• O Presidente da Bielorrússia terá avisado Yevegeny Prigozhin sobre potenciais ameaças às sua vida. Lukashenko chamou a atenção do líder do Grupo Wagner não uma, mas duas vezes, tendo a primeira vez sido em junho, na altura que o líder dos mercenários organizou uma rebelião contra Putin e avançou em direção a Moscovo.

• O Papa Francisco falou com uma congregação de 400 pessoas em São Petersburgo esta sexta-feira, no âmbito da Jornada Russa da Juventude e apelou a que os jovens russos sejam “cultivadores das sementes da reconciliação”. A reunião com o pontífice, que teve a duração de uma hora, aconteceu através de vídeo na Basílica de Santa Catarina.

• Lula da Silva fez duras críticas ao Conselho de Segurança da ONU que, diz, “promove a guerra sem conversar com ninguém”. Em visita de estado a Angola, o Presidente brasileiro comparou a guerra na Ucrânia a outros conflitos, questionou a “credibilidade” da ONU e defendeu a entrada do Brasil no Conselho de Segurança.

• Duas aeronaves de treino colidiram sobre a região de Zhytomyr, provocando a morte a três pilotos. O acidente aconteceu esta sexta-feira e uma das vítimas foi o capitão Andrii Pilshchykov, um piloto bastante conhecido e com a alcunha de “Juice”.

• Um novo ataque de ‘drones’ a Moscovo obrigou hoje ao encerramento temporário dos três principais aeroportos que servem a cidade, informaram os media estatais russos. O Ministério da Defesa da Rússia e o autarca de Moscovo, Sergey Sobyanin, disseram que um ‘drone’ foi abatido sobre o distrito de Istra, na região de Moscovo, cerca de 50 quilómetros a oeste da Praça Vermelha.

• A Rússia diz que seis pessoas ficaram feridas num ataque ucraniano na região russa de Belgorod, na manhã deste sábado.

• O atual vice-presidente do Conselho Nacional de Segurança da Rússia e antigo Presidente russo defendeu, este sábado, que os EUA estão a “ganhar dinheiro” com a guerra na Ucrânia, enquanto a Europa perde, o que faz com que o conflito tenha uma escala mundial.

• Onze crianças ucranianas que tinham sido levadas para a Rússia regressam à Ucrânia, anunciou Mykola Kuleba, da organização humanitária Save Ukraine, na rede social X (antigo Twitter), subindo assim para 161 o número de crianças que tinham sido levadas para a Rússia e que a organização já conseguiu que regressassem à Ucrânia

• O governador da região de Kharkiv diz que dois cidadãos ucranianos morreram na sequência de ataques russos. Segundo Oleg Synegubov, as forças de Moscovo atingiram um café na povoação de Podola. As duas vítimas terão morrido imediatamente e uma outra ficou ferida.

• O presidente russo, Vladimir Putin, exigiu ainda esta sexta-feira à noite que os combatentes do grupo Wagner assinassem um juramento de fidelidade ao estado russo após um acidente fatal de avião que matou Yevgeny Prigozhin, o líder do grupo Wagner e antigo braço direito do presidente russo.

O Presidente da Bielorrússia terá avisado Yevegeny Prigozhin sobre potenciais ameaças às sua vida. Lukashenko chamou a atenção do líder do Grupo Wagner não uma, mas duas vezes, relata a Sky News.

Durante uma entrevista esta sexta-feira, o bielorrusso disse ter avisado Prigozhin pela primeira vez em junho, na altura que o este organizou uma rebelião contra Putin e avançou em direção a Moscovo.

“Eu disse-lhe: ‘Yevgeny, percebes que estás a condenar o teu pessoal e a ti?’ Ele tinha acabado de regressar da frente de batalha. Num impulso ele disse:’Então morro, que se lixe!'”, contou Lukashenko.

Prigozhin viria a morrer num avião que se despenhou, por razões ainda não totalmente esclarecidas, nos arredores de Moscovo, na passada quarta-feira.

O Papa Francisco falou com uma congregação de 400 pessoas em São Petersburgo esta sexta-feira, no âmbito da Jornada Russa da Juventude e apelou a que os jovens russos sejam “cultivadores das sementes da reconciliação”, segundo revelou o Vaticano.

