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    “A Rússia está a falhar, a Ucrânia está a ser bem sucedida”, diz Blinken após encontro com Zelensky em Kiev

  • OSCE “extremanente preocupada” com detenção de quatro dos seus funcionários

    A Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) mostrou-se “extremamente preocupada” com a detenção de quatro dos seus funcionários, nos territórios separatistas pró-russos do leste da Ucrânia, e pediu a sua “libertação imediata”.

    Após a invasão russa de 24 de fevereiro, a OSCE retirou daquele território várias centenas de observadores, de vários países, que monitorizavam o cessar-fogo desde 2014.

    Depois da não renovação da missão, bloqueada por Moscovo, “todas as atividades cessaram em 01 de abril”, mas ainda há funcionários ucranianos “a realizarem tarefas administrativas”, precisou a OSCE num comunicado hoje divulgado e citado pela Agência France Presse.

    Segundo aquele organismo, quatro destes funcionários estão detidos em Donetsk e Lugansk, e as suas famílias receberam poucas informações. A OSCE garantiu “usar todos os canais disponíveis para facilitar a sua libertação”.

    Esta situação, que já se arrasta “há algum tempo”, é “inaceitável”, considerou o chefe da diplomacia polaca e presidente da OSCE, Zbigniew Rau.

    A secretária-geral da organização, Helga Maria Schmid condenou “atos deploráveis de intimidação, de assédio, e um discurso público hostil conta os funcionários” da OSCE.

    Os serviços de segurança dos separatistas de Lugansk, citados pela agência de notícias russa TASS, anunciaram em 11 e 14 de abril que tinham detidos dois membros da missão.

    A mesma fonte reportou em 22 de abril que um dos dois “confessou” ter transmitido “informações militares confidenciais a representares de serviços especiais estrangeiros”, tendo sido aberta uma investigação por “alta traição”.

    A Procuradoria dos separatistas de Donetsk anunciou ter aberto investigações por “espionagem” contra “vários” funcionários da OSCE, suspeitos de terem recolhido e transmitido aos serviços ucranianos “informações que são segredo de Estado”, nomeadamente vídeos que revelam a posição das unidades militares separatistas.

    O embaixador dos Estados Unidos na OSCE, Michael Carpenter, denunciou “mentiras repreensíveis por parte da Rússia”.

    “Os funcionários ucranianos serviram a OSCE de maneira leal e imparcial”, escreveu no Twitter, acrescentando que Moscovo seria “responsável por qualquer dano ocorrido”.

    Com sede em Viena, desde a sua criação em 1975, em plena Guerra Fria, para promover o diálogo Leste-Oeste, a organização conta atualmente com 57 estados-membro, incluindo os países da NATO bem como os da órbita russa.

    A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

    A guerra causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, das quais quase 5,2 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU — a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

  • Ponto de situação. O que aconteceu na tarde do 60.º dia de guerra

    A tarde deste domingo, que foi o 60.º dia de guerra na Ucrânia, ficou marcada por uma reunião entre Volodymyr Zelensky e altos responsáveis norte-americanos em Kiev. Surgem também relatos de que a Rússia estará a planear um referendo encenado para justificar a anexação de Kherson, numa altura em que o foco dos combates se continua a centrar na região sul e leste da Ucrânia.

