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  • Bom dia, estamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Ucrânia diz que destruiu 21 drones, Rússia garante que abateu um caça ucraniano

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Jornalistas ucranianos denunciam pressão política e até censura nos meios de comunicação

    Uma reportagem do Kyiv Independent publicada hoje revela que jornalistas e editores ucranianos – tanto independentes como de media estatais – e observadores internacionais estão preocupados com o controlo político dos meios de comunicação. Argumentam que a lei marcial imposta depois da invasão russa, no início de 2022, tem sido utilizada como justificação para tomar medidas exageradas.

    Entre as várias acusações destacam-se a interferência na agência noticiosa nacional, Ukrinform, e no canal público de televisão, Suspilne. Na Ukrinform, os jornalistas terão recebido uma lista de “indesejáveis” que incluía políticos da oposição e ativistas, a quem não devia ser dado palco. Já a Suspilne anunciou um novo canal de informação, de transmissão constante. O problema surge pois o canal tem acesso exclusivo às declarações oficiais dos gabinetes políticos ucranianos, o que cria um monopólio da informação, acusam os jornalistas.

    As críticas incluem ainda a mobilização militar de jornalistas críticos do governo como retaliação e a recusa dos oficiais, incluindo Volodymyr Zelensky, de conceder entrevistas a media nacionais. Apesar das críticas, a verdade é que a Ucrânia subiu 18 lugares no ranking de liberdade de imprensa dos Repórteres sem Fronteiras.

  • Zelenksy agradece novo pacote de ajuda militar norte-americano

    A Casa Branca anunciou hoje um novo pacote de ajuda à Ucrânia, no valor de 150 milhões de dólares (cerca de 139 milhões de euros), o que inclui os sistemas de artilharia móvel HIMARS, munições e outros equipamentos do arsenal norte-americano.

    A ajuda norte-americana “tem sido essencial para ajudar os ucranianos a defender o seu território contra os avanços russo”, afirmou a porta-voz Karine Jean-Pierre em conferência de imprensa.

    Em resposta, o Presidente ucraniano agradeceu “ao Presidente Joe Biden, a ambos os partidos no Congresso e a todo o povo americano” a ajuda militar. “Mais defesa aérea, artilharia, armas anti-tanque e outros artigos críticos, bem como fundos para a compra de mísseis Patriot e NASAMS, fortalecerão os nossos guerreiros e melhorarão as nossas capacidades no campo de batalha”, escreveu Volodymyr Zelensky no X, confirmando que a ajuda norte-americana tem sido essencial para manter a Ucrânia segura.

  • Erdoğan oferece ajuda a Putin para pôr fim ao conflito na Ucrânia. Kremlin afasta-o como intermediário

    O porta-voz do Kremlin afastou hoje a hipótese de o Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, assumir o papel de intermediário do conflito na Ucrânia. “Não, não é possível”, sublinhou Dmitry Peskov, citado pela agência estatal TASS.

    O Presidente turco esteve hoje reunido com o homólogo russo à margem da cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (SCO na sigla em inglês). Segundo a Reuters, Erdoğan terá dito a Vladimir Putin que a Turquia está disposta a ajudar a pôr fim ao conflito.

  • Zelensky poderá substituir primeiro-ministro. "Está cansado de Shmyhal", revelam fontes a jornal ucraniano

    Desde o início da guerra na Ucrânia que o Presidente Volodymyr Zelensky tem feito várias mudanças em cargos de topo. Agora poderá estar a preparar-se para substituir o próprio primeiro-ministro, Denys Shmyhal, segundo revelaram fontes da equipa de Zelensky ao jornal Ukrainska Pravda.

    “O Presidente está cansado de Shmyhal. É óbvio pela atitude dele nas reuniões. Já nem o ouve muito. É mais uma coisa emocional do que um erro de cálculo”, explicou uma das fontes, que falou sob condição de anonimato.

    “Zelensky quer constantemente soluções e sugestões criativas e, apesar de Shmyhal ter crescido nos últimos anos, não consegue mudar completamente”, acrescentou a mesma fonte.

    Segundo o Ukrainska Pravda, estão em cima da mesa vários nomes para uma eventual substituição de Shmyhal, que já terá sido equacionada várias vezes “nos últimos dois meses”. Constam, nomeadamente, os nomes de Yuliia Svyrydenko, ministra da Economia, e Oleksii Chernyshov, ex-ministro do Desenvolvimento Regional e CEO da Naftogaz — a maior empresa nacional de petróleo e gás da Ucrânia.

