umas legislativas antecipadas: “Em breve este país será chamado a decidir e estas europeias serão a prova da nossa imensa força em todo o território nacional.”

  • Ventura queixa-se de ataques na campanha e coloca fasquia na vitória: "Vamos para vencer e vamos ganhar as eleições"

    É a vez de André Ventura no discurso de encerramento da campanha das eleições europeias, num jantar-comício em Viana do Castelo. “Nós vamos a estas eleições não para ficar em segundo nem em terceiro, vamos para vencer e vamos ganhar as eleições”, reitera o presidente do partido. Diz ainda que “Chega é o maior partido de Portugal porque tem apoio de Portugal inteiro”.

    “O que a imprensa e uma parte do país nunca vai perceber é que neste partido ninguém concorre sozinho, nós aprendemos que derrotamo-nos todos quando saímos derrotados e festejamos todos quando saímos vencedores”, aponta o líder do Chega.

    E prossegue: “Mais uma vez tentaram atacar-nos por todo o lado, até já metem imigrantes à nossa frente só para fingirem que estão preocupados com algumas coisas. Podem pôr todos os imigrantes à minha frente porque a minha resposta será: os portugueses estão em primeiro.”

    Ventura volta a centrar-se no tema da imigração para dizer que “o politicamente correto manda que se ignore que estamos a ficar cheios de imigrantes em todo o lado”. E vai buscar um dos slogans da campanha: “Enquanto a nossa casa não estiver em ordem, diremos sem medo nem mais um.” Argumenta ainda que isso “não é ser racista nem xenófobo”, é querer “um país com regras” — e recorda os emigrantes portugueses que “foram para trabalhar”.

    “Quem vem tem de saber que não somos nós que temos de nos adaptar, quem vem tem de cumprir as regras ou será devolvido ao seu país de origem”, insiste o líder do Chega. “Temos mesmo de vencer estas eleições europeias, ninguém pode ficar em casa”, apela Ventura.

  • Tânger no encerramento: "Está-se a assistir a uma substituição da população, não venham cá com as teorias da conspiração, por amor de Deus"

    No discurso de encerramento da campanha, Tânger Corrêa diz que já “várias vezes” assistiu “a cenas que nenhum ser humano devia assistir” e questiona-se: “Eu tinha que ser candidato às europeias? Não necessariamente. Faço porque o André [Ventura] me pediu e por Portugal e os portugueses.”

    “Não percebi o que move Marta Temido, Sebastião Bugalho e João Cotrim Figueiredo. Só há uma coisa que faz mover alguém, portugueses e Portugal e nunca os ouvi falar disso”, diz o antigo embaixador.

    Depois de vários dias a recusar falar sobre os adversários, Tânger recorda que nunca os viu a negociar ou na “cena internacional”. “Ser diplomata é como ser padre, é uma missão”, refere, acrescentando que foi um dos poucos portugueses a ser chamado para a cena internacional quando necessário.

    Frisando que a agricultura e a pesca estarão nas prioridades do Chega na Europa, o cabeça de lista critica ainda quem fez “zero” durante os mandatos anteriores na UE, sugerindo que só trabalham de segunda a quinta.

    “Está-se a assistir a uma substituição da população, não venham cá com as teorias da conspiração, por amor de Deus, é um facto que se está a passar e é isso que não podemos permitir”, afirma, frisando que “os outros europeus já perceberam” e que “Portugal está atrasado”.

    O candidato do Chega segue ainda para dizer que Luís Montenegro foi “indigitado à meia-noite” para ir “lamber as botas a Ursula von der Leyen”, apontado o dedo à corrupção na UE.

    Tânger Corrêa dedica-se novamente a apontar o dedo aos adversários, mas também fala para dentro, frisando que se o Chega elegesse os 21 haveria “uns que não cabiam” e que teria de falar com Ventura. Mas resume: “A nossa diferença para eles é a diferença entre quem sabe e quem não sabe.”

  • Paulo Raimundo: Decisão no domingo é entre "Europa das multinacionais" e "Europa dos povos, da cooperação e da paz

    Paulo Raimundo toma agora a palavra, começando com um “alerta importante”: explica que no dia 9, o que vai estar em decisão “não é quem ganha eleições ou quem faz o pino”, mas sim a eleição de 21 deputados.