    Atualizado a 24 de abril

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, esteve este domingo reunido com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e com o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou Oleksiy Arestovich, assessor de Zelensky. Do lado de Washington, não houve confirmação nem comentários sobre este encontro em Kiev. A confirmar-se, Blinken e Austin foram os principais responsáveis políticos norte-americanos a deslocar-se a Kiev;
    • No Twitter, Volodymyr Zelensky agradeceu aos Estados Unidos o apoio que tem prestado à Ucrânia nos dois meses de guerra;
    • A Rússia estará a planear um referendo encenado em Kherson, cidade no sul da Ucrânia que se encontra ocupada pelos russos desde março, para justificar a ocupação. A informação surge num boletim publicado esta segunda-feira pelo Ministério da Defesa britânico, que tem acompanhado as movimentações no teatro de operações na Ucrânia.
    • A Ucrânia propôs à Rússia conversações junto ao vasto complexo metalúrgico Azovstal em Mariupol, no sudeste do país, onde combatentes e civis ucranianos ainda estão entrincheirados numa cidade largamente controlada pela Rússia, anunciou a presidência ucraniana;
    • Oleksiy Arestovich, um assessor de Zelensky, estimou que a fase ativa dos combates na Ucrânia vai terminar dentro de duas ou três semanas, devendo Moscovo aproveitar a data de 9 de maio (o dia da Vitória na Europa) para reclamar vitórias militares na Ucrânia;
    • Pelo menos duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas na sequência de um ataque aéreo este domingo em Kharkiv;
    • Foi feito um novo balanço das vítimas da guerra na Ucrânia. Terão morrido até agora 2.435 civis ucranianos, incluindo 213 crianças, bem como pelo menos 2.500 soldados ucranianos. Foram lançados mais de dois mil mísseis por parte da Rússia e estão a ser investigados 7.882 crimes de guerra;
    • A Agência das Nações Unidas para os Refugiados revelou que já fugiram da Ucrânia quase 5 milhões e 200 mil refugiados desde que a Rússia invadiu o país, a 24 de fevereiro;
    • Na Rússia e na Ucrânia, países cristãos de maioria ortodoxa, celebrou-se o domingo de Páscoa, o que não trouxe, como esperado, um cessar-fogo, pelo menos parcial. “Na véspera de um dos maiores feriados ortodoxos, o exército russo continuou a bombardear as cidades pacíficas da Ucrânia e a matar civis”, disse a comissária dos Direitos Humanos da Ucrânia, Lyudmila Denisova;
    • O corredor humanitário que estava previsto para este domingo em Mariupol não funcionou, não tendo sido possível apoiar ou retirar quem está na cidade;
    • O principal responsável político da aldeia russa de Belgorod, Vladimir Pertsev, acusou este domingo as autoridades ucranianas de terem bombardeado esta localidade — que tem cerca de 700 habitantes;
    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, publicou uma mensagem de apoio a Emmanuel Macron, que tem sido um dos principais interlocutores do Ocidente com Moscovo. “Parabéns a Emmanuel Macron, um verdadeiro amigo da Ucrânia, pela sua reeleição! Desejo-lhe sucesso no futuro para o bem do povo francês”, escreveu Zelensky no Twitter.
    • A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, assumiu que a dependência da Europa em relação à energia russa “não é sustentável” e deve ser uma motivação para o investimento em energias renováveis;
    • O Papa Francisco apelou à coragem de todos para defenderem a paz na Ucrânia e exortou os líderes políticos, sem nomear diretamente nenhum, para ouvirem o povo, que quer o fim do conflito;

    • Marcelo Rebelo de Sousa esteve na Ovibeja e, questionado sobre a opção de António Guterres ir primeiro a Moscovo do que a Kiev — uma postura criticada por Volodymyr Zelenksy —, desvalorizou e sublinhou que “o importante é que o Presidente Zelensky tenha aceitado receber o secretário-geral [da ONU] António Guterres depois de ir a Moscovo”.

  • Rússia estará a planear referendo encenado para justificar ocupação de Kherson

    A Rússia estará a planear um referendo encenado em Kherson, cidade no sul da Ucrânia que se encontra ocupada pelos russos desde março, para justificar a ocupação.

    A informação surge num boletim publicado esta segunda-feira pelo Ministério da Defesa britânico, que tem acompanhado as movimentações no teatro de operações na Ucrânia.

    “A Rússia está a planear um referendo encenado na cidade de Kherson, no sul, com o objetivo de justificar a sua ocupação. A cidade é fulcral para o objetivo da Rússia de estabelecer uma faixa de terreno até à Crimeia e dominar o sul da Ucrânia”, avança o governo britânico.

    “Antes, a Rússia já tinha organizado um referendo ilegítimo sobre a adesão da Crimeia à Federação Russa em 2014, para justificar, retroativamente, a sua anexação da península”, acrescenta a nota.

  • Volodymyr Zelensky felicita Macron, "um verdadeiro amigo da Ucrânia", pela reeleição

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, publicou uma mensagem de apoio a Emmanuel Macron, que tem sido um dos principais interlocutores do Ocidente com Moscovo.

    “Parabéns a Emmanuel Macron, um verdadeiro amigo da Ucrânia, pela sua reeleição! Desejo-lhe sucesso no futuro para o bem do povo francês”, escreveu Zelensky no Twitter.

    “Agradeço o seu apoio e estou convencido de que estamos a avançar em conjunto rumo a novas vitórias conjuntas. Rumo a uma Europa forte e unida!”

  • Zelensky agradece apoio dos EUA nos dois meses de guerra: "A amizade e companheirismo estão mais fortes que nunca"

    Volodymyr Zelensky agradeceu aos Estados Unidos no Twitter o apoio que tem prestado à Ucrânia nos dois meses de guerra. O Presidente da Ucrânia está neste momento reunido com Antony Blinken, secretário de Estados norte-americano.

