Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Obrigada por nos ter acompanhado no Observador. Pode continuar a seguir as informações mais atualizadas sobre a guerra na Ucrânia através deste link.

    Zelensky: “Nenhum terrorista no mundo, exceto a Rússia, jamais atacou a segurança de tantas nações ao mesmo tempo de forma tão flagrante e deliberada”

  • Letónia reforça militares na fronteira com Bielorrússia

    As autoridades da Letónia anunciaram hoje o reforço do número de guardas de fronteira e o envio de unidades das forças armadas para a fronteira com a Bielorrússia, devido à crescente ameaça de “guerra híbrida”, com a entrada irregular de migrantes.

    A Guarda Fronteiriça do Estado informou em comunicado a “mobilização de guardas fronteiriços adicionais em serviço para reforço da proteção da fronteira externa”, bem como a suspensão de licenças e férias dos elementos.

    Por outro lado, o Ministério da Defesa declarou que a sua titular, Inara Murniece, deu instruções às Forças Armadas Nacionais para enviar tropas para apoiar a guarda de fronteira no seu trabalho de defesa da fronteira com a Bielorrússia.

    Estas medidas foram anunciadas depois de as autoridades do país báltico terem afirmado que tinham intercetado 96 pessoas que tentaram entrar na Letónia de forma irregular a partir da Bielorrússia na noite de segunda para terça-feira.

    Este é um dos números mais altos dos últimos meses, segundo os media locais.

  • Ucrânia suspende funcionário judicial por corrupção

    O Supremo Tribunal de Anti-Corrupção da Ucrânia suspendeu Oleksiy Salnikov, chefe da Administração Judicial do Estado, por suspeitas de corrupção.

    Salniko é suspeito de ter recebido um suborno no valor de cerca de sete mil euros, dos quais quatro mil terão sido distribuído por juízes, para que tomassem decisões favoráveis a uma empresa.

    A Administração Judicial do Estado foi um órgão criado em 2010, com responsabilidades equivalentes a um ministério, que tem como objetivo supervisionar os juízes do país.

  • Conselheiro de Zelensky reage a proposta sobre cedência de território para entrar na NATO: "É ridículo"

    Mykhailo Podolyak, conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky, reagiu à ideia levantada por um responsável da NATO

    “Trocar território para estar debaixo do chapéu de chuva da NATO? É ridículo”, reagiu o conselheiro no Twitter.

    “Isso significaria escolher deliberadamente a derrota da democracia, encorajar crimes globais, preservar o regime russo, destruir o Direito internacional e passar a guerra para as gerações vindouras”, acrescentou.

  • Ataques russos a Lviv provocam 19 feridos

    A administração militar ucraniana da região de Lviv anunciou que os ataques russos durante a noite passada provocaram 19 feridos, entre eles uma criança de 10 anos.

    “Os russos atacaram a nossa região com mísseis de cruzeiro entre as 5h20 e as 5h30”, anunciou Maxim Kozytskyi. “Felizmente, ninguém foi morto neste ataque.”

    A maioria são feridos ligeiros, com escoriações. Cinco pessoas, no entanto, foram hospitalizadas.

  • Zelensky visita tropas em Zaporíjia

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou esta terça-feira as tropas ucranianas que estão a levar a cabo a contraofensiva na zona de Zaporíjia.

    A informação foi confirmada pelo gabinete de Zelensky, que dá conta de que este se encontrou com dois comandantes da missão e com algumas brigadas no terreno.

    Estes apontaram as maiores dificuldades que sentem. “Os militares enfatizaram a necessidade de meios de combate eletrónicos e sistemas de defesa aérea para neutralizar os meios aéreos inimigos”, pode ler-se no comunicado.

    Também foram discutidas as questões de “seleção de pessoal, fornecimento às brigadas de equipamento especial e a necessidade de veículos de evacuação”.

  • Responsável da NATO admite que Ucrânia pode abdicar de parte do território em troca de adesão à Aliança

    Stian Jenssen, atual chefe de gabinete do secretário-geral da NATO Jens Stoltenberg, admitiu esta terça-feira que há uma possibilidade de facilitar a adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica — se esta abdicar de parte do território.