    Por isso mesmo, para o secretário-geral, o que é preciso é saber “quantos vão ser eleitos para a Europa das multinacionais e quantos vão ser eleitos para a Europa dos povos, da cooperação, da solidariedade e da paz”. Rejeita assim a tese de que a escolha é entre quem quer e não quer a Europa.

    Raimundo deixa ainda um cumprimento especial ao cabeça-de-lista da CDU, numa campanha que “fica para a história pela mobilização e esclarecimento”: “Se correr bem, corre bem para todos. Se correr mal, corre mal para todos. Mas não podemos deixar de reconhecer o contributo do nosso camarada João Oliveira”.

  • João Oliveira garante que a "luta pela paz" vai ser um fator distintivo nas urnas

    O cabeça-de-lista continua o discurso de fecho da campanha, abordando agora o tema da guerra na Ucrânia. De acordo com João Oliveira, a luta pela paz vai ser “absolutamente distintiva” para os eleitores no próximo domingo.

    O candidato explica que ao longo das últimas duas semanas, várias pessoas o abordaram na rua, garantindo que iriam votar pela primeira vez na CDU precisamente por causa da posição dos comunistas em relação ao conflito na Europa.

    “O caminho do militarismo não é solução”, exalta, antes de pedir ao povo que se levante contra o flagelo da guerra, para que não se repitam os erros do passado. “Não queremos que as novas gerações tenham esse futuro”, avisa. Termina a passagem pelo tema referindo que é preciso evitar a todo o custo que, no futuro, as novas gerações acusem os pais e avós de terem sido cúmplices no caminho da guerra.

  • João Oliveira lança último apelo ao voto na campanha: "É preciso que o apoio não se fique pelas palmadinhas nas costas"

    João Oliveira discursa agora no Seixal, no fecho da campanha da CDU, e faz um último apelo ao voto nos comunistas. O candidato repete que as últimas duas semanas marcaram a diferença em relação às outras forças políticas, que preferiram focar-se em “guerras de alecrim e manjerona”.

    “É preciso que o povo seja desafiado a decidir a seu favor”, avisa, pedindo uma última vez que no dia 10, os eleitores confiem em quem dá prioridade ao que realmente interessa aos portugueses: melhoria das condições de vida, mais progresso e mais justiça social em condições de igualdade para todos os cidadãos.

    A menos de duas horas do fecho da campanha, João Oliveira insiste que está ao alcance dos comunistas “um grande resultado eleitoral”, e que é preciso continuar a apostar na mobilização. Volta a notar o “crescendo” de apoio que tem encontrou nas ruas, mas alerta que é preciso ir votar, pedindo que as “palmadinhas nas costas” se traduzam “na cruz no boletim” da CDU.

  • CNE recebeu 45 queixas e 978 pedidos de informação até 31 de maio

    Queixas incidem “sobre publicidade institucional”, sobre respeito pela “constituição das mesas, por eventos na véspera ou no dia da eleição” e sobre “tratamento jornalístico de candidaturas”.

    CNE recebeu 45 queixas e 978 pedidos de informação até 31 de maio

  • Paupério realça que Livre ganhou "no campo das ideias em todos os debates": "A surpresa não sou eu, são as propostas do Livre"

    O cabeça de lista do Livre, Francisco Paupério, fez esta noite um balanço da campanha para estas europeias, salientando que nunca um partido falou tanto “sobre política europeia em tantos anos”. “Nesta campanha, conseguimos mostrar políticas europeias, conseguimos mostrar como Portugal pode beneficiar da União Europeia ou como a União Europeia pode beneficiar Portugal.”

    Recordando que durante a campanha o Livre esteve em vários pontos do país mostrando “projetos ganhadores”, Francisco Paupério sublinhou, num discurso em Lisboa transmitido pela RTP, que, nestas eleições, se joga o “futuro” da União Europeia.

    “O projeto não está acabado, pelo menos da forma como queremos”, salientou o cabeça de lista do Livre, acrescentando que também pode haver regressões, como no Brexit. Francisco Paupério defendeu igualmente o alargamento da União Europeia, um “processo de paz, de cooperação e solidariedade”.

