Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a noite do 216.º dia de guerra?

    Nas últimas horas, as autoridades pró-russas nas regiões ucranianas de Zaporijia, Kherson e Lugansk reivindicaram uma vitória do “sim” à anexação pela Rússia. Com o reconhecimento russo destes referendos “como normais” e a consequente anexação, o Presidente da Ucrânia garantiu que não haverá nada a conversar com o homólogo russo.

    • Os Estados Unidos garantiram que a Ucrânia terá acesso a armas norte-americanas para recuperar o território conquistado pelas forças russas, incluindo as regiões onde decorreram os referendos.

    • O governo da Letónia declarou situação de emergência em três áreas ao longo da fronteira com a Rússia. Em causa está o aumento do fluxo de cidadãos russos a abandonar o país após o anúncio de mobilização parcial.

    • Dinamarca e Suécia descrevem fugas de gás como uma “ação deliberada”, no entanto não olham para o caso como ataques contra o país. A presidente da Comissão Europeia sublinhou a necessidade de investigar a situação. “Qualquer disrupção deliberada da infraestrutura energética europeia ativa é inaceitável e conduzirá a uma resposta o mais forte possível”, escreveu Ursula von der Leyen no Twitter.

    • Várias bombas deflagraram perto da central nuclear ucraniana de Zaporíjia, ocupada por tropas russas, e estilhaçaram vidros em alguns edifícios, mas com danos limitados, denunciou a Agência internacional de Energia Atómica.

    • A Ucrânia confirmou ter recuperado a localidade de Kupiansk-Vuzlovy, na região de Kharkiv, avança a agência NEXTA. No mesmo dia, as forças ucranianas recuperaram também a localidade de Ridkodub, na região de Donetsk.

    • A agência de inteligência norte-americana (CIA) avisou há várias semanas o governo alemão da possibilidade de um ataque aos gasodutos no Mar Báltico, noticia o jornal alemão Der Spiegel. A informação foi divulgada depois de serem detetadas três fugas de gás em três tubos dos gasodutos Nord Stream 1 e 2.

    • Foram ouvidas três explosões na cidade ucraniana de Kharkiv, disse à Reuters uma testemunha. Maria Avdeeva, especialista em desinformação e em segurança na Ucrânia, disse que foi registado um “ataque massivo” no qual foram disparados cinco mísseis.

    • Os cidadãos russos que estejam a fugir da mobilização parcial vão poder requerer asilo nos Estados Unidos, divulgou uma porta-voz Casa Branca. “Acreditamos que, independentemente da sua nacionalidade, poderão candidatar-se a asilo nos EUA”, disse Karine Jean-Pierre.

    • Moscovo não vai pedir a extradição dos cidadãos russos que saíram do país para evitar serem convocados para combater na Ucrânia, numa altura em que os homens em idade militar têm procurado sair da Rússia após o anúncio de mobilização parcial.

    • Ao longo da última semana, cerca de 66.000 cidadãos russos entraram na União Europeia, mais de 30% em comparação com a semana anterior, divulgou a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex).

  • Ativada situação de emergência em partes da fronteira da Letónia com a Rússia

    O governo da Letónia declarou situação de emergência em três áreas ao longo da fronteira com a Rússia. Em causa está o aumento do fluxo de cidadãos russos a abandonar o país após o anúncio de mobilização parcial.

    Segundo a Sky News, a ordem de emergência aplica-se em Aluksne, Balvi e Ludza, bem como em todos os ponto de travessia de fronteiras em portos, aeroportos, aeródromos e ferrovias.

  • Fugas de gás no Nord Stream devem ser investigadas, diz Von der Leyen

    A presidente da Comissão Europeia sublinhou a necessidade de investigar as fugas de gás no gasoduto Nord Strem 1 e 2. “Qualquer disrupção deliberada da infraestrutura energética europeia ativa é inaceitável e conduzirá a uma resposta o mais forte possível”, escreveu Ursula von der Leyen no Twitter.

  • Autoridades russas anunciam vitória ampla do “sim” em todos os referendos

    As autoridades pró-Rússia nas regiões ucranianas de Zaporijia, Kherson e Lugansk reivindicaram esta terça-feira uma vitória do “sim” à anexação pela Rússia, estando ainda a aguardar-se pelos resultados da quarta região ucraniana ocupada pela Federação Russa.

