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Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar as notícias sobre a guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.

    Ministros da UE reúnem-se na segunda-feira para definir “consequências” caso Netanyahu se oponha a plano de paz

  • Ex-comandante das FDI diz que há no gabinete de guerra quem concorde com ele sobre cessar-fogo em Gaza

    O The Times dá conta de uma discórdia dentro do gabinete de guerra de Israel sobre os próximos passos da guerra. Gadi Eisenkot, que faz parte do gabinete como ex-comandante das Forças de Defesa de Israel (FDI), defendeu, numa entrevista, que Israel devia aceitar um cessar-fogo em Gaza para libertar os reféns e que não é o único naquele órgão a pensar assim.

    Eisenkot perdeu o filho no mês passada quando este combatia em Gaza. Segundo disse na entrevista, dois outros membros do gabinete de guerra, Benny Gantz e Ayre Deri, concordam com a ideia de um cessar-fogo para permitir a saída de reféns, mas Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa (Yoav Gallant) e o ministro dos Assuntos Estratégicos (Ron Dermer), estão contra.

    Também não há acordo sobre se Israel deve aceitar os pedidos da administração Biden e de outros aliados para que comece a trabalhar no “dia seguinte” à guerra.

  • Norte-americanos afetos a base aérea do Iraque atacada estão a ser avaliados por "lesões cerebrais"

    O ataque levado a cabo pelas milícias pró-iranianas com cerca de 15 mísseis à base iraquiana de Ain al-Assad, oeste do país, onde estão estacionadas as forças dos EUA e outras tropas da coligação internacional anti-jihadista, causaram ferimentos em norte-americanos, que estão a ser avaliados.

    A maioria dos mísseis foram intercetados pelo sistema de defesa, segundo o comando central norte-americano, mas “vários membros da equipa dos EUA estão a ser avaliados devido a lesões cerebrais traumáticas“.

  • Foco do exército de Israel mantém-se em Khan Younis

    Na conferência de imprensa deste sábado, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, também indicou que o foco das operações terrestres de Israel se mantém na cidade do sul de Gaza, Khan Younis.

    Nas últimas semanas, Khan Younis tem sido abrigo para milhares de palestinianos, mas as forças de Israel têm dito que acreditam que os líderes do Hamas se estejam a refugiar na cidade e que é aí que estão a esconder os reféns.

    Israel vira-se agora para Khan Younis depois de ter anunciado ter desmantelado infraestruturas militares do Hamas no norte da Faixa de Gaza. Mas segundo a Al Jazeera ainda há militares na região, de onde têm sido lançados rockets.

  • Irão e Hezbollah estão a ajudar houthis para ataques no Mar Vermelho

    Comandantes do Corpo da Guarda Revolucionária do Irão e do grupo fundamentalista Hezbollah, que controla parte do Líbano, estão no Iémen a ajudar a planear e a supervisionar os ataques dos rebeldes houthis contra navios de mercadorias no Mar Vermelho. A notícia é avançada pela Reuters, que cita duas fontes iranianas e quatro fontes locais.

    O Irão, acrescenta a agência de notícias, reforçou o fornecimento de armas aos houthis do Iémen na sequência da guerra em Gaza, como drones, mísseis de cruzeiro, balísticos e de médio alcance. As armas têm sido usadas pelos houthis nos ataques no Mar Vermelho, que estão a levantar preocupação internacional. Além de material, o Irão também está a transmitir conhecimento técnico e informação dos serviços secretos sobre os navios que viajam pelo Mar Vermelho e se dirigem a Israel.

    Os EUA já tinham dito no mês passado que o Irão estava envolvido no planeamento das operações contra navios no Mar Vermelho. Mas o Irão tem negado formalmente envolvimento nas operações dos houthis.

  • FDI garantem que estão a trabalhar para libertar reféns do Hamas

    O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, disse este sábado que o Exército israleita está “a trabalhar de todas as formas” para levar os reféns do Hamas para Israel.

    Hagari também garantiu que as FDI — que recorrem a “tecnologia e unidades especiais” — não estão a atacar locais onde acreditam estarem reféns.