A JRJ começou há três dias na cidade russa e a reunião com o pontífice, que teve a duração de uma hora, aconteceu através de vídeo na Basílica de Santa Catarina. O Papa desafiou os participantes a serem “cultivadores de sementes da reconciliação, pequenas sementes que, de momento, neste inverno de guerra não brotarão no terreno congelado, mas que numa futura primavera, irão florescer”.

Os participantes viajaram de 54 cidades para se reunirem em SãoPetersburgo que, pela primeira vez, acolhe o evento que se realiza desde 2000.

Francisco retomou o lema da Jornada Mundial da Juventude que aconteceu no início de agosto em Lisboa, “Maria levantou-se e partiu apressadamente”, e desafiou os seus ouvintes a terem “a coragem de substituir os medos por sonhos”. “Não sejam administradores de medos, mas empreendedores de sonhos! Permitam-se a vocês mesmo o luxo de sonhar em grande!”

O Papa Francisco falou ainda sobre o seu sonho de uma Igreja “onde ninguém está em excesso” e que não se seleciona quem entra e retomou um tema que lhe é querido com um apelou ao diálogo entre gerações.

Lula da Silva fez duras críticas ao Conselho de Segurança da ONU que, diz, “promove a guerra sem conversar com ninguém”, cita a Agência Lusa. Em visita de estado a Angola, o Presidente brasileiro comparou a guerra na Ucrânia a outros conflitos, questionou a “credibilidade” da ONU e defendeu a entrada do Brasil no Conselho de Segurança.

Este sábado em Luanda, Presidente afirmou que quem faz a guerra são os países do Conselho de Segurança, e que são os mesmos que produzem e vendem armas. Lula comparou ainda a invasão da Rússia na Ucrânia a conflitos entre outros países. A “Rússia vai para a Ucrânia sem discutir no Conselho de Segurança, os Estados Unidos da América vão para o Iraque sem discutir no Conselho de Segurança, a França e a Inglaterra vão invadir a Líbia sem passar pelo Conselho de Segurança”, afirmou, citado na Lusa.

Lula critica Conselho de Segurança da ONU que “promove a guerra ao invés da paz”

Lula da Silva disse também que o Conselho de Segurança da ONU “já não responde aos objetivos para o qual foi criado” e que “a ONU de 2023 está longe de ter a mesma credibilidade da ONU de 1945”.

Lula defendeu ainda a inclusão do Brasil no Conselho de Segurança, bem como da “Índia, Japão, Alemanha, Egito, Nigéria para que a gente possa ter uma representação geográfica mais condizente com a realidade de hoje”.

Duas aeronaves de treino colidiram sobre a região de Zhytomyr, provocando a morte a três pilotos. O acidente aconteceu esta sexta-feira, segundo escreve o Guardian.

“Perda trágica. No dia 25 de agosto, dois jatos L-39 colidiram no ar sobre a região de Zhytomyr”, pode ler-se num tweet do ministério da Defesa ucraniano. O texto confirma a morte dos três pilotos e dá conta que um foi o capitão Andrii Pilshchykov, um piloto bastante conhecido e com a alcunha de “Juice”, que tinha recebido a Ordem da Coragem.

https://twitter.com/DefenceU/status/1695461112387449157?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1695461112387449157%7Ctwgr%5Ea149f81459784983f02d1ad3bed534d57c92b36f%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.theguardian.com%2Fworld%2Flive%2F2023%2Faug%2F26%2Frussia-ukraine-war-live-us-trying-to-nail-down-what-caused-prigozhin-plane-crash-drone-aimed-at-moscow-destroyed

Na mensagem, o ministério da Defesa deixa os pêsames às famílias e agradece o serviço prestado pelos pilotos. “Eles serão lembrados tanto nos céus como no solo.”

Um novo ataque de ‘drones’ a Moscovo obrigou hoje ao encerramento temporário dos três principais aeroportos que servem a cidade, informaram os media estatais russos.

As autoridades culparam a Ucrânia pelo que parece ser o mais recente dos ataques quase diários à capital russa e à região circundante, mas as autoridades ucranianas ainda não assumiram o envolvimento.

Desde o início deste ano, Kiev tem procurado levar a guerra de 18 meses para o coração da Rússia, afirmando também, recentemente, que estava por detrás dos ataques a meios militares russos muito atrás das linhas da frente.

O Ministério da Defesa da Rússia e o autarca de Moscovo, Sergey Sobyanin, disseram que um ‘drone’ foi abatido sobre o distrito de Istra, na região de Moscovo, cerca de 50 quilómetros (30 milhas) a oeste da Praça Vermelha. Sobyanin avançou num ‘post’ no Telegram que não houve relatos imediatos de vítimas ou danos.