    De acordo com autoridades eleitorais instaladas pela Rússia nas quatro regiões, 93,11% dos cidadãos de Zaporijia votaram a favor da anexação à Rússia, após a contagem de 100% dos boletins de voto.

    Na região de Kherson, a administração de Moscovo informou que 87,05% dos eleitores votaram a favor do “sim” à anexação, tendo sido também contados todos os votos.

  • Dinamarca e Suécia descrevem fugas de gás como uma "ação deliberada"

    A Dinamarca vê a fuga de gás no Mar Báltico como uma “ação deliberada”, disse a primeira-ministra, Metter Frederiksen, durante uma conferência de imprensa.

    Questionada sobre se o caso era considerado um ataque ou uma declaração de guerra à Dinamarca, Frederiksen respondeu que não, uma vez que ocorreu em águas internacionais.

    O gabinete do ministro de energia dinamarquês confirmou à CNN que as fugas não foram provocadas por um acidente, mas pelas explosões. Adiantou que os danos nos gasodutos são a cerca de 70 e 80 metros de profundidade e é esperado que a fuga de gás dure pelo menos uma semana.

    A Suécia assumiu uma postura semelhante à Dinamarca, considerando que se tratou de uma ação “deliberada”, provavelmente sabotagem. No entanto também não olham para o caso como um ataque contra o país.

    As autoridades alemãs, dinamarquesas e suecas estão a investigar a origem das explosões nos locais onde foram detetadas as fugas nos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2.

  • Autoridades pró-russas anunciam vitória do “sim” à anexação em Zaporijia

    As autoridades pró-Moscovo anunciaram hoje que os cidadãos da região ucraniana de Zaporijia, uma das quatro ocupadas pela Rússia, aprovaram a anexação à Federação Russa no referendo organizado pelo Kremlin e que decorreu nos últimos quatro dias.

    De acordo com autoridades eleitorais instaladas pela Rússia na região, 93,11% das pessoas votaram a favor da anexação.

    Num processo de referendo considerado sem credibilidade pelos países ocidentais e grande parte da comunidade internacional, os resultados de três outras regiões ucranianas devem divulgados em breve.

  • Novas explosões perto da central nuclear de Zaporíjia, ocupada pelos russos

    Várias bombas deflagraram hoje perto da central nuclear ucraniana de Zaporíjia, ocupada por tropas russas, e estilhaçaram vidros em alguns edifícios, mas com danos limitados, indicou a Agência internacional de Energia Atómica (AIEA).

    Os inspetores da agência da ONU que permanecem nas instalações indicaram que foram registadas esta manhã novas explosões perto do canal que fornece água ao sistema de refrigeração da central, uma componente essencial para a segurança da instalação.

    “Não se registaram danos na estrutura ou na equipa presente na central, mas duas janelas da sala do reator da unidade ficaram partidas”, assinalou a AIEA em comunicado.

  • Anexação coloca Putin sozinho contra a humanidade, diz Zelensky

    O Presidente da Ucrânia dirigiu-se esta terça-feira ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, afirmando que a comunidade internacional não deve reconhecer os “referendos falsos”.

    Durante a intervenção, Volodymyr Zelensky descreveu o objetivo russo de anexar os territórios ucranianos como a “mais brutal violação” da carta da ONU. “É uma tentativa de roubar o território de outro estado, de apagar as normas da lei internacional, uma tentativa muito cínica de forçar a população masculina a ser mobilizada para o exército russo e forçá-los a lutar contra o próprio país”, denunciou.

    Com o reconhecimento russo destes referendos “como normais” e a consequente anexação, Zelensky garante que não haverá nada a falar com o homólogo russo.

    A anexação é o tipo de movimento que o coloca sozinho contra a humanidade.”

    O líder ucraniano denunciou a chantagem nuclear russa, sublinhando que o país não tem o direito de possuir este tipo de armas, e criticou a permanência das forças russas na central nuclear de Zaporíjia.

    Como solução, pediu a completa isolação da Rússia; novas sanções; a continuação dos apoio financeiros e na área da defesa e garantias de segurança coletiva.

  • Ucrânia diz ter recuperado localidade em Kharkiv e Donetsk

    A Ucrânia confirmou ter recuperado a localidade de Kupiansk-Vuzlovy, na região de Kharkiv, avança a agência NEXTA.

    No mesmo dia, as forças ucranianas recuperaram também a localidade de Ridkodub, na região de Donetsk.

