Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    Zelensky diz que o “objetivo final” da Rússia é “desmembrar toda a Europa Central e de Leste”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Zelensky acusa Rússia de preparar "referendo fictício" na região de Kherson

    Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, acusa a Rússia de querer realizar um “referendo fictício” na região de Kherson, a única região que está nas mãos das tropas russas. No habitual discurso que publica todas as noites, o chefe de Estado ucraniano saudou a resistência do povo da Ucrânia e a forma como as pessoas têm enfrentado os soldados russos.

    “As pessoas mostraram, através dos protestos, a atitude que têm para com os invasores e mostram que a Ucrânia vai mesmo vencer. A Rússia quer fazer um referendo fictício na nossa terra? Mesmo que tentem, vai ser tão embaraçoso como tudo o que foi ‘criado’ em Moscovo nesta ocupação da Ucrânia”, realçou.

    O Presidente ucraniano realça ainda que mesmo nas regiões separatistas pró-russas de Donetsk e Lugansk “os militares russos não têm o apoio que esperavam”. As tropas de Putin encontraram, disse, pessoas “completamente diferentes, confiantes, crentes no país”.

    Aos olhos de Zelensky, o que os russos estão a fazer aos ucranianos é “vergonhoso”. “As cidades pacíficas transformaram-se num inferno”, sublinhou, frisando que as tropas de Putin de “torturaram, roubaram e executaram” ucranianos.

    “Em dois meses, os russos usaram mais de 1100 mísseis contra nós e um número de bombas e artilharia incontável”, frisou.

    O Presidente ucraniano lembrou ainda que a invasão entrou no terceiro mês e enaltece a resistência do povo que lidera: “No dia 24 de fevereiro, a maioria das pessoas do mundo não acreditavam que nos iríamos manter de pé mais do que uma semana.”

  • "O meu mundo foi destruído por um míssil russo", diz pai de bebé que morreu em ataque a Odessa

    Pai de Kira, uma bebé de três meses, conta a história do ataque com mísseis que mataram a mulher e a filha. Tinha saído de casa minutos antes da explosão numa zona residencial em Odessa.

    “O meu mundo foi destruído por um míssil russo”, diz pai de bebé que morreu em ataque a Odessa

  • Lavrov avisa que há riscos "consideráveis" de conflito nuclear que não devem ser subestimados

    Moscovo vai prosseguir as negociações de paz com Kiev, afirmou esta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros russo. Em declarações ao canal 1 da televisão russa, Sergei Lavrov sublinha que a Rússia está empenhada em reduzir o que considera ser um “risco considerável de conflito nuclear”.

    “Essa é a nossa posição chave e na qual baseamos tudo. Os riscos são agora mais consideráveis e eu não quereria elevar esses riscos artificialmente. Muitos gostariam que isso acontecesse, O perigo é sério, real e não devemos subestimá-lo”, afirmou em declarações reproduzidas pela agência russa Tass.

    Nestas declarações Lavrov acusou ainda a Ucrânia de estar a negociar a fingir, assegurando que Moscovo continua empenhado nas negociações. O ministro russo disse que Zelensky é um “bom ator”. “Se ouvirem com verdadeira atenção o que ele diz, vão encontrar milhares de contradições”

    O embaixador russo nos Estados Unidos avisou ainda os norte-americanos para os efeitos de continuarem a enviar armamento para a Ucrânia.

    “O que os americanos estão a fazer é colocar gasolina num incêndio”, afirmou Anatoly Antonov ao canal russo 24 TV. “Só vejo uma tentativa de elevar os riscos, agravar a situação, e de provocar mais perdas”.

  • "Por favor, ajudem-nos. Queremos viver." O apelo dos habitantes protegidos pelo batalhão Azov

    O batalhão Azov, foco da resistência ucraniana em Mariupol, voltou a divulgar novas imagens nas redes sociais, desta vez com habitantes da cidade num esconderijo.