  • França reitera apoio à solução de dois Estados

    França acredita na solução dos dois Estados para pôr fim ao conflito na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas.

    Na rede social X (ex-Twitter), o ministro dos Negócios Estrangeiros de França, Stéphane Séjourné, defendeu que o povo palestiniano tem o “direito à soberania e a um Estado” e que “França vai manter-se fiel ao compromisso de alcançar este objetivo”.

  • Arábia Saudita está "muito preocupada" com possível escalada do conflito no Mar Vermelho

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita diz que está “muito preocupado” com a tensão no Mar Vermelho e receia que a situação possa fazer escalar o conflito na região, na sequência de ataques entre os EUA e os rebeldes houthis.

    “Estamos num período muito difícil e perigoso na região”, disse Faisal bin Farhan, pedindo um “apaziguamento” do conflito.

  • Gabinete de Abbas pede aos EUA reconhecimento de Estado palestiniano

    O gabinete de Mahmud Abbas exigiu hoje que os Estados Unidos da América reconheçam o Estado palestiniano, após declarações em contrário de Netanyahu, enquanto o governo norte-americano defende uma solução de dois Estados no conflito entre Israel e Hamas.

    “O que é exigido dos Estados Unidos da América [EUA] é que reconheçam o Estado da Palestina e não apenas falem sobre uma solução de dois Estados, e este é o momento certo para o fazer”, disse Nabil Abu Rudeina, porta-voz do presidente palestiniano, citado pela agência de notícias oficial palestina Wafa.

    O porta-voz de Mahmud Abbas acrescentou que o Governo israelita “não está preocupado com a paz ou a estabilidade, e ainda se recusa a reconhecer que a paz não será alcançada sem o estabelecimento de um Estado palestiniano independente, com Jerusalém Oriental como capital”.

    A Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), presidida por Abbas, enfatizou esta posição depois de Benjamin Netanyahu ter dito, na quinta-feira, que expressou a sua oposição à criação de um Estado palestiniano como caminho para um possível cenário pós-guerra em Gaza, onde Israel também rejeita que a ANP possa assumir o controlo quando o Hamas for derrotado.

    Por sua vez, segundo um comunicado divulgado pelo seu gabinete, Netanyahu garantiu hoje que na conversa de sexta-feira com o Presidente Joe Biden sublinhou a sua oposição “à soberania palestiniana” sobre Gaza num cenário pós-guerra e sublinhou que Israel manterá a segurança e controle sobre o território.

  • Manifestantes em Telavive exigem eleições antecipadas

    Milhares de israelitas manifestaram-se este sábado em Telavive para exigir o regresso dos reféns que estão na Faixa de Gaza e eleições antecipadas para afastar o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

    Os manifestantes exibiam cartazes com palavras contra Netanyahu e reclamavam “eleições já”.

    Benjamin Netanyahu está sob pressão intensa para conseguir a libertação dos reféns que foram levados para a Faixa de Gaza no passado dia 7 de outubro, durante um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita.

  • Presidente iraniano promete punir Israel por ataque que matou cinco guardas revolucionários

    O Presidente do Irão, Ebrahim Raisi, reagiu ao ataque na Síria, que fez 11 mortos, dos quais cinco elementos da Guarda Revolucionária Iraniana, prometendo punir Israel.

    “A República Islâmica não deixará os crimes do regime sionista sem resposta”, disse Raisi, segundo a emissora estatal IRIB no seu site, citado pela Sky News.

  • Netanyahu reitera oposição a “soberania palestiniana” em Gaza

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyhau, indicou hoje que reiterou junto do Presidente norte-americano, Joe Biden, a sua oposição à “soberania palestiniana” na Faixa de Gaza, insistindo na exigência de segurança.

    Os dois dirigentes falaram ao telefone na sexta-feira, pela primeira vez em quase um mês.

    O Presidente norte-americano declarou após esta conversa que ainda era possível que Netanyahu aceitasse uma certa forma de Estado palestiniano.

