Momentos-chave
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  • Bom dia, estamos a seguir o quarto dia de campanha eleitoral neste outro artigo em direto.

    “Trazem Passos para a campanha e queriam que ficássemos calados?”. Pedro Nuno queixa-se da comunicação social e garante: “Nem um passo atrás”

    Obrigada por nos acompanhar. Até já.

  • Ventura quer deixar tudo claro: "Tenha o PS os votos que tiver, se houver maioria de direita apresentarei uma moção de rejeição"

    Numa campanha em que os cenários de governabilidade no dia a seguir às eleições continuam em cima da mesa e em que Luís Montenegro continua sem deixar tudo claro, André Ventura, que já tinha dito por várias vezes que não viabilizava um governo socialista, quis deixar tudo em pratos limpos:

    “Nós não vamos viabilizar o PS independentemente do resultado”, sublinha o líder do Chega, sugerindo que, por sua vez, “o senhor Luís Montenegro tem todo o ar de quem vai viabilizar governo do PS”.

    E porque, realça, em política “as coisas devem ser claras como a água”, André Ventura não quis deixar espaço para dúvidas: “Tenha o PS quando votos tiver, se houver uma maioria de direita apresentarei uma moção de rejeição.”

  • Ventura desafia direita a fazer um "pacto" para a imigração e volta a recordar Passos Coelho

    Num comício em Guimarães, cidade conhecida por ser o berço de Portugal, André Ventura foca-se no tema da imigração, nas propostas do partido, e volta a trazer Passos Coelho ao discurso para dizer que foi dizer ao PSD que “o Chega tem razão nesta matéria”. Pelo caminho, desafia uma maioria à direita para um “pacto” sobre esta questão.

    “A legenda de Passos Coelho podia ser assim: ‘idiotas úteis, acordem porque o Chega tem razão nesta matéria”, atira André Ventura, dizendo que PSD levou “dois estalos” do ex-presidente.

    Entretanto, o líder do Chega que desafiou os partidos de direita a aceitarem três propostas do partido que lidera: que só tenha nacionalidade portuguesa quem conhecer a língua e a cultura; que quem cometer crimes deve cumprir pena de prisão e ser expulso do país e que os subsídios a imigrantes só podem ser atribuídos depois de cinco anos a viverem em Portugal.

    Tal como tem dito sempre sobre o tema, insiste que a imigração “não pode ser descontrolada” , que as “nossas regras” são para cumprir, e que com o “deixar entrar toda a gente sem critério está-se a permitir a destruição da sociedade”.

  • Mortágua acusa PS de "irresponsabilidade" e promete "superar bloqueios" da maioria absoluta

    Mortágua passa agora ao ataque contra a maioria absoluta do PS, lembrando que o excedente orçamental do ano passado passou dos 4,4 mil milhões de euros e que isto é quase metade do orçamento para a Educação ou um terço para a Saúde. “Compraram-se guerras com todos os profissionais porque não havia dinheiro”, ironiza.

    Depois fala dos residentes não habituais, “gente abonada” que recebe uma “borla” de 1500 milhões de euros todos os anos. “Mais do que um PRR para financiar quem pode fazer subir os preços das casas e dificultar a vida a quem recebe um salário e não consegue pagar uma renda ou uma casa”. “Aqui está a prova da maior irresponsabilidade do PS”, atira.

    Defende taxas mais baixas de IVA para a energia, cobrar “cada cêntimo” dos impostos “que a EDP tirou e roubou”, criar um imposto das grandes fortunas para financiar a Segurança Social. “Aqui está o BE como sempre para desfazer contas erradas”, promete. “Para superar todos os bloqueios que a maioria absoluta desastrosa do PS deixou em Portugal”. Só um voto no partido, diz, “pode mesmo virar a página desse passado, dessa maioria absoluta”.

