Momentos-chave
- O apelo final de Pedro Nuno Santos: "Não estamos satisfeitos, queremos fazer mais"
- Pedro Nuno diz que Montenegro tem dado "série de cambalhotas" nas pensões e que "não tem credibilidade" no tema
- Pedro Nuno diz que opções do PSD podem levar a "definhamento" do SNS, Montenegro acusa-o de não ter usado "influência" no Governo
- Saúde: Pedro Nuno diz que PSD "criou ilusão de que há capacidade excedentária nos privados"
- Pedro Nuno diz que SNS "produz mais" do que em 2015 mas sofreu com "falta de planeamento" durante décadas
- Pedro Nuno diz que sempre defendeu descongelar carreiras dos professores. Montenegro pergunta: "E disse isso a António Costa?"
- Pedro Nuno diz que garantia pública para compra de casa terá mais critérios de acesso, Montenegro diz-lhe que parece "um liberal"
- "Habitação é um dos maiores sinais do fracasso de Pedro Nuno Santos"
- Pedro Nuno acusa autarcas do PSD de apresentarem como sua obra que é do PS na habitação
- Pedro Nuno diz que PSD propõe "aventura fiscal" e "ato de fé", Montenegro acusa PS de "voracidade fiscal"
- Negociar carreiras, mas "na medida da capacidade financeira e orçamental do Estado", diz líder do PS
- Pedro Nuno diz que PSD quer chegar ao salário médio de 1750 euros três anos depois do PS. "Que grande ambição"
- Pedro Nuno atira a choque fiscal da AD: "Só vai provocar um rombo nas contas publicas sem ter impacto na produtividade"
- Pedro Nuno Santos diz que vai procurar consenso sobre aeroporto e se este não existir vai "decidir e avançar"
- Se AD vencer, PS não apresenta moção de rejeição nem aprova nenhuma que seja apresentada
- Líder do PSD não se compromete em viabilizar Orçamento do PS caso perca eleições
- Pedro Nuno avisa polícias: "Não se negoceia sob coação"
- Montenegro diz que concorda com forças de segurança e promete negociações
- Centenas de polícias manifestam-se junto ao Capitólio onde vai decorrer o debate PS-PSD
- Raimundo sublinha “drama” dos três milhões que ganham até mil euros
- Raimundo sublinha “drama” dos três milhões que ganham até mil euros
- Açores. BE vota contra o Programa do Governo Regional mas rejeita responsabilidades sobre instabilidade
- PSD/Madeira convoca Congresso e eleições diretas: "Quase de certeza serei candidato"
- Chega só decide votação depois de conhecer programa e composição do Governo Regional
- Livre quer obrigar autoridades a reportar se um crime tiver motivações de ódio
- Jardim defende que "ciclo" de Albuquerque no PSD terminou e rejeita "qualquer ilegalidade" por parte dos três arguidos
- Montenegro considera candidatura de Von der Leyen à Comissão pelo PPE “grande notícia para a Europa”
- Organizações vão apelar ao voto de imigrantes brasileiros com dupla nacionalidade
- Candidato do BE apresenta queixa por agressão em Chaves
- Parlamento da Madeira vai debater atuação do Governo Regional em práticas que podem ser ilícitas
- PS vai estar entre o Minho e Setúbal nos últimos sete dias de campanha
- IL volta a instar Estado a disponibilizar todas as casas vazias
- PS-Açores diz que "argumento da estabilidade de 2020 caiu pela base" e mantém voto contra programa do Governo Regional
- Bolieiro assegura coesão da AD nos Açores e "legitimidade para governar"
- Mariana Mortágua: "A política da maioria absoluta que piorou a crise da habitação não a vai resolver"
- Raimundo queixa-se dos frente a frente e diz que "muitas vezes foram a três"
- "Euro não serviu nem serve a economia e PCP não enterra a cabeça na areia"
- Raimundo considera que "não é legítima" forma de luta das polícias e duvida de baixas médicas
- Comunista defende que lucros das empresas sejam "transferidos para o trabalho"
- Propostas polémicas do PS para fixar médicos no SNS "são fuga para a frente"
- "Estado gastou quase bazuca e meia a tapar buracos da banca", diz líder comunista
- PCP quer saber se PS não vai renovar PPP rodoviárias
- "Centro do compadrio" está em operações como as privatizações, diz líder do PCP
- Já falou com Pedro Nuno sobre futuro? "Nem sequer temos o telefone um do outro", responde Raimundo
- Raimundo admite que PCP "só pode estar satisfeito" com geringonça
- Paulo Raimundo: "Os acordos escritos não dão estabilidade nenhuma" mas "as políticas feitas"
- PCP "dispensa acordo escrito" e diz que já "há uma experiência acumulada" com PS
- Raimundo sobre Navalny e presos políticos: "Ninguém dá lições ao PCP sobre essa matéria"
- Raimundo diz que voto na UE sobre libertação de Navalny "tinha esse pretexto, mas fundo não era o que queria atingir"
- Sondagem. PS cinco pontos à frente da AD, mas partidos à direita têm vantagem sobre a esquerda
- Hoje é o dia do frente a frente de Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro
- Representante da República dos Açores começa hoje a ouvir os partidos
Histórico de atualizações
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Bom dia, continuamos a seguir a atualidade política portuguesa neste outro “artigo em direto”.