    Ainda assim, o cabeça de lista alertou que não se pode ser “ingénuo”, havendo quem queira destruir “por dentro” o projeto europeu. Neste sentido, Francisco Paupério recordou a alegada existência de espiões russos na família europeia Identidade e Democracia.

    Neste contexto, o cabeça de lista aproveitou para questionar o Chega e o candidato António Tânger-Correa. “Não diz se está do lado da Rússia”, atirou Francisco Paupério, questionando por que motivo a força criada por André Ventura não decide para que grupo político se vai dirigir após 9 de junho. “Não podemos acreditar no Chega.”

    “Votar no Livre é votar na esquerda verde europeísta, é votar no direito das mulheres, no projeto europeu, em habitação digna, em melhor dignidade do trabalho, em mais tempo e energias renováveis”, sinalizou Francisco Paupério.

    Nesta campanha, reforçou o cabeça de lista do Livre, o partido ganhou “no campo das ideias em todos os debates”. “A surpresa não sou eu, são as propostas do Livre”, vincou.

  • Catarina Martins encerra campanha com apelo direto ao voto: "Não há desculpa para não ir votar"

    A cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda às europeias, Catarina Martins, está neste momento a fazer o seu discurso de encerramento da campanha, num comício em Almada.

    Num discurso dirigido aos eleitores, que tratou por “tu”, Catarina Martins quis deixar três mensagens-chave: “não há desculpa para não ir votar”, “não importa onde tu votas, estás sempre a votar na mesma lista”, “tu sabes em quem podes confiar”.

    Catarina Martins argumentou que só o voto no Bloco de Esquerda é confiável quando houver um “debate a sério sobre a paz e a guerra” contra os “generais de sofá” dispostos a “enviar os filhos dos outros” para a guerra, mas também para que “os direitos das mulheres não estejam em causa”.

    Os deputados do Bloco, continua Catarina Martins, serão os únicos que estarão lá “quando é preciso denunciar Putin e Netanyahu” e que, durante cinco anos, vão “fazer frente à extrema-direita”. São também quem vai estar lá “quando o BCE aumentar os juros da tua casa”, disse Catarina Martins.

    Repetindo a ideia que deixou esta tarde de que, durante os últimos cinco anos, PS e PSD votaram sempre no mesmo sentido em assuntos como o Pacto das Migrações ou as regras de governação económica, Catarina Martins sublinhou que o Bloco de Esquerda é o único partido capaz de lutar pela “vida boa” de todas as pessoas.

  • Cabeça de lista do PAN diz que voto no partido é "responsável e credível"

    O cabeça de lista do PAN, Pedro Fidalgo Marques, despede-se hoje da campanha para estas europeias. “Tivemos uma campanha que percorreu o país todo e tivemos contacto com a realidade do país.”

    Em Lisboa e em declarações à RTP, Pedro Fidalgo Marques disse que esta campanha pelo país deu um “melhor conhecimento” para, no Parlamento Europeu no dia 9 de junho, haja vozes que defendam as causas do PAN, como a proteção animal.

    Apelando ao voto no PAN, Pedro Fidalgo Marques sentiu um “grande apoio e tração nas ruas”. “Não basta às vezes gostar. Há que sair do sofá e votar no PAN em qualquer parte do país”, afirmou.

    Pedro Fidalgo Marques pediu que não se vote “nos mesmos”, ou em “forças populistas”. O voto no PAN é o voto na “alternativa responsável e credível” que garante a proteção “dos animais, das pessoas racializadas, das mulheres e das pessoas LGBTI”.

    Sobre as sondagens, que indiciam que o PAN não elegerá para o Parlamento Europeu, Pedro Fidalgo Marques indicou que o “verdadeiro resultado” será conhecido no domingo. “Não basta gostar. No dia 9 de junho, há que sair do sofá”, frisou o cabeça de lista do PAN, lembrando que, em 2019, o partido já elegeu para o Parlamento Europeu.

