Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Banco Mundial prevê desaceleração nas economias da região Ásia-Pacífico

    O Banco Mundial cortou hoje a sua previsão de crescimento económico para a região da Ásia-Pacífico, incluindo a China – motor de crescimento da região -, face à invasão da Ucrânia e outras adversidades.

    No relatório “Atualização Económica da Ásia-Pacífico na Primavera de 2022”, o banco internacional, com sede em Washington, estimou que o crescimento da região, em 2022, vai atingir 5%, abaixo da previsão de 5,4% divulgada em outubro passado.

    No pior cenário, o Banco Mundial prevê que o crescimento desacelere para 4%.

  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui e toda a informação sobre a guerra na Ucrânia pode continuar a ser acompanhada neste novo link.

    Ucrânia recupera terreno no norte do país e obriga forças russas a recuar, diz Defesa do Reino Unido

  • Vai demorar “décadas” a remover minas e explosivos, avisa Guterres

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, avisou que, após um mês de guerra na Ucrânia, levará “décadas” para remover todas as munições não detonadas, minas terrestres e bombas de fragmentação.

    Na segunda-feira, Dia Internacional de Sensibilização para o Perigo das Minas, o português disse ainda que as minas e explosivos colocados na Ucrânia irão ameaçar a vida da população muito depois das armas se calarem.

  • França junta-se a "abordagem europeia" para expulsão de diplomatas russos

    Fonte próxima do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês revela que os diplomatas expulsos têm atividades “contrárias aos interesses” do país.

    França junta-se a “abordagem europeia” para expulsão de diplomatas russos

  • Zelensky fala amanhã no Conselho da Segurança da ONU e no parlamento espanhol

    Volodymyr Zelensky vai falar amanhã no parlamento espanhol e no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), numa reunião convocada pela Rússia para debater o massacre em Bucha.

    O anúncio foi feito pelo Presidente ucraniano no seu discurso ao país.

  • Portugal já aceitou mais de 27.000 pedidos de proteção temporária

    Portugal já aceitou mais de 27.000 pedidos de proteção temporária de refugiados da invasão russa da Ucrânia, segundo a mais recente atualização feita pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

    Desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, o SEF concedeu 27.228 pedidos de proteção temporária a cidadãos ucranianos e a estrangeiros que residiam naquele país.

  • Marcelo: "É um massacre intolerável, desumano, chocante"

    O Presidente da República considera que o que aconteceu em Bucha é “inaceitável”, frisando que é preciso “matéria de facto” para “responsabilizar concretamente” os envolvidos.

    “É um massacre intolerável, desumano, chocante. Um atentado brutal aos direitos humanos e ao direito internacional humanitário que só pode provocar o repúdio da comunidade internacional”, disse Marcelo Rebelo de Sousa frisando que é necessário “apurar o que se passou” e, depois, “se isso conduzir na linha do que se pensa que passou, iniciativas para que quem é competente como tribunal internacional possa apreciar.”

  • Bucha. Rússia inverte acusações e imputa à Ucrânia execução de "pessoas inocentes"

    O embaixador da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, acusou hoje a Ucrânia de levar a cabo um “ataque de bandeira falsa” em Bucha.

    Assegurando que as forças armadas russas não têm como alvos civis e que não dispararam contra qualquer residente em Bucha, o alto responsável diplomático responsabilizou o regime de Kiev de “usar como pretexto” este massacre encenado “para executar pessoas inocentes”.

    “O Presidente Zelensky confirmou o genocídio como método de guerra”, afirmou Vasily Nebenzya numa conferência de imprensa na Organização das Nações Unidas, algo que traz de “volta” os “pesadelos da II Guerra Mundial”.

    Para exemplificar o seu ponto de vista, Vasily Nebenzya mostrou imagens nas redes sociais de vários responsáveis ucranianos na cidade de Bucha, após as forças russas terem abandonado a cidade.

    O embaixador denunciou que os responsáveis ucranianos em Bucha, até ontem, não publicavam vídeos nem fotografias dos corpos mortos e das valas comuns, havendo publicações dos mesmos “a sorrirem e a desfrutarem o momento”.

    Vasily Nebenzya sublinhou que as “falsas atrocidades” acusadas pelo Ocidente têm como objetivo “descredibilizar e desumanizar” as forças russas, colocando “pressão política” no Kremlin.

  • Presidente do município de Kiev pede a habitantes que adiem regresso à capital

    O presidente do município de Kiev, Vitali Klitschko, pediu hoje aos habitantes que deixaram a cidade para que apenas regressem quando a situação estiver estabilizada, alertando que ainda existem muitas minas ativas deixadas pelas forças russas.

    “Adie o seu regresso por uns dias, se puder fazê-lo”, aconselhou Klitschko numa mensagem citada no portal digital de notícias ucraniano Pravda.

