Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por ter estado connosco ao longo do dia de ontem. Continuamos a seguir a guerra na Ucrânia neste novo artigo em direto.

    Destroços de drone russo caem junto do parlamento da Ucrânia após ataques noturnos

  • Seria uma "escalada dramática" o envio de mísseis iranianos para a Rússia, diz Casa Branca

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Sean Savett, classificou como uma “escalada dramática” se o Irão enviar mísseis balísticos para a Rússia.

    “Nós temos avisado sobre a profundidade da parceria de segurança entre a Rússia e o Irão desde o início da invasão da Ucrânia e estamos alarmados”, reconheceu Sean Savett, citado pela Reuters.

  • Mísseis balísticos do Irão "já chegaram à Rússia". Ocidente prepara sanções

    Os mísseis balísticos de curto alcance do Irão “já chegaram à Rússia”, informou o Wall Street Journal que cita fontes europeias e norte-americanas.

    Os Estados Unidos informaram os parceiros europeus sobre a chegada de mísseis balísticos iranianos na quinta-feira e organizaram um briefing para expor o assunto em Washington.

    Existem receio de que estes mísseis, até 800 quilómetros de alcance, possam ser utilizados na Ucrânia. Recorde-se que a Rússia já utilizou drones iranianos contra alvos em território ucraniano.

    Um dirigente europeu comentou àquele jornal que “não é o fim” da entrega de equipamentos de guerra do Irão à Rússia. A aliança militar entre Teerão e Moscovo deve manter-se nos próximos tempos, acreditam vários analistas.

    Neste sentido, os dirigentes europeus dizem estar a elaborar, em conjunto com os Estados Unidos, novas sanções para aplicar contra o Irão.

  • Zelensky diz que Rússia lança 4.000 bombas por mês sobre a Ucrânia

    O presidente da Ucrânia, Volodymr Zelensky, disse hoje no Fórum de Cernobbio (norte da Itália) que a Rússia lança cerca de 4.000 bombas por mês contra o território ucraniano e também ataca “com mísseis balísticos” produzidos pelo Irão.

    “A situação é muito grave, muito grave, 4.000 bombas por mês atingem o território ucraniano a partir da Rússia”, declarou Zelensky neste fórum onde líderes mundiais se reúnem para discutir questões políticas e económicas globais, incluindo a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

  • "A Ucrânia resiste. Convido-vos a resistir connosco": Zelensky discursa na abertura de Fórum em Itália

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discursou hoje no Fórum Internacional Ambrosetti, em Itália, onde repetiu apelos por apoio internacional, como a única forma de pôr fim à guerra. “Os ucranianos querem acabar esta guerra mais do que qualquer pessoa no mundo. Mas não através da destruição da sua nação, da sua cultura, das suas cidades. A agressão russa não nos deixa outra escolha que não seja lutar e defender as nossas vidas”, declarou, depois de ter agradecido o apoio que Itália já deu a Kiev.

    O chefe de Estado relembrou os ataques que a Rússia já lançou este mês, naquela que foi uma das semanas mais mortíferas nos dois anos e meio de guerra: dois em Kharkiv, um em Lviv e um em Poltava e outros em cidades mais pequenas. Zelensky questionou então os objetivos de Putin com os alvos escolhidos, destacando os ataques à rede elétrica que pretendem “mergulhar a Ucrânia na escuridão”, e reafirmando que a única coisa que os ucranianos querem é “segurança nas suas próprias casas”.

    Putin está a procurar a ajuda dos piores regimes do mundo para poder continuar a matar crianças ucranianas. Nós estamos à procura de sistemas de defesa aérea para nos defendermos”, argumentou, acrescentando que “a Rússia está a tentar privar o país de viver”, enquanto a Ucrânia, por oposição, trabalha para reconstruir escolas e defender a paz.

