Histórico de atualizações
  • Bom dia. Continuamos a seguir o conflito no Médio Oriente neste novo liveblog.

    Obrigado por nos acompanhar.

    Casa Branca à espera de resposta do Hamas sobre acordo de reféns e cessar-fogo

  • Ataque israelita matou presidente da câmara de Nuseirat

    O gabinete de imprensa de Gaza lamentou hoje a morte de Iyad Ahmed al-Maghari, presidente da câmara de Nuseirat, no ataque israelita a uma escola da ONU.

    O comunicado, citado pela Al Jazeera, lembra al-Maghari como “leal e dedicado ao seu trabalho” e os restantes presidentes da câmara que também foram mortos por ataques das IDF: “os presidentes de câmara assassinados eram exemplos fiéis de serviço diligente e contínuo”.

    Classificam estas mortes como “um crime de guerra com o objetivo de criar um estado de caos”.

  • Netanyahu vai discursar no Congresso norte-americano dia 24 de julho

    24 de julho: é o dia em que Benjamin Netanyahu vai finalmente falar no Congresso norte-amerciano, avançou hoje o Haaretz.

    O convite ao primeiro-ministro israelita partiu do partido republicano e foi recebido com críticas pela esquerda norte-americana. Bernie Sanders classificou-a como “uma ideia terrível”.

  • Partido Trabalhista quer incluir reconhecimento da Palestina no manifesto eleitoral

    Fontes próximas do Partido Trabalhista britânico, afirmaram ao The Guardian que Keir Starmer, líder do Labour pretende incluir nas promessas eleitorais o reconhecimento do Estado da Palestina.

    O documento final vai ser debatido na sexta-feira e apresentado na próxima quinta-feira. A decisão de Starmer aproxima o Partido Trabalhista do seu núcleo mais à esquerda e vai ao encontro da onda de apoio à Palestina que se faz sentir na Europa, com as recentes decisões de Espanha, Irlanda, Noruega e Eslovénia.

  • Hospital al-Aqsa corrige número de mulheres e crianças mortos em ataque israelita

    O Hospital al-Aqsa corrigiu o número de mortos do ataque israelita a uma escola da ONU no campo de refugiados de Nuseirat.

    Depois de esta manhã ter relatado que havia nove mulheres e catorze crianças entre as vítimas mortais, o hospital corrigiu a informação, afirmando que os registos da morgue incluem três mulheres, nove crianças e 21 homens, avança a Al Jazeera.

  • Explosão em navio no Mar Vermelho, ao largo do Iémen

    Um navio mercante, vindo da Europa, com destino aos Emirados Árabes Unidos, relatou hoje uma explosão, quando se encontrava a 19 milhas náuticas do porto de Mokha, no Iémen, avança a Reuters.

    A empresa de segurança britânica Ambrey declarou, em comunicado, que o navio se encaixa no perfil dos alvos dos Houthis, que têm atacado navios na costa do Iémen.

    Os constantes ataques obrigaram ao desvio das rotas ao largo do Iémen. Os Houthis encaram a destabilização da região como um protesto em solidariedade com a Palestina.

  • Mandado de detenção de Netanyahu? "Continua a ser um interlocutor legítimo", afirma Macron

    Sobre o mandado de detenção emitido em nome do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu pelo Tribunal Penal Internacional, Emmanuel Macron indicou que o chefe do executivo continua a ser um “interlocutor legítimo”.

    “Os mandados ainda não foram emitidos”, ressalvou Emmanuel Macron, indicando que isso vai levar “tempo”. Além disso, sublinhou que não se deve “confundir o trabalho da justiça” com o “trabalho essencial diplomático”.

    O Presidente francês, na mesma entrevista, denunciou o aumento do antissemistimo em França, algo que diz ser “inaceitável, inexplicável e indesculpável”.

  • Palestina. "Não reconheceremos um Estado na base da indignação", diz Macron, atirando decisão para mais tarde

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou novamente a um cessar-fogo na Faixa de Gaza. “Cada dia que passa aumenta a tragédia humanitária”, lamentou.

    Numa entrevista ao canal público francês, o Chefe de Estado assegurou que não existe qualquer “tabu” sobre o reconhecimento da Palestina. Mas realçou: “Se eu acho que isso coloca pressão no primeiro-ministro Netanyahu? Não”.

    Definindo o reconhecimento da Palestina como um tema “muito importante”, Emmanuel Macron lembrou que França defendeu sempre a solução de “dois Estados”.

