Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir o conflito israelo-palestiniano neste outro artigo em direto.

    Amnistia denuncia “tortura generalizada” de palestinianos em Gaza por Israel

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Concluída missão dos EUA que fazia chegar ajuda humanitária a Gaza através de cais flutuante

    As forças armadas dos EUA deram como concluída a missão que fazia chegar ajuda humanitária a Gaza através de um cais flutuante temporário, instalado ao largo da costa de Gaza.

    Embora tenha ficado pronto em maio, o cais só esteve operacional durante cerca de 20 dias. O mau tempo e as dificuldades de distribuição dentro de Gaza limitaram a eficácia daquele que terá sido o maior esforço de entrega de ajuda de sempre no Médio Oriente, por parte de Washington.

    “A missão está concluída. Portanto, não há mais necessidade de usar o cais”, disse o vice-almirante da Marinha Brad Cooper, citado pela Reuters.

  • EUA pediram justificações ao Irão, em privado, sobre atividades nucleares suspeitas

    Os Estados Unidos enviaram um aviso, em privado, ao Irão, no mês passado, manifestando sérias preocupações sobre atividades de investigação do país para a produção de uma arma nuclear. A informação é avançada pelo site norte-americano Axios, que cita três funcionários norte-americanos e israelitas não identificados.

    Tanto Israel como os EUA detetaram atividades suspeitas de cientistas iranianos nos últimos meses, e receiam que o período de eleições nos EUA sirva para um impulso à produção de armas nucleares.

    Os iranianos responderam aos contactos de Washington, e forneceram informação sobre as atividades em causa. Asseguraram ainda que não tinha havido qualquer mudança na política nuclear oficial do país. Uma resposta que “aliviou um pouco as preocupações” dos Estados Unidos.

    Ainda assim, afirma um funcionário norte-americano, persistem dúvidas relativamente ao programa nuclear iraniano.

    Levamos muito a sério qualquer escalada nuclear por parte do Irão. Como o Presidente deixou claro, estamos empenhados em nunca permitir que o Irão obtenha uma arma nuclear, e estamos preparados para utilizar todos os elementos ao nosso dispor para garantir esse resultado”, disse.

  • Força Aérea israelita rejeita alegações e diz que estava “completamente operacional” durante ataque de 7 de outubro

    O chefe da Força Aérea israelita, Tomer Bar, afirma que a IAF estava “completamente operacional” antes do ataque do Hamas em 7 de outubro, adianta o Haaretz.

    “Recentemente, foram feitas várias declarações sobre a competência da IAF em 7 de outubro. Gostaria de dizer de forma clara que a Força Aérea entrou nos acontecimentos desse dia sem qualquer problema de capacidade operacional”, disse Bar, durante uma cerimónia na base aérea israelita de Ovda.

  • Milhares saem à rua em Israel, em protesto pela libertação de reféns

    Milhares de pessoas estão a manifestar-se em Israel, num apelo para que o governo israelita assine um acordo que garanta a libertação dos reféns detidos em Gaza.

    Momentos antes, repórteres do Haaretz davam conta de centenas de manifestantes à frente do quartel-general das Forças de Defesa de Israel (IDF), na cidade de Telavive. Os organizadores pedem que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, não parta para os EUA antes de assinar um acordo.

    Estão também a decorrer protestos em Jerusalém, Karkur, Nahalal, Rosh Pina e Haifa, onde dois dos responsáveis pelo protesto foram detidos.

  • Gallant avisa o Hezbollah: as FDI podem lançar uma ofensiva “num instante"

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, afirma, num novo aviso ao Hezbollah, que as Forças de Defesa de Israel (IDF) podem desencadear “num instante” uma ofensiva “rápida, surpreendente e incisiva” no Líbano.

