Momentos-chave
- Zelensky: "A Ucrânia necessita de uma perspetiva ambiciosa e ativa"
- Parlamento alemão rejeita proposta para entregar mísseis Taurus à Ucrânia
- Fornecimento de munições de França e Europa à Ucrânia “aquém das expectativas”, dizem senadores franceses
- Zelensky questiona Trump: "O que fará se a Rússia ocupar um país da NATO depois da Ucrânia?"
- Prioridade da Ucrânia para este ano é derrotar a Rússia "no ar". "Quem controlar os ceús define quando e como é que guerra acaba"
- UE assinala 3 anos de detenção de Navalny e reitera pedido para libertação imediata
- Navalny, no dia em que cumpre três anos de prisão, diz que "o estado de Putin não é viável" e que "vai entrar em colapso"
- Telegram bloqueia seis canais que estão a cobrir protestos na Rússia
- Rússia. Milhares de manifestantes juntaram-se à porta do tribunal para apoiar ativista
- Ministro dos Negócios Estrangeiros russo participa em Nova Iorque no Conselho de Segurança da ONU este mês
- Comité militar da NATO pede envolvimento de “toda a sociedade”
- Presidente polaco diz que Ucrânia devia receber um convite para a NATO antes da guerra acabar
- Adesão da Ucrânia à UE só é possível com financiamento adequado dos 27
- Registadas mais explosões em Odessa. Sirenes de alertas aéreos nas regiões do sul
- Total Energies abandona projeto de gás natural liquefeito com a Rússia
- Tinder sai da Bielorrússia depois do Dia dos Namorados
Histórico de atualizações
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Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia nesta outra ligação.
Obrigada por nos ter acompanhado e continue connosco. Até já.
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Zelensky: "A Ucrânia necessita de uma perspetiva ambiciosa e ativa"
No discurso de hoje ao povo ucraniano, o Presidente recordou os ataques em Kupyan e Kherson, que apelidou de “ataques dos terroristas russos”.
Volodymyr Zelensky agradeceu individualmente a todos aqueles que ajudaram a salvar os feridos e fechou a mensagem com um “obrigado a todos que destroem o ocupante e trabalham para que a Rússia responda por tudo o que fez”.
Quanto ao fórum que decorre em Davos, o Presidente da Ucrânia teve várias reuniões ao longo do dia e realçou que o país “necessita de uma perspetiva ambiciosa e ativa”. “O mundo apoia aqueles que têm perspetiva. E esta tarefa fundamental é preservar a iniciativa para que haja oportunidade de se fortalecer”, concluiu.
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Belgorod reforça medidas de segurança face aos ataques ucranianos
As autoridades da região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, anunciaram hoje que estão a reforçar as suas medidas de segurança para escolas e centros comerciais, após repetidos ataques das forças ucranianas.
Em dezembro, a capital regional homónima foi alvo de um ataque que matou 25 pessoas, o mais mortal contra civis em solo russo desde início da guerra em 24 de fevereiro de 2022.
Desde final do ano passado, os bombardeamentos aumentaram em resposta aos ataques das forças de Moscovo na Ucrânia, pondo em causa a mensagem do Kremlin de que a vida quotidiana dos russos não era perturbada pelo conflito.
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Rússia terá bombardeado região de Kharkiv. Uma mulher morreu em Chuhuiv
As tropas russas terão bombardeado a cidade de Chuhuiv, na região de Kharkiv, segundo o governador local Oleg Syniehubov.
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Parlamento alemão rejeita proposta para entregar mísseis Taurus à Ucrânia
Os deputados alemães não aprovaram a proposta dos partidos União Democrata Cristã (CDU) e União Social Cristã (CSU) para a cedência de mísseis Taurus de longo alcance à Ucrânia, diz o Bundestag.
A proposta contou com 485 votos contra, 178 a favor e três abstenções.