  • Alimentos portugueses entregues em centro humanitário visitado por Zelensky em Bucha

    Volodymyr Zelensky visitou esta segunda-feira a cidade de Bucha, de onde têm surgido imagens de vários cadáveres nas ruas — alguns dos quais com as mãos amarradas atrás das costas, outros queimados.

    Durante a visita, Zelensky esteve num centro local de ajuda humanitária para onde chegam bens essenciais que são distribuídos pela população. E nalgumas das fotografias publicadas da visita são visíveis produtos de marcas portuguesas — entre eles o leite da Mimosa e os sumos Fresky (ambos da portuguesa Lactogal).

  • França junta-se a “abordagem europeia” para expulsão de diplomatas russos

    A França vai expulsar 35 diplomatas russos “cujas atividades são contrárias aos interesses” do país, revelou hoje fonte próxima do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.

    “Esta ação faz parte de uma abordagem europeia. A nossa principal responsabilidade é sempre garantir a segurança dos franceses e europeus”, pode ler-se num comunicado de imprensa divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

  • Vice-primeira-ministra da Ucrânia: autocarros da Cruz Vermelha com destino a Mariupol estão bloqueados em Manhush

    A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuck, disse que as forças russas continuam a bloquear um corredor do Comité Internacional da Cruz Vermelha em Manhush, no leste da Ucrânia, com destino a Mariupol, para a retirada de civis em segurança. Hoje de manhã, o presidente da Câmara de Mariupol tinha indicado que mais de 100.000 pessoas tinham de ser retiradas da cidade, que continua cercada pelas tropas russas.

    “Uma coluna de sete autocarros para retirar pessoas de Mariupol, acompanhada pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha, continua bloqueada em Manhush”, afirmou Iryna Vereshchuck.

  • Rússia convoca conferência de imprensa para revelar "verdadeira natureza" do que aconteceu em Bucha

    A Rússia vai convocar uma conferência de imprensa, em que serão divulgados “documentos” que revelam a “verdadeira natureza” daquilo que aconteceu em Bucha, anunciou Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo.

    A conferência de imprensa será em Nova Iorque, sendo que os documentos também serão divulgados numa reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

  • Eurogrupo apoia reforço das sanções após “imagens horríveis dos ataques russos"

    O presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, disse hoje que os ministros das Finanças da zona euro apoiam o reforço das sanções financeiras da União Europeia (UE) à Rússia na sequência das “imagens horríveis dos ataques” russos em Bucha.

    “A reunião de hoje ficou marcada pelas imagens horríveis dos ataques cometidos pelo exército russo contra civis na Ucrânia. Estamos todos chocados e estamos prontos a intensificar as sanções e o apoio ao povo da Ucrânia”, declarou Paschal Donohoe, falando em conferência após uma reunião do Eurogrupo, no Luxemburgo.

  • Posição da Ucrânia nas negociações está mais "realista", diz Lavrov

    Sergei Lavrov indicou hoje que a posição ucraniana nas negociações está mais “realista”. “Finalmente emerge algum realismo no caminho de providenciar segurança à Ucrânia.”

    O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que as duas delegações estão perto de um acordo no que diz respeito ao “estatuto de neutralidade” da Ucrânia, sendo que Kiev nunca deverá aderir à NATO.

    A situação da Crimeia também está a ser discutida, havendo já alguns pontos convergentes, sendo, no entanto, que a situação de Donetsk e Lugansk “terá ainda de ser vista”.

    “Estamos a trabalhar intensamente” nas negociações, garante o ministro russo, que afirma que “há sempre chance” para um acordo, desde que se cumpram os “objetivos” da “operação militar especial”.

    No entanto, Sergei Lavrov acusa alguns “atores internacionais” — nunca especificando quais — de tentarem “influenciar a operação”. “Estão tentar que o conflito continue. Sabemos que estão a dar conselhos aos nossos vizinhos ucranianos com objetivos maléficos, que estão contra os interesses do povo ucraniano.”

  • Presidente do Parlamento Europeu defende "embargo obrigatório" à energia russa

    Depois de divulgadas as imagens das mortes em Bucha, perto de Kiev, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, pediu esta segunda-feira um agravamento das sanções contra a Rússia. A Europa, segundo defende, deve “acelerar” uma política de “dependência zero” face à Rússia, nomeadamente no que toca à energia. Por isso, defende, deve implementar um “embargo obrigatório” à energia russa.

    As afirmações foram feitas em Estrasburgo, após um encontro em Kiev com o presidente Ucraniano, Volodymyr Zelensky.