  • Aliados da NATO vão apoiar Ucrânia com 40 mil milhões de euros no próximo ano

    Os estados-membros da NATO chegaram a acordo para no próximo ano apoiar a Ucrânia com 40 mil milhões de euros. A notícia é avançada pela agência Reuters, que cita dois diplomatas europeus.

    Este apoio faz parte de um pacote mais alargado que os líderes da NATO vão fechar quando se reunirem em Washington para a cimeira da organização, que vai decorrer entre 9 e 11 de julho.

    Em junho, os membros da NATO anunciaram que a organização iria assumir um papel mais relevante na coordenação do envio de armamento. Uma medida de prevenção caso o ex-Presidente norte-americano Donald Trump, que tem criticado o adversário Joe Biden por forncer milhões de euros em armas a Kiev, regresse à Casa Branca.

  • Putin: relações Rússia-China estão numa "era dourada"

    Construídas no princípio da igualdade e do respeito mútuo. Foi com estas palavras que o Presidente russo descreveu as relações entre a Rússia e a China, que, garante, estão numa “era dourada”.

    “Declarámos que as relações Rússia-China, de uma parceria compreensiva e uma cooperação estratégica, atravessam o melhor período da sua história”, sublinhou o líder russo, citado pela agência estatal TASS.

    Vladimir Putin aproveitou para relembrar a sua recente visita à China, agradecendo a hospitalidade do homólogo chinês. “Quando visitei Harbin todos nós compreendemos novamente quão próximas são as relações históricas entre a Rússia e a República Popular da China”, acrescentou.

  • Zelensky recusa que Ucrânia esteja sem saída: "Não é um impasse, é uma situação problemática"

    Na mesma entrevista o Presidente da Ucrânia recusou a ideia de que o conflito está num impasse. Assegurou que as fileiras ucranianas estão mais preenchidas do que há alguns meses e que uma nova contraofensiva depende apenas da capacidade de armar as brigadas ucranianas.

    “Não é um impasse, é uma situação problemática. Um impasse significa que não existe saída. Mas um problema pode ser resolvida se houver vontade e as ferramentas para tal”, defendeu Volodymyr Zelensky. “Nós temos a vontade, as ferramentas ainda não chegaram”, acrescentou.

    O líder ucraniano voltou a criticar a demora na entrega de equipamentos dos aliados. “É a maior tragédia desta guerra, que entre a decisão e a concretização, temos um longa, longa, longa espera”, sublinhou.

    Zelensky também recusou a ideia de um cessar-fogo, uma proposta do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, durante a visita de terça-feira a Kiev. O chefe de Estado apontou que, apesar de várias vozes terem sugerido o mesmo, nunca nenhuma apresenta um plano concreto de como poderia funcionar: “Ninguém tem uma resposta”.

  • Presidentes da Rússia e China voltam a reunir-se e confirmam sintonia política

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, reuniu-se hoje no Cazaquistão com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, e com o líder turco, Recep Tayyip Erdogan, confirmando a sintonia com os seus tradicionais aliados.

    “A interação russo-chinesa nos assuntos mundiais é um dos principais fatores de estabilização na arena internacional”, argumentou o líder russo durante a reunião com o seu homólogo chinês, à margem da cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (OCS).

    Este é o segundo encontro entre Putin e Xi em menos de dois meses — e o quinto desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022 – depois do encontro na China em meados de maio, naquela que foi a primeira viagem do líder russo ao estrangeiro após a sua reeleição para um quinto mandato.

  • Zelensky desafia Trump a revelar planos para pôr fim à guerra

    O Presidente da Ucrânia desafiou o ex-Presidente norte-americano Donald Trump, que se gabou de ser capaz de pôr fim à guerra assim que chegar à Casa Branca, a partilhar o seu plano para uma paz duradoura.

    “Se Trump sabe como pôr fim à guerra, deve dizer-nos hoje”, afirmou numa entrevista à Bloomberg a partir de Kiev. “Se há riscos para a independência ucraniana, se podemos perder o nosso estado queremos estar preparados para isso, queremos saber”, sublinhou. No entanto, deixou claro que nenhuma proposta que ponha em causa a soberania ucraniana é aceitável.

    “Não podem planear a minha vida, a vida da nossa população, das nossas crianças (…) Queremos entender se em novembro teremos o poderoso apoio dos Estados Unidos ou se estaremos sozinhos”, acrescentou.

