Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Ucrânia vai dispensar de serviço militar cidadãos no estrangeiro que queiram trabalhar na indústria da defesa

    A Ucrânia vai oferecer postos de trabalho em empresas da área da defesa a cidadãos ucranianos a viver no estrangeiro, dispensando de serviço militar aqueles que estão em idade de recrutamento, disse o ministro da Unidade Nacional ucraniano Oleksii Chernyshov.

    “Temos falta de profissionais e a Ucrânia está está pronta para isentá-los de serviço militar”, disse Chernyshov, à Radio Free Europe. Para tal, o governo vai criar centros para encaminhar cidadãos ucranianos emigrados para trabalhos que possam ajudar auxiliar a indústria da defesa nacional, tanto na Ucrânia como nos seus países de residência.

  • Zelensky: 4.000 norte-coreanos morreram em combate contra a Ucrânia

    As tropas da Coreia do Norte já sofreram 4.000 baixas a lutar ao lado das forças russas contra a Ucrânia, de acordo com Volodymyr Zelensky.

    “A Coreia do Norte está a aprender métodos modernos de guerra. Eles não valorizam os seus próprios homens. Já perderam 4.000 pessoas até agora”, disse Zelensky, segundo o Interfax Ukraine. Ontem, a vice-embaixadora norte-americana no conselho de segurança da ONU disse que já tinham sido mobilizadas 12.000 tropas norte-coreanas para Rússia.

  • Rússia lançou 51 mil bombas guiadas contra Ucrânia desde início da guerra

    A Rússia lançou mais de 51.000 bombas guiadas em ataques aéreos contra a Ucrânia, desde o início da invasão da Ucrânia, há quase três anos, de acordo com a Força Aérea ucraniana. Só em 2024, foram utilizadas 40.000 destas bombas altamente destrutivas e difíceis de intercetar.

  • Putin considera insuficientes esforços limpeza de petróleo derramado no Mar Negro

    O Presidente da Rússia Vladimir Putin disse que é preciso ser feito mais para limpar as 2.400 toneladas de petróleo derramadas no Mar Negro, no dia 15 de dezembro por dois petroleiros russos.

    “Pelo que vejo e pela informação que recebo, concluo que tudo o que pode ser feito para minimizar os danos claramente ainda não ainda está a ser”, disse Putin, numa reunião governamental, de acordo com a Reuters. O Presidente russo considerou este “um dos desafios ambientais mais sérios” que a Rússia enfrenta em anos.

    No encontro, Putin disse que a coordenação entre organizações regionais e federais não tem sido boa e pediu que uma comissão fosse formada para mitigar o desastre e prevenir situações futuras semelhantes.

  • Primeiro-ministro da Eslováquia ameaça suspender ajuda humanitária à Ucrânia devido ao corte de gás

    Depois de se reunir com o comissário europeu da Energia, em Bruxelas, o primeiro-ministro da Eslováquia Robert Fico ameaçou que poderá suspender a ajuda humanitária à Ucrânia caso não seja encontrada uma solução para o corte de fornecimento de gás russo ao país, de acordo com a Reuters.

    Insistindo que não quer aumentar tensões no seio da UE, Fico disse que o executivo eslovaco poderia mesmo utilizar o seu poder de veto na comunidade europeia em decisões sobre a Ucrânia.

    Robert Fico disse que custará à Eslováquia 1.5oo milhões de euros adicionais para transportar gás russo para o país e avisou que o aumento dos preços irá prejudicar a competitividade dos países membros da UE. A Eslováquia e a Comissão Europeia anunciaram que irão criar um grupo de trabalho dedicado a este assunto.

  • Após de mais de 24 horas, fogo continua por extinguir na Rússia após ataque ucraniano

    Bombeiros russos continuam a combater um fogo que deflagrou, há mais de 24 horas, num depósito de combustível em Engels, na região russa de Saratov, a 730 quilómetros da fronteira ucraniana.

    O governador local Roman Busargin disse no Telegram que a situação está “sob controlo” e que é necessário algum tempo para extinguir o fogo.

    As Forças Armadas da Ucrânia afirmam que o depósito alimentava a base militar Engels-2, um aeródromo onde operam brigadas da Força Aérea da Rússia, alegadamente responsáveis por bombardeamento de alvos civis.

  • Biden deverá apresentar mais um pacote de sanções contra a Rússia antes de Trump tomar posse

    O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden deverá apresentar um novo pacote de sanções para penalizar a economia russa pela invasão da Ucrânia, de acordo com uma fonte oficial norte-americana, que preferiu não ser nomeada pela Reuters.

    Segundo a informação avançada pela agência de notícias, ainda não há detalhes sobre as sanções a ser aplicadas, mas os conselheiros de Biden estão a informar os de Trump sobre o processo.

  • Zelensky negoceia com EUA licenças para produzir sistemas de defesa aérea na Ucrânia

    A Ucrânia está a negociar com os Estados Unidos a obtenção de licenças para fabricar no seu território sistemas e mísseis de defesa aérea, disse o Presidente Volodymyr Zelensky num discurso na abertura na cimeira em Ramstein, segundo o The Kyiv Independent.