    “Dois meses de resistência nacional heróica da Ucrânia à agressão russa se passaram. Sou grato ao Presidente dos Estados Unidos e ao povo americano pela liderança no apoio à Ucrânia. Hoje o povo ucraniano está unido e forte, e a amizade e companheirismo entre os Estados Unidos e Ucrânia estão mais fortes do que nunca”, pode ler-se no Twitter.

    A mensagem vem na sequência de outro tweet publicado esta tarde por Joe Dois meses depois de Putin lançar um ataque não provocado e injustificado à Ucrânia, Kiev ainda está de pé. O Presidente Zelenskyy e o seu governo democraticamente eleito permanecem no poder. Continuaremos a apoiar os ucranianos na sua luta para defender a sua pátria”, tinha publicado o chefe de Estado americano.

  • Edifício atingido por nove mísseis em Poltava

    Um edifício no oblast (região) de Poltava foi atingido por nove mísseis este domingo, alertou o governador Dmytro Lunin. Segundo ele, o ataque terá sido perpetrado pelos russos.

    As informações iniciais falavam de cinco mísseis, mas o número foi atualizado para nove. Ainda não se sabe se o ataque fez vítimas, nem a extensão dos danos materiais.

  • Dois mortos e 14 feridos, incluindo uma criança, num ataque aéreo em Kharkiv

    Pelo menos duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas na sequência de um ataque aéreo este domingo em Kharkiv, avança o The Kyiv Independent, citando o governador da região.

    Segundo Oleh Synehubov, uma das mortes registou-se no centro de Kharkiv e outra em Chuhuiv. Há uma criança de 11 anos entre os feridos.

  • Rio espera que Guterres consiga o que “ainda ninguém conseguiu”

    O presidente do PSD considerou importante que o secretário-geral da ONU vá a Moscovo e a Kiev e consiga “ser uma ponte” e fazer parar a guerra entre Rússia e Ucrânia, o que “ainda ninguém conseguiu”.

    Rui Rio falava aos jornalistas durante a visita à feira agropecuária Ovibeja, em Beja, onde foi questionado sobre as críticas feitas pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelenksy, ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), considerando “ilógica” a decisão de António Guterres de se deslocar primeiro a Moscovo e dois dias depois a Kiev.

    “Não sei se pontualmente poderia ser melhor primeiro num lado ou depois no outro. Eu, sinceramente, aquilo que entendo que é importante é que o secretário-geral da ONU vá aos dois lados e consiga ser uma ponte, [o] que está muito difícil”, defendeu.

    “Já houve momentos em que parecia mais fácil, agora parece outra vez mais difícil”, frisou, referindo esperar que “o secretário-geral da ONU, que ainda não tinha tido assim uma iniciativa tão visível” em relação ao conflito, “consiga”, com as visitas, “primeiro na Rússia ou primeiro na Ucrânia, isso não é relevante”, “fazer aquilo que ainda ninguém conseguiu”.

    O líder do PSD foi também confrontado pelos jornalistas com a reação às críticas de Zelenksy a Guterres do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que, antes e também durante uma visita que está a fazer este domingo à Ovibeja, argumentou que o secretário-geral da ONU seria “sempre preso por ter cão” e “por não ter”.

    “Se o Presidente da República diz isso, eu, por maioria de razão, direi o mesmo. Essa de ser preso por ter cão e preso por não ter tem sido a minha vida. Tudo o que faço é preso por ter cão e por não ter, portanto, compreendo como ninguém esta situação, quando pinta de preto, querem branco, quando pinta de branco, querem preto”, afirmou.

  • Kiev propõe à Rússia conversações junto ao complexo metalúrgico Azovstal em Mariupol

    A Ucrânia propôs à Rússia conversações junto ao vasto complexo metalúrgico Azovstal em Mariupol, no sudeste do país, onde combatentes e civis ucranianos ainda estão entrincheirados numa cidade largamente controlada pela Rússia, anunciou a presidência ucraniana.

    “Convidámos os russos a realizar uma sessão especial de conversações mesmo ao lado de Azovstal”, informou o conselheiro de Volodymyr Zelensky, Oleksiy Arestovich, numa conferência de imprensa, dizendo estar “à espera da resposta” da delegação russa.

    No início do dia, outro conselheiro da presidência ucraniana, Mykhaïlo Podoliak, recordou na rede social Twitter que Kiev exige “uma trégua” em Mariupol para a Páscoa Ortodoxa celebrada no domingo, “um corredor humanitário imediato para civis” bloqueados na cidade portuária e “um acordo para negociações especiais de troca de prisioneiros militares”.

    A enorme fábrica Azovstal é simbólica porque representa a amarga luta entre os exércitos ucraniano e russo em Mariupol, bombardeada pelas forças de Moscovo desde o início de março e atualmente quase completamente destruída.

