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  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar as notícias desta quarta-feira sobre a guerra na Ucrânia aqui.

    Zelensky: remover ameaça russa no Mar Negro é remover gravidade da crise alimentar global

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e noite?

    O Presidente ucraniano acusou a Rússia de não ter “um pingo de coragem” para admitir derrota e retirar o seu exército da Ucrânia, afirmando que os russos já não têm força estratégica ou carácter, nem compreensão do que estão a fazer no país.

    Nas últimas horas, a Rússia reivindicou a morte de 391 combatentes estrangeiros na Ucrânia nas últimas três semanas, incluindo um português.

    • A Rússia terá bombardeado a cidade de Bakhmut, na região de Donetsk, como resposta ao ataque ucraniano num armazém de munições em Nova Kakhovka.
    • 16 navios entraram na Ucrânia nas últimas 24 horas para transportar cereais ucranianos.

    • Subiu para 45 o número de vítimas mortais do ataque russo com um míssil, que atingiu um prédio de seis andares na cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk.
    • A região separatista de Donetsk inaugurou uma “embaixada” em Moscovo, com representantes locais a denunciarem um agravamento da situação no terreno.
    • A Agência Espacial Europeia vai pôr fim à cooperação com a Rússia na missão para lançar o primeiro rover planetário da Europa para Marte.
    • A Rússia abriu um processo-crime a Ilya Yashin, um dos poucos opositores do regime que ainda se encontram no país, acusado de divulgar informações falsas sobre o exército russo.
    • As condições estão a deteriorar-se em Severodonetsk, onde já não há água nem alimentos suficientes para toda a população.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros brasileiro revelou que o país pretende comprar à Rússia o máximo diesel que puder e os negócios já estão quase fechados.
    • Alexander Lukashenko fez duras acusações contra os países da NATO. O Presidente bielorrusso atacou os “fascistas modernos dos países da NATO” que “querem levar a cabo um ataque contra a Bielorrússia através da Ucrânia”.
    • Mais de 5 mil civis morreram desde o início da guerra na Ucrânia.
    • A Lego anunciou que vai interromper “indefinidamente” a atividade na Rússia e terminar o contrato com o Inventive Retail Group, que opera 81 lojas da marca de brinquedos na Rússia.
    • As autoridades ucranianas confirmaram que um rocket atingiu, durante a madrugada, um “grande” armazém de munições em Nova Kakhovka, cidade ocupada pelas forças russas, perto da cidade portuária de Kherson.
    • Até ao momento, a UE já congelou 13.8 mil milhões de euros em bens de oligarcas e entidades russas sancionadas pela invasão à Ucrânia.
    • Um ataque russo com vários mísseis atingiu dois hospitais, uma escola e edifícios residenciais em Mykolaiv, provocando pelo menos 12 feridos.
    • A União Europeia aprovou o valor de assistência suplementar de mil milhões de euros de apoio à Ucrânia, ajuda que “deverá continuar a aumentar nos próximos meses”. Já os EUA e Banco Mundial anunciaram que vão avançar com uma assistência financeira de 1,7 mil milhões de euros.
    • Quatro meses depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, o porta-voz do Kremlin adiantou que não há existe uma “discussão” sobre o relançamento das negociações de paz com a Ucrânia.
    • O Kremlin anunciou que Vladimir Putin vai visitar o Irão na próxima semana, onde também se vai reunir com o líder da Turquia.
    • A Turquia revelou que na quarta-feira delegações militares do país, da Rússia e da Ucrânia vão encontrar-se com representantes das Nações Unidas para discutir a exportação segura dos cereais ucranianos. As negociações vão ser antecedidas por uma reunião entre representantes ucranianos e turcos.

  • Relatos de bombardeamentos russos em Bakhmut, na região de Donetsk

    A Rússia terá bombardeado a cidade de Bakhmut, na região de Donetsk, como resposta ao ataque ucraniano num armazém de munições em Nova Kakhovka, relata o The Guardian.

    O repórter Illia Ponomarenko, do Kyiv Independent, publicou no Twitter um vídeo que mostra o ataque durante esta noite.

  • Zelensky: Rússia não tem coragem para admitir derrota e abandonar a Ucrânia

    O Presidente da Ucrânia acusou a Rússia de não ter “um pingo de coragem” para admitir a derrota e retirar o seu exército do território ucraniano.

    “Eles já não têm força estratégica, carácter ou compreensão do que estão a fazer aqui na nossa terra”, afirmou o líder ucraniano.