    Durante a conversa, “o primeiro-ministro israelita reiterou a sua política segundo a qual, uma vez destruído o Hamas, Israel deve conservar o controlo da segurança em Gaza a fim de assegurar que Gaza não constitui uma ameaça para Israel, uma exigência que contradiz o pedido de soberania palestiniana”, afirmou hoje o gabinete de Netanyahu.

  • Milícia pró-iraniana Resistência Islâmica do Iraque reinividica autoria do ataque a base aérea dos EUA

    Milícias pró-iranianas atacaram hoje com cerca de 15 mísseis a base iraquiana de Ain al-Assad, oeste do país, onde estão estacionadas as forças norte-americanas e outras tropas da coligação internacional anti-jihadista, segundo fontes da segurança.

    O ataque foi inicialmente confirmado por uma fonte de segurança à agência noticiosa oficial iraquiana NINA e posteriormente verificado por outra fonte de segurança ao diário ‘Baghdad Al Youm’.

    A base dos EUA, onde estão estacionadas tropas americanas que fazem parte da coligação internacional contra o Estado Islâmico, foi atingida por vários mísseis provenientes do município de Al Baghdadi”, segundo esta fonte, citada pela agência Europa Press.

    À agência France-Presse (AFP), um oficial da polícia da província de al-Anbar referiu que a base militar iraquiana “foi alvo de 15 rockets”, dos quais 13 foram abatidos pelas defesas antiaéreas, enquanto “dois caíram na base aérea”.

    Falando sob condição de anonimato, referiu ainda informações “preliminares” de que “um membro das forças de segurança iraquianas ficou gravemente ferido”.

    Pouco depois, a milícia pró-iraniana Resistência Islâmica do Iraque – Kataib Hezbollah – reivindicou a autoria do ataque, segundo um comunicado divulgado pela agência noticiosa semi-oficial iraniana Tasnim.

  • Milhares de pessoas manifestam em Telavive contra governo de Netanyahu

    Milhares de pessoas reuniram-se na praça Habima, e Telavive, para um protesto não contra a guerra, mas contra o governo de Netanyahu.

    O protesto tem contado com discursos de familiares dos reféns e começou com uma paródia da cançãoThe Sound of Silence, que apelava à demissão do governo israelita, noticia o Times of Israel.

    O primeiro orador, Shirel Hogeg, acusou Netanyahu de estar a “fazer política com os medicamentos para os reféns”, referindo-se aos relatos de que este escondeu do ministro da Defesa, Yoav Gallant, os detalhes do acordo negociado com o Qatar para entregar medicamentos aos reféns em Gaza.

    Além disso, segundo o Al Jazeera, as pessoas dizem que Netanyahu “tem sangue nas suas mãos”; culpando-o dos ataques de 7 de outubro.

  • Ataque a base aérea dos EUA no Iraque foi conduzido por militantes no interior do país

    O ataque conduzido hoje à base dos Estados Unidos em Ain Al-Asad, no Iraque, foi levado a cabo por militantes no interior do país, disse um funcionário norte-americano, citado pela Sky News.

    A base aéreo foi alvo de ataques com múltiplos rockets, que fizeram feridos ligeiros do lado norte-americano e um ferido grave do lado iraquiano.

  • "Pressão para o estabelecimento de um Estado palestiniano é uma pressão para o próximo massacre" avisa ministro das Finanças israelita

    O ministro das Finanças da extrema-direita israelita, Bezalel Smotrich, reagiu ao apoio de Joe Biden à solução de dois Estados, dizendo que tal levaria ao “próximo massacre”.

    “Existe um amplo consenso em Israel contra um Estado palestiniano e a divisão do território. Os amigos de Israel devem compreender que a pressão para o estabelecimento de um Estado palestiniano é uma pressão para o próximo massacre”, avisou, em declarações ao jornal Maariv, citado pelo Al Jazeera.

    “A Casa Branca também precisa de se libertar dos conceitos que conduziram à catástrofe nacional de Israel”, acrescentou.

