Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Vamos arquivar este liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, terça-feira. Pode continuar a acompanhar os mais recentes desenvolvimentos nesta nova página, que agora abrimos.

    Rússia chega a 3 km de “centro estratégico” na região de Donetsk

    Fique connosco!

  • Zelensky agradece 20 mil milhões de dólares disponibilizados pelos EUA

    Depois de os Estados Unidos da América terem disponibilizado cerca de 20 mil milhões de dólares (cerca de 19 mil milhões de euros) de ativos russos congelados para a Ucrânia, Volodymyr Zelensky deixou o seu agradecimento a Joe Biden e à Secretária do Tesouro Janet Yellen pelo seu compromisso.

    “Ao utilizar os ativos da Rússia para apoiar a Ucrânia, o G7 está a responsabilizar o agressor. Isto envia uma mensagem clara e resoluta: A Rússia tem de pagar pela sua guerra brutal, o regime de Putin tem de enfrentar as consequências das suas violações do direito internacional, dos crimes de guerra e do ataque à democracia”, escreve Zelensky na rede social X.

    O Presidente da Ucrânia refere que este apoio financeiro é “crítico” para o fortalecimento da Defesa ucraniana e para a proteção da soberania do país.

  • Bielorrúsia testa mísseis perto da fronteira com a Ucrânia

    “Um novo míssil anti-aéreo para o sistema de defesa Buk-MB2 foi testado perto da fronteira com a Ucrânia, de acordo com o canal Hajun, no Telegram. O projeto independente dedica-se a monitorizar movimentos no espaço aéreo bielorrusso.

    Na sua publicação, escrevem que os testes ocorreram num local onde bombardeamentos controlados são uma norma desde 1960, sendo uma nova zona de restrição de voos.

  • EUA libertam 20 mil milhões de dólares de apoio à Ucrânia

    Os Estados Unidos anunciaram esta terça-feira a libertação de 20 mil milhões de dólares (cerca de 19 mil milhões de euros) para a Ucrânia, no âmbito de um empréstimo de 50 mil milhões de dólares (cerca de 47 mil milhões de euros) prometido por países do G7, em colaboração com o Banco Mundial.

    “Os Estados Unidos cumpriram o seu compromisso de outubro (…), transferindo estes fundos” para a iniciativa do Banco Mundial dedicada à Ucrânia, “através da qual serão disponibilizados” a Kiev, explicou o Departamento do Tesouro norte-americano, num comunicado.

    Esta contribuição dos Estados Unidos — para um fundo aprovado pelo conselho executivo do Banco Mundial, em outubro, para apoiar a Ucrânia com contribuições dos Estados Unidos, Canadá e Japão — será reembolsada através da devolução dos juros dos ativos russos congelados devido às sanções ocidentais.

  • Drone russo atinge carro da IAEA na Ucrânia

    Um drone russo atingiu um carro da Agência Internacional da Energia Atómica (IAEA), que seguia em direção da central nuclear de Zaporíjia. Segundo o diretor-geral da IAEA, Rafael Grossi, o ataque é “inaceitável” e acrescenta, na rede social X, que nenhum dos funcionários da agência ficou ferido.

  • Zelensky: "Não temos sistemas de defesa anti-aérea suficientes para nos protegermos contra mísseis russos"

    “Não temos sistemas de defesa anti-aérea suficientes para nos protegermos contra mísseis russos”, afirma Volodymyr Zelensky, relembrando o ataque da Rússia que deixou pelo menos 18 feridos e três mortos em Zaporíjia na manhã de hoje.

    Na sua mensagem diária, o Presidente ucraniano reforça o apelo pelos sistemas de defesa Patriot, admitindo que “10 ou 12” seriam suficientes para proteger o espaço aéreo da Ucrânia das constantes ameaças russas.

  • Zelensky agradece "determinação" de Trump e "posição" de Macron

    Depois de uma visita a Paris, Volodymyr Zelensky relatou ao secretário-geral da NATO, Mark Rutte, os detalhes sobre os seus encontros com Donald Trump e Emmanuel Macron, à margem da reabertura da Catedral de Notre Dame na capital francesa.

    Sobre o Presidente eleito dos Estados Unidos da América, é a sua “determinação” que poderá ajudar no caminho para a resolução do conflito e o acórdão para uma paz justa e duradoura na Ucrânia.

    Na rede social X, Zelensky reitera que o seu homólogo francês está “alinhado com os restantes líderes europeus” no que toca ao objetivo comum de fortalecer a Europa e garantir a segurança dos seus cidadãos.