    Em declarações ao jornal norueguês VG, Jenssen admitiu que essa é uma possibilidade que já foi abordada pelos próprios Estados-membros da NATO. “Não estou a dizer que tem de ser assim, mas essa é uma solução possível”, afirmou o responsável.

    Sobre o rumo atual do conflito, o chefe de gabinete disse que a possibilidade de a Rússia conquistar mais território à Ucrânia parece “irrealista”. “Agora é mais uma questão de quanto é que a Ucrânia consegue reconquistar”, acrescentou.

  • Rússia admite reconsiderar uso de bombas de fragmentação na Ucrânia

    A Rússia admitiu hoje que poderá reconsiderar a decisão de não utilizar munições de fragmentação face ao fornecimento deste tipo de armamento à Ucrânia pelos Estados Unidos.

    “As consequências da utilização deste tipo de armas para a população civil são conhecidas”, disse o ministro da Defesa, Serguei Shoigu numa conferência sobre segurança internacional a decorrer em Moscovo, citado pela agência russa TASS.

    As bombas de fragmentação, que dispersam até centenas de munições menores numa área do tamanho de um quarteirão, estão proibidas em mais de uma centena de países desde 2008, quando foi assinada a Convenção sobre Armas e Fragmentação.

    Muitas das submunições não explodem de imediato e podem ser acionadas mais tarde de forma acidental por civis.

    Os Estados Unidos anunciaram recentemente o fornecimento deste tipo de bombas ao exército ucraniano, apenas para fins defensivos, suscitando críticas da Rússia.

    A Ucrânia comprometeu-se a utilizá-las para efeitos de desminagem e apenas contra posições russas, nunca em zonas civis.

    “Gostaria de chamar a atenção para o facto de que também temos munições de fragmentação. Até agora, por razões humanitárias, abstivemo-nos de as utilizar. No entanto, esta decisão pode ser reconsiderada”, afirmou Shoigu na conferência em Moscovo.

    Shoigu disse que os Estados Unidos declararam anteriormente que “a utilização de munições de fragmentação era um crime de guerra”.

    “Hoje, Washington e os seus cúmplices estão a cometer esse crime na Ucrânia. Não há condenações de organizações humanitárias, como seria de esperar”, acrescentou o ministro russo.

    A Rússia e a Ucrânia têm-se acusado mutuamente do uso de bombas de fragmentação, mas as informações divulgadas pelas duas partes sobre a guerra não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.

  • Putin acusa EUA de querer formatar interações entre países da Ásia-Pacífico

    Putin defendeu que os EUA querem aproximar a NATO da AUKUS, uma aliança, assinada em 2021, entre os EUA, Reino Unido e a Austrália — tentativa de formatar relações na Ásia-Pacífico aos seus padrões.

    Putin acusa EUA de querer formatar interações entre países da Ásia-Pacífico

  • Papa Francisco pede paz para Ucrânia e diz que barulho das armas esconde tentativas de diálogo

    O Papa Francisco pediu paz na Ucrânia e “em todas as áreas devastadas pela guerra”, onde “o barulho das armas esconde as tentativas de diálogo”.

    Papa Francisco pede paz para Ucrânia e diz que barulho das armas esconde tentativas de diálogo

  • Putin quer maior cooperação entre a Rússia e a Coreia do Norte

    O Presidente russo, Vladimir Putin, apelou hoje para uma cooperação mais estreita com Pyongyang numa mensagem de felicitações ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, no Dia da Libertação, anunciou o Kremlin (presidência russa).

    “Estou convencido de que continuaremos a reforçar a cooperação bilateral em todos os domínios”, declarou Putin a Kim, de acordo com um comunicado do Kremlin citado pela agência francesa AFP.

    Putin disse que a cooperação entre os dois países será benéfica para o “reforço da estabilidade e da segurança na península coreana e na região do nordeste asiático em geral”.

    A Coreia do Norte tem relações próximas com a Rússia e é um dos apoiantes de Moscovo na guerra contra a Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022.

    A Coreia do Norte assinala hoje o dia da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que significou o fim da ocupação do território coreano pelas tropas japonesas.

