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Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, quinta-feira.

    Zelensky escolhe cem palavras para cem dias. “Refugiados” é a que a Ucrânia mais evita, “vitória” a que mais procura

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  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e início da noite

    A situação no Donbass permanece crítica, nomeadamente nas cidades de Severodonetsk, Sloviansk e Lysychansk. O Presidente Volodymyr Zelensky, porém, fala em “algum sucesso” por parte das tropas ucranianas no terreno. A tarde foi ainda marcada por anúncios de novas sanções norte-americanas, restrições europeias a empresários russos e promessa de armamento a Kiev por parte da Suécia. Da Rússia, surgem notícias de que mais generais foram demitidos e que Vladimir Putin pode mesmo estar com um cancro em fase avançada.

    • O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky fez uma atualização sobre a situação no Donbass na sua mensagem diária, publicada na noite desta quinta-feira. Admitindo que a situação no terreno “não mudou significativamente” ao longo deste dia, Zelensky quis manter-se, porém, otimista. “Tivemos algum sucesso nas batalhas em Severodonetsk, mas ainda é cedo”, afirmou o Presidente ucraniano. Cidades próximas como Lysychansk e Bakhmut estão a enfrentar “um ataque russo poderoso”, reconheceu.
    • Os intensos combates em Severodonetsk, na região de Lugansk, forçaram a interrupção da retirada da população, segundo o governador da região, Sergui Gaidai, que também informou que 80% da cidade foi ocupada pelos russos.
    • Em Sloviansk, a situação tornou-se mais crítica, com as autoridades ucranianas a darem conta de um intensificar dos bombardeamentos e a pedirem aos civis que abandonem a cidade. Já não há eletricidade nem água na cidade.
    • Cerca de 60% de todas as infraestruturas e edifícios residenciais da cidade de Lysychansk, no Donbass, foram destruídos. A informação foi dada por Oleksandr Zaika, responsável da administração civil e militar local, à Associated Press.
    • As forças ucranianas dizem ter conseguido avanços na zona de Kherson, atualmente ocupada pelas tropas russas, libertando “oito quilómetros de território ocupado”.
    • O antigo Presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, afirmou esta quinta-feira que a Rússia deve ripostar e atacar os “centros de decisão”, caso Kiev utilize armamento que lhe foi fornecido pelos Estados Unidos para atacar “os territórios russos”.
    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, garantiu esta quinta-feira que a aliança atlântica está em contacto com a Turquia para encontrar um “caminho unido” em relação às preocupações do país de Erdogan relativamente à adesão da Finlândia e da Suécia. Stoltenberg disse ainda acreditar que a guerra na Ucrânia “terminará na mesa de negociações”.
    • Os EUA adicionaram 17 novos indivíduos russos à lista de sancionados, incluindo Sergei Roldugin, um amigo próximo do líder russo, e Maria Zakharova, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo. O Departamento do Tesouro impôs sanções a empresa que terá quatro dos “iates preferidos” de Putin.
    • O Parlamento Europeu vai proibir imediatamente a entrada de empresários russos em todas as suas instalações, como em Bruxelas e em Estrasburgo, anunciou hoje Roberta Metsola, presidente do PE.
    • O Governo sueco anunciou hoje a sua intenção de realizar um terceiro envio de armamento para a Ucrânia, que inclui sistemas de mísseis anti-navio, lançadores de foguetes e munições.
    • Depôs de uma reunião com os chefes de governo estaduais, o chanceler alemão, Olaf Scholz, realçou que todos concordaram em reforçar a infraestrutura de abastecimento e impulsionar as energias renováveis no país, para diminuir a dependência energética da Rússia.
    • Os serviços de informação norte-americanos pensam que o Presidente russo, Vladimir Putin, foi submetido a um tratamento contra um cancro avançado em abril e que, no mês antes, foi vítima de uma tentativa de assassinato. A notícia foi avançada por três fontes à revista Newsweek.
    • Os serviços secretos ucranianos interceptaram uma chamada onde um soldado russo garante que 200 homens recusaram cumprir ordens em Donetsk. “Quase mataram o general Solodchuk”, diz Kiev.
    • O Presidente russo Vladimir Putin decretou a demissão de cinco generais e um coronel da polícia, de acordo com uma notícia do canal de televisão russo RBC.
    • A Guarda Nacional da Rússia — a Rosgvardia — acusou Ben Grant, filho de uma deputada britânica, de fazer parte do grupo que matou um comandante checheno, Adam Bisultanov.
    • Empresas e terras do Estado ucraniano irão ser “nacionalizados” na região de Zaporíjia, que é controlada pela Rússia, segundo Andrei Trofimov, vice-chefe do governo local imposto por Moscovo.
    • Na Moldávia, a proibição da transmissão de notícias russas na televisão foi aprovada esta quinta-feira no parlamento — só são permitidos programas de entretenimento.
    • Um avião Airbus A330 da companhia russa Aeroflot foi apreendido no Sri Lanka. Estava prestes a descolar para Moscovo e iam 200 pessoas a bordo — foram, depois, levados para um hotel.
    • A Administração norte-americana anunciou hoje perante o Conselho de Segurança a criação de um observatório de conflitos, que estará particularmente focado nas ações dos líderes políticos e militares russos na invasão da Ucrânia.