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Mike Johnson alega que não é o momento certo para acordo na fronteira
No dia em que Joe Biden estão reunido com os principais líderes do Congresso de ambos os partidos, o presidente da Câmara dos Representantes disse que este não é o momento certo para se chegar a acordo sobre as questões de imigração e fronteiras.
“Não creio que agora seja o momento para uma reforma imigratória abrangente porque sabemos o quão complicado isso é. Temos que proteger a nossa própria fronteira antes de falarmos em fazer qualquer outra coisa. Precisamos de saber que a Ucrânia não será outro Afeganistão”, disse Johnson.
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Rússia atacou em vários pontos nesta quarta-feira e tentou quebrar defesa da Ucrânia
Segundo o Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia, esta quarta-feira ficou marcada pelos vários ataques das tropas russas em Lyman, Marin, Kupian e Avdiiv.
As Forças Armadas ucranianas também realçaram que a Rússia atacou as suas posições em Bakhmut, Shakhtar e na região de Kherson. Ao todo aconteceram 71 confrontos e as forças russas lançaram seis mísseis e 69 ataques aéreos.
Os ataques originaram vários mortos, feridos e destruíram infraestruturas residenciais.
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Antigo líder da NATO diz que democratas devem chegar a acordo com republicanos para ajuda à Ucrânia
Anders Fogh Rasmussen, antigo secretário-geral da NATO, deu hoje uma entrevista ao Político, onde abordou a ajuda dos Estados Unidos da América à Ucrânia.
Para Rasmussen, os democratas devem ceder às propostas dos republicanos na fronteira e aprovar um projeto de lei de gastos que aborde esse tema, bem como a ajuda à Ucrânia, a Taiwan e a Israel.
O antigo líder da NATO acrescenta que, se a resolução for apresentada antes das eleições Presidenciais, Joe Biden e os democratas serão beneficiados.
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Fornecimento de munições de França e Europa à Ucrânia “aquém das expectativas”, dizem senadores franceses
Os senadores franceses afirmaram hoje que França e os restantes países europeus “estão aquém das expectativas” da Ucrânia no fornecimento de munições de que o país precisa urgentemente, exortando os aliados de Kiev a aumentar a produção.
“A produção nacional e europeia é extremamente baixa, a economia existente não está à altura das expectativas” ucranianas, insistiu Cédric Perrin, presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e da Defesa do Senado, que se deslocou, com uma delegação, a Varsóvia e Kiev entre 19 e 21 de dezembro.
Os ucranianos disparam diariamente entre 5.000 e 8.000 projéteis, contra entre 10.000 e 15.000 do lado russo, indicou o senador de direita numa conferência de imprensa, recordando que França produz 20.000 projéteis de 155 milímetros por ano, “ou seja, o equivalente a três ou quatro dias de combates na Ucrânia…”.
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Rússia condena militar ucraniano a 25 anos de prisão por "assassínio de civis"
A Justiça russa condenou hoje um sargento das Forças Armadas da Ucrânia a 25 anos de prisão, por “assassínio de civis” na região de Donetsk, situada no leste do território ucraniano e anexada pela Rússia em setembro de 2022.
O Supremo Tribunal da República Popular de Donetsk (RPD) emitiu a sentença do militar ucraniano, Aleksander Kuzmenko, depois de analisar as provas recolhidas pelos órgãos de investigação militar do Comité de Investigação da Rússia.
O sargento Kuzmenko cumprirá a sentença numa colónia penal de alta segurança, noticiou a agência russa TASS.
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Jornalista ferido após ataque da Rússia na região de Zaporíjia
O jornalista Dmytro Yevchyn, da Radio Free Europe/Radio Liberty (RFE/RL) ficou ferido esta quarta-feira, na sequência dos ataques da Rússia na região de Zaporíjia.
Segundo a RFE/RL, Yevchyn ficou ferido na perna devido a estilhaços provocados pelo ataque de um morteiro russo, numa altura em que se encontrava a gravar um vídeo junto à cidade de Robotyne, na linha da frente.
