Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Fechamos agora este liveblog em que acompanhámos tudo o que se passou na Ucrânia e na Rússia durante a sexta-feira. Para continuar a acompanhar ao minuto o conflito, pode aceder a este novo liveblog.

  • Rússia bombardeou nove comunidades da região de Sumy esta sexta-feira

    As tropas russas atacaram a região de Sumy 102 vezes esta sexta-feira, tendo realizado 33 ataques, partilhou a administração militar regional no Telegram.

    No comunicado, a administração militar referiu que não foi relatada qualquer vítima ou danos causados na infraestrutura civil. Yunakivka, Khotin, Krasnopillia, Bilopillia, Myropillia, Velyka Pysarivka, Esman, Seredyna-Buda e Svesa foram as comunidades atacadas.

    Nestas ofensivas a Rússia utilizou artilharia, morteiros, foguetes, drones, minas e lançadores de granadas, descreveu a administração.

  • Leste da Ucrânia sob alerta aéreo devido a ameaça

    A Força Aérea ucraniana partilhou esta noite no Telegram uma mensagem que indica que “existe uma ameaça de uso de armas aéreas” no leste do país, que se encontra sob alerta de um eventual ataque.

  • Estados Unidos apresentam sanções contra três empresas que ajudaram o Irão a produzir drones

    Os Estados Unidos da América impuseram esta sexta-feira sanções a três empresas que ajudaram o Irão a produzir drones, incluindo os “Shahed”.

    De acordo com o Departamento do Tesouro norte-americano, foram impostas novas sanções a empresas do Irão e de Hong Kong por tentarem fazer compras a Hamed Dehghan e Pishtan Kavosh Gosar Bohta, que foram sancionadas pelos EUA.

  • Zelensky anunciou dois novos sistemas antiaéreos mas alerta que "sistemas não são suficientes para proteger totalmente a Ucrânia"

    No habitual discurso noturno, o Presidente ucraniano anunciou a chegada de dois sistemas antiaéreos à Ucrânia que servirão para “defender as regiões”. Ainda assim, Zelensky referiu que “os sistemas não são suficientes para proteger totalmente a Ucrânia”, mas garantiu que as tropas do país vão “trabalhar para isso todos os dias”.

    Volodymyr Zelensky afirmou ainda esta noite que “a produção ucraniana de drones está em constante aumento”.

    Quanto à situação no campo de batalha, o chefe de Estado ucraniano alertou que a situação em Avdiivtsi está “difícil”.

  • Partido de Orbán vai boicotar plenário parlamentar para aprovar adesão da Suécia

    O partido Fidesz, que governa com maioria absoluta na Hungria, anunciou hoje que não vai participar na sessão plenária extraordinária para debater a entrada da Suécia na NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental).

    A sessão, convocada pela oposição para a próxima segunda-feira, foi aprovada por todos os Estados-membros da organização, exceto a Hungria.

    No poder em Budapeste desde 2010, o ultranacionalista Fidesz fez também saber que a votação final sobre a adesão sueca não se realizará enquanto o seu líder e primeiro-ministro, Viktor Orbán, não se reunir com o homólogo sueco, Ulf Kristersson – um encontro para o qual não há ainda data, segundo o canal televisivo privado húngaro ATV.

  • ONU alerta para aumento de ataques a trabalhadores humanitários

    A ONU condenou hoje a morte de dois trabalhadores humanitários franceses num ataque perpetrado na quinta-feira na região meridional ucraniana de Kherson e alertou de que as agressões a pessoal humanitário se intensificaram nos últimos meses.

    Num comunicado, a coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown, indicou que as vítimas, funcionários da organização não-governamental (ONG) HEKS/EPER, foram mortas num incidente “semelhante” a outro ocorrido há apenas uma semana no leste do país. Em ambos os casos, o alvo foi uma coluna de trabalhadores humanitários.

    O ano passado terminou com um balanço de 11 trabalhadores humanitários mortos e 39 feridos, mas “desde o início deste ano, este padrão reiterado de ataques parece ter-se intensificado”, referiu Brown, acrescentando que, “só em janeiro, cinco destes trabalhadores foram feridos”.

  • Governo ucraniano terá informado os Estados Unidos sobre a demissão de Zaluzhny

    Segundo o The Washington Post, que cita duas fontes ligadas ao processo, o governo ucraniano comunicou à Casa Branca a decisão de Volodymyr Zelensky de demitir Valery Zaluzhny, o líder das Forças Armadas.

