Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado.

    A partir de agora vamos concentrar neste novo liveblog todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia:

    Zelensky garante negociações com aliados: “Estamos a preparar um pacote de sanções largo. A decisão será tomada em breve”

  • Ponto de situação: o que se passou ao longo do dia?

    • Zelensky disse que os “invasores russos vão receber uma resposta por cada ataque”. No habitual vídeo diário, o Presidente ucraniano falou sobre os ataques russos feitos com recurso a mísseis. “Só na noite passada, da meia noite às sete da manhã, conseguimos abater 15 mísseis russos. Mas, infelizmente, não conseguimos abater todos.”
    • A Polónia disse que vai “fazer de tudo para garantir que a Ucrânia se junta à União Europeia o mais depressa possível”. As declarações foram feitas pelo Presidente da Polónia, Andrzej Duda, numa conferência de imprensa esta segunda-feira.
    • A Ucrânia disse que “não tem conhecimento” de uma missão de paz que envolve o Vaticano para resolver o conflito com a Rússia. “O Presidente Zelensky não consentiu discussões do género em nome da Ucrânia”, disse uma fonte próxima do gabinete da Presidência ucraniana à CNN. “Se estivessem a acontecer conversas, estariam a decorrer sem o nosso conhecimento ou bênção.”
    • Os EUA estimam que a Rússia já terá sofrido mais de 100 mil baixas desde dezembro. Estes números incluem mortos e feridos em combate. Por estes números, atualizados com recurso a novas informações dos serviços de inteligência norte-americanos, a Rússia terá tido 20 mil mortos em combate.
    • A Ucrânia especificou que a Rússia não conquistou “completamente” Bakhmut. Serhii Cherevatyi, porta-voz do grupo oriental das Forças Armadas da Ucrânia, disse que os dois lados estão agora numa “luta de posições” nesta região da Ucrânia.
    • Em Liverpool, onde vai decorrer a Eurovisão, está em marcha uma iniciativa para demonstrar solidariedade para com a Ucrânia. O projeto “Help Ukraine Song”, em inglês “Canção de Ajuda à Ucrânia”, visa colocar o máximo número de pessoas possível a cantar a música “With a Little Help from My Friends“, dos Beatles, ao meio-dia de 13 de maio, o dia da final do concurso. A Ucrânia venceu a competição no ano passado, o que faria com que fosse o país a receber o evento. Devido à guerra, será a cidade inglesa a receber o concurso.
    • Zelensky falou com Justin Trudeau ao telefone. No Twitter, partilhou que foi discutido o programa de cooperação de defesa dos dois países durante o telefonema.
    • Um comboio de mercadorias descarrilou em Bryansk, uma região no oeste da Rússia que faz fronteira com a Ucrânia, depois de um explosivo ter sido detonado nos carris. O comboio transportava combustível e madeira.
    • A Ucrânia disse que saíram das prisões russas 400 recrutas para o grupo Wagner. Segundo a CNN, estes recrutas foram para um campo de treino em Zaporíjia.
    • O território ucraniano foi alvo de vários bombardeamentos durante a noite e madrugada. Na cidade de Pavlohrad, as forças russas atacaram um edifício onde estavam guardadas munições das tropas de Kiev, provocando a destruição de habitações situadas nas proximidades. Deste ataque, resultaram 34 feridos, incluindo cinco crianças. Também foram ouvidos alarmes em Kiev.

  • Zelensky diz que "invasores russos vão receber uma resposta por cada ataque"

    No habitual vídeo diário, o Presidente ucraniano fala sobre os ataques russos feitos recentemente com recurso a mísseis. “Só na noite passada, da meia noite às sete da manhã, conseguimos abater 15 mísseis russos. Mas, infelizmente, não conseguimos abater todos.”

    Num dos ataques, na aldeia de Lyzunivka, na região de Chernihiv, morreu um adolescente de 14 anos, refere Zelensky. “Em Pavlohrad, na região de Dnipropetrovsk, os mísseis dos terroristas levaram a vida de duas pessoas, dois jovens…”

    “Por cada um destes ataques, os invasores russos vão receber a nossa resposta”, garante o Presidente da Ucrânia.