    Ainda assim, por agora, o Presidente indicou que o reconhecimento da Palestina seria feito “na base da indignação”. Emmanuel Macron assegura que o tempo chegará, mas terá de inserido dentro de um “processo”.

    “França vai reconhecer o Estado da Palestina, inserido num processo que permita a paz e a segurança de toda a região”, precisou Emmanuel Macron.

  • Hezbollah disparou mísseis antiaéreos contra caças israelitas

    O Hezbollah disparou mísseis antiaéreos contra aviões de combate israelitas, adiantou hoje o grupo xiita libanês, sem confirmar se atingiu algum alvo, mas denunciando que os caças quebraram a barreira do som em vários pontos do espaço aéreo libanês.

    “Os combatentes da Resistência Islâmica lançaram mísseis antiaéreos contra aviões de combate inimigos que romperam os nossos céus e quebraram a barreira do som numa tentativa de aterrorizar as crianças”, sublinhou o movimento, em comunicado.

    A Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN) noticiou hoje que aviões pertencentes ao Estado judeu sobrevoaram o sul do país a baixa altitude e quebraram a barreira do som “em intervalos diferentes”.

    A mesma situação também se repetiu na zona de Zahrani, a mais de 45 quilómetros da fronteira comum, enquanto em Kaoutariyet al Siyad, a uma distância semelhante, os combatentes lançaram balões incendiários e provocaram um incêndio, de acordo com a mesma fonte.

  • Jihad Islâmica Palestiniana esclarece termos para um cessar-fogo

    O secretário-geral da Jihad Islâmica Palestiniana apresentou à Al Jazeera os pontos essenciais para um cessar-fogo entre o Hamas e Israel.

    Segundo Muhammad al-Hindi, é preciso “clareza” da parte de Israel no cumprimento do cessar-fogo, que deve incluir a “retirada completa” das forças israelitas da Faixa de Gaza e uma garantia que essa saída é permanente e irrevogável.

    Estes termos vão ao encontro do comunicado do líder do Hamas, Yahya Sinwar, sobre a necessidade de um cessar-fogo permanente. Al-Hindi explicou que há um acordo entre todos os grupos de resistência palestiniana sobre estes termos.

  • Guterres condena ataque israelita em escola da ONU

    “Terá de haver uma responsabilização por tudo o que aconteceu em Gaza”, afirmou o porta-voz de António Guterres, referindo-se ao ataque israelita a uma escola em Nuseirat, que matou pelo menos 40 pessoas.

    Citado pela Al Jazeera, Stephane Dujarric, afirmou que “é apenas mais um exemplo horrível do preço que os civis estão a pagar (…) palestinianos que estão apenas a tentar sobreviver”. “É claro que ele condena este ataque”, acrescentou.

    Israel confirmou um ataque em Nuseirat, afirmando que o edifício se tratava de um complexo do Hamas.

  • Hamas insiste que só aceita cessar-fogo permanente

    “O Hamas não entregará as suas armas nem assinará uma proposta que o exija”, afirmou o líder do Hamas Yahya Sinwar aos mediadores do Egito e do Qatar, citado pelo The Wall Street Journal.

    O Hamas enviou hoje um comunicado aos mediadores do cessar-fogo com Israel. Para o grupo islamita, a proposta apresentada por Joe Biden na passada sexta-feira é positiva, mas afirmam que não representa a realidade das negociações entre o Hamas e Israel.

    O comunicado surge na sequência do ataque de hoje a uma escola da ONU em Nuseirat, levando o Hamas a condenar os termos de cessar-fogo israelitas e a reafirmar que só aceitam uma proposta de “cessar-fogo permanente”.

  • Ataques no norte de Israel atingem centro comercial

    Sirenes soaram novamente esta tarde na cidade de Kiryat Shmona, perto da fronteira com o Líbano. O Haaretz avança que se tratou de um ataque com rockets, que atingiu um centro comercial, sem causar baixas.

  • Três mortos em ataques das IDF na Cisjordânia

    O Crescente Vermelho palestiniano e o Ministério da Saúde relataram hoje três mortos e oito feridos na cidade de Jenin, na Cisjordânia, avançou o Haaretz.

    As baixas são resultado de um raid das Forças de Defesa Israelitas. A Al Jazeera relata que as IDF fecharam os acessos à cidade e ao campo de refugiados de Jenin.

  • EUA anunciam sanções contra grupo terrorista Lions' Den criado na Cisjordânia

    O Departamento de Estado norte-americano anunciou, pela primeira vez, sanções contra o grupo terrorista Lions’ Den, criado há mais de dois anos no norte da Cisjordânia, informa o The Times of Israel.