  • Mortágua diz que direita quer deixar pensões "sem cobertura" e defender "milionários" que a financiam

    Disse Passos que a coisa mais natural do mundo seria PSD governar com CDS, PPM e IL”, lembra. E começa a falar das “prioridades” da direita. Fala nas propostas da IL para pensões: “Quer obrigar os trabalhadores a descontar parte do salário para o casino de fundos privados. Há décadas que a finança quer ficar com o negócio das pensões”, e não tem conseguido, critica. Nesse caso iria abrir-se um “buraco” e ficar em causa o pagamento das pensões, argumenta. “A IL tem tanta mas tanta ambição que pretende vender dez ou trinta vezes a mesma Caixa Geral de Depósitos para pagar o rombo”, ironiza. “O que de facto está a propor é deixar as pensões sem cobertura. Sobre pensões está toda a gente avisada sobre o plano liberal”.

    “Uma grandessíssima irresponsabilidade”, ataca.

    Depois passa aos impostos. Diz que a direita “não se cala” com a proposta de reduzir IRS e IRC porque quer agradar ao poder económico, “competem entre eles” para mostrar “fidelidade e obediência”. Também estas descidas de impostos e “taxas planas” trariam um buraco nas contas públicas e um “jackpot para milionários”, acusa. “Só quatro CEO (Galp, EDP, Jerónimo Martins e CTT) embolsariam 2,4 milhões de euros num ano com esta borla”, garante.

    “Como é que o CEO da EDP não há de financiar a IL e os CTT o Chega? É natural que os milionários financiem quem defende os milionários”, atira. Sobre a proposta do PSD para descer o IRC, diz que está sempre com as empresas “na boca”, mas recorda que quase metade não paga o imposto e 99,9% paga taxa reduzida. “Facilita a entrega de mais recursos a uma minoria de multinacionais e grupos económicos que esmagam a economia portuguesa”, acusa. As grandes empresas e a banca aproveitaram-se da espiral inflacionista, “abusaram do país” e seriam assim premiados, atira.

  • Mortágua diz que Passos veio lembrar "epopeia" da troika com um "cheirinho a racismo"

    Mariana Mortágua fala agora no comício da noite do Bloco, em Almada. E começa por falar em Pedro Passos Coelho, que recebe vaias.

    Ironiza dizendo que Passos elogiou o seu “veterano da troika” e o “percurso comum de ambos” nessa época, uma “autêntica epopeia para empobrecer o país”. “Não fosse algum jovem esquecer-se que os mandou emigrar, algum reformado esquecer-se da talhada nas pensões”, atira, acusando Passos de prometer “fidelidade eterna” aos cortes, com um “cheirinho a racismo” a que a direita atual “não consegue resistir”.

    Já Montenegro faz uma “jura de vingança” à geringonça, atira. “Que não lhes falte voz para dizerem quem são. Espero que volte à campanha sempre que puder” e que recorde o seu “governo desgraçado”, prossegue, falando de Passos. E diz que esse regresso “vai ajudar as pessoas a fazerem as melhores opções” nas eleições que aí vêm.

  • Fernando Rosas: voto útil leva sempre ao "arrependimento" e resultou em maioria absoluta que alimentou o Chega

    No comício bloquista em Almada fala agora o fundador e historiador Fernando Rosas, que apela à “memória”. “É urgente a necessidade de convocar memória histórica da esquerda que não se rende, e de que o Bloco de Esquerda é herdeiro e continuador”, começa.

    Critica o “monopólio rotativo do poder” entre PS e PSD e os seus apelos ao voto útil, frisando que é preciso lembrar o passado “recente” para “evitarmos cair nos mesmos logros”.

    O voto útil no PSD pós-Guterres acabou com Durão Barroso “a fugir para Bruxelas” e o “desastre” da governação de Santana Lopes, recorda. Voltou a funcionar o voto útil a favor de José Sócrates, que obteve depois a maior maioria absoluta — “ainda estamos a pagar o preço”, lamenta, lembrando a governação de Sócrates que acabou por fazer “a direita avançar”. Depois disso, recorda, o PS “encostou-se à direita”.