Obrigada por estar connosco, até já!
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Do Terreiro do Paço ao Capitólio. Forças de Segurança querem "respeito e dignidade"
Elementos da PSP e da GNR gritaram “polícias unidos jamais serão vencidos” num protesto para exigir melhores salários e um subsídio de risco igual ao da Polícia Judiciária.
Do Terreiro do Paço ao Capitólio. Forças de Segurança querem “respeito e dignidade”
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Polícia desmobiliza após Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos deixarem Capitólio
No final do frente a frente, e ao contrário do que estava previsto, os líderes do PSD e do PS não prestaram declarações aos jornalistas. Os dois abandonaram o local, nas respetivas viaturas, quase ao mesmo tempo e debaixo de uma enorme vaia dos muitos agentes da PSP e militares da GNR presentes no local.
Poucos minutos depois da saída dos dois líderes partidários, os polícias – já em menor número do que no início do protesto – desmobilizaram.
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O apelo final de Pedro Nuno Santos: "Não estamos satisfeitos, queremos fazer mais"
No seu minuto final, Pedro Nuno Santos diz que 10 de março é dos dias mais importantes dos próximos anos e no qual se vão jogar próximos anos da democracia. O que se conseguiu nestes 50 anos foi “extraordinário”, defende, com SNS, escola pública, motivos de “orgulho”.
Mas é preciso “defender avanços e querer mais”. Diz que PS tem resultados nos salários e pensões, mas não está “satisfeito e quer mais”. Quer desenvolver a economia, “avançar, sem arrastar os pés” e trabalhar “em conjunto” sem individualismos.
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Montenegro diz que "Pedro Nuno Santos, como ministro, mostrou tudo menos preparação"
No minuto final, Luís Montenegro diz que o “dia 10 de março é decisivo” e que a escolha é entre a AD e um “Pedro Nuno Santos que enquanto ministro mostrou tudo menos preparação, não esteve preparado no aeroporto, na TAP, não esteve preparado na indemnização que aprovou por WhatsApp e disse não se lembrar.”
Montenegro diz que a AD tem “ambição” e que o programa prova que “é possível em Portugal ter um tecido económico mais robusto e responder aos problemas que os portugueses se confrontam, na saúde para ter uma consulta, na escola onde os vossos filhos não têm aulas.” O líder do PSD olha mesmo para os jovens e diz: “É possível viver em Portugal.”
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Pedro Nuno diz que Montenegro tem dado "série de cambalhotas" nas pensões e que "não tem credibilidade" no tema
Em matéria de pensionistas, Pedro Nuno Santos acusa Montenegro de estar “sistematicamente a mentir em campanha eleitoral”, referindo-se à acusação de corte de pensões em 2023. O social-democrat riposta do outro lado: Não aceito que digam que estou a mentir”
Pedro Nuno diz que “nenhum pensionista teve corte nas pensões em 2023, houve uma antecipação”. “Em outubro foi antecipada meia pensão, não houve corte. Não há nenhum pensionista em casa que se consiga rever nas suas palavras porque nos últimos anos as pensões subiram e a lei de atualização foi respeitada e houve seis aumentos extra nos últimos anos”.