  • CIA avisou Alemanha de um possível ataque aos gasodutos Nord Stream

    A agência de inteligência norte-americana (CIA) já tinha avisado o governo alemão da possibilidade de um ataque aos gasodutos no Mar Báltico, avança o jornal alemão Der Spiegel.

    Na segunda-feira foram registadas fugas de gás nos gasodutos Nord Stream. O Kremlin não exclui a hipótese de uma sabotagem, já Kiev considera que se tratou de um “ataque terrorista” provocado por Moscovo.

    O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, refere que há relatórios inicias que apontam que se poderá ter tratado de um caso de ataque ou algum tipo de sabotagem, no entanto ainda está a decorrer uma investigação.

  • Registados cortes de eletricidade em Kharkiv após relato de três explosões

    Foram ouvidas três explosões na cidade ucraniana de Kharkiv esta terça-feira, disse à Reuters uma testemunha. Segundo Phil Stewart, corresponde da agência norte-americana, registaram-se cortes de eletricidade na sequência das explosões.

    O governador regional, Oleh Syniehubov, denunciou que as tropas russas lançaram um ataque ao bairro de Kholodnohirskyi. Já Maria Avdeeva, especialista em desinformação e em segurança na Ucrânia, disse que foi registado um “ataque massivo” no qual foram disparados cinco mísseis.

    Atualizado às 21h15

  • EUA dispostos a fornecer armas a Kiev para recuperar territórios onde decorrem referendos

    A Ucrânia terá acesso a armas norte-americanas para recuperar o território conquistado pelas forças russas, incluindo as regiões de Donetsk, Luganks, Zaporíjia e Kherson, onde decorrem referendos de anexação à Rússia. Quem o garantiu foi o próprio secretário de Estado norte-americano durante uma conferência de imprensa, onde lembrou que os EUA nunca irão reconhecer as votações como legítimas.

    Segundo a CNN, Anthony Blinken disse ainda que o país está preparado para impor sanções adicionais com “custos severos” à Rússia se proceder com as anexações de territórios.

    Questionado sobre a fuga de gás no gasoduto Nord Stream, Blinken disse apenas que a situação está a ser investigada. Indicou que há relatórios inicias que apontam que se poderá ter tratado de um caso de ataque ou algum tipo de sabotagem, no entanto até agora essas informações não foram confirmadas.

  • EUA vão acolher cidadãos russos que procurem asilo

    Os cidadãos russos que estejam a fugir da mobilização parcial vão poder requerer asilo nos Estados Unidos, divulgou uma porta-voz Casa Branca.

    “Acreditamos que, independentemente da sua nacionalidade, poderão candidatar-se a asilo nos EUA”, afirmou Karine Jean-Pierre, descrevendo a guerra do Presidente russo como “impopular”.

  • Rússia não vai extraditar cidadãos que fugiram à mobilização

    Moscovo não vai pedir a extradição dos cidadãos russos que saíram do país para evitar serem convocados para combater na Ucrânia.

    A notícia é avançada pela Associated Press, citada pelo The Guardian, numa altura em que os homens em idade militar têm procurado sair da Rússia após o anúncio de mobilização parcial.

    “O Ministério da Defesa russo não enviou qualquer pedido às autoridades do Cazaquistão, Geórgia, ou de qualquer outro país para o alegado regresso forçado de cidadãos russos a solo russo e não tenciona fazê-lo”, refere o ministério em comunicado.

  • Cerca de 66.000 russos entraram na União Europeia numa semana, diz a Frontex

    O número de cidadãos russos a entrar na União Europeia aumentou desde o anúncio da mobilização parcial, confirmou a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex).

    “Ao longo da última semana, cerca de 66.000 cidadãos russos entraram na União Europeia, mais de 30% em comparação com a semana anterior. A maior parte deles chegou à Finlândia e à Estónia”, refere a Frontex, citada pela Reuters.

    Com a possibilidade da Rússia fechar as fronteiras para evitar a saída dos cidadãos convocados para a guerra, a Frontex estima que o número das travessias ilegais vai aumentar.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde?

    Durante a tarde do 216.º dia de guerra na Ucrânia, a imprensa russa avançou os primeiros resultados dos referendos nos territórios ocupados. Mais de 97% dos votantes disseram sim à adesão à Rússia, segundo a agência Ria Novosti.

    • Se os resultados dos referendos de anexação à Federação Russa forem favoráveis, a câmara alta do parlamento russo poderá considerar uma incorporação das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia já no dia 4 de outubro, avança a CNN.