    No habitual discurso, Zelensky destacou a decisão que levou hoje a Ucrânia a tornar-se um membro associado ao programa especial multilateral da NATO sobre interoperabilidade tecnológica. Para Zelensky este é um sinal de que a Ucrânia está não só a sobreviver, mas também a desenvolver-se e vai poder ajudar os seus parceiros a fazer o mesmo.

  • 16 navios entraram na Ucrânia nas últimas 24 horas para transportar cereais ucranianos

    O ministério da Infraestrutura da Ucrânia revela que o número de navios a entrar no canal Danúbio para apoiar as exportações de cereais duplicou nas últimas 24 horas, notícia o Kyiv Independent. Mais oito navios entraram hoje nos portos ucranianos, elevando o total para 16 navios.

    A chegada só foi possível graças à libertação, por parte do exército ucraniano, da Ilha da Serpente, perto deste canal do Mar Negro, que tem sido bloqueado pelas forças russas.

    Mais de 90 navios estão neste momento a aguardar a sua vez. O ministério espera poder aumentar as exportações mensais de cereais em 500 mil toneladas.

  • Região separatista de Donetsk inaugura "embaixada" em Moscovo

    A região separatista de Donetsk, leste da Ucrânia, inaugurou hoje uma “embaixada” em Moscovo, com representantes locais a denunciarem um agravamento da situação no terreno, onde os combates têm vindo a intensificar-se.

    “Nos últimos dias, a situação agravou-se drasticamente”, declarou Natalia Nikanorova, identificada como ministra dos Negócios Estrangeiros desta região separatista russófona.

    “Não temos pressa”, declarou Nikanorova, interrogada sobre a eventualidade da região se integrar plenamente em território da Rússia, acrescentando que “o objetivo principal consiste em libertar a república”, ao retomar o discurso de Moscovo para designar a conquista territorial da região

  • Agência Espacial Europeia encerra cooperação com a Rússia na missão de Marte

    A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) vai pôr fim à cooperação com a Rússia na missão para lançar o primeiro rover planetário da Europa para Marte, avança a CNN.

    “Hoje, o conselho da ESA abordou as missões ExoMars Rover e Surface Platform, reconhecendo que as circunstâncias que levaram à suspensão da cooperação com a Roscosmos – a guerra na Ucrânia e as sanções – continuam a prevalecer”, escreveu no Twitter o diretor geral da ESA, Josef Aschbacher.

    A ExoMars Rover, uma colaboração entre a ESA e a agência espacial russa Roscosmos, ia partir partir para Marte em setembro, para procurar sinais de vida. Em março, a cooperação foi suspensa, mas o conselho decidiu agora encerrar oficialmente a parceria.

    Aschbacher indicou que novas informações sobre possíveis parceiros serão conhecidas num briefing a 20 de julho.

  • Zelensky encontra-se com ministro da Defesa polaco

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, esteve hoje reunido com o ministro da Defesa polaco, Mariusz Błaszczak, avança a Ukrinform.

    “O ministério da Defesa polaco apoia o exército ucraniano (…). Isto confirma que estamos juntos na difícil situação atual, nesta tragédia que acontece na Ucrânia devido à agressão russa”, afirmou Zelensky.

  • Aberto processo contra opositor russo Ilya Yashin por divulgar informações falsas

    A Rússia abriu um processo-crime a Ilya Yashin, um dos poucos opositores do regime que ainda se encontram no país. Segundo o The Guardian, que cita o advogado Vadim Prokhorov, Yashin é acusado de divulgar informações falsas sobre o exército russo.

    Ilya Yashin, que tem denunciado a invasão russa na Ucrânia, é uma das figuras da oposição em destaque desde os protestos em massa contra o Presidente russo, em 2011 e 2012.

  • Severodonetsk sem água e alimentos suficientes para a população, revela autarca

    As condições estão a deteriorar-se em Severodonetsk, onde já não há água nem alimentos suficientes para toda a população, avança o chefe da administração regional, Roman Vlasenko.

    O autarca revela que a situação dos cidadãos que ainda permanecem na cidade, que já não são muitos, é muito “triste”. Segundo a CNN, Vlasenko denuncia também problemas com o fornecimento de gás e eletricidade.

  • Rússia diz ter morto 391 mercenários de guerra. Um deles será português

    A Rússia reivindicou esta terça-feira a morte de 391 combatentes estrangeiros na Ucrânia nas últimas três semanas, incluindo um que o Ministério da Defesa russo identificou como português.

    Além dos “mercenários” abatidos pelas forças russas, o ministério disse que, no mesmo período, 240 combatentes estrangeiros fugiram da Ucrânia e 151 chegaram ao país que a Rússia invadiu em 24 de fevereiro.