    Combatentes ucranianos ainda aí estão entrincheirados, com pouca comida e munições, para além de “cerca de mil civis, mulheres e crianças” e “centenas de feridos”, segundo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    O Presidente russo, Vladimir Putin, exigiu a rendição dos últimos combatentes ucranianos, dando instruções ao seu exército para que sitiasse “a área de tal forma que não passasse uma única mosca”.

    A Rússia diz ter como objetivo o “controlo total” do sul da Ucrânia e da região oriental de Donbass, por forma a dispor de uma ponte terrestre para a Crimeia (no sul), anexada por Moscovo em 2014.

    O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, afirmou na sexta-feira que as negociações, que têm vindo a ser realizadas por videoconferência, entre Kiev e Moscovo estão “estagnadas”.

    Já Kiev fez saber na semana passada que as conversações com Moscovo estão a ser “extremamente difíceis.

  • Sirenes de alerta a soar por toda a Ucrânia este domingo

    Por toda a Ucrânia estão a soar, este domingo à tarde, sirenes de alertas aéreos indiciando o risco de possíveis bombardeamentos.

  • Projétil disparado da Ucrânia terá atingido aldeia russa, avança governador de Belgorod

    O principal responsável político da aldeia russa de Belgorod, Vladimir Pertsev, acusou este domingo as autoridades ucranianas de terem bombardeado esta localidade — que tem cerca de 700 habitantes.

    A aldeia fica a apenas sete quilómetros de distância da fronteira com a Ucrânia e a acusação foi feita via Telegram, tendo sido citada pela agência estatal de notícias russa TASS. “Um projétil disparado a partir da Ucrânia atingiu um campo agrícola. Não causou qualquer tipo de destruição, muito menos vítimas. A situação na aldeia é calma”, garantiu Pertsev.

  • Guterres ir primeiro a Moscovo ou a Kiev? "O importante é que Zelensky tenha aceitado receber o secretário-geral da ONU"

    Marcelo Rebelo de Sousa esteve na Ovibeja e, questionado sobre a opção de António Guterres ir primeiro a Moscovo do que a Kiev — uma postura criticada por Volodymyr Zelenksy —, desvalorizou e sublinhou que “o importante é que o Presidente Zelensky tenha aceitado receber o secretário-geral [da ONU] António Guterres depois de ir a Moscovo”.

    “Em tudo na vida há dois pontos de vista: um ponto de vista seria ir à Ucrânia para ver o que se passa e só depois ir a Moscovo, mas a última palavra pertencia a Moscovo; agora vejam ao contrário: ouvir as razões, ou não razões, do ponto de vista russo e depois olhar para o que se passou e a última palavra ser ucraniana”, explicou o Presidente da República.

    E concluiu de seguida: “Optou por dar a última palavra à Ucrânia. E, assim, não podia começar na Ucrânia, ir a Moscovo e voltar à Ucrânia.”

    “Espera-se que possa ser um passo importante para que não estejamos perante uma guerra de meses, mas sim perante uma guerra de semanas”, realçou o chefe de Estado.

  • Nações Unidas. Quase 5,2 milhões de pessoas já fugiram da Ucrânia

    A Agência das Nações Unidas para os Refugiados revelou que já fugiram da Ucrânia quase 5 milhões e 200 mil refugiados desde que a Rússia invadiu o país, a 24 de fevereiro.

    A organização diz ainda que 7,7 milhões de pessoas foram obrigadas a deslocações dentro do país. E quase dois terços das crianças ucranianas tiveram que fugir das suas casas, incluindo aquelas que continuam a viver na Ucrânia.

    As Nações Unidas revelam os seguintes dados sobre os países na fronteira com a Ucrânia para onde os cidadãos fugiram:

    • Polónia: 2.899.713 (cerca de seis em cada dez refugiados fugiram pela fronteira com a Polónia);
    • Rússia: 578.255 (mais 105.000 pessoas atravessaram a fronteira através das zonas separatistas pró-Rússia);
    • Roménia: 774.074
    • Hungria: 489.754
    • Moldávia: 433.214
    • Eslováquia: 354.329
    • Bielorrússia: 24.084.

  • Corredor humanitário para Mariupol falhou mais uma vez

    O corredor humanitário que estava previsto para este domingo em Mariupol não funcionou, não tendo sido possível apoiar ou retirar quem está na cidade.

    A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, culpou a Rússia pela falha, dizendo que não foram garantidas condições de segurança, e explicou que não foi impossível retirar civis da cidade.