    Uma das mulheres que aparece no final do vídeo lança um apelo ao mundo: “Em nome dos habitantes de Mariupol, apelo ao mundo. Por favor, ajudem-nos. Queremos viver. Queremos viver na nossa cidade, no nosso país. Queremos viver normalmente, calmamente.”

    “Estamos fartos destes bombardeamentos, destes constantes ataques aéreos na nossa terra”, continuou, traduzida pela CNN Portugal, visivelmente emocionada e rodeada por várias pessoas que se escondem dos ataques russos.

  • Situação militar determinará qualquer acordo com a Ucrânia, diz o ministro dos Negócios Estrangeiros russo

    O conflito ucraniano terminará com um acordo, mas seu conteúdo dependerá da situação militar, disse o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov.

    Segundo avança a Sky News, Lavror deu uma entrevista à televisão estatal russa onde também disse que Kiev estava apenas “imitando negociações”, acrescentando que as mesmas foram “interrompidas” porque Moscovo não terá recebido uma resposta da Ucrânia às suas últimas propostas, cujos detalhes não foram divulgados.

    Sergei Lavrov, alertou ainda para o “perigo real de uma Terceira Guerra Mundial”, noticia a agência AFP.

    Recorde-se que o secretário-geral da ONU, António Guterres, vai encontrar-se com Lavrov e com o presidente Vladimir Putin em Moscovo esta terça-feira para fazer apelos urgentes presenciais pela paz.

  • Secretário de Estado dos EUA recorda viagem à Ucrânia

    Depois de visitar Kiev e prometer um pacote de assistência militar à Ucrânia, o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken publicou no Twitter duas fotografias e uma legenda onde conta que viu “pessoas nas ruas e evidências claras de que a batalha por Kiev foi vencida”, reconhecendo, no entanto, que esse cenário contrata bem com outras zonas do país, “onde os militares russos continuam a cometer atrocidades”.

  • Dois feridos em bombardeamento numa aldeia russa na fronteira com a Ucrânia

    Segundo a Reuters, Vyacheslav Gladkov, governador de Belgorod, disse que duas pessoas ficaram feridas e as suas casas foram destruídas num bombardeamento numa aldeia na região russa que faz fronteira com a Ucrânia.

  • Polónia confirma entrega de tanques à Ucrânia

    O primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, confirmou que enviou tanques para a Ucrânia, apesar de não dar mais detalhes ou número concreto de viaturas.

    Questionado sobre se haveria algum pedido para o envio de aviões, o primeiro-ministro negou.

  • Dezenas de civis em Bucha foram mortos por dardos de metal da artilharia russa. São “incomuns e raramente vistos”

    Médicos forenses descobriram dardos de metal em corpos encontrados em valas comuns durante a ocupação russa na cidade ucraniana de Bucha. Os objetos cortantes são raramente usados em guerras modernas.

    Dezenas de civis em Bucha foram mortos por dardos de metal da artilharia russa. São “incomuns e raramente vistos”

  • Suécia e Finlândia preparam pedido conjunto de adesão à NATO

    A Suécia e a Finlândia concordaram num envio simultâneo dos pedidos de adesão à NATO. De acordo com o The Guardian, a informação foi divulgada por dois jornais, um sueco e um finlandês, com base em fontes governamentais.

    O pedido de adesão à NATO, que tem sido apressado devido à guerra na Ucrânia, deverá acontecer em meados do mês de maio e será conjunto, ao contrário do que tinha vindo a ser dito até aqui, que haveria primeiro uma adesão da Finlândia e só depois da Suécia.

    Os dois países não são membros da NATO, têm sempre procurado manter uma postura neutra em casos de conflito, mas cooperam com a aliança. Agora, consideram que a invasão da Rússia à Ucrânia altera a “paisagem de segurança” que se vivia na Europa. nórdica.

    Já depois destes países terem assumido interesse em juntar-se à NATO, a Rússia ameaçou com o destacamento de armas nucleares no Báltico.

  • Conferência Episcopal defende que o sofrimento das vítimas não pode ser em vão

    O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) defendeu hoje, em Fátima, que “o sofrimento das vítimas” da guerra na Ucrânia “não pode ser em vão, mas deve conduzir ao reforço das instituições internacionais”.