    “Nas últimas três semanas, o número de mercenários na Ucrânia diminuiu de 3.221 para 2.741 como resultado das ações ofensivas das unidades das Forças Armadas russas e das milícias populares das repúblicas de Lugansk e Donetsk”, disse o Ministério da Defesa russo num comunicado.

    O ministério divulgou na rede social Telegram uma lista de mercenários por países, em que refere a chegada de 105 de Portugal desde o início do conflito.

    Desse total, 20 figuram como mortos e outros 20 como tendo fugido, pelo que continuariam 65 na Ucrânia, segundo os dados divulgados por Moscovo.

    Relativamente à tabela anterior, divulgada em 17 de junho, Portugal aparece com mais duas chegadas, mais uma morte e mais quatro saídas da Ucrânia.

    O Ministério da Defesa russo disse que a Polónia encabeça a lista de estrangeiros que estão a combater contra as forças de Moscovo na Ucrânia, com 1.835 chegadas desde a invasão.

    Nas últimas três semanas, as forças russas abateram 166 polacos, disse o ministério, elevando para 544 o número de combatentes deste país que foram mortos desde o início da guerra.

    A Polónia tem fronteiras com a Ucrânia e com a Bielorrússia, um país aliado de Moscovo, e ainda com o enclave russo de Kaliningrado, no Mar Báltico.

    A lista divulgada por Moscovo inclui mercenários de 65 nacionalidades, sendo 34 de países da Europa, 12 da Ásia, nove da América, oito de África e dois da Oceânia.

    O ministério russo disse que está a identificar os estrangeiros que se oferecem para combater pela Ucrânia e revelou o nome de dois britânicos e três norte-americanos que alegadamente chegaram, em 06 de julho, a um centro de alojamento numa morada específica na cidade polaca de Zamosc.

  • Brasil quer comprar o máximo diesel que conseguir à Rússia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros brasileiro disse hoje que o país pretende comprar à Rússia o máximo diesel que puder e os negócios já estão quase fechados.

    “Temos de garantir que há suficiente petróleo para o agronegócio e, claro, para os condutores brasileiros”, afirmou Carlos Franca, citado pelo The Guardian.

    A notícia surge após o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, ter dito na segunda-feira que estava prestes a fechar um negócio com a Rússia para comprar diesel a preços muito mais reduzidos.

  • Número de mortos em Chasiv Yar sobe para 45

    Subiu para 45 o número de vítimas mortais do ataque russo com um míssil, que atingiu um prédio de seis andares na cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk, avança o Kyiv Independent.

    Segundo a Reuters, nove pessoas foram resgatadas debaixo das ruínas e mais de 420 toneladas de escombros já foram retirados do local.

    Notícia atualizada às 23h05 com o aumento do número de mortos de 43 para 45

  • Ucrânia. Custo de vida preocupa mais os russos do que a guerra, diz estudo

    O aumento dos preços de bens preocupou mais os russos no primeiro trimestre deste ano do que um possível agravamento da guerra na Ucrânia. Sondagem foi divulgada por jornal russo.

    Ucrânia. Custo de vida preocupa mais os russos do que a guerra, diz estudo

  • Encontro entre representantes da Ucrânia e Turquia vai anteceder negociações com a Rússia e Nações Unidas

    Um encontro entre representantes da Ucrânia e da Turquia está planeado para quarta-feira e vai anteceder as negociações marcadas entre os dois países com a Rússia e as Nações Unidas sobre a exportação segura de cereais ucranianos.

    A informação foi divulgada pelo chefe do gabinete do Presidente da Ucrânia, Andriy Yermak, através do Twitter.

    Yermak lembra que desbloquear os portos é um dos “elementos chave” na segurança alimentar global.

  • Lukashenko ataca "fascistas modernos dos países da NATO" e diz que Ocidente quer invadir a Rússia e a Bielorrússia

    Alexander Lukashenko fez hoje duras acusações contra os países da NATO. Num discurso durante a entrega de insígnias numa escola militar citado pela agência de notícias bielorrussa Belta, o Presidente bielorrusso atacou os “fascistas modernos dos países da NATO” que “querem levar a cabo um ataque contra a Bielorrússia através da Ucrânia”.

    Naquilo que diz ser uma “cruzada” criada pela NATO, o chefe de Estado bielorrusso descreve um cenário em que “sob o pretexto de fortalecer a defesa da Europa”, os países da NATO “estão a montar uma força de ataque que claramente não está destinada à defesa.

    O Presidente bielorrusso denuncia que o Ocidente se prepara e está a desenvolver “planos estratégicos” para “atacar a Rússia”. “O Presidente russo e eu discutimos isso em detalhe ontem. A história está a repetir-se.”