    Depois Pedro Passos Coelho chegou à liderança do PSD, lembra, e acabou por fazer cair o governo socialista (ao lado da esquerda). E classifica como “vergonhoso” o memorando da troika. “O voto útil só servira para aplicar austeridade”. O período do governo que se segue PSD/CDS é o de “mais dura austeridade” em democracia e só não foi mais longe porque o Tribunal de Contas o impediu; o voto útil traduzia-se num “rasto de destruição económica e social que os portugueses não esqueceram”, sentencia.

    Desde 2015 “que a direita não consegue chegar ao pote”, diz. Lembra que nessas eleições a esquerda teve uma “maioria”, mas sem maioria absoluta ou vitória para o PS, que se viu “forçado” a negociar a geringonça. Nesse contexto o PS teve de “aceitar” medidas que vinha “expressamente rejeitando”. Da geringonça e da reversão parcial das medidas da troika, assegura, o eleitorado guarda boa memória e a direita “salutar rancor”.

    Depois passa às sondagens “manipulatórias” que em 2022 ajudaram o voto útil a funcionar a favor do PS. Da maioria absoluta resultaram, depois de dois “escassos, confusos e palpitantes anos”, efeitos negativos e a emergência da extrema-direita de forma “reforçada e mais arrogante”. Rosas diz que a “triste história do voto útil” demonstra que a “falácia” de votar no PS para evitar o crescimento da extrema-direita é errada. “É o contrário. O Chega alimenta-se da manipulação do medo, dos que ficaram para trás, da desinformação, pela recusa da maioria absoluta em resolver os problemas”.

    Os problemas na Habitação, no SNS, o desrespeito pelos professores ou os baixos salários é que alimentam esse ressentimento e a “manipulação da extrema-direita”, argumenta, e que é “o resultado da maioria absoluta instalada pelo voto útil no PS”.

    A história do voto útil é a história do “arrependimento em que ele sempre tardiamente acaba. Nessa altura já é tarde, porque já se votou”, defende, traduzindo um sentimento que o Bloco tem desde que viu a sua votação mirrar a favor do PS em 2022. Diz que só com políticas que esvaziem o medo e a insegurança acabarão com a “violência neoliberal de que o Chega é ponta de lança”. Solução, segundo o fundador: votar no BE para alimentar uma eventual maioria de esquerda.

    Diz que o Bloco tem um passado de luta; pede aos jovens bloquistas que ergam “a bandeira da Palestina”; e diz que o partido “não desiste”. “Aconteça o que acontecer, daqui ninguém arreda pé”, remata, recebendo uma ovação em pé.

  • Joana Mortágua diz que não "esquece" posições de Montenegro sobre o aborto. "Estão em causa direitos das mulheres contra conservadorismos"

    Num comício em Almada, a cabeça de lista do Bloco de Esquerda por Setúbal, Joana Mortágua, fala das dificuldades no acesso à interrupção voluntária da gravidez no SNS para atacar PS e PSD, garantindo que a força do Bloco é “feminista”.

    Começa por uma farpa contra Pedro Passos Coelho, que associou ontem a ideia de imigração a um sentimento de insegurança. “Querem falar sobre insegurança? Falem sobre a insegurança que as mulheres vivem”, atira, lembrando que antes da despenalização do aborto esta era a terceira maior causa de morte das mulheres em Portugal.

    Logo de seguida passa a Pedro Nuno Santos, para criticar o líder do PS por dizer que tem “orgulho” na governação de António Costa. “E daqui de Almada quero dizer-lhe em nome de todas as mulheres que lutaram por um aborto seguro: está enganado. O SNS tem falhado às mulheres deste país. Essa irresponsabilidade tem de acabar. Vamos cobrar aquilo que nos é devido”.

    Depois, vira-se para o PSD de Montenegro. “Para mudar não é preciso fazer um pacto com o diabo. Há agora quem queira vender a alma em troca do nosso esquecimento, mas eu não esqueço e as mulheres do meu país não esquecem, quem impôs reversões, quem quis que as mulheres fossem aconselhadas por objetores de consciência, quem impôs disciplina de voto à sua bancada. Essa pessoa tem um nome: Luís Montenegro”, atira, lembrando a experiência do social democrata como líder parlamentar. Nestas eleições, argumentou, “estão em causa os direitos das mulheres, contra todos os conservadorismos que nos querem atirar para o passado”.