  • Polónia diz que vai "fazer de tudo para garantir que a Ucrânia se junta à União Europeia o mais depressa possível"

    O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, disse esta segunda-feira que o país vai fazer todos os esforços para “garantir que a Ucrânia se junta à União Europeia o mais depressa possível”.

    As declarações foram feitas durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro do país, Mateusz Morawiecki. “O primeiro-ministro e eu sabemos perfeitamente o que significa esperar por um longo período de tempo (…) para fazer parte do Ocidente livre”, disse, citado pelo Kyiv Independent. “Isto precisa de ser reenquadrado e é por isso que mais ninguém do que nós — a Polónia — deve dizer de forma forte e muito firme de que devemos aceitá-los na UE.”

  • Ucrânia diz que não tem conhecimento de missão de paz que envolva o Vaticano

    A Ucrânia disse esta segunda-feira que “não tem conhecimento” de uma missão de paz que envolva o Vaticano para resolver o conflito com a Rússia.

    “O Presidente Zelensky não consentiu discussões do género em nome da Ucrânia”, disse uma fonte próxima do gabinete da Presidência ucraniana à CNN. “Se estivessem a acontecer conversas, estariam a decorrer sem o nosso conhecimento ou bênção.”

    Este domingo, o Papa Francisco disse a jornalistas que o Vaticano está envolvido numa missão para acabar com a guerra na Ucrânia. As declarações foram feitas após uma viagem de três dias à Hungria, com o Papa a indicar que as conversa estavam “a decorrer, mas que ainda não eram públicas”.

  • EUA dizem que Rússia já terá sofrido mais de 100 mil baixas desde dezembro

    A administração Biden partilhou esta segunda-feira uma estimativa sobre o número de baixas sofrido pela Rússia no contexto de guerra.

    “Desde dezembro, estimamos que a Rússia já tenha sofrido mais de 100 mil baixas, incluindo 20 mil mortos em ação”, disse John Kirby, coordenador do Conselho de Segurança Nacional dos EUA. A administração Biden considera como baixa os soldados que tenham sido feridos ou mortos em combate.

    Estes novos números terão sido obtidos a partir de informação que os serviços de informação dos EUA recolheram recentemente. Quando questionado sobre a razão de os EUA não divulgarem informação semelhante sobre as baixas do lado ucraniano, Kirby explicou que o país “nunca” deu informação desse género, preferindo direcionar a questão para Kiev, nota a CNN.

    “A questão de fundo é que a ofensiva da Rússia fez ricochete. Após meses de luta e perdas extraordinárias, a Rússia continua a estar apenas focada numa única cidade ucraniana com um valor estratégico limitado.”

  • Ucrânia diz que a Rússia não conquistou Bakhmut "completamente"

    Um porta-voz das forças militares da Ucrânia avançou que a Rússia não conquistou Bakhmut “completamente”, referem meios como a Sky News.

    Serhii Cherevatyi, porta-voz do grupo oriental das Forças Armadas da Ucrânia, disse que os dois lados estão agora numa “luta de posições” nesta região da Ucrânia.

    “Posso confirmar definitivamente a informação de que o inimigo deixou algumas posições em Bakhmut após alguns dos nossos contra-ataques”, disse à televisão pública ucraniana.

  • Liverpool planeia iniciativa de solidariedade para com a Ucrânia que visa colocar o máximo de pessoas a cantar música dos Beatles

    Uma campanha para colocar o máximo de pessoas possível a cantar durante o festival da Eurovisão em Liverpool está em marcha, e o objetivo é expressar solidariedade para com a Ucrânia.

    O projeto “Help Ukraine Song”, em inglês “Canção de Ajuda à Ucrânia”, visa colocar o máximo número de pessoas possível a cantar a música “With a Little Help from My Friends“, dos Beatles, ao meio-dia de 13 de maio.

    A iniciativa foi proposta por Valerie Bounds, co-fundadora de uma agência criativa em Liverpool, explicou o The Guardian. “Sou uma grande fã da Eurovisão, faço voluntariado na Cruz Vermelha e trabalhei com refugiados ucranianos, pelo que tudo se misturou”, contou Valeria Bounds ao jornal britânico.