    José Ornelas, na abertura da Assembleia Plenária da CEP, que hoje começou em Fátima, considerou que “todos os povos têm direito a lutar pela sua autodeterminação e a ambição cega de um regime não pode coartar ou beliscar esse direito, muito menos invocando razões históricas ou até religiosas”.

    “O tempo que vivemos é muito desafiador e exige de todos nós um grande sentido de responsabilidade. Aos poderes públicos exige-se competência: para travar a guerra, para encontrar soluções duradouras de paz e para gizar políticas que ajudem as populações a ultrapassarem os constrangimentos de uma economia de guerra e a viver com dignidade e paz”, disse o também bispo de Leiria-Fátima.

    Para o prelado, “esta guerra não atinge apenas a Ucrânia, mas tem consequências sérias em todo o mundo, agravando as dificuldades económicas e sociais provocadas por dois anos de pandemia”.

  • Greenpeace bloqueia petroleiro russo durante várias horas na Noruega

    Militantes da Greenpeace acorrentaram-se durante várias horas a um petroleiro russo em Oslo para impedir o descarregamento de hidrocarbonetos “que financiam a guerra de Putin” na Ucrânia.

    Greenpeace bloqueia petroleiro russo durante várias horas na Noruega

  • Cascais acolhe mais 150 refugiados ucranianos que chegaram a Portugal vindos de Varsóvia

    Cascais vai acolher mais 150 refugiados ucranianos que chegaram esta segunda-feira ao aeroporto de Figo Maduro num voo humanitário proveniente de Varsóvia (Polónia), que transportava ainda 14 animais de estimação a bordo, revelou a autarquia.

    “É uma afirmação dos nossos valores democráticos, da nossa identidade, da nossa humanidade, que possamos hoje, no dia 25 de Abril, acolher estes cidadãos em fuga da nova cortina de ferro que desce sobre a Europa. Estamos na ponta mais ocidental do velho continente, mas, tal como na ponta Leste, na Ucrânia, estamos juntos no combate pela liberdade e pela dignidade”, disse o presidente da câmara municipal, Carlos Carreiras.

    Num momento em que já foram atribuídos mais de 33 mil pedidos de proteção temporária a cidadãos ucranianos e a cidadãos estrangeiros que residiam naquele país desde a invasão pelas tropas russas, o autarca de Cascais sublinhou que os “convidados ucranianos” podem agora reconstruir a sua vida face ao flagelo provocado pela guerra nos últimos dois meses.

    O voo com estatuto humanitário foi fretado pela fundação LAPS, fundada pelo empresário italiano Lapo Elkann, que é presidida em Portugal pela sua mulher, Joana Lemos.

  • Secretário de Estado britânico diz que morreram 15 mil militares russos na Ucrânia

    O secretário de Estado da defesa do Reino Unido indicou que cerca de 15 mil militares russos morreram já durante a invasão da Ucrânia. Ben Wallace revelou também que foram destruídos ou capturados cerca de 2.000 veículos armados, entre os quais mais de 500 tanques, refere a BBC. De acordo com a mesma fonte, as forças russas perderam mais de 60 helicópteros e caças.

    Apesar de considerar que a Rússia falhou até agora quase todos os seus objetivos, o governante britânico afirmou que os ucranianos continuam a lutar pela sua vida.

  • Explosões ouvidas perto do edifício do governo da Transnístria

    Explosões foram ouvidas em Tiraspol, na Moldávia, perto do edifício onde está localizado o governo da Transnístria, região separatista do país.

    A informação está a ser avançada pela Agência russa TASS.

  • Kiev retira imagem de Hirohito ao lado de Hitler de vídeo após protesto do Japão

    O Governo ucraniano retirou uma imagem do antigo Imperador japonês Hirohito de um vídeo em que aparecia ao lado do nazi Adolfo Hitler e do fascista Benito Mussolini e pediu desculpas ao Japão.