“Vamos estar a fazer o mesmo que sempre fizemos e não pode dizer o mesmo”, atira a Montenegro. “O PSD gabou-se de ter tido a influência essencial no memorando, mas o PSD foi além do memorando porque fez cortes nas pensões abaixo de 1500 euros que não estavam previstos. Só não conseguiram ir para lá disso porque o Tribunal Constitucional não deixou, Quis que os cortes ficassem permanentes. Gabou-se de ter ido para além da troika”.
Montenegro atira com livro de Cavaco que “explica bem isso”, diz, e Pedro Nuno prossegue dizendo que “tentaram que corte fossem permanente”. Diz que o PSD “não tem credibilidade quando se dirige aos pensionista e por isso é que Luís Montenegro tem dado uma série de cambalhotas sobre o tema”.
Quanto ao PS, diz que tem “uma relação de confiança com os mais velhos”.
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Montenegro diz que está "muito melhor preparado do que Pedro Nuno Santos" e insiste que PS de Costa "cortou pensões" e recuou
Os candidatos falam agora sobre pensões. Luís Montenegro assume que a proposta de aumento das pensões “é” mesmo uma “reconciliação”.
O líder do PSD diz que “foi o PS que em 2010 congelou as pensões, incluindo as mínimas”. Montenegro acrescenta ainda que quem “contratou com a troika os termos dos empréstimos e teve a ousadia e a insensabilidade de inscrever os cortes das pensões, foi o PS”.
Montenegro diz mesmo nesta fase do debate: “Estou muito melhor preparado do que Pedro Nuno Santos”.
O líder do PS acusa Montenegro de mentir: “Custa-me que insista na mentira.” O líder do PSD insiste: “Costa tirou meia pensão a todos os pensionistas, decidiu atualizar para 2024 metade. E em abril de 2023 recuou. Os pensionistas sofreram um corte.”
Sobre a tentativa de cortes das pensões mais altas, Montenegro diz aos pensionistas: “Não tivemos opção.”
O líder do PSD deixa três garantias aos pensionistas: “Todos os anos uma atualização das pensões de acordo com a lei; atualização maior das pensões mais baixas, congeladas em 2010; garantir a todos os pensionistas um rendimento mensal mínimo de 820 euros, equivalente no final de duas legislaturas igual ao salário mínimo.”
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Pedro Nuno diz que opções do PSD podem levar a "definhamento" do SNS, Montenegro acusa-o de não ter usado "influência" no Governo
Pedro Nuno Santos diz que não tem “dogmas” sobre o privado e que hoje o SNS trabalha com o setor. “Perdoem-me, os recursos do Estado devem ser investidos em primeiro lugar no SNS. Temos resultados mas não estamos satisfeitos”, frisa. “O PSD diz que acusamos de desnatar, obviamente há um caminho que pode conduzir ao definhamento”.
Acusa o líder do PSD de ter dito à IL que “ainda não estamos” no ponto de dar “liberdade de escolha” e de falar sempre em “sistema nacional de saúde”. “O SNS tem problemas? Tem sim senhora. Mas fez-nos avançar”, insiste.
Sobre as PPP, repete que não há dogmas mas que prefere dar autonomia às administrações hospitalares.
Montenegro recorda que Pedro Nuno foi governante e que devia ter usado a sua “influência” no SNS. “Não degrade a imagem do SNS, não contribua para isso, é a maior conquista”, diz o líder do PS. Montenegro recordou que o PSD inaugurou sete hospitais no seu último governo e o PS “zero”.
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Montenegro: "Nos anos de governação PS, abriram 32 hospitais privados e zero públicos"
Luís Montenegro quer segurar os médicos “dando-lhes regime compensatória”. E atira o crescimento do setor privado contra o socialista: “Nos últimos anos de governação socialista, abriram 32 hospitais privados. Sabe quantos públicos abriram? Zero.”
O líder do PSD acusa o PS de ter “acabado com as PPP”. Pedro Nuno Santos diz que foram os “privados que não quiseram renovar”.