    O dinheiro angariado pelo projeto irá para a instituição de caridade Crianças da Guerra, uma instituição que ajuda crianças afetadas pelo conflito na Ucrânia.

  • Volodymyr Zelensky pede ao Canadá sanções mais rígidas contra a Rússia

    O Presidente da Ucrânia pediu esta segunda-feira que o Canadá adotasse sanções mais rígidas contra a Rússia.

    Numa publicação do Twitter, Volodymyr Zelensky explicou ter falado com o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, conversa essa onde foi discutido o programa de cooperação de defesa dos dois países.

    Os dois líderes abordaram ainda as suas posições em antecipação à próxima cimeira da NATO.

  • Bombardeamento russo em Novhorod-Siverskyi terá matado uma criança

    Uma criança terá morrido em Novhorod-Siverskyi após um bombardeamento russo. O anúncio foi feito pelo governador da região de Chernihiv, Viacheslav Chaus, no Telegram.

    “O inimigo continua a atingir infraestruturas civis”, escreveu Viacheslav, citado pelo The Guardian. “Cerca das 15h37 (13h37 em Lisboa) foi registado um ataque numa instituição educacional fechada em Novhorod-Siverskyi. Há informação da morte de uma criança que se encontrava nas proximidades. A informação sobre as vítimas ainda está a ser averiguada.”

  • Comboio de carga descarrila na Rússia, junto da fronteira ucraniana, após explosão nos carris

    Um comboio de carga descarrilou em Bryansk, uma região no oeste da Rússia que faz fronteira com a Ucrânia, depois de um explosivo ter sido detonado nos carris.

    Um explosivo não identificado detonou, e resultou no descarrilamento da locomotiva do comboio de carga”, explicou o governador de Bryansk, Alexander Bogomaz, segundo o The Telegraph.

    O comboio levava combustível e madeira, e não foi registada nenhuma morte em consequência do descarrilamento. A explosão ocorreu a 37 quilómetros da fronteira ucraniana.

  • Ucrânia diz que saíram das prisões russas 400 recrutas para o grupo Wagner

    A Ucrânia avançou que o grupo Wagner estará a ser reforçado com 400 recrutas que saíram das prisões russas. De acordo com a CNN, estes recrutas foram para um campo de treino em Zaporíjia, a sul da Ucrânia e são esperados mais 200 homens do grupo de mercenários russos para treino na região de Lugansk.

  • Vários bombardeamentos registados na Ucrânia durante a noite e madrugada

    O território ucraniano foi alvo de vários bombardeamentos esta noite e madrugada. Na cidade de Pavlohrad, as forças russas atacaram um edifício onde estavam guardadas munições das tropas de Kiev, provocando a destruição de habitações situadas nas proximidades. Deste ataque, resultaram 34 feridos, incluindo cinco crianças e, segundo o Guardian, duas mulheres foram transportadas para uma unidade de cuidados intensivos.

    Na capital, em Kiev, também se ouviram os alarmes. No entanto, a Ucrânia já avançou que o seu sistema de defesa conseguiu neutralizar os mísseis russos e abateu 15 dos 18 mísseis lançados por Moscovo.

    Também em Kherson se registou um bombardeamento. Uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas.

  • Autarca de Kharkiv diz que reconstrução pode custar 8,6 mil milhões

    O autarca de Kharkiv, Ilhor Terekhov, disse este domingo que, após os últimos ataques na cidade, serão precisos 9,5 mil milhões de dólares (8,6 mil milhões de euros) para assegurar a sua reconstrução. Mas assume que, uma vez que as ofensivas russas continuam, ainda não é possível assegurar um cálculo certo.

  • Líder do grupo Wagner diz que contra-ofensiva ucraniana pode tornar-se "tragédia" para a Rússia

    O líder do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, assumiu este domingo que uma contra-ofensiva da Ucrânia pode tornar-se uma “tragédia” para a Rússia.