  • Lavrov compara Mariupol a Bucha e diz que são "campanhas de desinformação" do Ocidente

    Sergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo, comparou hoje o ataque a uma maternidade em Mariupol com o massacre cometido em Bucha, dizendo que ambas fazem parte de uma “campanha de desinformação” do Ocidente e da Ucrânia. “Não será a última, mas é a mais recente.”

    Numa conferência de imprensa após um encontro com os representantes da Liga Árabe, Sergei Lavrov salientou que as forças russas mataram, em Bucha, “terroristas” e “extremistas”

    “Vamos contra-atacar”, garantiu o ministro russo, que disse que há uns dias havia imagens na televisão que mostravam a situação normal em Bucha, sinalizando que depois a Ucrânia “encenou” o que aconteceu na cidade a 30 quilómetros de Kiev.

  • Presidente alemão reconhece “erro” no apoio ao gasoduto com Rússia

    O presidente alemão, Frank Walter Steinmeier, admitiu hoje um “erro” de avaliação, por ter defendido a necessidade de realizar o gasoduto germano-russo Nord Stream 2 quando foi ministro dos Negócios Estrangeiros.

    “Foi claramente um erro”, disse Steinmeier, segundo fontes presidenciais citadas pela televisão pública alemã ARD, após críticas da Ucrânia e da Polónia à gestão do político e da ex-chanceler Angela Merkel.

  • Guerra na Ucrânia no 40.º dia. Ponto de situação

    Boa tarde, segue um breve ponto de situação do que aconteceu nas últimas horas do 40.º dia de guerra na Ucrânia.

    • Nas últimas horas, os Estados Unidos e o Reino Unido falaram publicamente para pedir a suspensão da Rússia do Conselho dos Direitos Humanos da ONU. É necessário que dois terços dos 193 membros da Assembleia Geral das Nações Unidas votem a favor da expulsão para que se torne uma realidade;
    • Também a Ucrânia fez o mesmo pedido, com a nuance de querer que a expulsão seja “imediata”,
    • O Presidente da Ucrânia esteve em Bucha onde afirmou novamente que a Rússia está a cometer crimes de guerra e genocídio na Ucrânia; O presidente da câmara de Kiev apelidou as mortes em Bucha e Irpin como “cenas de horror”, antevendo que imagens semelhantes se repitam “em várias cidades ucranianas”;
    • Ainda na cidade, Zelensky mantém a porta das negociações abertas, mas diz que é “difícil” perante o cenário em Bucha;
    • Em relação ao massacre em Bucha, será necessário “exumar e identificar” os cadáveres para investigar possíveis crimes de guerra;
    • A presidente da Comissão Europeia anunciou uma investigação aos crimes alegadamente cometidos em Bucha e noutras cidades ucranianas;
    • O Comité Internacional da Cruz Vermelha fracassou na tentativa de chegar a Mariupol, que continua dominada pelos militares russos;
    • O ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia afirma que a Rússia colocou minas em mais de 90 mil quilómetros quadrados de território ucraniano;
    • Boris Johnson garantiu que “não vai ficar parado” a assistir a um “massacre imperdoável”;
    • De Moscovo, Vladimir Putin assinou um decreto que impõe restrições de viagem a países hostis (incluindo Portugal);
    • A Procuradora-Geral da Ucrânia já abriu uma investigação por crimes contra a humanidade que vai além dos mortos registados e documentados em Bucha;
    • Angela Merkel falou pela primeira vez do conflito, em reação às críticas de Zelenksy para dizer que mantém a decisão de 2008. Sobre o convite para a visita a Bucha, nem uma palavra;
    • A Lituânia expulsou o embaixador russo em Vilnius na sequência do massacre de Bucha;
    • Kiev divulgou dos dados de 1.600 soldados russos no ativo, que alegadamente estão envolvidos no massacre de civis na cidade. São os soldados da 64.ª Brigada Motorizada Independente do Exército Russo;
    • Joe Biden chamou a Putin “criminoso de guerra” referindo-se ao Presidente russo como “um tipo cruel”;
    • Em Portugal, PS e PSD já apresentaram votos de condenação pelas “atrocidades” cometidas em Bucha;
    • A Alemanha nacionalizou temporariamente uma subsidiária da Gazprom depois da empresa russa ter violado a lei comercial alemã;
    • Também na Alemanha, o governo decidiu expulsar 40 diplomatas russos, na sequência do massacre de Bucha;
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano alertou para a hipótese de a Rússia estar a preparar “uma ofensiva de larga escala” no leste da Ucrânia;

  • Massacre de Bucha. O que se sabe, o que falta saber e os próximos passos da investigação

    Imagens de civis mortos, alguns com as mãos atadas atrás das costas, motivaram a abertura de investigação. Cadáveres terão de ser “exumados e identificados” para que crimes de guerra sejam provados.

    Massacre de Bucha. O que se sabe, o que falta saber e os próximos passos da investigação

1 de 4