    Aquela fonte informa que os funcionários norte-americanos não apoiaram a decisão, mas não se opuseram à mesma.

    “O alerta precoce também deu à Casa Branca a oportunidade de instar Zelensky a reconsiderar esta decisão fundamental – embora ele tenha optado por não o fazer”, escreve o jornal, que acrescenta que o Presidente ucraniano pode adiar a decisão, mas “parece improvável” que o faça.

  • Lituânia enviou sistemas de detonação e munições para a Ucrânia. "É um investimento na segurança da Europa"

    Segundo o ministério da Defesa lituano, o país entregou sistemas de detonação e milhares de cartuchos de munição para lançadores de granadas à Ucrânia.

    “O nosso compromisso de apoiar a Ucrânia não é apenas solidariedade, é um investimento na segurança da Europa”, escreveu o ministério da Defesa na publicação.

  • Ucrânia e Moldávia juntaram-se às sanções contra diamantes russos

    A Ucrânia e a Moldávia compõem os nove países que aderiraram recentemente à decisão do Conselho da União Europeia relativa às sanções contra a empresa russa de mineração de diamantes “Alros” e Pavlo Marinichev, seu diretor-geral.

    A informação foi confirmada por Josep Borrell, alto representante da União Europeia. Segundo Borrell, Macedónia do Norte, Montenegro, Albânia, Ucrânia, Moldávia e Bósnia e Herzegovina, que são candidatos à UE, aderiram às sanções.

    Islândia, Liechtenstein e Noruega também aderiram a esta medida.

  • Força Aérea ucraniana diz ter danificado pelo menos três aeronaves russas na Crimeia

    As tropas ucranianas danificaram pelo menos três aeronaves militares russas no campo de aviação militar de Belbek, perto de Sebastopol, na Crimeia, confirmou o porta-voz da Força Aérea da Ucrânia.

    Yurii Ihnat acrescentou que o ataque de 31 janeiro causou baixas nas tropas russas, desmentindo as alegações daquele país, que disse que “não houve danos ao equipamento de aviação”.

    Segundo o porta-voz as imagens de satélite “que já estão disponíveis na Internet” confirmam os danos.

  • Rússia pede libertação de marinheiros retidos no porto de Maputo

    O embaixador da Rússia em Moçambique sugeriu hoje que as autoridades moçambicanas confisquem o navio pesqueiro “Volopas” e libertem os marinheiros retidos há oito meses no porto de Maputo, afirmando que a tripulação está a ser “vítima de uma disputa puramente comercial”.

    Que se confisque o barco, mas não pode se confiscar as pessoas. Os bens humanos não são escravos, não podem confiscar os seus passaportes, não lhes deixar sair, eles não têm culpa nenhuma, eles são trabalhadores”, disse à Lusa Alexandre Surikov, à margem de um evento no Palácio da Ponta Vermelha, residência oficial do Presidente de Moçambique, em Maputo.

    No navio pesqueiro “Volopas”, de 53 metros de cumprimento e com bandeira dos Camarões, já sem combustível ou eletricidade, estão russos, ucranianos e um lituano retidos há oito meses no porto de Maputo.

  • Oficial diz que Ucrânia retirou mais de 100 civis de Avdiivka na semana passada

    A Ucrânia retirou mais de 100 civis das suas casas em Avdiivka na semana passada, anunciou esta sexta-feira um oficial da polícia regional à Radio Free Europe/Radio Liberty.

    A operação terá sido conduzida pela polícia e pelos militares ucranianos e, segundo o oficial, foi arriscada devido aos constantes bombardeamentos naquela região.

  • Tribunal Internacional de Justiça quer ouvir uma parte do processo de genocídio da Ucrânia contra a Rússia

    O Tribunal Internacional de Justiça da ONU decidiu esta sexta-feira que vai ouvir uma parte envolvida no processo de genocídio da Ucrânia e da Rússia, indicou a Reuters.

    Segundo os juízes, o tribunal tem jurisdição para ouvir uma pequena parte do caso.

    O tribunal sediado em Haia vai agora decidir se a Ucrânia cometeu genocídio na zona leste do país, que está agora ocupada pela Rússia, embora tenha determinado que a invasão de Moscovo violou a Convenção do Genocídio de 1948.

  • Biden ligou a Ursula von der Leyen para agradecer ajuda de 50 mil milhões

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, telefonou à presidente da Comissão Europeia para agradecer o facto de a UE ter aprovado uma ajuda de 50 mil milhões de euros destinada à Ucrânia, anunciou hoje a Casa Branca.