  • Cotrim despede-se da campanha: “A IL é o voto seguro e confiável”

    Um apelo final ao voto embalado pela música pimba do Arraial de Alfama, em Lisboa. João Cotrim Figueiredo aproveitou as últimas horas de campanha para voltar a falar aos indecisos e aos desiludidos com os partidos de sempre: “A IL é o voto seguro e confiável”, defendeu o liberal.

    Depois de uma incursão por Alfama particularmente bem sucedida — Cotrim voltou a provar que é um caso sério junto dos mais jovens –, o candidato foi desafiado a explicar o porquê de ter abdicado de fazer o tradicional comício de final de campanha. “Sou de Lisboa e adoro os Santos Populares. Fiz questão que encerramento da nossa campanha fosse de contacto com a população”, justificou Cotrim.

    No dia em que assumiu pela primeira vez que o objetivo é mesmo eleger dois eurodeputados, Cotrim aproveitou as últimas declarações para pedir aos eleitores que votem. “Que ninguém fique no sofá.”

    “Acho que nos distinguimos das outras campanhas. E acho que devíamos merecer um grande resultado. Qualquer pessoa que andasse à procura de um sítio seguro e confiável para depositar o seu voto encontrou a Iniciativa Liberal. Conseguimos convencer as pessoas que valia a pena buscar uma alternativa. Os partidos do costume, que apresentaram cabeças de lista que não são extraordinários, fizeram um mau serviço às eleições europeias. E por isso é que aumentaram os indecisos. E esses indecisos vão andar à procura do tal sítio confiável”, despediu-se Cotrim.

  • CDU faz última demonstração de força no Chiado. “Quem decide a eleição não são os comentadores”

    A caravana comunista realizou esta quinta-feira o último desfile da campanha, na tradicional descida do Chiado. Várias centenas de militantes e simpatizantes juntaram-se à comitiva comunista para passar uma mensagem de resistência à tendência de decrescimento eleitoral que a CDU tem registado.

    Em declarações aos jornalistas durante o desfile, João Oliveira voltou a apelar ao voto, lembrando que apenas a CDU abordou aqueles que são verdadeiramente os problemas dos portugueses no dia-a-dia, e dizendo que os eleitores devem ter essa aspeto em conta no próximo domingo. Por isso mesmo, sublinhou que “quem decide as eleições no dia 9 não são comentadores nem sondagens”, mas sim o povo português.

    O cabeça-de-lista insistiu ainda nas “várias manifestações de apoio” que a CDU foi registando ao longo da campanha (de acordo com o candidato, muitas vieram de eleitores de outros partidos). João Oliveira frisou que essa base de apoio mostra que a CDU esteve, de facto, focada nos problemas dos portugueses, e que essa mensagem foi reconhecida.

    Em resposta a Rui Tavares, porta-voz do Livre que na quinta-feira lamentou que a alguns partidos da esquerda tenham desistido da Europa, João Oliveira respondeu no sentido contrário, repetindo uma ideia várias vezes usada por Paulo Raimundo ao longo da campanha: “Nós estamos aqui para salvar a Europa”.

  • Pedro Nuno Santos: "Eles acham que podem tudo, mas não podem, porque estamos cá para os denunciar e combater"

    Pedro Nuno Santos prossegue, no arraial do PS, em Marvila, com as críticas à AD: “Eles acham que podem tudo, mas não podem, porque nós existimos, porque estamos cá para os denunciar e combater”.

    Depois ataca o Governo por fazer “anúncios atrás de anúncios” sem quantificar despesa. “Não sabemos quanto custam as medidas que eles anunciaram”. Diz que leu num jornal deste fim de semana, onde “aceitam tudo o que eles dizem sem contraditório”, que o Governo vai publicar num site os custos de medidas da oposição, sugerindo que faça o mesmo com as suas.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    “Vai ter os socialistas sempre empenhados com luta, com muita dinâmica, a defender o povo português”, promete. “Dia 9 vamos dizer não à arrogância da direita, a quem se esquece dos direitos das mulheres de quem trabalha e trabalhou uma vida inteira”. “Que ninguém fique em casa”, pede.