    Zelensky continuou com apelos mais concretos para o Fórum e para o seu encontro com Giorgia Meloni: reconstrução, aposta nas indústria ucranianas, implementação da Fórmula da paz. Num discurso menos técnico e ainda mais emocional do que costuma fazer, o Presidente concluiu com um apelo: “a Ucrânia resiste. Convido-vos a resistir connosco. para proteger o que torna as pessoas humanas“.

  • Após ter passado pela Alemanha, Zelensky já está em Itália

    Após ter estado esta manhã na Alemanha, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já chegou a Itália, à cidade de a RAI News.

    O Presidente ucraniano vai participar no fórum económico The European House – Ambrosetti.

    Amanhã, Volodymyr Zelensky tem um encontro marcado com a primeira-ministra, Giorgia Meloni.

  • Ucrânia. “Insistência de Zelensky surte efeito”

    Lívia Franco analisa pedido de Zelensky para aliados ignorarem linhas vermelhas de Moscovo. Ainda, a “vontade” de “controlar” a equipa de governo. Putin sobre Kamala? “Não é para levar a sério”.

    Ouça aqui o novo “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Ucrânia. “Insistência de Zelensky surte efeito”

  • Orbán defende ser "necessário" um encontro entre Putin e Zelensky. E diz que tem uma "boa relação" com Presidente ucraniano

    O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, defendeu hoje que é “necessário” haver um encontro entre o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenksy.

    “A comunicação é muito importante. Sem comunicação, não há chance para a paz”, afirmou o primeiro-ministro húngaro, à margem do fórum Ambrosetti em Itália, citado pelo Stampa.

    “Como se chega à paz? Todos os livros de política europeia dizem que a primeira questão da guerra é comunicação”, frisou Viktor Orbán, acrescentando: “Sem comunicação, a guerra torna-se pior”.

    O Presidente da Ucrânia também participará nesse fórum e Viktor Orbán admitiu que se pode encontrar com Volodymyr Zelensky. “Veremos depois da reunião”, atirou.

    Além disso, segundo o Stampa, Viktor Orbán disse que mantém uma “boa relação” com o Presidente da Ucrânia, apesar das tensões que a Hungria tem gerado na política europeia relativamente ao apoio a Kiev.

  • Estados Unidos anunciam pacote de ajuda a Kiev no valor de 225 milhões de euros

    O Secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, anunciou hoje um novo pacote de assistência para a segurança da Ucrânia, durante a reunião na Alemanha, dando resposta aos pedidos incessantes de Kiev.

    Reconhecendo que o “tempo é uma questão essencial”, Austin disse que o pacote de 250 milhões de dólares (mais de 225 milhões de euros) será entregue o mais rapidamente possível, para fazer frente às necessidades ucranianas nas áreas da defesa aérea e artilharia de longo alcance “a tempo do inverno”.

  • Rússia reivindica controlo de mais sete localidades em Donetsk na última semana

    O Ministério da Defesa russo atualizou hoje “o progresso da operação militar especial”, o nome que Moscovo utiliza para a ofensiva na Ucrânia, nos últimos sete dias, com um comunicado publicado no Telegram. Afirmam ter feito milhares de mortos nas Forças Armadas ucranianas, destruído centros de operação, artilharia e centenas de outros equipamentos da Ucrânia e justificam o ataque em Poltava — um dos mais mortíferos desde o início da guerra — como um ataque a um centro de treino onde trabalhavam operadores de drones e especialistas em tecnologias militares.

    Na região de Donetsk, o Ministério reivindicou a “libertação” de sete localidades, que dizem estar agora sob controlo russo: Kirovo, Ptichye, Skuchnoye, Karlovka, Zavetnoye, Zhuravka e Prechistovka. Todas estas localidades ficam na frente de batalha leste, onde os combates têm sido mais intensos e onde as tropas russas continuam a reivindicar avanços que não são reconhecidos de forma oficial por Kiev.

  • Zelensky agradece ao chanceler alemão "reforço do sistema de defesa aéreo"

    Depois de se reunir com Olaf Scholz, cujo governo anunciou hoje que vai enviar mais apoio militar para a Ucrânia (ver entrada neste artigo em direto das 13h08), Volodymyr Zelensky agradeceu publicamente nas suas redes sociais, como o X, a ajuda prestada.

