As tropas russas atacaram esta segunda-feira 11 comunidades da região de Sumy, realizando 31 ataques diferentes ao longo do dia. Segundo a administração regional, ocorreram pelo menos 169 explosões.

Krasnopillia, Khotin, Yunakivka, Myropillia, Bilopillia, Velyka Pysarivka, Nova Sloboda, Esman, Seredyna-Buda e Znob-Novhorodske foram as comunidades atacadas.

Segundo a Sky News, os hackers entraram na base de dados do ministério da Defesa britânico, que contém dados pessoais de militares e funcionários.

A mesma fonte acrescenta que o governo do Reino Unido vai informar os deputados do sucedido na terça-feira. Apesar de o governo não ter indicado nenhum país, especula-se que os hackers estejam ligados às autoridades chinesas.

O ataque atingiu o sistema de pagamento de ordenados dos militares e de alguns veteranos, com os hackers a conseguirem aceder a nomes e dados bancários. Ainda assim, o ministério garantiu que os militares afetados receberão aconselhamento e apoio, e terão os seus ordenados em dia.

Depois dos ataques ucranianos na ponte de Kerch, na Crimeia, a Rússia está a utilizar rotas terrestres para abastecer a linha da frente na Ucrânia.

Segundo o Independent, a Molfar, maior agência de secretas privada da Ucrânia, diz que as suas imagens de satélite mostram que o tráfego na ponte é praticamente nulo, concluindo que “não é possível continuar a ser um alvo militar eficaz para as forças ucranianas, que têm armamento limitado”.

A Defesa ucraniana terá usado um drone naval Magura V5 esta segunda-feira para destruir um porta-aviões de mísseis antiaéreos R-73 russo no Mar Negro, indica o Militarnyi.

A imprensa russa escreve que uma fotografia do drone, que foi tirada por um helicóptero russo Mi-8, permite ver que falta um míssil no navio ucraniano, que terá sido disparado contra aquele helicóptero, não o atingindo.

De acordo com especialistas militares, o vídeo mostra, aparentemente, uma super-estrutura a bordo do drone, que se assemelha ao míssil antiaéreo soviético R-73.

As chefes de Governo dos três países bálticos qualificaram de “táticas de medo” do Kremlin o anúncio emitido hoje por Moscovo sobre manobras com armas nucleares táticas para efetuar simulacros de exercícios.

A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, afirmou em conferência de imprensa após receber em Riga o chanceler alemão Olaf Scholz, acompanhada pelas homólogas da Letónia e Lituânia, que as declarações do Presidente russo Vladimir Putin não constituem nada de novo e “foram feitas para fazer questionar as decisões” de apoiar a Ucrânia.

Por sua vez, Scholz recordou que a Alemanha e aliados referiram por diversas ocasiões que as ameaças nucleares são inaceitáveis.

Segundo a NBC News, que cita quatro autoridades dos Estados Unidos, um soldado norte-americano foi detido na Rússia nos últimos dias, depois de ter viajado da Coreia do Sul para a Rússia por conta própria.

O soldado está a ser acusado em solo russo de ter roubado uma mulher. O Exército norte-americano foi contactado pela mesma fonte, mas não fez qualquer esclarecimento.

Segundo Margarita Robles, ministra da Defesa de Espanha, a Ucrânia já recebeu os mísseis antiaéreos Patriot enviados por Madrid, cita a a agência EFE.

“Estes mísseis são concebidos para a defesa aérea e deve ficar muito claro que são concebidos para proteger a Ucrânia dos ataques que sofre”, partilhou a ministra.

A União Europeia estará a planear proibir partidos políticos e grupos de reflexão de aceitarem financiamento russo em mais um pacote de sanções contra a Rússia, indica a Bloomberg esta segunda-feira.

A mesma fonte aponta que esta medida pode ter impactos nos partidos de extrema-direita europeus, como a Alternativa para a Alemanha (AfD) e a Frente Nacional, em França.

A Rússia advertiu esta segunda-feira que o envio de caças F-16 à Ucrânia será considerado uma provocação dos Estados Unidos e da NATO, estejam ou não capacitados para transportar armamento nuclear.

“Independentemente das alterações efetuadas aos aviões entregues, serão por nós considerados como portadores de armas nucleares e consideramos esse passo dos Estados Unidos e da NATO como uma deliberada provocação”, assinalou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Moscovo tem sublinhado desde há vários anos que este tipo de aviões tem sido utilizados nas designadas “missões nucleares conjuntas” da NATO.

“Espera-se que surjam em breve no teatro de operações da Ucrânia aviões polivalentes F-16 de fabrico norte-americano (…), não podemos ignorar o facto de esses aviões pertencerem às plataformas de duplo equipamento: nuclear e não nuclear“, assinala o texto.

A Ucrânia insiste desde há semanas na necessidade de apressar o envio destes aviões face aos contínuos bombardeamentos das forças russas contra infraestruturas civis e posições do seu Exército.

A coligação de países ocidentais que há um ano se comprometeu em disponibilizar F-16 a Kiev inclui a Dinamarca, que se propõe enviar os primeiros aviões este verão, a Bélgica, Países Baixos e Noruega.