    “Estamos a travar uma guerra limitada na região norte e, para isso, estamos a utilizar uma pequena parte do poder das IDF. Mas as coisas podem mudar a qualquer instante, de um esforço no sul para um esforço no norte”. Algo que poderia ser feito de forma “rápida, surpreendente e muito acentuada, como resultado da ação [do Hezbollah]”, disse Gallant, citado pelo The Times of Israel.

    Manifestou, contudo, disponibilidade em chegar a um acordo com o grupo terrorista: “[O norte de Israel] não tem nada a ver com o que está a acontecer no sul. Se o Hezbollah quiser chegar a um acordo connosco e retirar-se da linha de fronteira em áreas para além do rio Litani, como estipulado pela resolução da ONU, então chegaremos a um acordo”, afirmou.

  • Guterres alerta para risco de “danos irreparáveis” do avanço israelita na Cisjordânia

    O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou hoje para o risco de “danos irreparáveis” do avanço israelita na Cisjordânia ocupada, onde a própria geografia “está a ser constantemente alterada” por Israel.

    “Os desenvolvimentos recentes estão a colocar em jogo qualquer perspetiva de uma solução de dois Estados [Israel e Palestina]. A geografia da Cisjordânia ocupada está a ser constantemente alterada através de medidas administrativas e legais israelitas”, disse Guterres, num discurso que foi lido numa reunião do Conselho de Segurança da ONU pelo seu chefe de gabinete, Earle Courtenay Rattray.

    O líder da ONU defendeu que as medidas israelitas “estão a minar” a Autoridade Palestiniana, paralisando a economia dos territórios ocupados e provocando instabilidade, recordando ainda que, este mês, o Gabinete de Segurança israelita aprovou “uma série de medidas punitivas” contra a liderança política palestiniana.

  • Forças israelitas destroem túnel do Hamas utilizado na tentativa de infiltração a partir de Rafah

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, em inglês) afirmam ter concluído a demolição de um túnel de ataque do Hamas a partir do qual os terroristas tentaram infiltrar-se em Israel no mês passado.

    A informação é reportada no The Times of Israel. De acordo com as IDF, o túnel fazia parte de uma rede de túneis com 3 quilómetros de comprimento que já tinha sido parcialmente destruída. No seu interior, as tropas encontraram várias ramificações, portas explosivas e uma sala onde residiam os operacionais do Hamas, com linhas de eletricidade, acrescenta as IDF.

  • Netanyahu rejeita comissão de inquérito sobre ataques de 7 de outubro

    Num discurso perante os deputados israelitas no Knesset, Benjamin Netanyahu rejeitou os pedidos de criação de uma comissão de inquérito estatal sobre os atentados de 7 de outubro, afirmando: “em primeiro lugar, quero derrotar o Hamas”.

    Na semana passada, as forças armadas israelitas divulgaram os resultados do seu primeiro inquérito interno, que admitiu “erros e falhas graves”. Netanyahu tem sido acusado de evitar um inquérito para se manter no poder.

    O primeiro-ministro disse na quarta-feira que Israel está “a progredir metodicamente para atingir os objetivos da guerra: a libertação dos raptados e a destruição do Hamas”, segundo o jornal Haaretz.

  • Manifestantes reclamam por participação de Israel nos Jogos Olímpicos de Paris

    Manifestantes reuniram-se em frente à sede dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, em Saint-Denis, nos arredores da capital francesa, agitando bandeiras e batendo em tachos e panelas, escreve a Aljazeera.

    Alguns usavam t-shirts com a inscrição “Boicote a Israel” e pediam aos organizadores que proibissem os atletas israelitas de participar nos Jogos a partir da próxima semana ou que aplicassem sanções semelhantes às que os atletas russos e bielorrussos enfrentam devido à guerra na Ucrânia.

    Os atletas russos foram proibidos de participar com a bandeira nacional do seu país, enquanto que os atletas israelitas não foram alvo de medidas semelhantes desde o início da guerra em Gaza.

  • Netanyahu criticado por ter dito que “os raptados estão a sofrer, mas não estão a morrer”

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, está a ser alvo de duras críticas por declarações a propósito das pessoas que ainda se encontram em cativeiro em Gaza.