  • Ventura diz que Portugal deve "comprometer-se o mais possível" com a Ucrânia, mas deve evitar enviar tropas

    André Ventura falou ainda sobre a proposta de Emmanuel Macron, Presidente francês, relativa ao facto de os países europeus poderem enviarem soldados para a Ucrânia, para sublinhar que “Portugal deve ser intransigente no apoio” ao país.

    “Acho que temos de nos comprometer o mais possível com a defesa da Ucrânia porque se perder esta guerra somos nós todos que a perdemos”, começa por dizer, frisando que a “posição prudente num país como Portugal” é que de “possa ajudar, até militarmente, do ponto de vista humanitário e financeiro, e deve evitar, até pelo desinvestimento feito nas forças armadas, envolver-se em conflitos no terreno com tropas portugueses”.

    Na visão de Ventura, o tema deve lembrar a necessidade de fazer “investimento real nas forças armadas”.

  • "O Parlamento deixou de defender a ecologia" sem os Verdes

    No discurso em Almada, Heloísa Apolónia, que se despediu da Assembleia em 2019, depois de 24 anos enquanto deputada, garante que é Setúbal que pode “garantir a eleição” de uma deputada dos Verdes. É assim a principal aposta da CDU para trazer o PEV de volta ao Parlamento a 10 de março.

    Regressa a 2021 para encontrar uma razão para o reforço na CDU: “Houve uma grande desinformação e enorme vitimização por parte do PS, sobre o Orçamento de Estado” que foi chumbado e levou à queda do Governo – e à vitória que se seguiu com a maioria absoluta de António Costa.

    Em 2024, a antiga deputada da CDU acredita que a história não vai ser a mesma, uma vez que insiste encontrar nos eleitores a “compreensão das razões” que levaram a CDU a rejeitar o Orçamento do Estado: “As pessoas sentem o efeito prático desse Orçamento”.

    O PEV tenta fazer uma prova de vida nestas eleições e regressar à AR. Heloísa Apolónia revela que foi entregue uma lista assinada por 130 ecologistas que prometem “empenhar-se no regresso dos Verdes à AR”. Porquê? Porque acreditam que sem o PEV, “o Parlamento deixou de defender a ecologia“.

    Na voz de Heloísa Apolónia, o PEV tem uma concepção de ecologia que outros partidos, mesmo o PAN e o Livre não têm. Uma política de “transição energética” e de “combate às alterações climáticas”, mas sempre associada a um combate “pela justiça social, e pela justa distribuição da riqueza”.

  • Ventura, sem "medo da rua", justifica que leva "o dobro ou triplo das arruadas dos outros"

    André Ventura garante que a ausência de rua e uma esmagadora maioria da campanha feita em comícios não é uma fuga ao contacto com as pessoas, argumentando que está há vários meses a fazer arruadas. Assegura ainda que não está em causa qualquer motivo de segurança.

    “Acho que ninguém fez tantas arruadas como eu”, realça, argumentando que o Chega “começou a trabalhar mais cedo do que os outros” e que agora opta por “agregar apoiantes, militantes e pessoas que queriam conhecer” André Ventura. “Se não tivesse feito o caminho que fiz até aqui tínhamos optado por um modelo de rua, agora levo o dobro ou triplo das arruadas dos outros, se há coisa de que não tenho medo é da rua”, insiste, dizendo que seria “fundamental” estar com as pessoas se ainda não tivessem tido “o contacto no país todo”.

    Relativamente ao facto de a segurança poder ser um motivo, Ventura garante que não. “Não me quero fazer de vítima, assumo o que digo e as consequências do que digo”, explica, frisando que “não vai exponenciar uma coisa que não é” e que “não se trata de nenhuma razão de segurança” para estar menos presente nas ruas.