Moscovo tem condenado os planos ocidentais sobre o aumento do apoio de armamento a Kiev e a suas implicações nos combates na Ucrânia, que podem sugerir novas ameaças militares ocidentais dirigidas à Rússia.

Uma trégua olímpica, facilitação de vistos a chineses e possíveis acordos sobre conhaque estiveram hoje em destaque no primeiro dia de visita do Presidente chinês, Xi Jinping, a França, segundo uma declaração à imprensa.

Numa declaração conjunta após uma reunião em que discutiram questões internacionais globais e relações comerciais bilaterais, o Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou o apoio dos dois países a uma trégua olímpica abrangendo todos os conflitos durante os próximos Jogos de Paris, o que também permitiria avançar na busca de soluções.

“Pensamos que uma trégua olímpica para todos os cenários de guerra pode ser uma ocasião para trabalhar em soluções duradouras no pleno respeito do direito internacional”, afirmou Macron, na referência ao evento desportivo que se realiza na capital francesa em julho e agosto e para o qual se esperam 16 milhões de visitantes.

O ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano pediu esta segunda-feira aos países e organizações internacionais que não reconheçam os resultados das Presidenciais russas e a legitimidade de Vladimir Putin.

O ministério acrescentou que não vê “nenhuma base legal para reconhecer Putin como o Presidente democraticamente eleito e legítimo da Rússia.

“Apesar dos avisos de instituições internacionais autorizadas, as ações da Federação Russa demonstram mais uma vez que a sua liderança não reconhece a responsabilidade e não está disposta a pôr fim à agressão armada em grande escala ilegal, não provocada e injustificada contra a Ucrânia”, completa o comunicado.

As forças russas atacaram esta segunda-feira a cidade de Kostiantynivka, na região de Donetsk. O ataque aéreo feriu quatro pessoas, segundo o Ministério Público regional.

“O epicentro dos danos foi um bairro com densos edifícios residenciais”, indica o comunicado, que acrescenta que dois homens foram hospitalizados devido a ferimentos provocados pela explosão e estilhaços.

O Pentágono criticou hoje a “retórica irresponsável” de Moscovo, na sequência do anúncio russo de exercícios nucleares perto da Ucrânia.

“Este é um exemplo do tipo de retórica irresponsável que já vimos da Rússia no passado. É totalmente inapropriada tendo em conta a atual situação de segurança”, afirmou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, aos jornalistas.

Os Estados Unidos ainda não observaram “qualquer alteração no posicionamento das forças estratégicas” russas, mas continuarão a “monitorizar”, acrescentou.

Os Países Baixos pretendem começar a transferir caças F-16 para a Ucrânia a partir do outro deste ano. Ainda assim, o planeamento do acordo ainda tem de ser prescritos pelos aliados ocidentais.

Segundo Kajsa Ollongren, ministra da Defesa neerlandesa, citada pelo Delfi, os Países Baixos têm “tudo planeado de acordo com o projeto, que consiste em treinar pilotos ucranianos, treinar pessoal de serviço e entregar aviões”.

“Se conseguirmos permanecer neste caminho e tudo funcionar na Ucrânia, os primeiros aviões serão entregues pela Dinamarca já neste verão”, garantiu a ministra.

A NATO classificou como “perigosa e irresponsável” a decisão da Rússia de anunciar que planeia realizar em breve exercícios militares envolvendo armas nucleares táticas.

“A retórica nuclear da Rússia é perigosa e irresponsável. A NATO permanece vigilante”, disse a porta-voz da Aliança Atlântica Farah Dakhlallah, salientando que a postura coletiva dos membros da sua organização é prova da “garantia de proteção de cada centímetro de território aliado”.

A porta-voz lembrou que a Ucrânia tem direito à legítima defesa, consagrado na Carta das Nações Unidas, e insistiu que os aliados “continuarão a apoiar a Ucrânia”.

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou hoje às Forças Armadas que realizem manobras com armas nucleares táticas, numa operação que deverá ocorrer “em breve”.

As forças russas atacaram esta segunda-feira a aldeia de Uhroidy, na região de Sumy, ferindo três pessoas, incluindo duas crianças.

Segundo o Suspilne, que cita Iryna Yukhta, secretária do conselho da aldeia de Krasnopillia, o ataque danificou três casas e todos os feridos foram hospitalizados, depois de terem ficado feridos devido às explosões de minas.

Segundo o Financial Times, a Rússia está a planear uma “sabotagem violenta” em toda a Europa. As agências secretas estarão a alertar os países do alegado ataque.

As evidências avaliadas por três países europeus apontam para um esforço russo mais direto e concertado. “A conclusão óbvia é que houve um verdadeiro aumento da atividade russa”, partilhou Keir Giles, consultor sénior da Chatham House, organização não governamental sediada em Londres.

A Alemanha retirou temporariamente Alexander Graf Lambsdorff, embaixador do país em Moscovo, depois de ter acusado a Rússia de realizar ataques cibernéticos, afirmou um porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros alemão à Reuters.

“A ministra dos Negócios Estrangeiros [Annalena Baerbock] chamou de volta o embaixador Graf Lambsdorff a Berlim para reuniões”, disse o porta-voz, que acrescentou que o embaixador vai permanecer na Alemanha durante uma semana.

Segundo o porta-voz, a medida encontra-se ao abrigo do protocolo diplomático em vigor.