    • Philip Lane, economista-chefe do BCE e “braço direito” de Christine Lagarde, defende que governos devem aumentar os impostos sobre os mais ricos para ajudar os mais prejudicados pela crise energética.

    • A Meta, empresa a que pertence o Facebook, desativou uma extensa rede de contas falsas que estavam a disseminar propaganda russa sobre a guerra na Ucrânia, avança a Associated Press.

    • A Geórgia e o Cazaquistão, dois dos países vizinhos da Rússia, confirmaram um aumento acentuado da chegada de russos desde 21 de setembro, quando Moscovo decretou uma mobilização parcial para a guerra na Ucrânia.

    • Foram divulgadas imagens que mostram a mancha provocada pela fugas detetadas nos gasodutos Nord Stream. As autoridades alemãs, dinamarquesas e suecas estão a investigar a origem das explosões.

    • Foram detetadas duas fortes explosões submarinas, junto à área onde foram detetadas fugas nos gasodutos Nord Stream 1 e 2.

    • Artem Kamardin, um poeta e ativista que se manifestou em Moscovo contra a mobilização de reservistas russos e contra a guerra na Ucrânia — através da leitura de um poema anti-belicista — foi detido na segunda-feira à noite no seu apartamento. O Novaya Gazeta, que cita o advogado do poeta, diz que este foi agredido violentamente pelas forças de segurança e seviciado com um haltere.

    • O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a realização de referendos de anexação organizados por Moscovo em quatro regiões da Ucrânia com o objetivo de “salvar a população” russófona desses territórios. No mesmo dia, o secretário-geral da NATO descreveu os referendos como uma clara violação da lei internacional.

    • Pelo menos doze Estados-membros da União Europeia, entre os quais Portugal, subscreveram uma carta conjunta na qual defendem a imposição de um teto para o preço do gás, que querem ver discutido já no Conselho extraordinário de Energia.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse que os referendos nos territórios ocupados ucranianos não terão reconhecimento da comunidade internacional.

    • Os CTT lançaram um selo solidário com o povo ucraniano e anunciaram que toda a verba angariada com a sua venda será aplicado em iniciativas de apoio.

  • Alemanha, Dinamarca e Suécia investigam origem das explosões junto aos gasodutos

    As autoridades alemãs, dinamarquesas e suecas estão a investigar a origem das explosões registadas junto aos locais onde foram detetadas fugas nos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2, indica o The New York Times.

    A rede de sismógrafos da Suécia confirmou que tinha detetado dois abalos atribuídos a explosões submarinas junto aos gasodutos. No mesmo momento em que as explosões foram registadas, a pressão caiu a pique.

  • Rússia poderá considerar incorporação de regiões ucranianas a 4 de outubro

    Se os resultados dos referendos de anexação à Federação Russa forem favoráveis, a câmara alta do parlamento russo poderá considerar uma incorporação das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia já no dia 4 de outubro, avança a CNN.

    “Nós respeitamos a vontade dos residentes da [autoproclamada] República Popular de Donetsk, da [autoproclamada] República Popular Lugansk, de Zaporíjia e Kherson. E se essa for a sua vontade, vamos certamente apoiar a sua junção à Rússia”, disse Valentina Matvienko, presidente da câmara alta do parlamento russo.

  • Referendos são uma clara violação da lei internacional, diz Stoltenberg

    O secretário-geral da NATO conversou esta terça-feira com o Presidente da Ucrânia, a quem garantiu a continuação do apoio dos países da aliança militar. Jens Stoltenberg voltou a deixar criticas aos referendos organizados nas regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia.

    “Os referendos falsos organizados pela Rússia não têm legitimidade e são uma clara violação da lei internacional. Essas terras são da Ucrânia”, escreveu numa publicação no Twitter.

    A agência russa Ria Novosti já avançou os primeiros resultados dos referendos, apontando que mais de 97% dos votantes disseram sim à adesão à Federação Russa, isto ainda com menos de um quarto dos votos contabilizados.

  • Impostos sobre os mais ricos para ajudar vítimas da crise energética, defende economista-chefe do BCE

    Philip Lane, economista-chefe do BCE e “braço direito” de Christine Lagarde, defende que governos devem aumentar os impostos sobre os mais ricos para ajudar os mais prejudicados pela crise energética.

    Impostos sobre os mais ricos para ajudar vítimas da crise energética, defende economista-chefe do BCE

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