Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir o clima de tensão na Venezuela pós-eleições de domingo neste outro artigo em direto.

    Corina Machado recusa oferta de asilo de Costa Rica; Maduro reforça policiamento em Caracas

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Lula pede divulgação de atas mas considera disputa "normal"

    O presidente brasileiro, Lula da Silva, pediu hoje que as autoridades eleitorais da Venezuela publiquem as das eleições de domingo e considerou “normal” que a oposição esteja descontente com a vitória atribuída ao Presidente Nicolás Maduro.

    “Tem uma briga, como vai resolver essa briga? Apresenta a ata. Se ata tiver dúvida entre oposição e situação, oposição entra com recurso e vai esperar na Justiça tomar o processo. Aí vai ter a decisão, que a gente tem que acatar. Eu estou convencido que é um processo normal, tranquilo”, disse o chefe de Estado brasileiro, a uma televisão filial da TV Globo, naquela que foi a sua primeira declaração após as eleições presidenciais na Venezuela.

    Lula da Silva, que embora tenha mostrado preocupação com as declarações inflamatórias de Maduro antes das eleições, é um dos aliados políticos na região, disse ainda que “na hora que tiver apresentado as atas, e for consagrado que a ata é verdadeira” todos têm a “obrigação de reconhecer o resultado eleitoral da Venezuela”.

    O chefe de Estado brasileiro refere-se aos boletins de voto que são registados em cada urna e que não foram divulgados pelo Comité Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.

    Na mesma entrevista, Lula da Silva reiterou que “não tem nada de grave, não tem nada de assustador” no processo.

    “Teve uma eleição, teve uma pessoa que disse que teve 51%, teve uma pessoa que disse que teve 40 e pouco por cento. Um concorda, o outro não. Entra na Justiça e justiça faz”, afirmou, citado pelo Poder360.

  • MNE da Colômbia pede que atas eleitoras sejam "auditadas pelo mundo"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, pediu a Caracas que apresente as atas eleitorais das eleições de domingo que deram Maduro como observador. O objetivo é qie sejam “auditadas pelo mundo”.

  • Maduro responsabiliza oposição por violência e avisa González e Machado: "A justiça vai chegar"

    O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, responsabilizou a oposição pelo que chamou “violência criminosa” que provocou “mortes e feridos” no país depois das eleições de domingo.

    Numa declaração no palácio presidencial de Miraflores, citada pelo ABC, Maduro deixou um aviso claro aos dois líderes mais destacados da oposição. “Será o responsável directo, senhor González Urrutia, e a senhora [Maria Corina] Machado, a justiça vai chegar”.

  • Perú reconhece Edmundo González como presidente eleito da Venezuela

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Perú, Javier González-Olaechea, revelou que o Governo reconhece Edmundo González como presidente eleito da Venezuela.

    Em entrevista à TV Perú, Olaechea definiu Maduro como alguém que pretende perpetuar-se no poder através de uma ditadura.

  • "María Corina Machado tem de ser presa": presidente da Assembleia Nacional pede prisão de Edmundo González e líder da oposição

    O presidente da Assembleia Nacional venezuelana, Jorge Rodríguez, pediu hoje que a líder da oposição, María Corina Machado, e o candidato presidencial, Edmundo González, sejam presos.

    “Com o fascismo não há compromisso, aplicam-se as leis. Com isto quero dizer que tem de atuar o Ministério Público”, afirmou Jorge Rodríguez, citado pela agência de notícias Infobae.

    O aliado de Nicolás Maduro indicou que têm de “ir presos” os líderes da oposição: “Os que os ordenaram, os que lhes pagaram”.

    Jorge Rodríguez depois colocou na mira María Corina Machado, a líder da oposição que, segundo o responsável, “tem de ir presa”.

    E não é a única. O candidato que enfrentou Nicolás Maduro nas urnas, Edmundo González, também tem de ir preso. “É o chefe da conspiração fascista que estão a tentar impor na Venezuela.”

  • Opositor de Maduro nas eleições manda recado às forças armadas: "Respeitem a vontade dos venezuelanos expressa" nas eleições

    “Vocês sabem o que se passou no domingo.” O candidato presidencial que enfrentou Nicolás Maduro, Edmundo González, mandou hoje um recado às “forças de segurança e às forças armadas”.

    “Instamos a que respeitem a vontade dos venezuelanos expressa a 28 de julho. Parem com a repressão de manifestações pacíficas”, afirmou Edmundo González num vídeo publicado no X (antigo Twitter).

    Edmundo González pediu ainda às forças armadas para cumprir “com segurança” os seus deveres. “A Constituição está acima de todos. Os venezuelanos querem paz e respeito pela vontade popular.”