  • Caças MiG-29 e Su-27 por milhares de militares: o acordo entre a Coreia do Norte e Rússia, segundo os EUA

    Antigos caças da União Soviética por dezenas de milhares de soldados para combate. De acordo com o almirante norte-americano Samuel Paparo, terá sido este o acordo entre Moscovo e Pyongyang, para garantir o reforço norte-coreano no terreno contra a Ucrânia, em troca de capacidades e tecnologias militares adicionais para a Coreia do Norte.

    Citado pela Aviation Week, o líder do comando indo-pacífico dos EUA acredita que apesar de desatualizadas, os caças MiG-29 e Su-27 fornecidos pela Rússia continuam a ser “formidáveis”. Com esta troca de apoio militar, a força aérea norte-coreana recebe um reforço considerável na sua frota, que atualmente consiste em aviões soviéticos antigos.

  • Letónia confiante que Rússia não vai invadir território da NATO

    Não tem medo que a Rússia invada território da NATO, uma vez que “isso significaria muito mais complicações do que as que já tem na Ucrânia”, defende a ministra dos Negócios Estrangeiros da Letónia, Baiba Braze, em entrevista à Reuters.

    Braze acredita que a Rússia não constitui uma “ameaça militar direta”, realçando que Moscovo “não está muito bem”, tanto em termos militares, como económicos, remontando para as mais de 600 mil baixas russas nos mais de dois anos de conflito com a Ucrânia.

  • Boris Johnson aponta semelhanças entre Vladimir Putin e Adolf Hitler

    Entre Hitler e Stalin, qual se assemelha mais com Vladimir Putin? Segundo o antigo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, a resposta é Hitler.

    “Todo o tipo de disparates sobre a proteção dos falantes de russo e da cultura russa. É diretamente retirado do livro de Hitler. Se olharmos para as justificações de Hitler para invadir os sudetas e tudo o resto, é exatamente o mesmo. ‘Os alemães estão a ser oprimidos’. ‘Temos de fazer blá, blá, blá’. É um pesadelo”, afirma Johnson, em entrevista ao The Telegraph.

    O ex-líder do Partido Conservador britânico acrescenta que, tal como Hitler, se “não resistirmos” contra Putin, “vai ficar pior”.

  • Hungria irá vetar sanções da UE contra membros do governo da Geórgia

    Os cidadãos georgianos estão em protesto nas ruas de Tiblissi há mais de uma semana, em resposta à suspensão das negociações para a entrada da Geórgia na União Europeia. Por sua vez, a UE acusa o governo de orquestrar um processo eleitoral antidemocrático e de se estar a aproximar às políticas de Moscovo.

    Com isto, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Péter Szijjartó, admite que a UE está a tentar avançar com sanções contra o ministro da Administração Interna da Geórgia e ainda dois chefes da polícia. Caso a proposta avance, o chefe da diplomacia já afirmou a posição húngara sobre o tema: “o governo irá vetar esta decisão, porque a considera sem sentido e injustificada”.

    Numa publicação no seu Facebook, Szijjartó considera que a “elite liberal” de Bruxelas não consegue “digerir” a vitória de um “partido conservador e patriótico”.

  • Putin: "Não estamos a apertar a doutrina nuclear. Estamos a melhorá-la"

    “Não estamos a apertar a doutrina nuclear. Estamos a melhorá-la”, afirma Vladimir Putin, referindo que a prioridade da Rússia é o desenvolvimento adicional do míssil Oreshnik. “Com um número suficiente destes sistemas modernos, a necessidade de utilizar armas nucleares torna-se quase inexistente”, refere o Chefe de Estado russo, citado pela agência estatal TASS.

    Na reunião do Conselho para o Desenvolvimento da Sociedade e dos Direitos Humanos, Putin menciona que as sanções impostas pelo Ocidente, com o objetivo de “conter a Rússia”, acabaram por se tornar um “impulso, nomeadamente para o desenvolvimento acelerado e a implementação de software russo”.

    O Presidente da Rússia admite ainda que é necessário criar uma “estrutura que ajude as pessoas que cheguem da Ucrânia, que queiram construir o seu futuro na Rússia”, escreve a TASS.

  • Tusk admite que negociações de paz na guerra da Ucrânia podem começar já "este inverno"

    O primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, admitiu que as negociações de paz na guerra da Ucrânia podem começar já durante “este inverno”.

    Numa reunião do governo polaco para discutir a presidência rotativa da Polónia no Conselho da União Europeia no início do ano, Donald Tusk disse que Varsóvia já se está a preparar para janeiro de 2025.

    “A nossa delegação será corresponsável por, entre outras coisas, como será o calendário político, talvez como a situação estará durante as negociações [da guerra na Ucrânia] que poderão, apesar de ainda ser um ponto de interrogação, começar no inverno deste ano”, indicou Donald Tusk, citado pela Reuters.