    Citado pelo The Guardian, Prigozhin, aliado de Vladimir Putin, alegou que os seus combatentes têm falta de munições. A agência France-Presse garante que o líder dos mercenários russos terá entrado em conflito com o ministério da Defesa do país.

    Na entrevista ao correspondente pró-Kremlin Semyon Pegov citada pelo Guardian, o líder do grupo Wagner disse que a tal contra-ofensiva ucraniana poderá acontecer em meados de maio.

  • Cinco mísseis atingem Kramatorsk

    Cinco mísseis, alegadamente russos, atingiram a cidade de Kramatorsk, na região de Donetsk, durante esta madrugada.

    Segundo o governador da região, que se pronunciou sobre o assunto no Telegram e é citado pela Sky News, os rockets caíram fora da zona da cidade e em áreas industriais, sem que haja registo de vítimas.

  • Papa Francisco apela aos países para “construírem a paz”

    O Papa Francisco fez hoje um novo apelo ao fim da guerra na Ucrânia, exortando “os chefes das nações a construir a paz”, numa oração realizada em Budapeste, na Hungria, onde cumpre o último dia de visita oficial.

    “Infunde no coração dos homens e dos dirigentes das nações o desejo de construir a paz, de dar às jovens gerações um futuro de esperança, não de guerra; um futuro cheio de berços, não de sepulturas; um mundo de irmãos, não de muros”, disse o Papa durante a oração Regina Caeli, que rezou logo após a missa a que presidiu na Praça Kosuth Lajos, na capital húngara.

    O sumo pontífice assumiu ainda ter pensado muito nestes dias “na causa da paz” e pediu à Virgem Santa para velar pelos povos que mais sofrem. “Olhai especialmente para o povo ucraniano, vizinho e atormentado, e para o povo russo, a vós consagrado”, disse.

    Por outro lado, o Papa chamou também a atenção para a tecnologia e o impacto dos algoritmos, que “podem representar mais um risco de desestabilização do humano”.

  • Zelensky discute com Macron medidas de próxima campanha da guerra

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, discutiram por telefone as medidas a tomar tendo em vista o início iminente da campanha da primavera na guerra ucraniana, especialmente nos meses de maio e junho.

    De acordo com um comunicado da Presidência ucraniana, Zelensky “relatou em pormenor a situação na frente de batalha e as perspetivas de evolução” durante a conversa de mais de uma hora com o Presidente francês.

    O chefe de Estado ucraniano explicou também as “necessidades prioritárias das forças de defesa ucranianas”, depois de várias semanas a pedir aos seus aliados internacionais mais equipamento militar, nomeadamente munições, para se defenderem dos ataques russos.

    Os dois líderes discutiram ainda os preparativos para a Cimeira da NATO em Vilnius (Lituânia), em 11 e 12 de julho, “em que serão tomadas decisões firmes e concretas sobre as garantias de segurança para o país e será iniciado o processo de convite à adesão da Ucrânia à NATO”, de acordo com o comunicado da Presidência.

    O Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dimitro Kuleba, afirmou esta semana que a aceitação da Ucrânia na cimeira de Vilnius seria “histórica”, embora reconhecesse que o país se contentaria com passos menos ambiciosos, como a adesão à NATO. “Seria uma conquista”, afirmou, de acordo com a agência noticiosa Ukrinform.

    “A nossa ambição é ir o mais longe possível para atingir este objetivo. Se fôssemos aceites na NATO já na cimeira de Vilnius, seria completamente histórico, mas mesmo que déssemos um passo importante para a adesão, considerá-lo-íamos uma conquista”, afirmou.

  • Kiev admite que explosão na Crimeia faz parte dos preparativos de ataque

    Segundo os serviços ucranianos, a explosão de sábado, que se dizia ter sido causada por um drone, destruiu dez tanques contendo 40 mil toneladas de combustível destinado à frota russa do Mar Negro.

    Kiev admite que explosão na Crimeia faz parte dos preparativos de ataque

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    Segundo os serviços ucranianos, a explosão de sábado, que se dizia ter sido causada por um drone, destruiu dez tanques contendo 40 mil toneladas de combustível destinado à frota russa do Mar Negro.

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