    A Ucrânia acompanha atentamente a campanha para as eleições norte-americanas. O resultado da votação pode trazer grandes mudanças no apoio e fornecimento de armas ao país em guerra.

  • Israel e Ucrânia discutem cooperação bilateral e ameaças globais

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano afirmou hoje ter dialogado com o seu homólogo israelita sobre a cooperação entre os dois países.

    “Falei com Israel Katz para discutir cooperação entre a Ucrânia e Israel. Também trocámos visões sobre uma série de ameaças regionais e globais, colocadas pela Rússia, o Irão e a Coreia do Norte”, relatou Dmytro Kuleba no X.

  • Sondagem: europeus céticos de que Ucrânia vencerá a guerra, acordo é o cenário mais provável

    Os europeus têm dúvidas sobre a possibilidade de a Ucrânia conseguir vencer a guerra no campo de batalha. Um acordo negociado com a Rússia é o cenário que a maior parte dos cidadãos da UE consideram ser mais provável, segundo um novo estudo do European Council on Foreign Relations (ECFR) publicado a poucos dias da cimeira da NATO em Washington.

    No total foram realizados inquéritos em 14 países da União Europeia, incluindo Portugal. Segundo a sondagem, 39% dos portugueses inquiridos acreditam que o conflito só terá fim através de um acordo entre as duas partes. Nos restantes países europeus a perceção é semelhante — os valores variam entre os 30% e 49%.

    Pelo contrário, a maior parte dos ucranianos (58%) permanecem confiantes de que as suas tropas podem assegurar uma vitória. Apenas 1% dos ucranianos acreditam que a Rússia vai vencer o conflito. Já 30% apontam um acordo como o cenário mais provável para o fim da guerra.

  • "Um cessar-fogo que visa a divisão da Ucrânia" não pode ser apoiado pela Alemanha, assegurou Olaf Scholz

    O chanceler alemão assegurou que não vai apoiar a “estranha proposta” de cessar-fogo da Rússia, onde a Ucrânia teria de abrir mão de territórios anexados.

    Isto mostra “o quão cínico é o pensamento russo e que o Presidente russo não tem qualquer intenção de pôr fim à guerra”, afirmou Scholz durante debate no Parlamento alemão, citado pela NTV.

    O chefe de Estado alemão acusou ainda Vladmir Putin de apenas falar em acordos de paz para poder continuar a guerra. “Não vamos tolerar isso”, afirmou.

    Há algumas semanas, o Presidente russo havia garantido que ordenaria um cessar-fogo imediato caso a Ucrânia retirasse as suas forças dos territórios anexados.

  • A Rússia “é um país e um poder grande”, diz Guterres à agência TASS. “Os problemas que temos na ONU normalmente vêm de poderes grandes”

    Pouco falou da Ucrânia, sublinhou que há “muito mais a fazer na prevenção de conflitos”, e que a ONU pode fazer muito mais no tema da paz. Guterres deu uma entrevista à agência estatal russa TASS.

    A Rússia “é um país e um poder grande”, diz Guterres à agência TASS. “Os problemas que temos na ONU normalmente vêm de poderes grandes”

  • Ministério dos Negócios Estrangeiros russo critica reação de Kiev à iniciativa de paz de Orbán

    A narrativa de paz da Ucrânia não passa de uma “cortina de fumo” disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, à rádio russa Sputnik. Maria Zakharova reagia assim à resposta de Zelensky à proposta de cessar-fogo apresentada omtem pelo primeiro-ministro húngaro.

    “Toda essa retórica de paz é apenas uma cortina de fumo, fumo e espelhos, clichés ou memes. Palavras abstratas que devem saber de cor, enquanto existe apenas um objetivo, que foi declarado pelo coletivo ocidental: infligir uma derrota estratégica à Rússia”, disse a diplomata.

    Viktor Orbán propos ontem em Kiev que o Presidente ucraniano considerasse um cessar-fogo para acelerar as conversações da paz.

    Mas o Presidente ucraniano tomou boa nota da proposta mas recusou-a, pois acreditava que tais iniciativas não podiam ser consideradas isoladamente de outros aspetos da resolução do conflito, disse Ihor Zhovkva, vice- chefe de gabinete de Zelensky, ontem à noite à televisão estatal, citada pelo Kyiv Independent.

    “O Presidente da Ucrânia ouviu-o, mas, em resposta, declarou a posição da Ucrânia — clara, compreensível e bem conhecida”, acrescentou Zhovkva.