    Voltando a atacar o Ocidente, Alexander Lukashenko avisa que os “eventos que se desenvolvem à volta da Bielorrússia e da Rússia requerem vigilância e concentração extrema”. “Liderados pelos Estados Unidos, os países do Ocidente têm destruído o sistema de segurança global constantemente contra os seus interesses nacionais e os desejos do seu povo”, refere o Presidente bielorrusso.

  • Rússia alega que o exército matou 166 "mercenários" polacos, 23 britânicos e 21 romenos

    O ministério da Defesa russo disse hoje que, ao longo das últimas três semanas, o exército matou 166 “mercenários” polacos, 23 britânicos e 21 romenos.

    “De acordo com as leis internacionais humanitárias, os mercenários estrangeiros não são combatentes e o melhor que os espera na eventualidade de serem capturados vivos é um julgamento e penas máximas de prisão”, avisou o ministério através do Telegram.

    Segundo a Sky News, também morreram 15 militares canadianos.

  • Ucrânia quer resolver questão dos cereais sob auspícios das Nações Unidas

    Na véspera da nova ronda de conversas entre a Ucrânia e a Rússia na Turquia sobre a exportação de cereais, o ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano refere que a questão deve ser tratada sob auspícios das Nações Unidas.

    “A Ucrânia defende que a questão do desbloqueio dos cereais seja resolvida sob os auspícios das Nações Unidas”, afirmou o porta-voz do governo, Oleg Nikolenko, citado pelo The Guardian.

  • Mais de 5 mil civis morreram desde o início da guerra na Ucrânia

    O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos revelou hoje que mais de 5 mil civis morreram na Ucrânia desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro.

    A organização refere que há também registo de pelo menos 6520 feridos. No entanto, explica que o número real pode ser muito superior ao que conseguiram apurar.

  • EUA e Banco Mundial avançam com assistência financeira de 1,7 mil milhões de dólares

    A Ucrânia vai receber mais 1,7 mil milhões de dólares (valor idêntico em euros) em ajuda dos EUA e do Banco Mundial, destinada a pagar os salários dos trabalhadores de saúde sitiados e a fornecer outros serviços essenciais.

    O dinheiro, que começa a chegar esta terça-feira a partir da Agência para o Desenvolvimento Internacional dos EUA, do Departamento do Tesouro norte-americano e do Banco Mundial, destina-se a aliviar o pesado défice orçamental causado pela “brutal guerra de agressão” do Presidente russo, Vladimir Putin, disse o Governo dos Estados Unidos, em comunicado.

    Numa altura em que muitos médicos deixaram a Ucrânia, alguns hospitais fecharam e outros hospitais foram bombardeados, os profissionais de saúde que permanecem no país fazem o seu trabalho em circunstâncias difíceis.

    Viktor Liashko, ministro da Saúde da Ucrânia, disse que pagar os salários dos profissionais de saúde está a tornar-se progressivamente mais difícil “devido ao fardo esmagador da guerra”.

    “Não se trata apenas de mais um apoio financeiro; é um investimento que nos deixa um passo mais perto da vitória”, disse Liashko em comunicado, referindo-se ao pacote de ajuda que começa a chegar desde Washington.

    Até o momento, o Governo dos EUA deu quatro mil milhões de dólares (valor idêntico em euros) em apoio orçamental ao Governo ucraniano, fundos que foram usados para manter o abastecimento de gás e a eletricidade a hospitais e escolas, para fornecer suprimentos humanitários aos cidadãos e para pagar os salários de funcionários públicos e professores.

    A administradora da USAID (a agência de ajuda externa dos EUA), Samantha Power, disse que à medida que a “agressão de Putin aos serviços públicos da Ucrânia continua, os Estados Unidos apressam-se a dar apoio financeiro para ajudar o Governo a manter as luzes acesas, fornecer serviços essenciais a cidadãos inocentes e pagar aos profissionais de saúde que estão a salvar vidas”.

    Na semana passada, o Governo dos EUA anunciou novo pacote de ajuda em equipamentos militares para a Ucrânia, incluindo armas e munições, que antecedeu o novo pacote de ajuda humanitária hoje anunciado.

    “Ajudará o Governo democrático da Ucrânia a fornecer serviços essenciais para o povo da Ucrânia”, disse a secretária do Tesouro, Janet Yellen, num comunicado.

    Até hoje, os EUA enviaram cerca de 7,3 mil milhões de dólares (valor idêntico em euros) em ajuda para a Ucrânia desde o início da invasão russa, no final de fevereiro.

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