    Questionado sobre se está a fazer campanha sem a presença da comunicação social, já que apenas tem duas ações por dia, ironizou: “Vocês sabem que vos adoro. Vocês acham que iria a algum lado sem vocês. Claro que não. “

  • Raimundo usa Passos para atirar a IL e Chega: "Sabemos o que fizeram no verão passado"

    Além de apelos ao voto na CDU, Paulo Raimundo voltou a utilizar Passos Coelho para não poupar a direita, do PSD ao Chega e sem esquecer a Iniciativa Liberal.

    Primeiro, o alvo foi Luís Montenegro. “Prometam o que quisrem prometer, façam as juras que queiram fazer, os reformados não esquecem“, os cortes nas pensões do Governo de Passos Coelho. Horas antes, o presidente do PSD tinha prometido que se algum dia tiver de cortar “um cêntimo nas reformas” que se demitia.

    Depois foi o Partido Socialista, que quando conquista mais votos “mais à direita fica“, a exemplo, insiste o líder do PCP, do que aconteceu com a maioria absoluta de António Costa.

    E para terminar, a Iniciativa Liberal e o Chega, que Raimundo coloca ao lado de Passos e Montenegro durante a troika, e para “quem se tinha esquecido, as últimas horas da campanha foram reveladoras”. O secretário-geral do PCP lembra as “juras de amizade de uns“, numa referência a André Ventura e à relação com Passos Coelho e às “confissões de fidelidade do voto de outros“, numa referência a Rui Rocha, que ainda hoje admitiu ter votado no ex-primeiro-ministro e ex-líder do PSD nas duas vezes que foi a votos.

    Nós sabemos o que eles fizeram no verão passado“, sentenciou Raimundo no discurso de encerramento no jantar-comício em Almada.

  • Sondagem diária da CNN: ainda sem efeito Passos, AD aumenta vantagem e está seis pontos percentuais à frente do PS

    A sondagem diária da TVI e da CNN Portugal elaborada por IPESPE/ Duplimétrica mostra a Aliança Democrática (AD) a consolidar a vantagem face ao Partido Socialista. Neste momento, a coligação entre PSD, CDS e PPM angaria 27% dos votos, ao passo que o PS não vai além dos 21%.

    Em relação à sondagem de ontem, a AD conquista mais um ponto percentual, ao passo que o PS mantém as mesmas intenções de voto.

    Em terceiro lugar, está o Chega com 14%, mantendo as mesmas intenções de voto de ontem.

    Segue-se a Iniciativa Liberal (5%), o Bloco de Esquerda (4%), o Livre (3%), a CDU (2%), o PAN (1%) e a Alternativa Democrática Nacional (ADN) que volta a entrar nesta sondagem diária com 1% das intenções de voto.

    Em relação aos indecisos, são ainda 17% aqueles que ainda não definiram o sentido de voto, uma diminuição de dois pontos percentuais em relação a ontem.

    Realizada entre 24 a 26 de fevereiro, a sondagem ainda não tem em consideração a presença do ex-primeiro-ministro Passos Coelho na campanha eleitoral da AD.

    Segundo a CNN, participaram nesta sondagem 600 pessoas que foram entrevistadas por chamada telefónica entre o passado sábado e esta segunda-feira. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 4,1 pontos percentuais.

  • Ventura acusa Montenegro de ser um "copião" por dizer que se demite: "Mais vale sair da campanha e deixar o Chega fazer o resto"

    Em reação ao facto de Luís Montenegro ter dito que se demitia se tivesse de cortar pensões, André Ventura volta ao ataque: “Nunca vi numas eleições um copião tão grande como Luís Montenegro.”

    “No Congresso do Chega eu disse que se não conseguisse fazer o aumento de pensões demitir-me-ia e na altura no PSD disseram que era aquele drama habitual”, recorda — ainda que o líder do PSD tenha dito que se demitia caso tivesse de cortar pensões e André Ventura vai muito mais longe para garantir que sai caso não cumpra a proposta do Chega, equivaler as pensões mínimas ao salário mínimo em seis anos.

    Sobre o tema, Ventura aproveitou para mais uma farpa: “Mais vale sair da campanha e deixar o Chega fazer o resto da campanha, era mais fácil do que estar permanentemente e copiar as nossas ideias e agora até o meu discurso.”