    Pedro Nuno Santos: “Governo esconde problemas”

    Ouça aqui a reportagem de Luís Soares

    Segue-se a atuação da cantora Ruth Marlene, após a qual se dará por encerrada a festa socialista.

  • Governo não resolve os problemas, só "garante que saem dos noticiários", atira Pedro Nuno Santos

    Pedro Nuno Santos fala agora no arraial do PS em Marvila, começando por dizer que Marta Temido é “enorme”. Diz que a ex-ministra foi “determinante no momento mais difícil” dos últimos anos e “conseguiu estar à altura”: “Não sei se eu estaria, se muitos de nós estariam”.

    “Os portugueses não esqueceram e construíram uma relação de carinho, proximidade, gratidão. Isso ficou claro nesta campanha. Tivemos a melhor candidata que podíamos ter”. Volta a acusar Sebastião Bugalho de se “atrapalhar com perguntas sobre mulheres e direitos das mulheres”, dizendo que no PS as mulheres sempre estiveram na linha da frente para conseguir novos avanços nos direitos femininos. “Grandes mulheres fazem uma grande lista”, acrescenta.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Argumenta que há duas formas de ver a sociedade, a Europa e “os outros”. “Sabemos que não somos uma soma de pessoas”, enquanto “toda a direita” olha assim para a sociedade — “cada um por si”. Diz que a AD se incomoda por as propostas do PS serem aprovadas — “ainda bem, são melhores do que as deles. E continuaremos a lutar para que sejam aprovadas”. Insiste que a AD acha que “pode tudo”: “Só tiveram 28% dos votos mas governam como se tivessem maioria absoluta, é via verde para a AD. Já se comportam como se governassem há dez anos, têm um sentimento de impunidade”.

    Critica o fim da figura da manifestação de interesse, uma decisão que visa apenas tirar imigrantes que teriam direito à legalização das filas da AIMA, diz. E também critica o Governo por acabar com o mapa das urgências abertas “na internet”. “Este Governo não resolve os problemas. Tem é de garantir que saiam dos noticiários”, ironiza.

  • PAN apela aos eleitores que voltem a confiar partido como em 2019

    O cabeça de lista do PAN às europeias apelou hoje aos eleitores que voltem a confiar no partido como em 2019, quando elegeu pela primeira vez um eurodeputado, mostrando-se entusiasmado com a campanha realizada.

    “O que temos apelado às pessoas é que para quem confiou no PAN em 2019, volte a confiar no PAN, para podermos garantir que continuamos a ter esta voz de defesa dos animais, esta voz da natureza”, salientou Pedro Fidalgo Marques, em declarações à agência Lusa.

    Falando à margem de uma iniciativa no Jardim da Estrela, em Lisboa, o candidato a eurodeputado disse que vai “trabalhar para baixar o IVA das rações e dos cuidados médico-veterinários dos animais”, esclarecendo que “é uma medida que vai ajudar todas as pessoas”.

    “Quando falamos, por exemplo, que podemos aumentar as áreas protegidas para proteger as espécies, como o golfinho-roaz do Sado (…), o lobo ibérico, esse voto só é possível no PAN”, realçou.

  • Temido diz que só PS faz valer valores do "humanismo" e critica PPE: "AD vai sentar-se com quem quer construir muros"

    Marta Temido fala agora no arraial do PS em Marvila, dizendo sentir “orgulho” e “gratidão” nesta reta final. “Respeitámos os outros e focámo-nos no que importa: as pessoas”, sublinha, expressando também “gratidão” a todo o PS pela “extraordinária união e mobilização”. “Nós no PS estamos mesmo todos juntos, e gostamos de estar”.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Temido pede que agora se faça “da emoção ação”, para transformar o apoio na rua em “votos”. Lembra os anos em que entrou diariamente em casa dos portugueses para pedir que “ficassem em casa”, e agora pede que “saiam de casa para votar”. Frisa que na terça-feira todos os partidos se vão juntar em Bruxelas com as suas famílias europeias, e que os socialistas estão “confortáveis” com a sua. “Não será o caso da AD, que se vai sentar com quem quer construir muros na UE”, atira, provocando vaias na assistência. “Vão sentar-se com quem não vota pela proteção do meio ambiente, com quem apenas quer retroceder”.