  • Nuno Melo antecipa que Portugal deverá superar em cinco milhões ajuda do ano passado

    O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, antecipou esta quinta-feira que Portugal deverá superar em cerca de cinco milhões de euros a ajuda à Ucrânia prevista para o ano passado.

    Este anúncio foi feito pelo ministro da Defesa português à margem da 25.ª reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, que decorre na base aérea norte-americana de Ramstein, na Alemanha, sob a presidência dos Estados Unidos da América e com a presença do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

    Nuno Melo afirmou que, em 2024, Portugal tinha assumido o compromisso de ajudar a Ucrânia — invadida pela Rússia em fevereiro de 2022 — com cerca de 221 milhões de euros.

    “Desses 221 milhões de euros, para 2024, eu devo-lhe dizer que Portugal, posso agora anunciar, superou esse investimento. Posso-lhe comunicar que a ajuda portuguesa rondará neste momento, sujeita ainda a confirmação final, um valor próximo dos 226 milhões de euros”, anunciou o ministro em declarações à Lusa enquanto ainda decorrem os trabalhos deste grupo.

  • Zelensky diz que "seria uma loucura" deixar cair apoio e defende tropas ocidentais no país

    O Presidente da Ucrânia considerou quinta-feira que “seria uma loucura” deixar cair as coligações estabelecidas desde o início do conflito com os países aliados e defendeu a presença de soldados ocidentais em território ucraniano para “forçar a Rússia à paz”.

    “Percorremos um caminho tão longo que, honestamente, seria uma loucura deixar ‘cair a bola’ agora e não continuar a construir as coligações de defesa que criámos, especialmente já que elas nos ajudam a crescer e a fortalecer o que é basicamente o nosso poder de defesa partilhado”, defendeu Volodymyr Zelensky, na abertura da 25.ª reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, que decorre na base aérea norte-americana de Ramstein, na Alemanha.

    O Presidente ucraniano falava ao lado do secretário de Defesa dos Estados Unidos da América (EUA), Lloyd J. Austin III, que preside aos trabalhos desta coligação de mais de 50 países criada em 2022 e que visa coordenar o apoio à Ucrânia, na sequência da invasão russa, em fevereiro de 2022.

    “É evidente que daqui a 11 dias começa um novo capítulo para a Europa e para o mundo inteiro, numa altura em que temos de cooperar ainda mais, de confiar ainda mais uns nos outros e de alcançar maiores resultados em conjunto”, salientou Zelensky, referindo-se à posse do novo Presidente norte-americano, Donald Trump, numa altura em que ainda não se sabe se a próxima administração republicana vai manter estas reuniões ou o apoio à Ucrânia.

  • Administração Biden anuncia em Ramstein último pacote de ajuda à Ucrânia

    O secretário da Defesa norte-americano Lloyd Austin anunciou um pacote de 500 milhões de dólares de ajuda à Ucrânia, incluindo mísseis de defesa aérea, munições e equipamento para caças F-16, noticia o The Kyiv Independent.

    O pacote anunciado hoje na 25ª reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia deverá ser o último antes de Biden sair da Casa Branca.

  • Kremlin está a acompanhar "desenvolvimentos dramáticos" entre Trump, Canadá e Gronelândia e quer preservar interesses estratégicos no Ártico

    O Kremlin está a acompanhar os “desenvolvimentos dramáticos” da situação desencadeada pelos comentários do presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump sobre o Canadá e a Gronelândia, noticia a TASS.

    O porta-voz do executivo russo Dmitry Peskov mostrou satisfação por a situação “ainda não ter passado de declarações”, evitando alongar-se muito por considerar que a questão diz respeito às “relações bilaterais”, entre os Estados Unidos e os restantes países.

    “Estamos interessados em preservar uma atmosfera de paz e estabilidade no Ártico”, disse Peskov, mencionando que a Rússia tem “interesses nacionais e estratégicos” na região. Trump disse que a ideia de tornar o Canadá o 51º estado norte-americano tinha como intuito “proteger” o país de ameaças externas vindas de “embarcações chinesas e russas”.

  • Zelensky chega à base militar de Ramstein para participar em conferência com aliados

    O Presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky já chegou à base militar de Ramstein, na Alemanha, para participar na 25.ª reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia. Zelensky deverá realizar várias reuniões bilaterais com vários aliados durante a conferência.

  • Ataque aéreo russo a Kherson causa seis feridos e danifica jam de infância

    A Rússia realizou hoje um ataque aéreo diurno com bombas guiadas na cidade de Kherson ferindo seis pessoas, avança o governador da Região Oleksandr Prokudin.

    As vítimas, duas mulheres e quatro homens, sofreram ferimentos causados pelas explosões e os estilhaços das bombas. Uma delas foi assistida no local e o resto foi hospitalizado.

    Uma bomba atingiu e destruiu uma casa. Um jardim de infância e as instalações de uma empresa ficaram danificados, admite Prokudin.