  • Montenegro faz apelo ao voto útil, falando para os arrependidos do PS e militantes do Chega

    A terminar, Montenegro fala da “importância enorme” das próximas eleições e ensaia novamente o apelo ao voto útil, falando, em especial, para dois segmentos eleitorais: as pessoas que votaram no PS e estão agora desiludidas; e as que tencionam votar no Chega.

    Primeiro, os tais eleitores que votaram no PS. “Quer dizer-lhes que é natural que sintam defraudados. Sintam-se seguros nesta mudança segura e estruturada. Ninguém é dono do voto de ninguém”, apela Montenegro.

    Para os outros, Montenegro pediu-lhes confiança. “[Sei que] estão cansados, esgotados. Que querem enviar uma mensagem de desconfiança no PS e no PSD. Tenho a humildade de o reconhecer. Compreendo que muitas pessoas queiram exprimir a sua indignação. O voto de protesto não resolve os problemas. Se querem mesmo mudar de governo, então votem na AD. A AD é o voto seguro de uma mudança segura.”

    Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador na Covilhã

    Montenegro caça votos no PS e no Chega. “Confiem em nós”

  • "Não vale a pena fazerem uma campanha de medo sobre a AD", devolve Montenegro

    O líder do PSD continua agora o seu diagnóstico sobre o estado do país, em particular na sua relação com os mais jovens.

    “Uma sociedade que não consegue tirar partido dos seus mais jovens, que perde a sua maior força de trabalho, a sua maior vontade transformadora, que não dá esperança a esta gente nova, é uma sociedade que não dá futuro”, diz.

    Montenegro fala depois do programa de emergência que tem pensado para a Saúde, que permita resolver em 60 dias os problemas nas listas de espera para consultas e cirurgias, recorrendo aos setores privado e social.

    “Mas hoje quero reafirmar que este Portugal próspero, que tem ambição, o meu compromisso com os pensionistas: esta campanha é positiva, é construtiva. Não prometemos nada que não possamos cumprir. E também não estamos de achar aqui que os outros partidos têm intenção de fazer mal às pessoas. Não vale a pena fazerem uma campanha de medo sobre a AD. Cortes, caos e austeridade. Não vale mesmo a pena. Os portugueses são muito mais sabedores do que aquilo que alguns partidos pensam”, diz.

    “Se querem fazer-nos uma campanha atacar-nos, até fico lisonjeado. Mas peço desculpa: não vou falar para vocês, vou falar para os pensionistas portugueses. E vou-vos dizer mais uma vez os três compromissos: vamos atualizar as pensões; vamos, sempre que possível, fazer aumentos extraordinários para as pensões mais baixas; e vamos fazer evoluir o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos para 820 numa primeira legislatura”, enumera.

    Continua Montenegro. “Hoje, fui interpelado por umas senhoras, que me perguntaram sobre o que ia fazer. Eu disse-lhes e acrescentei: se um dia tiver de cortar um cêntimo numa reforma, nesse dia demito-me. Quero ser ainda mais claro: se eu falhar qualquer um destes três compromissos, abandonarei as minhas funções. É mesmo um compromisso de honra”

    “Quem quiser lançar medo, pode fazê-lo. Eu acredito e confio no veredicto do povo português. É assim que vou estar na campanha eleitoral e é assim que vou estar como primeiro-ministro”, diz.

  • Da saúde aos transportes, PCP carrega nas críticas à maioria do PS

    Paula Santos, número 1 da CDU por Setúbal sobe ao palco na Sociedade Filarmónica União Artística Piedense com o alvo bem desenhado: o Partido Socialista.

    Com críticas às “enormes operações de propaganda” do governo de António Costa, que deixaram “tudo na mesma“, Paula Santos pede “mais força à CDU” para encontrar soluções para os problemas do país.

    O diagnóstico não é favorável, apenas em Almada, de acordo com a comunista, os preços das casas aumentaram 67% nos últimos anos, uma realidade no concelho, “mas também do país”.