    “Vamos tentar outra vez na segunda-feira”, realçou a governante, numa altura em que tem havido falhas constantes dos corredores humanitários acordados entre Ucrânia e Rússia.

  • Assessor de Zelensky diz que fase ativa dos combates terminará em duas a três semanas

    O assessor da Presidência ucraniana Oleksiy Arestovich disse, este domingo, que a fase ativa dos combates na Ucrânia vai terminar dentro de duas ou três semanas.

    “Em duas, no máximo três semanas, a fase ativa terminará e, até 09 de maio (dia em que a Rússia comemora a vitória da URSS sobre a Alemanha nazi), anunciarão vitórias preliminares, dirão que os objetivos foram cumpridos e irão disponibilizar-se para negociar”, afirmou Arestovich ao portal independente de língua russa Meduza, com sede na Letónia.

    De acordo com o assessor, a questão será, então, se Kiev aceitará ou não as condições de Moscovo.

    Oleksiy Arestovich duvida que as negociações possam vir a ser bem sucedidas, já que a posição de Kiev é “muito firme”: “A nossa posição é muito firme, não sei se a Rússia vai aceitar.”

    Se as negociações falharem, o assessor da Presidência antecipa que a Rússia procurará reunir mais forças para prosseguir os ataques locais e lançar uma nova ofensiva “lá para o final de agosto”, prevendo que esta tentativa também está condenada ao fracasso, podendo seguir-se uma outra “em outubro”.

    “Tudo dependerá de como as sanções vão funcionar, se haverá mais e como a ajuda ocidental vai continuar a chegar à Ucrânia”, considerou, alertando: “Isto pode continuar até ao Ano Novo”.

    “As pessoas querem que lutemos, acabemos com eles e os expulsemos da nossa terra”, disse.

  • Ucrânia acusa Rússia de atacar civis até durante a Páscoa ortodoxa

    Lyudmila Denisova, comissária dos Direitos Humanos da Ucrânia, acusa a Rússia de não parar os ataques nem durante a Páscoa ortodoxa.

    “Na véspera de um dos maiores feriados ortodoxos, o exército russo continuou a bombardear as cidades pacíficas da Ucrânia e a matar civis”, disse a responsável, citada pela Sky News.

    Entre os ataques levados a cabo no sábado, Lyudmila Denisova destacou um em Kharkiv, que feriu três polícias e uma mulher, e um outro que matou duas pessoas. Na região de Donetsk foram mortos quatro civis e um ataque em Lugansk também matou oito ucranianos.

  • Dois meses de guerra na Ucrânia: morreram quase 2.500 civis, 213 crianças e mais de 2.500 soldados

    De acordo com o Kyiv Independent, que cita fontes do Presidente da Ucrânia, do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e da Procuradoria-geral da República, morreram entre 2.500 e três mil soldados ucranianos (dados até 16 de abril).

    Desde o início da guerra, há exatamente dois meses, morreram 2.435 civis e 213 crianças.

    Os dados agora revelados reportam ainda que ficaram feridos cerca de 10 mil soldados ucranianos e 2.946 civis.

    Foram lançados mais de dois mil mísseis por parte da Rússia e estão a ser investigados 7.882 crimes de guerra.

  • Um pouco por toda a Ucrânia, festeja-se a Páscoa ortodoxa em tempos de guerra

  • Papa apela à coragem de todos para defender a paz

    O Papa Francisco apelou hoje à coragem de todos para defenderem a paz na Ucrânia e exortou os líderes políticos, sem nomear diretamente nenhum, para ouvirem o povo, que quer o fim do conflito.

    “Peço a todos que rezem pela paz e que tenham a coragem de dizer que a paz é possível. Peço aos líderes políticos que ouçam, por favor, a voz do povo que quer a paz e não uma escalada do conflito”, disse o pontífice, após rezar o Regina Coeli (Rainha do Céu), que substitui o Angelus durante o período pascal.

    Francisco observou que neste domingo várias igrejas orientais, católicas e ortodoxas comemoram a Ressurreição de Jesus e recordou que passaram também dois meses desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia.

    “Longe de parar, a guerra intensificou-se. É triste que nestes dias, que são os mais santos e solenes para todos os cristãos, se ouça o som mortal das armas em vez dos sinos que anunciam a Ressurreição. E é triste que as armas estejam a tomar o lugar da palavra”, lamentou, reiterando “o apelo a uma trégua pascal, um sinal mínimo e tangível de uma vontade de paz”.

    Já esta manhã, na homilia da missa do segundo domingo da Páscoa, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, o Papa pediu aos cristãos que se lembrem “do perdão e da paz” que receberam de Jesus.

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