    Netanyahu terá dito, durante uma reunião do Conselho de Ministros, que não há razão para stressar, uma vez que “os raptados estão a sofrer, mas não estão a morrer”, cita a Aljazeera.

    As famílias dos raptados exigem que o primeiro-ministro de Israel “explique imediatamente” as suas declarações.

    Os comentários “não só são profundamente dolorosos para as famílias dos reféns, como também são factualmente pouco exatos e perigosamente irresponsáveis”, afirmou um comunicado do Fórum das Famílias dos Reféns e Desaparecidos.

    “A triste realidade é inegável: já foram assassinados reféns em cativeiro. Mais reféns podem estar a perder as suas vidas neste preciso momento”, acrescentou.

    Não se sabe ao certo quantos reféns detidos na Faixa de Gaza ainda estão vivos.

  • Israel liberta jornalista nove meses depois

    A imprensa palestiniana avança que as forças israelitas libertaram o jornalista Imad Abu Awad, que estava detido na prisão de Negev há nove meses, dá conta a Aljazeera, remetendo para uma publicação na rede social X de um orgão de comunicação social independente na Palestina.

  • Lapid diz que Netanyahu tem de anunciar que aceita o acordo sobre os reféns ou então cancelar a viagem aos EUA

    O líder da oposição em Israel, Yair Lapid, exige que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anuncie que aceita o acordo sobre os reféns durante o discurso a 24 de julho no Congresso dos EUA e que, caso não o faça, deve cancelar a viagem a Washington, avança o Times of Israel.

    “O primeiro-ministro vai anunciar na próxima semana, na tribuna do Congresso, que aceita o acordo sobre os reféns?”, perguntou Lapid durante um debate acalorado no plenário do Knesset. “Se é isso que vai dizer, vá em paz com a nossa bênção. É a coisa correcta e moral a fazer. Se não é esse o vosso plano, não vão a Washington”.

    Lapid lançou críticas a Netanyahu para que não “faça um discurso no ar condicionado de Washington enquanto os reféns estão a morrer sufocados nos túneis de Gaza”.

  • Ministro da Defesa de Israel diz que operações em Gaza vão permitir acordo sobre reféns

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, disse esta quarta-feira ao seu homólogo norte-americano que as operações militares na Faixa de Gaza criaram condições que permitem chegar a um acordo sobre os reféns, avança a Reuters.

    Yoav Gallant fez as ditas declarações numa chamada telefónica com o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin. “As operações das Forças de Defesa de Israel em Gaza criaram as condições necessárias para se chegar a um acordo para o retorno dos reféns, que é o maior imperativo moral neste momento”, disse Gallant, segundo um comunicado citado pela agência.

  • Hamas rejeita relatório da Human Rights Watch alegando “mentiras e parcialidade flagrante"

    Esta manhã reportámos sobre um relatório da Human Rights Watch (HRW) que afirmava que o braço armado do Hamas e quatro outros grupos “cometeram numerosos crimes de guerra e crimes contra a humanidade contra civis” durante o ataque de 7 de outubro contra os israelitas.

    Em resposta, o Hamas vem rejeitar “as mentiras” e denunciar “a parcialidade flagrante” em relação a Israel, exigindo que a HRW retire o seu relatório e peça desculpa, noticia a Aljazeera.

    “O relatório da Human Rights Watch adotou toda a narrativa israelita e afastou-se do método de investigação científica e da posição jurídica neutra, tornando-se mais parecido com um documento de propaganda israelita”, afirmou o Hamas em comunicado.

  • Os ataques israelitas a escolas são “uma ocorrência quase diária”, diz chefe da UNRWA

    O comissário-geral da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA), Philippe Lazzarini, voltou a apelar a um cessar-fogo imediato em Gaza, afirmando que os ataques israelitas às escolas se tornaram “uma ocorrência quase diária”.