    “Os EUA condenam todo e qualquer ato de violência cometido na Cisjordânia, sejam quais forem os seus autores. Utilizaremos os instrumentos à nossa disposição para expor e responsabilizar aqueles que ameaçam a paz e a estabilidade na região”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, em comunicado.

    O Lion’s Den surgiu no final de 2022 na cidade de Nablus, no norte da Cisjordânia, quando a violência aumentou no conflito israelo-palestiniano. Desde aí, promoveu uma série de ataques terroristas.

  • Dinamarca, Grécia, Paquistão, Panamá e Somália eleitos para Conselho de Segurança

    Dinamarca, Grécia, Paquistão, Panamá e Somália foram hoje eleitos membros não-permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para o biénio 2025/2026.

    O voto secreto dos 193 Estados-membros da ONU na Assembleia-Geral resultou em 184 votos para a Dinamarca, 183 para o Panamá, 182 para a Grécia, 182 para o Paquistão e 179 para a Somália.

    Todos os cinco candidatos já tinham estado no Conselho de Segurança anteriormente: Paquistão sete vezes, Panamá cinco vezes, Dinamarca quatro vezes, Grécia duas vezes e Somália uma vez.

    Os cinco novos membros eleitos tomarão posse em 01 de janeiro de 2025 e exercerão funções até 31 de dezembro de 2026.

  • Borrell apela a uma investigação independente do ataque à escola em Nuseirat

    O chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell Fontelles, afirmou, esta quinta-feira, que o ataque israelita a uma escola gerida pela ONU no campo de refugiados de Nuseirat “deve ser investigado de forma independente, em conformidade com a última decisão do Tribunal Internacional de Justiça”.

    “Os relatos provenientes de Gaza mostram que a violência e o sofrimento continuam a ser a única realidade para centenas de milhares de civis inocentes”, escreveu no post em que partilhou uma imagem que mostra a destruição do edifício.

    O ataque aéreo provocou, até agora, 45 mortos e um número indefinido de feridos.

  • Guterres homenageia 188 funcionários da ONU mortos em 2023 e exige responsabilização

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, homenageou hoje os 188 funcionários das Nações Unidas que morreram em 2023 no cumprimento de funções e reiterou os apelos pela responsabilização por cada uma dessas mortes.

    No memorial anual para homenagear todos os funcionários das Nações Unidas que perderam a vida “ao serviço da paz”, e na presença de familiares dessas vítimas, Guterres frisou que do total de 188 trabalhadores mortos, 135 eram mulheres e homens que trabalhavam para a Agência para os Refugiados da Palestina (UNRWA) e que foram mortos pelas operações israelitas contra o Hamas em Gaza.

    “Este é, de longe, o número mais elevado do nosso pessoal morto num único conflito ou catástrofe natural desde a criação das Nações Unidas — uma realidade que nunca poderemos aceitar”, defendeu.

  • Nenhuma pessoa doente ou ferida pode sair da Faixa de Gaza desde a ocupação da passagem de Rafah

    O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou que nenhuma pessoa doente ou ferida tem conseguido sair da Faixa de Gaza desde que Israel assumiu o controlo do lado palestiniano da passagem de Rafah.

    Segundo cita a CNN Internacional, o facto de milhares de pessoas não poderem sair do enclave para receberem cuidados médicos levou “a complicações evitáveis e à morte”.

    De acordo com o ministério, 25 mil pessoas precisam de viajar para fora do enclave para receber tratamento. Quando a passagem de Rafah estava aberta, 4.895 feridos ou doentes puderam sair.

  • Atacar edifícios da ONU para fins militares é um "desrespeito flagrante"

    Philippe Lazzarini, o chefe da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), considerou um “desrespeito flagrante” atacar ou utilizar edifícios da ONU para fins militares na sequência do ataque israelita desta madrugada a uma escola das Nações Unidas que acolhia palestinianos no campo de refugiados de Nuseirat.

    Numa publicação na rede social X, Lazzarini avançou que 6 mil pessoas estavam abrigadas na escola quando foi atingida. “As alegações de que grupos armados podem ter estado dentro do abrigo são chocantes. No entanto, não podemos verificar essas afirmações”, acrescentou.

    “Desde o início da guerra em Gaza, mais de 180 edifícios da UNRWA foram atingidos e mais de 450 pessoas deslocadas foram mortas em consequência”.

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