  • 60% de edifícios de Lysychansk destruídos

    Cerca de 60% de todas as infraestruturas e edifícios residenciais da cidade de Lysychansk, no Donbass, foram destruídos. A informação foi dada por Oleksandr Zaika, responsável da administração civil e militar local, à Associated Press.

    Ainda permanecem na cidade 20 mil pessoas. Zaika diz que ainda é possível sair da cidade pela autoestrada que liga Lysychansk a Bakhmut, mas que esta continua a ser bombardeada.

  • Zelensky diz que Ucrânia teve "algum sucesso" em Severedonetsk, mas que "ainda é cedo"

    O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky fez uma atualização sobre a situação no Donbass na sua mensagem diária, publicada na noite desta quinta-feira.

    Admitindo que a situação no terreno “não mudou significativamente” ao longo deste dia, Zelensky quis manter-se, porém, otimista. “Tivemos algum sucesso nas batalhas em Severodonetsk, mas ainda é cedo”, afirmou o Presidente ucraniano. Cidades próximas como Lysychansk e Bakhmut estão a enfrentar “um ataque russo poderoso”, reconheceu.

    O Presidente aproveitou também para dar conta de que os bombardeamentos sobre várias cidades do país continuam, sobretudo nas zonas mais a norte. “Ataques completamente sem sentido às nossas fronteiras a norte, em particular Chernihiv, continuam, a partir do território russo”, denunciou Zelensky.

    O Presidente ucraniano aproveitou ainda para elogiar a decisão da União Europeia de avançar com um embargo ao petróleo russo e garantiu que haverá mais sanções em breve. “Passo a passo, iremos retirar ao Estado russo todos os elementos de uma economia moderna”, prometeu Zelensky. “Nenhum lobby, em nenhum país, irá ajudar a Rússia”, acrescentou o líder ucraniano.

  • Putin demite cinco generais

    O Presidente russo Vladimir Putin decretou a demissão de cinco generais e um coronel da polícia, de acordo com uma notícia do canal de televisão russo RBC, citada pela Newsweek.

    A decisão foi tornada pública num decreto assinado esta segunda-feira a que a RBC teve acesso. Segundo a televisão russa, os generais são Vasily Kukushkin (responsável pelo território de Vladimir), Alexander Laas (responsável pelo território de Altai), Andreu Lipilin (responsável pelo território de Yaroslavl), Alexander Udovenko (do diretório do ministério da Administração Interna), Yuri Instrankin (vice-responsável do Departamento de Logística e Apoio Médico do ministério da Administração Interna) e o coronel da polícia Emil Musin (vice-responsável do Centro Forense).

    Um responsável não identificado disse à RBC que se tratava de uma rotação de pessoal, mas a notícia surge numa altura em que a Rússia revê os seus objetivos militares na Ucrânia, depois de não ter conseguido conquistar cidades relevantes como a capital, Kiev.