    Zelensky tem repetidamente rejeitado um cessar-fogo temporário com o argumento de que iria servir apenas para a Rússia reorganizar as suas tropas. E preferiu antes promover a cimeira da paz na Suíça, em junho, estando a preparar a segunda para a qual desafiou a Hungria a envolver-se ativamente.

  • Ataque russo a Dnipro atinge centro comercial e mata pelo menos cinco pessoas

    Um ataque russo com drones e mísseis a Dnipro, a quarta maior cidade ucraniana, matou pelo menos cinco pessoas e feriu outras 34, confirmou o Presidente ucraniano na sua conta de Telegram.

    Foi atingido um centro comercial, uma estrutura médica, uma bomba de gasolina bem como vários carros, informou o governador local no Telegram. Onze dos feridos estão em estado grave, acrescentou

    De manhã a Força Aérea afirmou que a Rússia tinha lançado um ataque em grande escala contra a região de Dnipro tendo as defesas ucranianas destruído um míssil de cruzeiro Iskander-K, quatro mísseis aéreos guiados Kh-59, cinco drones do tipo Shahed (de fabrico iraniano) e um drone de reconhecimento Orlan.

    “Só duas coisas podem deter o terror russo: defesas aéreas modernas e armas de longo alcance”, disse uma vez mais o Presidente Volodymyr Zelensky após o ataque.

  • Putin poderá reunir-se com Guterres no Cazaquistão

    Não há nada oficialmente combinado, mas o Presidente russo, poderá falar com António Guterres, à margem da atual cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (SCO na sigla em inglês), respondeu hoje o porta-voz do Kremlin aos jornalistas.

    “Não excluo a possibilidade de realizarem uma breve reunião. No entanto, atualmente não há planos para uma reunião bilateral separada”, disse, Dmitry Peskov, citado pela TASS.

    Questionado pelos jornalistas sobre a presença do secretário-geral da ONU, Peskov explicou: “A SCO é uma organização internacional em cujas cimeiras participam os chefes de outras organizações internacionais. Trata-se de uma prática diplomática normal”.

  • Não há qualquer diálogo com Trump sobre a Ucrânia, garante Kremlin

    Para que não restem dúvidas, o Kremlin deixou claro: não há quaisquer conversações entre Donald Trump e Vladimir Putin sobre a guerra na Ucrânia.

    Pouco depois do debate com Joe Biden, onde o candidato republicano à Presidência dos EUA tinha prometido acabar com a guerra em 24 horas, a Rússia fez saber que não havia algum diálogo com o ex-Presidente norte-americano.

    Agora, o Kremlin, citado pela imprensa estatal russa, nega quaisquer conversas nesse sentido e diz que não vai comentar a proposta de Trump pois não conhece os pormenores.

  • Trump pondera acordo com Putin que impeça entrada da Ucrânia e outros países na NATO

    Donald Trump estará alegadamente a ponderar fazer um acordo com a Rússia para bloquear a futura adesão à NATO de alguns países, como a Ucrânia e a Geórgia, avançou ontem o Politico.

    Uma das fontes não identificadas, apresentada como alto funcionário “familiarizado com o pensamento do círculo íntimo de Trump”, disse ao jornal online que o candidato a Presidente dos EUA “estaria aberto a algo que impedisse a expansão da NATO e não voltasse às fronteiras de 1991 para a Ucrânia”.

  • Guterres confirmou em entrevista à TASS que vai estar na cimeira no Cazaquistão

    António Guterres, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), deu uma entrevista à agência estatal russa TASS, em que confirmou que vai estar presente na cimeira de dois dias no Cazaquistão onde já estão Vladimir Putin e Xi Jiping.

    Durante a entrevista, em que Guterres mencionou a guerra na Ucrânia apenas uma vez, o secretário-geral destacou o papel das organizações regionais na prevenção de conflitos. “Vou ao Conselho de Cooperação de Xangai, na semana após esta entrevista decorrer”, confirmou. O entrevistador acrescenta que é “no Cazaquistão”.

    A entrevista, com cerca de 20 minutos, foi publicada pela TASS a 28 de junho. Segundo uma nota no site da Embaixada da Federação da Rússia na República Portuguesa, “o público português não conseguiu ver a entrevista do seu compatriota, o secretário-geral da ONU António Guterres, ao primeiro vice-diretor da agência de notícias TASS, Mikhail Gusman, que foi dada no programa de TV “Fórmula do poder” a 28 de junho” devido “às restrições impostas na União Europeia contra os meios de comunicação social russos”.

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