Questionado sobre se está disposto a retomar as PPP em hospitais como Loures, Montenegro respondeu: “Claro que sim”.
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Saúde: Pedro Nuno diz que PSD "criou ilusão de que há capacidade excedentária nos privados"
Agora volta a Pedro Nuno Santos, com uma pergunta sobre a saída de profissionais der saúde para o privado. O socialista diz que “estamos a pagar decisões antigas de diminuição de vagas nas faculdades de medicina”.
E diz que quer prosseguir com a criação de “condições para trazer profissionais para o SNS” e diz que o PSD “criou a ilusão de que há capacidade excedentária do privado”, mas “não é assim”, garante atirando às propostas do PSD que vão “desnatar o SNS”, atira.
Quanto às suas propostas diz que, “com a capacidade financeira que o Estado tiver, quer investir nos hospitais e nos centros de saúde”. Atira ainda aos vouchers e cheques consulta que é a forma “como se controla”. “Quando nos colocamos nas mãos de terceiros temos maior dificuldade em ter serviços públicos”, atira o socialista.
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Montenegro: "Para o PS as pessoas são números"
Luís Montenegro fala agora do plano de emergência para a saúde e ataca as taxas de execução do PS. O líder do PSD diz que “em 2015, entre aquilo que foi aprovado e executado na Saúde, o Governo PSD-CDS executou 90%.”
Montengro diz que, desde então, as taxas são mais baixas e dá como exemplo 55% em 2016, 43% em 2017, 49% em 2018, 61% em 2020, mas era pandemia, 100% em 2021, ainda em pandemia, 42% em 2022 e 45% em 2023″. E conclui: “O PS não executa.”
Montenegro cita depois Guterres para dizer que “as pessoas não são números, são pessoas. Para o PS, as pessoas são números.” Pedro Nuno Santos responde que “Montenegro é que disse que o país estava melhor e as pessoas piores. “
E enumerou as medidas que propõe: “Criar o gestor do doente crónico; assegurar o cumprimento dos tempos máximos de espera para cirurgias e consultas; e quando for ultrapassado, dar ao utente um voucher para que possa ir à procura de resposta no setor privado ou social; garantira a todos uma resposta de saúde familiar até ao final de 2025.”
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Pedro Nuno diz que SNS "produz mais" do que em 2015 mas sofreu com "falta de planeamento" durante décadas
Pedro Nuno Santos diz que discorda da ideia de que PSD e PS têm o mesmo nível de preocupação com o SNS. “Tem problemas e ninguém os esconde, mas produz mais hoje do que em 2015, mais consultas, mais cirurgias”.
E acusa Montenegro de ter dito uma “não verdade” quando disse que houve menos investimento no SNS, porque houve mais. E diz que um dos lados bons da democracia foi o aumento da esperança de vida, mas “infelizmente não planeámos resposta para uma população envelhecida. Devíamos ter feito mais e estamos a pagar essa falta de planeamento”.
O SNS está em “tensão” mas não se pode desistir dele, diz, defendendo uma aposta nos cuidados primários, mais meios para centros de saúde, incentivos às administrações e médicos com mais autonomia. Pedro Nuno diz que estas medidas são para ser tomadas “já”, afastando a ideia de um plano específico de emergência.
Diz que é preciso olhar de forma diferente para o envelhecimento, juntando serviços de saúde e serviços sociais, reforçando a hospitalização domiciliária ou a articulação com lares.
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Montenegro ironiza sobre Sócrates ir "da Ericeira para campanha do PS, Pedro Nuno responde com não-convite a Passos para convenção da AD
O líder do PSD começou a lembrar que houve um investimento do governo PSD no ensino profissional.
Pedro Nuno Santos ripostou com ironia: “2011-2015 foi espetacular para a educação. Foi extraordinário”.
Montenegro retorquiu: “Não havia 100 mil alunos sem professor. Nem 30 mil como ao dia de hoje”.
A conversa resvalou para o passado e Luís Montenegro começou a dizer que terá “os ex-líderes na campanha”. Ao que Pedro Nuno respondeu que também terá.