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Rússia alega que mercenários franceses foram atacados na Ucrânia
A Rússia afirmou esta quarta-feira que tinha como alvo um grupo de mercenários franceses num ataque de logo alcance em Kharkiv. Ataque resultou em vários civis feridos.
Segundo a AFP, aqui citada pelo The Moscow Times, o Ministério da Defesa russo alegou ter realizado “um ataque de precisão a um ponto de destacamento temporário de militantes estrangeiros”.
O ataque resultou na morte de várias dezenas de militantes e feridos, completou a Rússia, sem fornecer provas.
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Ataques russos em Kherson causam uma morte e cinco feridos
As autoridades regionais disseram esta quarta-feira que os ataques russos na região de Kherson mataram uma pessoa e feriram cinco. A vítima mortal é um homem que tinha 37 anos.
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Zelensky questiona Trump: "O que fará se a Rússia ocupar um país da NATO depois da Ucrânia?"
Depois de Donald Trump ter afirmado que acabaria rapidamente com a guerra na Ucrânia, depois de reunir Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin na mesma mesa, o Presidente ucraniano reagiu ao que foi dito pelo antigo Presidente norte-americano.
Em Davos, Zelensky começou por dizer que não assistiu às declarações de Trump, mas deixou a garantia que, caso o candidato republicano não apoie a Ucrânia, o país não vai “desistir” dos seus “territórios”, embora considere ser provável que Putin ocupe o país sem o apoio dos EUA.
O que fará Trump depois disso, se a Rússia ocupar um país da NATO depois da Ucrânia? Ele decidiu que se não congelarmos o conflito, se permitirmos que Putin tome toda a Ucrânia, irá parar. Mas Putin não irá parar”, completou o Presidente da Ucrânia.
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Kiev pede a evacuação de cidades da fronteira norte devido a combates
O exército ucraniano pediu hoje aos residentes das cidades próximas da fronteira norte com a Rússia para abandonarem os locais o mais rapidamente possível, a fim de evitar vítimas civis devido aos constantes disparos russos.
“O inimigo utiliza vários tipos de armamento, como aviões, artilharia, morteiros e lança-granadas, e cria grupos de sabotagem”, afirmou o tenente-general ucraniano Sergei Naev numa mensagem dirigida aos residentes das regiões de Sumi e Chernobyl.
Naev referiu que “estas hostilidades podem levar à morte de civis e militares, à captura e à destruição de aldeias inteiras e localidades fronteiriças”.
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Presidente polaco avisa que poder económico da Rússia está "a esmagar" Kiev
Segundo Duda, o facto de a Ucrânia ainda hoje se defender da invasão russa, iniciada há quase dois anos, demonstra a “vontade extraordinária” da população ucraniana de sobreviver, mas também a importância do apoio internacional.
O Presidente polaco sublinhou a necessidade de a comunidade internacional “não parar de ajudar a Ucrânia”, uma vez que “a fadiga da guerra é um fenómeno extremamente perigoso” que deve ser prevenido a todo o custo, refere a agência polaca PAP.
Para continuar a apoiar o país vizinho, Duda pretende reforçar a produção conjunta de munições e outro equipamento militar: “A cooperação europeia deve ser reforçada na construção de um tanque europeu ou no desenvolvimento da aviação europeia”, sustentou.
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Prioridade da Ucrânia para este ano é derrotar a Rússia "no ar". "Quem controlar os ceús define quando e como é que guerra acaba"
A prioridade da Ucrânia é derrotar a Rússia “a partir do ar”, ganhando terreno nos ataques aéreos. A ideia foi transmitida pelo ministros dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, que afirmou que este é “claramente” o objetivo da Ucrânia para este ano, numa intervenção no Fórum Económico Mundial, em Davos.