  • EUA ponderam aplicar novas sanções a dirigentes venezuelanos

    Os Estados Unidos da América (EUA) ponderam aplicar novas sanções a dirigentes venezuelanos. Washington ameaça com esta possibilidade se o governo de Nicolás Maduro se recusar a dar mais detalhes sobre a contagem de votos, apurou a agência Reuters.

    Por agora, estão a ser discutidas sanções individuais, que podem passar pela proibição de viajar para os Estados Unidos. Mas podem ser mais duras, se for necessário.

    “Temos um número de opções e considerações que podemos aplicar nesta situação”, avançou fonte conhecedora do processo à Reuters.

  • Procurador-geral venezuelano: 749 pessoas já foram detidas em protestos contra a reeleição de Maduro

    O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, adiantou que já foram detidas 749 pessoas durante os protestos contra resultados eleitorais, avisando que esse número pode aumentar.

    Citado pela Agence-France Presse, Tarek William Saab detalhou que muitos dos 749 foram detidos por “resistir às autoridades” e, “nos casos mais sérios”, por “terrorismo”.

  • Manifestantes contra o regime começam a aglomerar-se em frente ao edifício da ONU em Caracas

    Vários manifestantes começaram a juntar-se aos protestos convocados pela líder da oposição, María Corina Machado, em frente ao edifício que acolhe o escritório das Nações Unidas na Venezuela. Muitos dos presentes gritam “liberdade”.

  • Ministro da Defesa da Venezuela: forças armadas vão manter "lealdade absoluta e apoio incondicional" a Maduro

    No mesmo discurso, o ministro da Defesa venezuelano garantiu que as forças armadas vão manter a sua “lealdade absoluta e apoio incondicional” ao Presidente venezuelano, Nicolás Maduro.

    “Nicolás Maduro é o nosso comandante-chefe e foi quem foi legitimamente reeleito pelo poder popular e proclamado pelo poder eleitoral para o período presidencial 2025-2031”, assegurou Vladimir Padrino López.

  • Ministro da Defesa da Venezuela diz estar "em marcha um golpe de Estado" no país e garante: "Vamos derrotá-lo"

    O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, disse hoje que está um “golpe de Estado” em marcha no país. “O Presidente Nicolás Maduro já se pôs em frente para o deter. E com ele, o povo e as instituições democráticas”.

    “Esse golpe de Estado vamos derrotá-lo mais uma vez”, assegurou Vladimir Padrino López numa declaração ao país, acrescentando: “Não há quem possa com o povo e a força da Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela”.

    Vladimir Padrino López acusou que o “imperialismo norte-americano” e o “fascismo” estão por trás deste “golpe de Estado”.

  • Opositor Freddy Superlano, um dos líderes do partido de Juan Guaidó, detido pela polícia venezuelana

    Um dos principais opositores do regime de Nicolás Maduro, Freddy Superlano, acaba de ser detido pela polícia venezuelana.

    Juan Guaidó, exilado em Miami, informou no X que a “ditadura acaba de sequestrar o líder político Freddy Superlano”. “São responsáveis pela sua integridade.”

    Voz crítica do regime de Nicolás Maduro, Freddy Superlano pertencia ao Partido Voluntad Popular, o mesmo de Guaidó. Apoiou María Corina Machado e Edmundo González nestas eleições.

    O partido Voluntad Popular fez mesmo um “alerta nacional e internacional” nas redes sociais. “Devemos denunciar responsavelmente ao país que foi sequestrado o nosso coordenador político nacional Freddy Superlano.”

    “Alertamos a comunidade internacional para uma escalada repressiva da ditadura de Nicolás Maduro contra os ativistas da causa democrática”, lê-se ainda no tweet.

  • Organização dos Estados Americanos defende que resultados eleitorais na Venezuela não podem ser reconhecidos devido a "esquema repressivo"

    O departamento de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) afirmou esta terça-feira que os resultados eleitorais anunciados — que que declaram o presidente Nicolás Maduro o vencedor das eleições de domingo — não podem ser reconhecidos. A organização marcou para esta quarta-feira uma reunião extraordinária, de urgência, para discutir a eleição venezuelana.

    “A pior e mais vil forma de repressão é impedir o povo de encontrar soluções através de eleições. A obrigação de todas as instituições na Venezuela deve ser a de garantir a liberdade, a justiça e a transparência no processo eleitoral”, lê-se no comunicado divulgado pela organização.

    A entidade considera que ao longo deste processo eleitoral, o regime venezuelano aplicou o seu “esquema repressivo, complementado por ações destinadas a distorcer completamente o resultado eleitoral, tornando-o disponível para a manipulação mais aberrante”.