O líder do PSD tirou então José Sócrates do bolso: “O engenheiro Sócrates virá da Ericeira.” E Pedro Nuno Santos foi dizendo: “Ó Luís, ó Luís”. E respondeu: “Quem não convidou Passos Coelho para a convenção da AD foi Luís Montenegro”.
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Pedro Nuno diz que sempre defendeu descongelar carreiras dos professores. Montenegro pergunta: "E disse isso a António Costa?"
Agora os professores, mas também a quebra no desempenho dos alunos. Pedro Nuno Santos diz que não vai repor provas que aboliram no final dos ciclos, mantendo a meio dos ciclos. Mas aproveita para voltar a dizer que “Luís Montenegro aparenta estar preparado mas não está”.
“Precisamos de estudar um bocadinho para sabermos os que são os 20% de alunos do secundário” que estão no privado e diz que “mais de metade é ensino profissional”. Montenegro nega.
“Posso estar errado, faça-se o fact check, 10%, 11% no ensino profissional que não tem uma rede pública com dimensão”, diz com Montenegro a acusar o PS de não investir nela.
Quanto à falta de professores diz que entre 2008 e 2015 saíram 28 mil professores, diz o socialista que garante que já foram recuperados alguns pelo seu Governo.
Sobre a reposição do tempo de serviço que diz que já defendia e Montenegro pergunta-lhe se disse isso no Governo a António Costa. Pedro Nuno responde que a sua posição sobre foi a reposição de todo o tempo congelado. “Não não foi”, diz o social-democrata: “Só o disse depois de sair do Governo”. Pedro Nuno diz que defendeu “antes das eleições”.
Pelo meio fala na “tendência de descida do abandono escolar”, mas Montenegro aponta a subida no último ano. Pedro Nuno continua dizendo que tem de ser aumentados os escalões de entrada dos professores na carreira.
Fala ainda nos testes de diagnóstico e dos planos de recuperação de aprendizagens para alunos que estavam nos primeiro e segundo ciclos na pandemia. E também na gratuitidade das creches e do pré-escolar e tornar obrigatório a partir dos 4 anos.
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Montenegro diz que Pedro Nuno lidera partido "socialista, comunista, bloquista" que desvaloriza a escola pública
O líder do PSD, Luís Montenegro, diz que não faz sentido mudar a taxa de atualização das rendas, uma vez que “a diminuição da oferta, leva ao aumento do preço”. O que é preciso, defende, “é intervir do lado da procura, com apoio do Estado.”
O debate avança para a temática da Educação. Montenegro defende “paz e tranquilidade à escola pública”, daí que tenha prometido “em setembro, quando não sabia que ia haver eleições, a reposição do tempo de serviço dos professores.
O líder do PSD fala ainda de um “programa de recuperação de aprendizagens” para recuperar o que foi “perdido por causa da pandemia e da falta de estabilidade da escola pública”.
Montenegro destaca que existem “25% dos alunos do ensino secundário a frequentar uma escola privada, que favorece quem tem mais dinheiro.” O líder do PSD quer contrariar uma”realidade de pais e avós que estão a dar as suas poupanças para que os seus filhos e netos tenham um ensino de mais qualidade e de explicações.”
O líder do PSD diz que não é aceitável que um partido de esquerda, projeto socialista, comunista, bloquista” tenha contribuído para a “desvalorização da escola pública.”
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Pedro Nuno diz que garantia pública para compra de casa terá mais critérios de acesso, Montenegro diz-lhe que parece "um liberal"
Pedro Nuno Santos frisa que o programa do PS não diz que a garantia para a compra de casa para jovens será “total” e que os moldes concretos serão depois conhecidos. “Depois vê-se”, ironiza Montenegro.
O líder do PS desafia Montenegro a explicar a sua própria proposta de garantia, quando o crédito à Habitação deve ser só de 80%. “É a política pública, meu caro! Parece um liberal”, diz Montenegro, dizendo que esta garantia é excecional.