  • Suécia vai investir 1,9 mil milhões de euros para atualizar frota de tanques

    O governo sueco anunciou hoje um investimento de 22 mil milhões de coroas (1,91 mil milhões de euros) na aquisição de novos tanques Leopard 2 A8 e na modernização de outros modelos mais antigos.

    O Ministério da Defesa sueco assinou um acordo com a empresa franco-alemã KNDS para a entrega de 44 novos Leopard, 10 dos quais irão substituir modelos anteriormente doados à Ucrânia.

    O acordo inclui também a renovação e modificação de 66 Leopard 2 mais antigos, além de outros 44 que já começaram a ser atualizados.

  • Medvedev: Ideas de Trump para Canadá e Gronelândia são "selvagens e irrealistas" e plano para a Ucrânia é "improvável"

    O vice-presidente do conselho de segurança da Rússia Dmitry Medvedev não leva a sério as ideias de Donald Trump de tornar a Gronelândia e o Canadá parte dos Estados Unidos, que considera “nada mais que especulações selvagens e irrealistas”, noticia a TASS.

    O presidente eleito dos EUA “decidiu simplesmente dar uma nova forma ao mundo. O plano é criar uma nova geopolítica feita à medida de Trump, tornando luminoso e colorido um globo, visto como cinzento e sem graça,”, disse Medvedev.

    “A América deverá crescer muito ao apoderar-se do Canadá. E porque não? Daria um bom estado e todo o continente pertenceria aos americanos. O mesmo aconteceria retirando a Gronelândia à Dinamarca. Não é claro o que aquilo realmente é, mas há lá muito território”, ironizou o ex-Presidente da Rússia.

    Numa publicação no Telegram, Medvedev afirmou ainda que o “sucesso rápido” desejado por Trump na resolução da guerra na Ucrânia “parece ser improvável”.

    “Entretanto, a economia dos EUA continua no seu ritmo lento e mesmo a luta contra os imigrantes não promete grandes vitórias”, acrescentou. Concluiu a sua mensagem sobre o líder republicano escrevendo que “contudo, certamente, ele não deixará ninguém aborrecido, logo desde o início”.

  • Exército russo sofreu 1.430 baixas nas últimas 24 horas

    O exército da Rússia sofreu 1.430 baixas nas últimas 24 horas, de acordo com o Estado Maior das Forças Armadas da Ucrânia. O lado ucraniano assinala que a Rússia perdeu 803.100 tropas na Ucrânia desde o início da invasão, há quase três anos.

    A Ucrânia não divulga números das baixas do seu exército.

  • Casa Branca diz que suspensão de trânsito de gás russo é das "maiores e mais dispendiosas derrotas de Moscovo"

    A Casa Branca considera que a suspensão do trânsito de gás russo pela Ucrânia é uma das “maiores e mais dispendiosas derrotas de Moscovo”, calculando que a Rússia perderá 6.5 mil milhões de dólares (6.3 mil milhões de euros) em receitas por ano.

    “Nós acolhemos a decisão e a determinação da Ucrânia”, disse John Kirby, o porta-voz do conselho da segurança nacional da administração Biden, citado pelo ukrinform. Kirby afirmou que quando Putin chegou ao poder, há 25 anos, mais de 130 mil milhões de metros cúbicos de gás russo eram transportados para a Europa pela Ucrânia. “Hoje, esse número é zero”, acrescentou.

  • Defesas ucranianas abateram 46 drones Shahed e kamikazes lançados pela Rússia

    As defesas aéreas ucranianas abateram 46 drones Shahed e outros kamikazes lançados pelos militares russos desde as 19h30 (16h30 em Lisboa) de quarta-feira, informou esta quinta-feira a força aérea.

    Os drones foram intercetados nas regiões ucranianas de Poltava, Cherkasy e Dnipropetrovsk (centro), Sumi e Kharkiv (nordeste), Chernigiv e Kiev (norte) e Kherson e Mykolaiv (sul).

    Várias casas nas regiões de Kharkiv, Sumi e Cherkasy foram danificadas por fragmentos dos drones intercetados.

    De acordo com a força aérea ucraniana, os militares russos lançaram também 24 réplicas de drones — dispositivos sem cargas explosivas, mais baratos e concebidos para confundir as defesas inimigas –, que caíram sem causar danos.

  • Petróleo derramado no Mar Negro pode chegar à costa da Ucrânia

    O petróleo derramado no Mar Negro por dois petroleiros russos no mês passado pode chegar à costa da Ucrânia, avisou a marinha do país, segundo o The Kyiv Independent.

    Kremlin assume que derramamento de petróleo no Mar Negro é “muito grande”

    “Muito provavelmente, o petróleo pode chegar à costa das nossas regiões de Odessa e Mykolaiv”, disse o porta-voz da marinha ucraniana Dmytro Pletenchuk. A Greenpeace da Ucrânia afirmou que o derramaneto pode causar danos ambientais “signficativos”.

    Plentenchuk assinalou que as embarcações russas continuam a navegar no estreito de Querche, perto de onde ocorreu o derrame, porque “sem as exportações de petróleo e os subsequente lucros, será ainda mais difícil travar esta guerra” para a Rússia.

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