    O Japão vai continuar a apoiar os ucranianos que estão a defender o seu país da invasão russa, apesar do retrato “completamente inapropriado” de Hirohito, disse hoje o vice-chefe de gabinete do Governo japonês Yoshihiko Isozaki, citado pela agência de notícias AFP.

    O vídeo, divulgado pelo Governo da Ucrânia na rede social Twitter em 01 de abril, incluía imagens dos líderes da Alemanha (Hitler), Itália (Mussolini) e Japão (Hirohito) durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) acompanhadas pela frase: “O fascismo e o nazismo foram derrotados em 1945”.

  • Alemanha considera injustificável expulsão de diplomatas pela Rússia

    O Governo de Berlim considerou hoje injustificável a expulsão de 40 diplomatas alemães da Rússia, comunicada esta segunda-feira por Moscovo.

    “Os 40 membros das representações russas na Alemanha que nós expulsámos há três semanas não trabalharam um único dia ao serviço da diplomacia durante a sua permanência na Alemanha”, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, num comunicado.

    Já em relação aos diplomatas alemães expulsos por Moscovo não há “absolutamente nada” a ser-lhes apontado, defendeu a ministra, considerando assim que a decisão russa “não se justifica de modo algum”.

    A Rússia anunciou hoje a expulsão de 40 diplomatas alemães, como medida de retaliação a uma decisão semelhante tomada pela Alemanha na sequência da guerra na Ucrânia.

    O embaixador alemão em Moscovo, convocado hoje pelo Governo da Rússia, recebeu a informação de que “40 funcionários das missões diplomáticas alemãs na Rússia foram declarados ‘persona non grata’”, segundo indicou a diplomacia russa em um comunicado de imprensa.

    O comunicado salienta que se trata de uma “resposta simétrica”? a uma decisão semelhante e “abertamente hostil” do governo alemão, tomada em 4 de abril.

    A ministra do Negócios Estrangeiros da Alemanha afirmou hoje que os diplomatas russos expulsos por Berlim “agiram durante anos e de forma sistemática” contra a liberdade e a coesão da sociedade alemã.

    “A sua ação também ameaçou aqueles que aqui procuraram proteção, não podíamos continuar a tolerá-la e também não a toleraremos no futuro”, disse Baerbock.

    “Com as expulsões de hoje, a Rússia continua a prejudicar-se a si própria”, acrescentou.

  • Reino Unido enviará veículos lançadores de mísseis Stormer para a Ucrânia

    O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, anunciou que o Reino Unido vai enviar um pequeno número veículos blindados Stormer para a Ucrânia, avança a agência Reuters.

    Ben Wallace acrescentou ainda que cerca de 15 mil russos já teriam sido mortos no conflito, 530 tanques destruídos, tal como 60 helicópteros e aviões.

    Os veículos blindados que vão ser enviados estão preparados para mísseis antiaéreos.

  • Confiança empresarial na Alemanha sobe em abril após recuar em março

    A confiança das empresas aumentou ligeiramente em abril na Alemanha, depois ter caído no mês anterior, anunciou esta segunda-feira o instituto de investigação económica alemão ifo.

    O índice de confiança empresarial para a Alemanha como um todo do instituto de investigação económica alemão ifo subiu para 91,8 pontos em abril contra 90,8 pontos no mês passado, naquela que é a pior leitura desde o início da pandemia da Covid-19.

    A ligeira recuperação da confiança em abril deveu-se a um aumento das expectativas comerciais alemãs, com o subíndice correspondente a subir de 84,9 pontos em março para 86,7 pontos neste mês, refere o instituto, citado pela Efe.

    Já os empresários alemães melhoraram, também ligeiramente, a sua avaliação da situação económica atual, com o subíndice correspondente a subir de 97,1 para 97,2 pontos.

    “O sentimento na economia alemã estabilizou a um nível baixo”, referiu o presidente do ifo, Clemens Fuest, que destacou ainda o menor pessimismo nas expectativas empresariais.

    “Após o impacto inicial do ataque russo, a economia alemã mostrou a sua capacidade de recuperação”, acrescentou.

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