    Só uma vitória do PS sobre a direita pode fazer “provar os valores do humanismo” e dos “direitos e todos”, argumenta. Volta a pedir uma mobilização para defender o projeto europeu social — “não aceitamos nenhum retrocesso”. “Vamos votar pela solidariedade e não pela solidariedade, pelo progresso que vence o retrocesso”, resume.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Bugalho diz que representa "moderados e independentes" e que escolher AD é votar na "segurança da estabilidade"

    No comício da AD em Lisboa o último a falar é Sebastião Bugalho que diz que “faça chuva ou faça sol a candidatura da AD não vacila”, depois de ter descido o Chiado quase sempre debaixo de chuva.

    [Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador]

    No Chiado, Montenegro piscou à esquerda e à direita

    Fala genericamente na ação do Governo para “salvar” o país “de nove anos de socialismo”, da defesa da paz pela sua candidatura, e volta à ideia de uma coligação que defende “os moderados” e também “os independentes”. “Queremos continuar democratas e moderados”, afirma Bugalho na sua intervenção.

    Passa para as propostas, também numa leitura geral neste último comício de campanha, apontando a defesa dos jovens, com o “direito a ficar”, mas também dos mais velhos, onde fala às “avós portuguesas” que quer que “possam conhecer o seu neto ao vivo e não por uma fotografia à distância”.

    Para o candidato, a escolha de domingo é “entre seguir em frente e voltar para trás e aqui ataca o PS”. “A escolha é mesmo simples e clara”, diz acusando o PS de ter feito “ataques pessoais” e de se coligar a extremos.

    Diz que a luta pode ser “muito difícil”, mas acredita que “Portugal vai escolher o futuro, a segurança da estabilidade e seguir em frente porque sabe que a AD será uma voz na Europa”.

  • Vieira da Silva: "Só o PS se relaciona com instituições europeias para defender interesses nacionais"

    O arraial popular com que o PS encerra a campanha começou há minutos em Marvila, depois de um compasso de espera por causa da chuva que não parava, enquanto o DJ passavam alguns dos maiores hits ‘pimba’.

    “Dia de encerramento de campanha, dia de uma pequena molha, para desejar sorte para domingo”, começa por gracejar Mariana Vieira da Silva, primeira oradora no palco.

    Dá três razões para o voto no PS: porque só o PS tem com a Europa a relação que o país deve ter — “só o PS se relaciona com as instituições europeias no sentido de defender os interesses nacionais”. Acusa a AD de ter com Bruxelas ora uma relação de “caixa de queixinhas”, ora de “bode expiatório”, tendo sido desmentida por três vezes por “inventarem” discordâncias que a UE teria “com o passado do nosso país, que não são verdadeiras e foram desmentidas”.

    A segunda razão é a lista do PS, argumenta, embora comece por elogiar os atuais eurodeputados. “O PS é o único partido que apresenta uma equipa, não apenas um nome”. E diz ter visto com “alegria” os portugueses a conhecerem Temido como a conhece, recordando as reuniões online em que Temido tinha uma “plaquinha” atrás de si que dizia “insiste, persiste e não desiste”. Diz que Temido lhe deu essa placa quando saiu do Governo e Vieira da Silva guardou-a “todos os dias” até o último Executivo cair. “Não vai haver nenhum dia em que a Marta não dê tudo o que tem para defender Portugal e a Europa”.

    A terceira razão são as ideias e princípios do PS, argumenta. “O PS é aquele que defende os interesses do povo português, das pessoas que trabalham, sempre com uma ideia de coesão territorial e nacional”. Depois critica quem repete os discursos da extrema-direita e depois os salpica com “a palavra humanismo”, e quem criticava a Saúde no tempo do PS e agora não informa os cidadãos (online) sobre quais as urgências que estão encerradas, ou ainda quem “põe em causa direitos das mulheres que dávamos por adquiridos”. Essas forças, diz, referindo-se à AD, não defenderão Portugal na Europa.

    Passa depois um vídeo de apoio do ex-ministro da Saúde de Espanha a Marta Temido, lembrando a experiência de “colaboração” dos dois durante a pandemia.

1 de 3