    “Este apoio é muito importante — é a base do êxito da nossa luta pela independência da Ucrânia. Estou grato pela liderança no reforço do nosso sistema de defesa aérea, que salva vidas ucranianas”, escreveu.

  • Kremlin diz que pressão dos EUA sobre comunicação social russa é "inaceitável"

    Moscovo acusou Washington de tentar exercer pressão inaceitável “sobre a Rússia, sobre os cidadãos russos e até sobre os meios de comunicação social russos, que estão empenhados em informar” segundo a perspetiva russa, disse hoje o porta-voz do Kremlin.

    As declarações de Dmitry Peskov, citadas pela Reuters, surgem depois de o departamento de justiça norte-americano ter acusado Dimitri Simes, um colaborador da televisão russa, e a sua mulher de terem planeado violar as sanções impostas pelos Estados Unidos.

    Peskov, que afirmou que a Rússia não está a tentar interferir nas eleições presidenciais americanas, disse aos jornalistas, na sua conversa diária, que a Casa Branca estava a tentar que a perspetiva de Moscovo sobre os assuntos mundiais não estivesse disponível para as pessoas.

    “Washington continua a tentar exercer pressão sobre a Rússia, sobre os cidadãos russos e até sobre os meios de comunicação social russos, que estão empenhados em informar tanto os cidadãos do nosso país como a opinião pública mundial sobre o que está a acontecer, na nossa perspetiva”, afirmou.

  • União Europeia apresenta apoio de inverno de 40 milhões de euros para a Ucrânia

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou um novo apoio, valorizado em 40 milhões de euros, para ajudas na manutenção de infraestruturas de energia.

    Von der Leyen alude às duras condições dos invernos ucraniano e a tentativas russas de afetar centrais elétricas no país. Acrescenta que o pacote irá cobrir trabalhos de manutenção, eletricidade, aquecimento e abrigo.

    De acordo com o ministro da Energia ucraniano, Herman Halushchenko, num discurso no parlamento, citado pelo Ukrainska Pravda, espera-se um “inverno normal, desde que não haja nenhum ataque russo ao setor energético”.

  • Presidente do Azerbaijão não exclui um futuro envolvimento na resolução do conflito

    O Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, disse que não exclui uma possível participação do país na resolução do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, durante o fórum internacional de Cernobbio, citado pela agência estatal Azertag.

    “Apoiamos totalmente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia e de todos os países”, indicou Aliyev, mas adicionou que se recusava a compactuar com as sanções aplicadas à Rússia.

    “Se o nosso envolvimento for necessário, estamos prontos”, concluiu o chefe de estado azeri.

  • Alemanha e Canadá anunciam novo pacote de ajuda militar à Ucrânia

    A Alemanha e o Canadá anunciaram um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia, à margem da reunião do grupo Ramstein.

    Segundo o Kyiv Independent, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorious divulgou que Berlim vai enviar 12 armas de artilharia Panzerhaubitze 2000, no valor de 150 milhões de euros. Seis chegam ainda este ano, e as restantes em 2025. Adicionalmente, e em cooperação com a Dinamarca e os Países Baixos, a Alemanha vai entregar 77 tanques Leopard 1A5.

    Do Canadá seguem 80.840 componentes de rockets CRV7, juntamente com 1300 ogivas respetivas. Também se comprometeram a ajudar na formação de pilotos ucranianos em caças F-16.

  • Ucrânia controla mais de 1.300 km2 em Kursk onde 6.000 soldados russos morreram ou ficaram feridos, diz Zelensky

    Volodymyr Zelensky anunciou hoje que a Ucrânia já controla cerca de 1.300 quilómetros quadrados em Kursk, onde 6.000 soldados russos morreram ou ficaram feridos. Em Ramstein, na reunião do grupo de contacto para a defesa da Ucrânia, o Presidente disse que as forças de Kiev dominam cerca de 100 povoações.