    Da habitação à saúde, Paula Santos sublinha falhanços do PS absoluto. “Hoje há mais dificuldades no acesso à saúde”, apenas no distrito ao qual se candidata a líder parlamentar do PCP há “mais de 66 mil utentes à espera” e os tempos de espera podem chegar a “1 ou 2 anos”.

    E ataca a estratégia do Governo e da Direção Executiva do SNS de encerrar urgências hospitalares: “Até quando se tornar definitivo“.

  • Montenegro sugere que Pedro Nuno demonstra "azedume"

    É a vez de Luís Montenegro, que vai encerrar este comício na Covilhã. O líder social-democrata começa por dizer que esta campanha é feita de “esperança, ambição e mudança segura”, criticando, sem nomear, Pedro Nuno Santos, que, “com azedume”, está “sempre a falar dos adversários”.

    “Não tenho grande vontade de falar dos outros partidos; eu quero falar para as pessoas. Não são os piropos políticos que se mandam entre partidos. É tratar da vida de cada um, da nossa comunidade e do nosso país. Esta é uma candidatura de todos, mas é muito uma candidatura dos jovens.”

  • Melo defende Passos e ataca Pedro Nuno. "Malfeitoria foi o PS ter escolhido Sócrates para primeiro-ministro"

    Nuno Melo discursa agora no comício da Aliança Democrática, na Universidade da Beira Interior, Covilhã.

    O líder do CDS começa por falar como Pedro Passos Coelho se tornou tema central da campanha, apontando diretamente o dedo a Pedro Nuno Santos.

    “Malfeitoria foi deixar Portugal na bancarrota, não foi libertar Portugal dela. Malfeitoria foi ter trazido a troika, não foi libertar Portugal da troika. Malfeitoria foi também o PS ter escolhido José Sócrates para primeiro-ministro, não foi a AD ter libertado Portugal dele. Malfeitoria foi o PS ter governado em maioria absoluta, ter recebido o país limpinho, e no final não ter sido capaz de aprender com os erros e pedir desculpa”, atira o líder do CDS.

    “Tenho orgulho de todos os primeiros-ministros de todas as AD do nosso passado. A pergunta é: pode Pedro Nuno Santos dizer que tem orgulho de todos os primeiros-ministros do PS? Pois é, pois é. O problema é que é bem capaz de dizer que sim”, atira.

    Em segundo lugar, Melo defende que Portugal já chegou a um momento em que disputa já não entre a direita e a esquerda. “Entendo que, depois de oito anos tão trágicos, esta basicamente é uma disputa entre aqueles que já não aceitam bater com o nariz na porta de urgências e aqueles que acham que está tudo bem”, aponta o líder do CDS, acrescentando a mesma crítica a áreas como a Educação, Habitação, emigração jovem ou à carga fiscal, que “esmaga” a classe média. ´

    “Esta é uma disputa entre o certo e o errado, entre a competência e o fracasso, entre a alternativa e a continuidade. O que os portugueses terão de perguntar é se Portugal está bem ou está bem. Se acharem que está mal, votem na liderança de [Montenegro]”, continua.

    Em terceiro e último lugar, Melo critica as sondagens e diz que, no entender dele, não deveria haver sondagens em período eleitoral, porque condicionam o comportamento dos eleitores. “As sondagens não vencem eleições; não se animem quando nos veem à frente, nem se deprimam quando nos veem atrás. Temos de trabalhar todos os dias na certeza de que desse esforço dependerá a justiça da nossa vitória”, despede-se Melo.

  • Pedro Nuno apela ao voto no PS contra "um PSD contagiado pelo radicalismo liberal e o radicalismo populista"

    O líder socialista, num comício na Madeira apela agora ao voto no PS porque do outro lado o que teremos é um PSD contagiado pelo radicalismo liberal da IL e do radicalismo populista do Chega”. “Queremos um país liberto do populismo e do radicalismo liberal”, defende.

    E termina o comício, antes de apanhar novamente avião rumo a Lisboa, a pedir que nos 50 anos do 25 de abril se “defenda o legado” conquistado. “É o voto no futuro para não voltarmos ao passado”, resume no seu apelo ao voto.

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