    Putin elogiou o Dia da Libertação da Coreia, um “símbolo da coragem e do heroísmo dos soldados do Exército Vermelho e dos patriotas coreanos que lutaram juntos” contra o “colonialismo japonês”.

    Foi nessa altura que “nasceram as tradições de amizade e cooperação que se tornaram uma base sólida para o desenvolvimento de relações de boa vizinhança entre a Federação Russa e a Coreia do Norte”, afirmou.

    Em 27 de julho, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, descreveu a Coreia do Norte como um “parceiro importante” para Moscovo durante uma reunião em Pyongyang com o homólogo norte-coreano, Kang Sun-nam.

    Shoigu esteve em Pyongyang nas cerimónias do 70.º aniversário do armistício da Guerra da Coreia (1950-1953), que levou à divisão da península coreana em dois países.

    No conflito, ocorrido no contexto da Guerra Fria, a Rússia e a China estiveram do lado da Coreia do Norte contra as forças da Coreia do Sul, que tiveram o apoio de uma força internacional da ONU liderada pelos Estados Unidos.

    As duas Coreias assinaram um cessar-fogo em 27 de julho de 1953, mas nunca um tratado de paz, pelo que tecnicamente continuam em guerra.

    A declaração de Putin surge poucos dias antes de uma cimeira da Coreia do Sul, dos Estados Unidos e do Japão para reforçar a cooperação em matéria de segurança face a uma Coreia do Norte cada vez mais ameaçadora.

    A reunião dos líderes dos três países vai realizar-se na sexta-feira, em Washington.

    As relações entre as duas Coreias têm estado num impasse, enquanto Kim Jong-un fala numa aceleração da corrida ao armamento, incluindo armas nucleares táticas.

  • Banco central russo sobe taxa de juro para travar inflação e fortalecer rublo

    O banco central da Rússia aumentou hoje a taxa de juro de referência em 3,5 pontos percentuais, para 12%, uma medida destinada a combater a inflação e a fortalecer o rublo.

    A medida, anunciada numa reunião de emergência do banco, surge após a moeda russa ter atingido o seu valor mais baixo, face ao dólar norte-americano, desde o início da guerra com a Ucrânia.

    A queda ocorre numa altura em que Moscovo aumenta as despesas militares e as sanções ocidentais pesam sobre as exportações de energia.

    A moeda russa passou os 101 rublos por dólar na segunda-feira, perdendo mais de um terço do seu valor desde o início do ano e atingindo o nível mais baixo em quase 17 meses.

    O rublo tinha recuperado ligeiramente depois de o banco central ter anunciado a reunião de emergência.

    Ao aumentar os custos dos empréstimos, o banco central está a tentar combater os picos de preços, à medida que a Rússia importa mais e exporta menos, especialmente petróleo e gás natural, com o aumento das despesas com a defesa e as sanções a terem um impacto negativo.

    Importar mais e exportar menos significa um excedente comercial menor, o que normalmente pesa sobre a moeda de um país.

    Depois de os países ocidentais terem imposto sanções à Rússia por causa da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022, o rublo caiu para 130 por dólar, mas o banco central decretou controlos de capitais que estabilizaram o seu valor.

  • Ataque russo à Ucrânia ocidental faz três mortos

    Pelo menos três pessoas morreram esta terça-feira na sequência de um ataque de grandes dimensões lançado durante a madrugada pela Rússia contra a região ocidental da Ucrânia, nomeadamente as regiões de Lviv e Volyn, que fazem fronteira com a Polónia.

    De acordo com a agência Reuters, a informação foi avançada pelo governador da região de Volyn, Yuriy Pohulyaiko, através do Telegram: três mortes e várias hospitalizações na cidade de Lutsk depois de ter sido bombardeado um complexo empresarial daquela cidade, a capital regional.

    Na região de Lviv, não houve feridos nem mortos, mas mais de 100 edifícios ficaram danificados.

  • Bom dia.

    O Observador continua a acompanhar, neste liveblog, os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia ao longo desta terça-feira. O liveblog de segunda-feira fica arquivado aqui.

    Zelensky denuncia problemas nas comissões militares médicas: comandantes “deviam estar envolvidos nas questões da guerra e não em burocracia”

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