  • Guterres: "Negação do direito do povo palestiniano a ter um Estado é inaceitável"

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse hoje, durante uma cimeira do Movimento dos Não-Alinhados – um fórum com mais de cem países que não se associaram a nenhum dos blocos poderosos da guerra fria –, no Uganda, que o “direito do povo palestiniano a construir o seu próprio Estado deve ser reconhecido por todos”.

    “A recusa de aceitar uma solução de dois Estados para israelitas e palestinianos e a negação do direito do povo palestiniano a ter um Estado são inaceitáveis”, criticou Guterres, segundo a AFP, citado pelo Times of Israel.

    Além disso, o secretário-geral referiu que tal recusa “prolongaria indefinidamente um conflito que se tornou uma grande ameaça à paz e à segurança mundiais, exacerbaria a polarização e encorajaria os extremistas em todo o lado”.

    Já no X, antigo Twitter, Guterres apelou a que conflito “tem de parar”. “As pessoas em Gaza estão a morrer não só de bombas e balas, mas também de falta de alimentos e de água potável, e de hospitais sem energia e medicamentos”, disse.

    “Não vou desistir do meu apelo a um cessar-fogo humanitário imediato e à libertação imediata e incondicional de todos os reféns.”

  • "Disparate". Político palestiniano critica apoio de Biden a solução de dois Estados

    Para o político palestiniano e líder do Movimento de Iniciativa Nacional, Mustafa Barghouti, o apoio de Joe Biden à solução de dois Estados, sem concordar com um cessar-fogo e com a remoção dos colonatos na Cisjordânia, não passa de um “disparate”.

    “É uma tentativa de normalizar a continuação do genocídio do povo palestiniano”, disse Barghouti, citado pelo Al Jazeera. “E parece ser uma tentativa de Biden de evitar a sua esperada derrota nas eleições [presidenciais dos EUA de 2024], devido à rejeição da maioria do povo norte-americano da sua política de apoio à agressão bárbara contra o povo palestiniano na Faixa de Gaza e na Cisjordânia”.

    “O Estado palestiniano não é apenas um nome sem conteúdo, fronteiras, soberania e controlo sobre a terra, a água, o espaço aéreo e as fronteiras”, continuou. “Não pode ser alcançado sem a eliminação da ocupação, dos colonatos e dos colonos.”

  • Comités de Resistência Popular publicam vídeo de refém israelita em Gaza, que aparenta estar gravemente ferido

    A ala militar dos Comités de Resistência Popular (a terceira maior milícia da Faixa de Gaza), as brigadas Salah al-Din, divulgou um vídeo na sexta-feira à noite, que mostra o refém israelta Ohad Yahalomi.

    No vídeo, é possível ver o refém a falar para a câmara e a receber cuidados, aparentando estar gravemente ferido. Não há qualquer indicação sobre onde e quando tal gravação aconteceu.

    O estado em que o refém apareceu no vídeo fez crescer a preocupação da família quanto à sua segurança em Gaza.

    Yahalomi, residente do kibutz Nir Oz, foi raptado a 7 de outubro, quando tentava proteger a família dos militantes do Hamas. Acabou por levar um tiro e ver a sua família – mulher e quatro filhos – ser levada para Gaza.

    O filho do refém, Eitan, de dez anos, foi libertado em novembro, após 52 em cativeiro. Já Batsheva e as três irmãs de Eitan conseguiram escapar da mota antes de ser levadas para Gaza.

  • Estados Unidos dizem ter atingido míssil houthi apontado para Golfo de Aden

    As forças do Comando Central dos Estados Unidos da América (EUA) disseram hoje que, “como parte dos esforços contínuos para proteger a liberdade de navegação e evitar ataques a embarcações marítimas”, realizaram ataques aéreos contra um míssil anti-navio houthi, que estava apontado para o Golfo de Áden e se preparava para ser lançado.

    “As forças dos EUA determinaram que o míssil representava uma ameaça para as embarcações mercantes e navios da Marinha dos EUA na região e, subsequentemente, atingiram e destruíram o míssil em auto-defesa”, disse, numa publicação no X, antigo Twitter. “Esta ação tornará as águas internacionais mais seguras e protegidas para a Marinha dos EUA e para os navios mercantes.”

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