Segundo a AFP, Kuleba explicou que “quem controlar o céu vai definir quando e como é que a guerra acaba”, daí a importância desse objetivo. “Derrotámo-los por terra em 2022. Derrotámo-los no mar em 2023 e estamos completamente focados em derrotá-los no céu em 2024”. Zelensky já tinha defendido esta semana que é essencial para a Ucrânia ganhar “superioridade aérea”.
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Guterres alerta para “epidemia de impunidade” em conflitos na Ucrânia, Gaza ou Sudão
O secretário-geral da ONU considerou hoje que a invasão russa da Ucrânia ou os conflitos em Gaza e no Sudão, onde o Direito internacional é ignorado, mostram que o mundo está a sofrer uma “epidemia de impunidade”.
“O mundo assiste impassível à morte de civis, na sua maioria mulheres e crianças, que são mutilados, bombardeados, expulsos das suas casas e a quem é negado o acesso à ajuda humanitária”, lamentou António Guterres, discursando no Fórum Económico Mundial, em Davos, Suíça, onde líderes políticos e económicos de todo o mundo se reúnem no início de cada ano.
Esta impunidade, afirmou, é uma consequência da atual fragmentação da comunidade internacional, face à qual são necessárias “instituições e quadros multilaterais e mecanismos eficazes de governação global”, defendeu.
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UE assinala 3 anos de detenção de Navalny e reitera pedido para libertação imediata
A diplomacia da União Europeia (UE) voltou hoje a pedir a “libertação imediata e incondicional” do opositor russo Alexei Navalny, que está detido há três anos, condenando ainda as “acusações politicamente motivadas” contra os seus advogados.
“Faz hoje três anos que Alexei Navalny, político da oposição russa, regressou à Rússia. Foi arbitrariamente detido, processado e condenado após o seu regresso da Alemanha, onde estava a receber tratamento médico na sequência de uma tentativa de assassinato na Rússia”, recorda em comunicado o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell.
“Desde então, a UE tem acompanhado de perto a evolução do seu caso. A UE condenou repetidamente, com a maior veemência possível, todas as decisões judiciais com motivações políticas contra Navalny por ações que constituem atividades políticas e anticorrupção legítimas”, acrescenta.
Lamentando que, após três anos, Navalny ainda cumpra “penas por motivos políticos que ascendem a mais de 30 anos” e sofra “graves violações dos seus direitos”, o Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança reitera “o seu apelo à libertação imediata e incondicional”.
Além disso, o chefe da diplomacia do bloco comunitário lamenta que “três advogados que defendiam Navalny tenham sido acrescentados à lista russa de ‘terroristas e extremistas’ com base em acusações politicamente motivadas”.
A posição de Josep Borrell surge depois de, na terça-feira, as autoridades russas terem acusado à revelia Olga Mikhailova, advogada de Alexei Navalny, de participação em grupo extremista, as mesmas incriminações que já tinham feito a três outros advogados do líder da oposição preso.
“Durante 16 anos, defendes uma pessoa” acusada de peculato, fraude, difamação e “recentemente [torna-se] um extremista, o que significa que tu próprio és uma extremista”, escreveu na sua conta na rede social Facebook a advogada, que se encontra fora da Rússia.
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Navalny, no dia em que cumpre três anos de prisão, diz que "o estado de Putin não é viável" e que "vai entrar em colapso"
Navalny está preso há três anos, na Rússia, e hoje decidiu fazer um resumo dos últimos anos. Através do Telegram, o opositor russo disse que Putin “vai entrar em colapso e vai desmoronar”. “O estado de Putin não é viável”.
“As pessoas no poder têm de mudar. A melhor maneira de eleger o poder é através de eleições justas e livres. O mundo precisa de um julgamento justo. A corrupção está a destruir o nosso estado. Não pode haver censura”, escreveu hoje Alexei Navalny, que foi detido a 17 de janeiro de 2021, no aeroporto, quando viajou da Alemanha para a Rússia.
“A vitória é inevitável.”