Pedro Nuno diz que também deve haver um esforço de quem pede o crédito, frisando que o Banco de Portugal defende esta norma. O líder do PS defende a sua proposta para limitar a atualização de rendas à evolução dos salários — “os senhorios só conseguem ter inquilinos se eles conseguirem pagar a renda”. Diz que é possível um equilíbrio para não prejudicar os senhorios. Acrescenta a medida de alargamento dos critérios do programa Porta 65.
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"Habitação é um dos maiores sinais do fracasso de Pedro Nuno Santos"
Fala agora Luís Montenegro sobre soluções para a Habitação.
O social-democrata começa por defender as PPP na construção e reabilitação em larga escala e a redução do IVA para 6%.
“A oferta pública é necessária e aquilo que o Governo socialista foi aproveitar para PRR, que serviu para suprir as insuficiências do investimento público. É um dos maiores sinais do fracasso de Pedro Nuno Santos. Prometeu que nos 50 anos do 25 de Abril que todos os portugueses iriam ter habitação digna. Falhou. Diz que faz e não faz.”
Pedro Nuno Santos interrompe: “Não sabe a governar. Nunca governou. Foi o líder parlamentar de um Governo que fez zero casas.”
Montenegro continua e acusa o PS de querer “iludir” os portugueses. “Acha viável?”, provoca. O líder social-democrata promete retirar a burocracia, baixar a carga fiscal (IVA 6%), PPP e manter investimento no parque público. “Gostaríamos de ter 50 mil casas ao ano”, compromete-se.
O líder social-democrata diz ainda que a proposta do PS para a garantia dos empréstimos estatais na contratação de crédito. Pedro Nuno vai dizendo que é mentira.
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Pedro Nuno acusa autarcas do PSD de apresentarem como sua obra que é do PS na habitação
Agora habitação e a dificuldade em apresentar soluções, numa área que Pedro Nuno tutelou. Nega que a única resposta seja a oferta pública e diz que não há uma “bala de prata para um problema que é europeu”.
“A primeira resposta que demos foram benefícios fiscais e não deram resultados e é o que o PSD apresenta”, atira a Montenegro.
Leva um mapa de Portugal para mostrar que “neste momento temos o país todo em obra. Muitas dezenas de município com obra já construída e entregue. Municípios liderados pelo PSD que depois apresentam como obra sua”, acusa exemplificando com Lisboa.
Depois também fala no estímulo à oferta privada através dos impostos reduzidos para a construção da habitação acessível, que consta nas propostas do PS.
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Pedro Nuno diz que PSD propõe "aventura fiscal" e "ato de fé", Montenegro acusa PS de "voracidade fiscal"
Pedro Nuno Santos diz que o PSD propõe uma “aventura fiscal” que daria um “rombo” de 16,5 mil milhões de euros nas contas públicas.
“A descida de IRS acontece num ano, depois a taxa funciona naturalmente”, diz Montenegro. “Mostrou a sua impreparação, está sempre a dizer que estou impreparado”, ataca Pedro Nuno. E Montenegro insiste que as contas não são verdadeiras e que é um “deslize” do economista Pedro Nuno Santos.
O líder do PS diz que irá mais longe “se for possível” em redução do IRS. “Não podemos estar sistematicamente a fazer promessas para conseguir votos e amanhã termos um problema em mãos”. Diz que é preciso ter “credibilidade” nas propostas e atira com a ameaça da “austeridade” em França.
“Ninguém acredita nele, é um ato de fé”, atira sobre o cenário macroeoconómico do PSD. “Uma irresponsabilidade orçamental”.
Montenegro acusa o PS de ter cobrado mais cinco mil milhões de euros nos últimos anos. “Estou preparadíssimo”, diz. “Não parece!”, atira Pedro Nuno Santos, logo atacado pelo seu papel como ministro.
“Nunca vai conseguir repetir”, vai repetindo sobre o plano do PSD. “O PS tem uma voracidade fiscal completa nunca está satisfeito”, atira o social democrata”. “É um bloqueio” que leva à emigração, defende Montenegro.
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Líder do PSD fala sobre propostas para a redução do IRS
Montenegro fala agora sobre as propostas da AD para a IRS, dizendo que tem três prioridades: baixando as taxas até ao 8.º escalão, um IRS máximo para 15% para jovens até aos 35 anos e isentando o IRS os prémios de produtividade.