  • Comunistas venezuelanos criticam eleições: povo venezuelano expressou uma "clara intenção de mudança política"

    O Comité Central do Partido Comunista da Venezuela emitiu um comunicado a criticar a forma como as eleições presidenciais — que deram a vitória a Nicolás Maduro — se realizaram.

    “O bureau político do Comité Central do Partido Comunista da Veneuela faz um chamamento às forças genuinamente democráticas e patrióticas a unir forças para defender a vontade do povo venezuelano que se expressou no domingo 28 de julho com uma clara intenção de mudança política”, lê-se no comunicado.

    Os comunistas venezuelanos alertam “a opinião pública internacional” que o governo de Nicolás Maduro “tirou ao povo venezuelano os seus direitos sociais e económicos. Hoje pretende privá-lo dos seus direitos democráticos”.

    O partido denuncia uma “tentativa de vulnerabilizar o sistema eleitoral” levada a cabo pelo presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Elvis Amoroso.

    “Exigimos ao CNE a publicação da totalidade das atas de votação — tal como estabelece o regulamento eleitoral —, assim como a máxima transparência no escrutínio dos resultados”, pedem os comunistas, que notam que a “proclamação de Nicolás Maduro como Presidente” contrasta “com o ânimo que imperou durante a jornada eleitoral”.

    Os comunistas apoiam as manifestações de “vontade popular” e pedem ainda às forças militares e policias que não “reprimam o povo”.

  • Xi Jinping felicita Maduro pela reeleição como Presidente da Venezuela

    No ano que marca o 50º aniversário das relações diplomáticas entre China e Venezuela, Xi Jinping congratulou Maduro pela reeleição e consequente terceiro mandato como Presidente da Venezuela.

    Xi Jinping felicita Maduro pela reeleição como Presidente da Venezuela

  • Porta-voz do Kremlin lamenta que oposição venezuelana "não aceite a derrota" e alerta contra "ingerência estrangeira"

    Se a viúva de Alexei Navalny apoiou os manifestantes, o porta-voz do Kremlin, Dymtry Peskov, teve uma posição oposta.

    Citado pela agência de notícia RIA, o porta-voz do Kremlin lamentou que a oposição “não queira aceitar a derrota”.

    A presidência russa acredita que a “oposição deve” aceitar a derrota. “Deve congratular os vencedores desta eleição.”

    Nas mesmas declarações, o porta-voz do Kremlin alertou contra a possibilidade de “ingerência estrangeira” nas eleições na Venezuela, esperando que o país “esteja a salvo” desse processo.

  • Viúva de Navalny declara apoio a María Corina Machado: "A vitória contra ditadores como Maduro ou Putin nunca é rápida"

    A viúva de Alexei Navalny, Yuliya Navalyna, declarou hoje o seu apoio à líder da oposição venezuelana, María Corina Machado.

    Numa publicação no X, a opositora russa escreveu que os manifestantes que estão protestar contra “eleições roubadas” merecem “apenas apoio”.

    “A vitória contra ditadores como Maduro ou Putin nunca é rápida, nem fácil”, afirmou Yuliya Navalyna.

    A opositora ao regime russo lembrou que conheceu María Corina Machado “há 15 anos”: “Sei que ela tem muita determinação. Que tudo corra bem”.

  • Xi Jinping felicita Maduro pela reeleição como Presidente da Venezuela

    O Presidente chinês, Xi Jinping, enviou hoje uma mensagem de felicitações a Nicolás Maduro pela sua reeleição como chefe de Estado da Venezuela, informou a imprensa oficial.

    “Desde que assumiu o cargo, [Maduro] levou o governo venezuelano e o seu povo a escolherem um caminho de desenvolvimento que se adapta às suas condições nacionais, fazendo grandes conquistas na construção nacional”, disse Xi, de acordo com a agência noticiosa oficial Xinhua.

    O líder chinês disse que China e Venezuela são “bons amigos que confiam um no outro” e “bons parceiros que trabalham para o desenvolvimento comum”.

    “A China vai, como sempre, apoiar firmemente os esforços da Venezuela para salvaguardar a sua soberania e dignidade nacionais, bem como a sua soberania e a justa causa venezuelana de se opor à interferência externa”, acrescentou.

    Ainda na mesma mensagem, Xi Jinping afirmou esperar trabalhar com Maduro “para continuar a elevar a parceria estratégica entre China e Venezuela a novos patamares contra todas as probabilidades, para beneficiar os nossos dois povos”.

  • Joe Biden fala hoje ao telefone com Lula da Silva para discutir eleições na Venezuela

    O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, falará ao telefone hoje com o seu homólogo brasileiro, Lula da Silva.

    De acordo com a imprensa brasileira, os dois líderes vão debater as eleições na Venezuela.

    A conversa será às 15h30 (mais quatro horas em Lisboa).

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