    Joe Biden agradece a Ursula von der Leyen e à União Europeia por este importante envelope financeiro (…) que fará muito para ajudar a Ucrânia enquanto continua a lutar contra a agressão russa”, indicou um porta-voz do executivo norte-americano, John Kirby, aos jornalistas.

    Os líderes da UE chegaram a um acordo nesta quinta-feira sobre para disponibilizar uma ajuda de 50 mil milhões de euros à Ucrânia, anteriormente bloqueada pelo primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.

  • Mineiros retidos em duas minas devido a cortes elétricos na Ucrânia

    Cerca de uma centena de mineiros ficaram retidos em duas minas na Ucrânia devido a um corte de energia causado por um ataque com drones contra a cidade de Krivoi Rog.

    O governador da província de Dnipropetrovsk, Serhi Lisak, disse que embora três drones tenham sido intercetados, outros aparelhos conseguiram atingir os alvos.

    “Registam-se ataques”, disse o governador frisando que as ações militares da Rússia afetaram a distribuição de energia elétrica. “Isto fez com que mais de 40 mil pessoas [e instalações] ficassem sem fornecimento de eletricidade. Em particular, duas minas”, disse.

  • Kiev diz que Rússia recusa entregar corpos de vítimas de queda de avião

    A Rússia recusou repetidos pedidos da Ucrânia para entregar os corpos dos prisioneiros de guerra que alegou terem sido mortos no abate de um avião militar russo por Kiev, disseram os serviços secretos ucranianos.

    A denúncia foi feita por um porta-voz dos serviços secretos militares ucranianos, Andrii Yusov, em declarações a uma televisão na quinta-feira à noite, segundo a agência norte-americana AP.

    Yusov reafirmou o pedido da Ucrânia para que seja efetuada uma investigação internacional sobre o acidente de 24 de janeiro, para determinar se o avião de carga transportava armas ou passageiros juntamente com a tripulação.

  • Ministro da Defesa diz que Rússia "mantém iniciativa estratégica" na invasão

    O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou hoje que a Rússia “mantém a iniciativa estratégica” na invasão da Ucrânia, reivindicando sucessos militares em toda a linha.

    Apesar de nas regiões da Ucrânia invadidas pela Rússia as posições na linha da frente se manterem essencialmente estáveis nos últimos meses, sem avanços significativos russos ou ucranianos, Shoigu traçou hoje um cenário de sucesso total, sem apresentar provas das suas afirmações.

    “As unidades [russas] continuam a avançar, ampliando as suas áreas de controlo e a melhorar suas posições na linha de frente”, afirmou o ministro russo.

  • Rússia confirma visita de diretor da Agência de Energia Atómica a Zaporijia

    As autoridades russas anunciaram hoje que o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, viajará para Moscovo em meados de fevereiro, após visitar a central nuclear de Zaporijia, localizada em território ucraniano mas sob gestão russa.

    A informação foi confirmada pelo representante permanente da Rússia nas organizações internacionais em Viena, Mijail Ulianov, que indicou nas suas redes sociais que manteve uma reunião com Grossi, na qual abordaram “uma ampla gama de questões” relacionadas com as suas próximas viagens.

    O diretor-geral da AIEA já tinha anunciado na véspera que visitará na próxima semana a central nuclear de Zaporijia e aproveitará para discutir a situação nas instalações da unidade, onde as autoridades russas proibiram o acesso a qualquer trabalhador da empresa ucraniana Energoatom.

  • Meio milhão de novos trabalhadores na indústria da Defesa russa desde 2022

    O Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou hoje que mais de meio milhão de russos entrou desde 2022 para a indústria da Defesa, um número ilustrativo da intensidade do esforço de guerra para suportar o ataque à Ucrânia.

    “No último ano e meio, foram criados 520 mil novos empregos na indústria da Defesa”, declarou Putin num fórum de apoio à ofensiva na Ucrânia, na cidade de Tula, cerca de 200 quilómetros a sul de Moscovo.

    Desde 2022, a Rússia reorientou completamente a sua economia para a indústria de armamento e aumentou a sua produção, apesar das sanções impostas pelo Ocidente, que visavam em especial dificultar o fabrico de armas e de munições.

    Moscovo conseguiu, contudo, contornar algumas dessas medidas e adquirir a microeletrónica de que necessita, nomeadamente na Ásia.

    O Governo previu para 2024 um aumento de quase 70% do orçamento federal destinado à Defesa.

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