Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite,

    termina aqui o nosso Liveblog sobre as diretas do PSD.

    Obrigado por nos ter acompanhado.

  • Montenegro exorcizou o rioísmo, blindou a direção e apontou a Costa. Mas a defesa do trono começa agora

    Novo líder do PSD conseguiu a vitória que perseguia e que lhe permite sonhar com dois anos com oposição interna manietada. Depois de esmagar adversário, objetivo legislativas 2026 torna-se mais fácil.

    Montenegro exorcizou o rioísmo, blindou a direção e apontou a Costa. Mas a defesa do trono começa agora

  • Augusto Santos Silva saúda eleição de Luís Montenegro

    O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, saudou “o líder eleito do PSD, Luís Montenegro”, referindo que “com uma bancada de 77 deputados, o PSD é um grande partido indispensável” à democracia portuguesa.

    A segunda figura do Estado reagiuà eleição de Montenegro poucos minutos depois da vitória ter sido oficializada.

    Luís Montenegro já adiantou que durante a próxima semana vai ter uma reunião com o líder do grupo parlamentar, Paulo Mota Pinto, que já lhe deu os parabéns telefonicamente.

  • "Isto vai valer a pena". A aposta de Montenegro para 2026

    Luís Montenegro assegura que esta vitória “vai valer a pena” e aponta a 2026, ainda que não fuja às responsabilidades em caso de derrota nas europeias.

    “Isto vai valer a pena”. A aposta de Montenegro para 2026

  • Moreira da Silva reivindica direito a voltar no futuro e demarca-se de Montenegro

    O derrotado disse de várias formas que o sonho de liderar o PSD não acabou. Desvaloriza derrota com fraca mobilização e com chegada tardia. Em dia de final, acredita que só jogou a 1ª parte do jogo.

    Moreira da Silva reivindica direito a voltar no futuro e demarca-se de Montenegro

  • Moreira da Silva derrotado sem "arrependimentos" e aberto a nova candidatura

    Jorge Moreira da Silva perdeu para Luís Montenegro nas diretas, mas sai de cabeça erguida. Revela uma conversa com a mulher, em que esta lhe perguntou se “estava preparado para perder” e garante que vai continuar ligado ao PSD — até admite voltar a candidatar-se à liderança social-democrata.

    No seu discurso de derrota, o antigo ministro promete ainda união no partido e assegura que não vai abdicar das suas ideias.

    Ouça aqui a reportagem completa do discurso do candidato derrotado.

    Moreira da Silva derrotado sem “arrependimentos” e aberto a nova candidatura

  • Montenegro promete integrar Moreira da Silva e apoiantes. "São nossos companheiros e merecedores do nosso respeito" 

    Perante a insistência no tema Moreira da Silva e sobre a forma como pretende integrar o antigo ministro do Ambiente.

    “É óbvio que não vou dizer como vou integrar Jorge Moreira da Silva. Vou ver com ele a disponibilidade.”

    O novo líder do PSD garante ainda que vai procurar integrar os que apoiaram Moreira da Silva nesta campanha. “São nossos companheiros e merecedores do nosso respeito.”

    Terminaram as perguntas da comunicação social.

  • Eventual mau resultado nas europeias? "Não vou fugir às minhas responsabilidades"

    Montenegro é agora desafiado a comentar o facto de um eventual mau resultado nas europeias vir a esvaziar a vitória de hoje.

    “Esta vitória expressiva é uma primeira demonstração da capacidade que temos de vencer eleições. Vamos disputar a vitória nas eleições europeias. Não me importo nada de assumir a responsabilidade daquilo que fizer e dos resultados que tiver nos próximos dois anos. Não vou fugir às minhas responsabilidades”.

  • "Chega? Nunca foi o meu tema de campanha, jamais será o meu tema de campanha"

    “Chega? Nunca foi o meu tema de campanha, jamais será o meu tema de campanha. O tema da minha campanha é acreditar: nas pessoas, no meu partido e no meu país. E acreditar que somos alternativa para governar Portugal. Escusam-me de fazer sempre essa pergunta.”