De acordo com a agência estatal russa Tass, os aeroportos de Sheremetevo, Domodedovo e Vnukovo suspenderam esta manhã os voos por mais de uma hora.

A Rússia diz que seis pessoas ficaram feridas num ataque ucraniano na região russa de Belgorod, na manhã deste sábado.

O número foi avançado pelo governador da região, que fica junto à fronteira com a Ucrânia, Vyacheslav Gladkov, citado pela agência estatal russa TASS. Uma das vítimas está em estado grave.

O atual vice-presidente do Conselho Nacional de Segurança da Rússia e antigo Presidente russo defendeu, este sábado, que os EUA estão a “ganhar dinheiro” com a guerra na Ucrânia, enquanto a Europa perde, o que faz com que o conflito tenha uma escala mundial.

“Os EUA estão a ganhar dinheiro [com o conflito na Ucrânia], a Europa está a perder e o mundo inteiro está em tensão. Se olharmos para a situação desta perspetiva, veremos que, em certa medida, este conflito se transforma numa questão de escala global, um conflito do mundo e um conflito existencial para todo o planeta, que é o que muitos cientistas políticos e políticos têm vindo a referir”, salientou Medvedev, citado pela agência estatal russa TASS.

“Outras 11 crianças foram trazidas de volta da Rússia e dos territórios temporariamente ocupados”, anunciou Mykola Kuleba, da organização humanitária Save Ukraine, na rede social X (antigo Twitter).

Desta forma, sobe para 161 o número de crianças que tinham sido levadas para a Rússia e que a organização já conseguiu que regressassem à Ucrânia.

Another 11 Ukrainian children were taken away from Russia and the temporarily occupied territories. We are happy to share this good news with you.

As of today, there are already 161 children that the @SaveukraineUs team has managed to return. We are grateful to everyone who… pic.twitter.com/45BnBWGxxR

— Mykola Kuleba (@MykolaKuleba) August 25, 2023

O governador da região de Kharkiv diz que dois cidadãos ucranianos morreram na sequência de ataques russos. Segundo Oleg Synegubov, as forças de Moscovo atingiram um café na povoação de Podola. As duas vítimas terão morrido imediatamente e uma outra ficou ferida, segundo a Sky News.

A localidade foi ocupada pouco depois de a guerra ter começado, mas foi reconquistada por Kiev em setembro passado. As forças russas têm intensificado os ataques em Kharkiv nas últimas semanas.

O Ministério da Defesa russo garante ter abatido um drone ucraniano que sobrevoava a região de Belgorod, junto à fronteira com a Ucrânia, avança a agência estatal russa TASS.

“A tentativa do regime de Kiev de atingir instalações russas com um veículo aéreo não tripulado foi destruída por volta das 9h, horário de Moscovo, a 26 de agosto. As defesas aéreas em serviço destruíram o drone no distrito de Shebekino, na região de Belgorod”, lê-se no comunicado citado pela TASS.

O governador da região, Vyacheslav Gladkov, escreveu no Telegram que o ataque fez três feridos.

A agência de informação militar da Ucrânia (GUR) disse na sexta-feira que um ataque de drones atingiu uma base militar russa na Crimeia, avança a Reuters. A base em causa é a de Perevalnoye, a mais de 200 quilómetros do território controlado pela Ucrânia. Os residentes relataram baixas, explosões e o fecho de uma estrada.

As forças armadas russas confirmaram ter travado um dos maiores ataques em massa de drones desde o início da guerra. Segundo a Rússia, cerca de 42 drones foram abatidos pelas defesas antiaéreas antes de atingirem os alvos.

A Crimeia foi anexada por Moscovo em 2014.

O presidente russo, Vladimir Putin, exigiu esta sexta-feira à noite que os combatentes do grupo Wagner assinassem um juramento de fidelidade ao estado russo após um acidente fatal de avião que matou Yevgeny Prigozhin, o líder do grupo Wagner e antigo braço direito do presidente russo.

Relata a Reuters que o dito juramento é uma medida para colocar o grupo sob um controle estatal mais rigoroso. O decreto, publicado no site do Kremlin, obriga qualquer pessoa que execute trabalhos em nome das forças militares ou que apoie o que Moscovo chama de “operação militar especial” na Ucrânia a prestar um juramento formal de fidelidade à Rússia.