  • Alemanha preparada para ter independência energética da Rússia

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, reiterou hoje que o “desafio” de obter a independência da energia russa, em resultado da invasão da Ucrânia decidida pelo Kremlin, e dos combustíveis fósseis em geral não apanhou a Alemanha “desprevenida”.

    Depôs de uma reunião com os chefes de governo estaduais, o chanceler realçou que todos concordaram em reforçar a infraestrutura de abastecimento e impulsionar as energias renováveis.

  • Ucrânia diz que reconquistou pequena parte de Kherson

    As forças ucranianas dizem esta quinta-feira ter conseguido avanços na zona de Kherson, atualmente ocupada pelas tropas russas.

    “Na região de Kherson, as Forças Armadas libertaram oito quilómetros de território ocupado”, disseram as forças de defesa territoriais Azov de Dnipro no seu canal de Telegram.

  • Situação torna-se mais crítica em Sloviansk. "A melhor solução é a evacuação"

    A situação na cidade de Sloviansk está a tornar-se mais crítica, com as autoridades ucranianas a darem conta de um intensificar dos bombardeamentos e a pedirem aos civis que abandonem a cidade.

    “Não há eletricidade nem água”, revelou o presidente de Câmara Vadim Liakh, esta quinta-feira. “A melhor solução nesta situação é a evacuação. Tomem conta de vocês, façam as malas”, pediu o autarca.

  • Suécia anuncia que vai enviar mais armamento para a Ucrânia

    O Governo sueco anunciou hoje a sua intenção de realizar um terceiro envio de armamento para a Ucrânia, que inclui sistemas de mísseis antinavio, lançadores de foguetes e munições.

    A Suécia já tinha enviado armamento, equipamento militar, mantimentos e munições nas primeiras semanas de guerra, que começou com a invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro.

    “É uma questão de solidariedade com a Ucrânia e com o povo ucraniano”, disse em conferência de de imprensa o ministro da Defesa sueco, Peter Hultqvist.

  • Medvedev diz que "centros de decisão" serão atacados se Ucrânia usar armamento dado pelos EUA

    O antigo Presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, afirmou esta quinta-feira que a Rússia deve ripostar e atacar os “centros de decisão”, caso Kiev utilize armamento que lhe foi fornecido pelos Estados Unidos para atacar “os territórios russos”.

    “Se este tipo de armamento for utilizado contra territórios russos, as forças armadas do nosso país não terão outra opção senão a de agir para derrubar os centros de decisão”, disse Medvedev em entrevista à televisão Al Jazeera, e citada pela agência de notícias russa TASS.

    Medvedev não explicou se os “territórios russos” incluem as zonas atualmente ocupadas por tropas russas na Ucrânia, mas explicou a que “centros de decisão” se refere: “Toda a gente compreende que centros de decisão são esses: são o ministério da Defesa, o Estado-Maior.”

    “Mas é preciso perceber que os verdadeiros centros de decisão neste caso, infelizmente, nem se localizam no território de Kiev”, acrescentou o aliado de Vladimir Putin, numa possível referência aos próprios EUA.

  • EUA sancionam empresa de iates de luxo próxima do Kremlin

    Departamento do Tesouro impõe sanções a empresa que terá quatro dos “iates preferidos” de Putin. Porta-voz Maria Zakharova e violoncelista amigo do Presidente russo também são alvos.

    EUA sancionam empresa de iates de luxo próxima do Kremlin

  • Soldados russos recusam cumprir ordens em Donetsk e enfrentam oficial

    Serviços secretos ucranianos interceptam chamada onde soldado russo garante que 200 homens recusaram cumprir ordens. “Quase mataram o general Solodchuk”, diz Kiev.

    Soldados russos recusam cumprir ordens em Donetsk e enfrentam oficial

  • Parlamento Europeu proíbe entrada a empresários russos com efeito imediato

    O Parlamento Europeu vai proibir imediatamente a entrada de empresários russos em todas as suas instalações, como em Bruxelas e em Estrasburgo, anunciou hoje a presidente da assembleia europeia, garantindo união “contra os autocratas”, pela invasão da Ucrânia.

    “Com efeito imediato, os representantes de empresas russas já não estão autorizados a entrar nas instalações do Parlamento Europeu”, anunciou a presidente da instituição, Roberta Metsola, numa publicação na rede social Twitter.