    “Graças às nossas acções, não existe qualquer ameaça para a cidade de Sumy, como aconteceu em maio contra Kharkiv”, garantiu Zelensky, citado pelo Kyiv Independent.

  • Zelensky pede aos parceiros que ignorem "linhas vermelhas russas"

    O Presidente ucraniano voltou a pedir o envio de armamento para a Ucrânia na reunião do grupo Ramstein (grupo de contacto criado ad hoc pelos EUA que reúne 50 países que ajudam militarmente o país invadido).

    Pela primeira vez num encontro deste grupo (habitualmente era o ministro da Defesa a participar) Volodymyr Zelensky não se queixou apenas da falta de meios para proteger os céus ucranianos.

    Disse aos aliados militares para ignorarem as “linhas vermelhas” de Moscovo e autorizarem Kiev a usar armas de longo alcance para atacar o território russo.

    “Precisamos de ter estas capacidades de longo alcance não só no território da Ucrânia, mas também no território russo, para que a Rússia se sinta motivada a procurar a paz”, afirmou na reunião desta manhã.

  • Rússia ataca 13 regiões ucranianas com 44 drones

    As forças russas lançaram um total de 44 drones hoje de madrugada contra 13 das 24 regiões ucranianas, dos quais as defesas aéreas ucranianas conseguiram abater dois, segundo a força aérea da Ucrânia.

    A mesma fonte indicou que os drones foram lançados a partir da região russa de Kursk, do território de Primorsko-Akhtarsk e da península ocupada da Crimeia. A Ucrânia não reportou nenhuma morte ou grandes danos materiais no ataque.

    Durante o ataque, no qual a Rússia disparou também um míssil aéreo guiado Kh-59 e um míssil Kh-31P, foram ativadas defesas aéreas ucranianas sobre o território das regiões de Kiev e Chernihiv (norte), Kirovograd, Dnipropetrovsk e Poltava (centro), Kharkiv e Sumi (nordeste), Mikolayiv e Kherson (sul), Zaporizhzhia (sudeste), Donetsk (leste) e Lviv e Vinitsia (oeste).

  • Reino Unido envia 650 mísseis de defesa aérea para Kiev; Zelensky reúne-se com chanceler alemão

    O Presidente ucraniano chega hoje à Alemanha, onde se deve encontrar com Olaf Scholz, antes de partir para Ramstein, para participar no encontro dos cerca de 50 países que apoiam militarmente a Ucrânia. Vai pedir mais mísseis de longo-alcance, autorização para os usar em território russo, e meios de defesa aéreo.

    Mas Londres já escutou os apelos de Kiev e vai enviar 650 mísseis de defesa aérea para a Ucrânia que devem chegar ao país no final deste ano, avança a Reuters.

    Este apoio do Reino Unido, no valor de 192 milhões de euros, foi anunciado pelo ministro da Defesa britânico precisamente antes de partir para a reunião do Grupo de Ajuda à Defesa da Ucrânia, em Ramstein.

  • Zelensky pede a Macron autorização para atacar aeródromos militares russos

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu ao seu homólogo francês, Emmanuel Macron, autorização dos seus parceiros para atacar os aeródromos que a Rússia utiliza para bombardear o território ucraniano.

    “Precisamos urgentemente de permissão dos nossos parceiros para atacar os aeródromos de onde descolam os transportadores de bombas e mísseis aéreos guiados, por isso contamos com a unidade dos aliados nesta questão”, disse Zelensky.

    Zelensky informou também Macron sobre as necessidades da Ucrânia em matéria de defesa aérea, sistemas de guerra eletrónica, veículos blindados e artilharia, após o que foram acordados novos contactos.

    “Na véspera da reunião do grupo de contacto no grupo Ramstein [Grupo de Ajuda à Defesa da Ucrânia], discutimos a cooperação em matéria de defesa, a preparação de um novo pacote de ajuda militar da França e a possibilidade de produção conjunta de certos tipos de armas”, acrescentou.

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