  • Relação com Rio? "Vai articular-se à moda dos homens bons: conversando uns com os outros"

    Montenegro não esclarece se tem algum papel reservado para Jorge Moreira da Silva.

    Sobre a continuidade de Paulo Mota Pinto, líder parlamentar do PSD e figura do rioísmo, Montenegro não dá uma resposta fechada, diz que já falou com ele esta noite e revela que terá uma reunião de trabalho para afinar a melhor forma de articular o trabalho entre a direção do partido e a da bancada.

    Sobre a coabitação com Rio, que durará cerca de um mês até à realização do congresso do partido, em julho, Montenegro garante: “Vai articular-se à moda dos homens bons: conversando uns com os outros. Cada um sabe qual é o seu papel e a sua responsabilidade. Trataremos de forma discreta e não vamos anunciar aquilo que vamos conversar.”

  • "O mandato é de dois anos, mas eu vim para ser candidato a primeiro-ministro em 2026"

    Montenegro responde agora a perguntas dos jornalistas. A primeira é, precisamente, sobre a estabilidade que vai ter ou não à frente do PSD.

    “Este resultado revela que nós no PSD temos uma maioria expressiva a secundar esta liderança e este programa. Vamos ter a vida mais facilitada para termos unidade e coesão no PSD. O país habituou-se a tirar duas conclusões: que era eleito um líder, mas o partido estava dividido; hoje foi eleito um líder, mas o partido estava unido.”

    “O mandato é de dois anos, mas eu vim para ser candidato a primeiro-ministro em 2026. Vim para preparar o PSD a vencer as legislativas e ter uma maioria para governar.”

  • "Isto vai mesmo valer a pena. Vamos dar um novo ciclo à oposição e à alternativa em Portugal"

    Luís Montenegro faz agora uma referência direta às críticas de Jorge Moreira da Silva, que menorizou o facto de o antigo líder parlamentar gostar de fazer comícios por oposição a sessões de esclarecimento. “Sim, sou daqueles que quer fazer comícios no PSD. Na rua, no país, sim quero fazer comícios”, diz.

    O novo líder social-democrata faz agora uma série de agradecimentos a quem esteve com ele e à família. “Termino dizendo-vos: muito obrigado, isto vai mesmo valer a pena. Vamos dar um novo ciclo à oposição e à alternativa em Portugal. O povo concedeu ao PS todas as condições para governar; a partir de hoje, inicia-se um novo ciclo na oposição — exigente, firme, mas que vai dar um novo rumo a Portugal”.

  • "Não vamos prescindir do talento de Jorge Moreira da Silva"

    O novo presidente social-democrata não esquece o partido. “Os militantes do PSD foram magníficos. Fizeram uma campanha digna, elevada, com debate de ideias e fizeram uma opção clara e inequívoca”, diz.

    Montenegro tenta travar qualquer tipo de leitura negativa sobre os resultados conseguidos hoje. “Não vale a pena andarem a fazer votos: este resultado foi superior em número de votos do que outras candidaturas [no passado]”, atira.

    “Quer cumprimentar o nosso companheiro e o meu estimado amigo Jorge Moreira da Silva. Trata-se de um quadro altamente qualificado, de um político e de um amigo, com capacidade de servir o partido e o país. Não vamos prescindir do seu talento e daqueles que o apoiaram nestas eleições”.

    O antigo líder parlamentar deixa também uma palavra a Rui Rio, com quem já falou esta noite, assinalando a forma como a estrutura dirigente conduziu o partido nos últimos anos.

  • "Vamos ser a voz daqueles que precisam de ter voz"

    Montenegro fala agora das prioridades do seu PSD. “Vamos ser a voz das pessoas que têm rendimentos mais baixos”, assegura. “Vamos ser a voz daqueles que precisam de ter voz. Mas não vamos ser apenas a voz da oposição. Vamos ser a voz da esperança e do futuro. Vamos colocar Portugal na linha da frente da Europa.”