    “Pelo menos oito escolas foram atingidas nos últimos 10 dias, incluindo seis escolas da UNRWA”, escreveu Lazzarini na rede social X. “A guerra privou as raparigas e os rapazes de Gaza da sua infância e da sua educação”, disse ainda. “As escolas nunca devem ser utilizadas para fins militares ou de combate por nenhuma das partes envolvidas no conflito. As escolas não são um alvo”.

  • Líder do Hezbollah ameaça lançar mísseis contra zonas israelitas que ainda não foram visadas

    O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que o grupo terrorista libanês poderá em breve atingir cidades israelitas que ainda não foram alvo dos seus ataques com mísseis se as Forças de Defesa de Israel “continuarem a atacar civis”, noticia o Times of Israel.

    Num discurso para assinalar a festa xiita da Ashura, Nasrallah advertiu ainda Israel para que se abstenha de uma incursão terrestre. “Se os vossos tanques chegarem ao sul do Líbano, não sofrerão uma falta de tanques, porque não terão mais tanques”, disse, segundo um relatório da rede Al Manar, afiliada ao Hezbollah. Escreve o Times of Israel que Nasrallah prometeu continuar os ataques contra Israel enquanto a guerra em Gaza persistir e nega os rumores de que foi alcançado um acordo diplomático para travar o conflito na fronteira libanesa.

  • Organização Human Rights Watch acusa Hamas de ter cometido crimes contra a humanidade a 7 de outubro

    A Human Rights Watch (HRW) diz que o Hamas cometeu “vários crimes de guerra e crimes contra a humanidade” nos ataques em Israel de 7 de outubro, nos quais morreram quase 1.200 pessoas e 251 foram sequestradas.

    “A investigação da HRW concluiu que o ataque liderado pelo Hamas a 7 de outubro estava pensado para matar civis e sequestrar tantas pessoas quanto possível”, indicou a diretora de crises e conflito da organização não-governamental, Ida Sawyer, no último relatório, partilhado pela HRW nas redes sociais.

    No documento, a HRW concluiu que os comandos do Hamas cometeram vários crimes que lesam a humanidade: ter por alvo civis, homicídio deliberado de pessoas detidas, tratamento cruel e desumano, violência sexual e de género, detenção de reféns, mutilação e saque de cadáveres e uso de escudos humanos.

    A HRW destacou que 815 das 1.195 pessoas assassinadas naquele dia eram civis. E dos 251 sequestrados, dos quais 116 continuam em Gaza, e 42 já morreram, a maioria é civil, acusam.

  • Palestinianos libertados de detenção israelita relatam tortura

    A organização internacional humanitária Crescente Vermelho Palestiniano afirma que as suas equipas trataram 13 pessoas, incluindo uma mulher idosa, que foram libertadas esta manhã pelo exército israelita no posto de controlo de Kissufim, no centro de Gaza, reporta a Aljazeera.

    À chegada ao Hospital Al-Aqsa, em Deir el-Balah, uma das pessoas — que não quis ser identificada — disse que vários detidos nas prisões israelitas tinham perdido os sentidos depois das torturas e dos choques elétricos a que foram sujeitos, segundo o mesmo meio.

    Nader Asaliya, que é cego, falou sobre as condições da sua detenção dizendo: “Trataram-nos de forma desumana dentro das prisões e chamaram-nos cães. Fomos sujeitos a todos os tipos de tortura, fome e humilhação”.

    No início deste mês, Israel libertou dezenas de palestinianos detidos durante a guerra em Gaza, incluindo o diretor do Hospital al-Shifa, um dos principais hospitais do enclave.

  • Pelo menos 13 palestinianos morreram durante a madrugada em ataques israelitas em Gaza

    O exército israelita matou pelo menos 13 palestinianos durante a madrugada na Faixa de Gaza, reporta a Aljazeera, que escreve que as forças israelitas bombardearam uma casa na zona de az-Zawayda, no centro de Gaza, matando pelo menos oito pessoas.

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