  • Ucrânia: EUA criam observatório de conflitos com foco na responsabilização da Rússia

    A Administração norte-americana anunciou hoje perante o Conselho de Segurança a criação de um observatório de conflitos, que estará particularmente focado nas ações dos líderes políticos e militares russos na invasão da Ucrânia.

    Uzra Zeya, subsecretária de Segurança Civil, Democracia e Direitos Humanos dos EUA, defendeu numa reunião no Conselho de Segurança sobre o fortalecimento da responsabilidade e justiça por violações do direito internacional que é “urgente” para as vítimas responsabilizar os perpetradores de violência.

  • NATO diz que a “guerra de desgaste” acabará "na mesa das negociações”

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, considerou hoje que o apoio norte-americano tem “está a fazer a diferença no campo de batalha todos os dias”.

    As guerras são, por natureza, imprevisíveis e, portanto, temos que estar preparados para o longo prazo”, disse.

    Saliento igualmente que esta é já uma “guerra de desgaste”, onde, do lado da trincheira ucraniana está a ser pago “um preço alto por defender o seu país no campo de batalha”, e do lado da trincheira russa há “muitas baixas”.

    Acredita que a guerra na Ucrânia “terminará na mesa de negociações”.

  • NATO reitera que está a fazer esforços para encontrar um "caminho unido" entre Turquia, Finlândia e Suécia

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, garantiu esta quinta-feira que a aliança atlântica está em contacto com a Turquia para encontrar um “caminho unido” em relação às preocupações do país de Erdogan relativamente à adesão da Finlândia e da Suécia.

    Ontem, em conferência de imprensa com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, Jens Stoltenberg anunciou que haverá uma reunião “nos próximos dias”, em Bruxelas, entre os altos dirigentes finlandeses, suecos e turcos.

    “Relação de confiança.” Ucrânia prometeu a Washington usar armas norte-americanas apenas para fins defensivos

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, teve hoje uma “boa reunião” com o Presidente dos Estados Unidos Joe Biden, com a vice-presidente Kamala Harris e o conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan.

  • Avião da companhia russa Aeroflot apreendido no Sri Lanka antes de descolar. Estavam 200 pessoas a bordo

    Um avião Airbus A330 da companhia russa Aeroflot foi apreendido no Sri Lanka, noticia a BBC. Estava prestes a descolar para Moscovo e iam 200 pessoas a bordo — foram, depois, levados para um hotel.

    A ordem foi do Tribunal de Comércio de Colombo, disse à AFP um funcionário do aeroporto internacional de Bandaranaike, que fica no norte do país.

    Não se sabe, para já, as razões por trás da apreensão — ou seja, se estarão ou não relacionados com as sanções à Rússia. A Aeroflot só voltou a voar para Colombo, capital do Sri Lanka, em abril. Em março, suspendeu os voos internacionais.

  • Moldávia proíbe transmissão de noticías russas na televisão

    Na Moldávia, a proibição da transmissão de notícias russas na televisão foi aprovada esta quinta-feira no parlamento — só são permitidos programas de entretenimento. Objetivo é impedir propaganda de Moscovo.

    A Moldávia faz fronteira com a Ucrânia e há no país uma região separatista pró-russa, a Transnístria, onde há 1.500 militares russos.

  • Propriedade estatal irá ser nacionalizada em Zaporíjia

    Empresas e terras do Estado ucraniano irão ser “nacionalizados” na região de Zaporíjia, que é controlada pela Rússia.

    Quem o avançou foi Andrei Trofimov, vice-chefe do governo imposto por Moscovo, que acrescentou que já foi assinado um decreto-lei, segundo a Interfax, citado pela BBC.

  • Rússia acusa filho de deputada britânica de ter participado em assassinato de comandante checheno

    A Guarda Nacional da Rússia — a Rosgvardia — informa em comunicado, citado pelo The Guardian, que um dos seus comandantes, o checheno Adam Bisultanov, foi morto a 26 de maio num confronto com um “grupo de mercenários do Reino Unido e do EUA”.

    No grupo estaria Ben Grant, “filho de uma deputada britânica”.

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