    O objetivo de Donald Tusk é que a Polónia possa “marcar o tom” das decisões, para trazer “segurança” ao país.

  • Mulher condenada por divulgar informações militares ucranianas à Rússia

    Um tribunal de Kharkiv condenou uma mulher por divulgar à Rússia informações sobre as Forças Armadas da Ucrânia.

    A informação é avançada pelo Gabinete do Procurador-Geral ucraniano, num comunicado no qual se lê que a cidadã foi condenada a seis anos e seis meses de prisão.

    Ficou provado que a mulher transmitia informações sensíveis a um “representante da Federação Russa”, nomeadamente número e destino de equipamento militar e localização de militares e fortificações ucranianas.

    A mulher declarou-se culpada no julgamento, segundo o comunicado.

  • Estudo revela que 70% dos ucranianos concorda com uma "adesão gradual" do país à NATO

    70% dos ucranianos são favoráveis a uma entrada gradual do país na NATO, de acordo com um estudo hoje publicado.

    A investigação do New Europe Center, sediado em Kiev, conclui que os ucranianos concordam com a ideia de a Ucrânia aderir à NATO, com o pressuposto dos territórios do país ocupados pela Rússia apenas serem abrangidos depois de libertados.

    O estudo intitulado “Política externa e segurança. Opiniões da sociedade ucraniana” revela ainda que 44,6% dos ucranianos confia em Donald Trump. A percentagem é superior à registada em países como França (16%), Reino Unido (30%) ou Hungria (37%).

    O relatório sublinha que este resultado pode dever-se às “esperanças” dos ucranianos na restauração da paz no país, que Trump enfatizou durante a recente campanha eleitoral norte-americana.

    Em sentido inverso, a confiança no Presidente cessante dos EUA, Joe Biden, diminuiu de 82%, em 2023, para 65%.

  • Bielorrússia tem armas nucleares, diz Lukashenko

    O Presidente da Bielorrússia reafirmou, esta terça-feira, que o país aliado de Moscovo tem armas nucleares.

    Em declarações citadas pela agência Belta, Aleksandr Lukashenko aponta para a existência de “mais de uma dúzia” de armas nucleares na Bielorrússia.

    O chefe de Estado bielorrusso acrescenta que “muitas pessoas consideram isto uma brincadeira, dizendo que ‘ninguém trouxe nada’. Nós trouxemos. O fato de eles [oponentes] dizerem que é uma brincadeira significa que não perceberam”.

    Lukashenko admite que “usar armas nucleares é uma grande responsabilidade”, mas garante que “avisou todos os inimigos, ‘amigos’ e rivais: se pisarem a linha da fronteira do Estado, a resposta será instantânea”.

  • Mulher de 74 anos morre em ataque russo com drone na região de Kherson

    Uma idosa, de 74 anos, morreu num ataque russo com um drone em Odradokamianka, na região ucraniana de Kherson.

    A informação é avançada pela Procuradoria Regional de Kherson, numa publicação no Telegram.

    O ataque ocorreu às 6h00 locais (4h00 em Lisboa).

  • Drones ucranianos abatidos no Mar Negro e em Saratov

    As forças russas abateram três drones ucranianos sobre o Mar Negro, esta manhã.

    O Ministério da Defesa russo, citado pelo jornal Izvestia, informa que “os sistemas de defesa aérea em serviço destruíram três veículos aéreos não tripulados ucranianos sobre o Mar Negro, perto da Península da Crimeia”.

    Também na manhã desta terça-feira, o governador da região russa de Saratov anunciou, no Telegram, que um ataque ucraniano com drones a um aeródromo militar da região foi neutralizado.

    Roman Busagin afirma que não se registaram danos ou vítimas.

  • Militares russos sabotam os próprios barcos no Rio Dnipro, alega grupo ucraniano Atesh

    Militares russos têm sabotado os próprios barcos para evitar ataques às ilhas do Rio Dnipro, no sul da Ucrânia.

    A alegação é feita pelo grupo de resistência ucraniana Atesh no Telegram.

    Na publicação, lê-se que “os soldados [russos] estão deliberadamente a avariar motores, a furar barcos de borracha e até a passar coordenadas às Forças de Defesa Ucranianas sobre a localização das bases dos barcos e das reservas de combustível”.

    O grupo Atesh adianta ainda que as autoridades russas investigam a situação.

  • Russos atacam cidade de Bilopilia, na região de Sumy

    Na manhã desta terça-feira, as forças russas atacaram com morteiros a cidade de Bilopillia, na região de Sumy, no nordeste da Ucrânia.

    A informação é avançada pela Administração Regional Militar de Sumy na rede social Telegram.

    A nota acrescenta que se registaram 5 explosões.

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