Atualizações em direto
  • Blinken diz que tudo indica que ataque contra Montes Golã foi lançado pelo Hezbollah

    O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, diz que os dados disponíveis até agora indicam que foi o Hezbollah que esteve por trás do ataque de sábado contra os Montes Golã, que resultou na morte de 12 pessoas.

    O governo israelita acusou o Hezbollah de ter lançado o ataque a partir do Líbano, mas o grupo xiita tem negado a ligação ao ataque àquela região síria ocupada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias.

    “Não há justificação para o terrorismo, ponto final, e todos os indícios são de que, de facto, os rockets foram do Hezbollah”, disse este domingo Blinken aos jornalistas, em Tóquio, onde se encontra.

    “Estamos do lado do direito de Israel a defender os seus cidadãos de ataques terroristas — e uma das razões pelas quais continuamos a trabalhar de modo tão árduo para um cessar-fogo em Gaza não é apenas por Gaza, mas também para que possamos desbloquear uma oportunidade para trazer uma calma duradoura na fronteira entre Israel e o Líbano”, diz Blinken.

    “Estamos determinados no final do conflito em Gaza. Já foi longe demais. Já custou demasiadas vidas. Queremos ver os israelitas, os palestinianos e os libaneses a viverem livres da ameaça do conflito e da violência”, disse ainda.

  • Blinken condena cooperação militar de China e Rússia

    Os Estados Unidos e o Japão condenaram hoje a crescente cooperação militar da Rússia com a China e Coreia do Norte durante um encontro entre os secretários da Defesa e dos Negócios Estrangeiros dos dois países.

    Numa declaração conjunta emitida em Tóquio, os dois países “registam com preocupação a crescente e provocadora cooperação militar estratégica” da Rússia com a China e “condenaram veemente o aprofundamento da cooperação entre a Rússia e a Coreia do Norte”.

    O secretário de Estado, Antony Blinken, e o secretário da Defesa, Lloyd Austin, juntaram-se aos homólogos japoneses, Yoko Kamikawa e Minoru Kihara, no Comité Consultivo de Segurança Japão-EUA, para reafirmar a sua aliança, após a saída do presidente Joe Biden da corrida presidencial norte-americana.

    “Estamos num ponto de viragem na história, uma vez que a ordem internacional baseada em regras, livre e aberta está a ser abalada”, afirmou o secretário da Defesa japonês, Kamikawa, acrescentando que “esta é uma fase crítica”.

    No discurso de abertura do comité, o secretário da Defesa norte-americano afirmou que a China está “a adotar um comportamento coercivo, tentando alterar o ‘status quo’ nos mares da China oriental e do sul, em torno de Tawain e em toda a região”.

    Austin destacou ainda que o programa nuclear da Coreia do Norte e o aprofundamento da cooperação com a Rússia “ameaçam a segurança regional e global”.

    O norte-americano afirmou também que os ministros planeavam discutir no encontro “esforços históricos para modernizar” as estruturas de comando e controlo dos EUA e do Japão, o que implicaria a atualização do sistema norte-americano para em março existir um comando de controlo unificado.

    “Será um dos desenvolvimentos mais significativos na história da nossa aliança”, salientou Austin.

  • Vladimir Putin diz que plano dos EUA para mísseis na Alemanha lembra Guerra Fria

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, avisou este domingo que os planos dos Estados Unidos para estacionar mísseis mais sofisticados na Europa fazem lembrar os tempos da Guerra Fria e não ficará sem resposta da parte da Rússia.

    De acordo com a Reuters, Putin falava este domingo em São Petersburgo num discurso perante marinheiros russos, chineses, argelinos e indianos destinado a assinalar o dia nacional da Marinha Russa — quando se referiu aos planos em curso por parte dos EUA.

    No início de julho, os EUA anunciaram os seus planos para instalar equipamento militar mais sofisticado de longo alcance em território alemão. Mísseis SM-6 e Tomahawk, bem como armas hipersónicas dos EUA, deverão chegar à Alemanha a partir de 2026, aumentando significativamente as capacidades americanas na Europa.

    O anúncio foi feito depois da cimeira da NATO em Washington. A ideia é reforçar a capacidade de dissuasão dos EUA no território europeu.

    “O tempo de voo desses mísseis, que no futuro podem ser equipados com ogivas nucleares, para alvos no nosso território será de cerca de dez minutos”, disse Putin no discurso deste domingo. “Vamos tomar medidas em espelho para mobilizar, tendo em conta as ações dos EUA, dos seus satélites na Europa e noutras regiões do mundo.”

    Na intervenção, Putin disse ainda que “a situação tem reminiscências de acontecimentos da Guerra Fria, relacionados com a mobilização de mísseis americanos de médio alcance Pershing na Europa”. O Presidente russo referia-se à decisão da NATO de posicionar mísseis Pershing na Europa de Leste em 1979, que causou grande preocupação entre os líderes soviéticos.

  • Bom dia.

    O Observador continua este domingo a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.

    O liveblog de sábado fica arquivado aqui.

    Rússia lançou mais de 400 ataques contra a região de Zaporíjia nas últimas 24 horas

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