  • "O dia de hoje vai ficar marcado como sendo o princípio do fim da hegemonia do PS"

    “O dia de hoje vai ficar marcado como sendo o princípio do fim da hegemonia do PS. O país precisa de nós. E não vamos falhar a Portugal”, continua Montenegro.

    “A marca de água do Governo de António Costa e dos seus delfins é o empobrecimento de Portugal. Nós, no PSD, não vamos ser cúmplices com este caminho de empobrecimento. Vamos ser uma oposição exigente, mas com sentido de Estado”, promete o sucessor de Rui Rio.

  • Luís Montenegro: "Hoje, no essencial, quem ganhou foi Portugal"

    Fala agora Luís Montenegro, o novo líder do PSD. As primeiras palavras são para todos os que o apoiaram nesta campanha. “Esta jornada honra a história do PSD”.

    “Hoje, no essencial, não fomos nós que ganhámos. Hoje, no essencial, quem ganhou foi Portugal. Portugal ganhou hoje a formação de alternativa política ao socialismo que nos tem desgovernado.”

    “Este resultado tão expressivo tem vários sinais: um sinal de grande mobilização do PSD; um sinal de grande responsabilidade para a direção do PSD; mas também um sinal de vitória. Sabemos que vai ser um caminho muito difícil, mas o sinal que sai daqui é de vitória.”

    “Vamos aproveitar os próximos anos para darmos a Portugal uma efetiva alternativa ao PS”, diz.

  • Moreira da Silva não aceitará qualquer lugar na direção de Montenegro

    Jorge Moreira da Silva explica que não pode integrar direção de Luís Montenegro: “No plano executivo, não faz sentido. Temos divergências que são públicas. Não abdico das minhas ideias.”

  • Moreira da Silva: "Não perdi nenhum direito como militante. Não me peça com 51 anos que diga que não me volto a candidatar"

    Jorge Moreira da Silva diz que “não veio ao engano” e acredita que podia fazer melhor se tivesse mais tempo para convencer os militantes.

    Sobre se voltará a candidatar-se, o candidato derrotado afirma: “Acabei de perder as eleições. não vai querer que eu diga o que vou fazer daqui a dois, quatro ou seis anos.” E acrescenta: “Não abdicarei de lutar pelo meu país”.

    E insiste em manter a porta de uma nova candidatura aberta: “Não perdi nenhum direito como militante. Não me peça para dizer com 51 anos que não me volto a candidatar”.

  • Ideias da candidatura "têm direito ao futuro"

    Jorge Moreira da Silva avisa, no entanto, que não vai “abdicar da sua liberdade de pensamento”. O candidato à liderança diz que perdeu a candidatura, mas as suas “ideias ganharam direito ao futuro”.

  • "Os militantes do PSD podem continuar a contar comigo".

    Jorge Moreira da Silva diz que se demitiu da OCDE porque “não podia chegar a Paris com a chave da São Caetano na mão”, destacando o “risco” de ter largado o seu cargo internacional para enfrentar este desafio.

    O candidato derrotado lembra agora as várias ideias da sua moção e a sua estratégia de campanha. Explica que fez “uma campanha de base cidadã, sem néons, sem ecrãs gigantes, mas com mais de 300 jovens voluntários, que galvanizaram esta campanha”.

    “Fiz tudo, fiz mesmo tudo para que os militantes pudessem comparar projetos. Lamento a reiterada indisponibilidade da outra candidatura para os debates, que contribuiu para a desmobilização”, diz Moreira da Silva.

    Jorge Moreira da Silva deixa porta aberta para o futuro: “Os militantes do PSD podem continuar a contar comigo”. Diz, no entanto, que “não andará na guerrilha” e contribuirá para a “unidade do partido”.

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