Momentos-chave
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  • Biden escreve carta a homólogo israelita em que reitera compromisso "à prova de bala" com Israel

    Hoje celebra-se o Dia da Independência em Israel e, nesta ocasião, o Presidente norte-americano, Joe Biden, enviou uma carta ao seu homólogo israelita, Isaac Herzog.

    Na carta, Joe Biden disse que estava “orgulhoso” da “relação duradoura com Israel”. “Como primeiro país a reconhecer Israel como Estado independente em 1948, os nossos laços estão ancorados em valores democráticos partilhados, interesses comuns e afinidades culturais.”

    Lembrando que o ano foi “profundamente doloroso” para Israel por causa dos ataques do 7 de outubro, Joe Biden elogiou a “força e resiliência” do povo israelita.

    Joe Biden assume-se no documento como um “apoiante de longo termo” de Israel e garante que o compromisso de defesa a Israel por parte dos Estados Unidos é “à prova de bala”.

    “É crítico que os nossos países trabalhem em conjunto para aumentar a segurança e paz para Israel na região”, afirmou o Chefe de Estado norte-americano, reiterando que deseja que os dois países continuem a trabalhar para um “futuro risonho” para as duas nações.

  • A cobertura do Observador sobre a situação no Médio Oriente desta terça-feira fica por aqui.

    Para acompanhar os novos desenvolvimentos, siga o novo liveblog.

  • Administração Biden avança com grande pacote de armas destinadas a Israel no valor de mil milhões de euros

    A administração do Presidente dos EUA, Joe Biden, informou o Congresso de que está a avançar com a venda de munições a Israel no valor potencial de mais de mil milhões de dólares, de acordo com um relatório do Wall Street Journal citado pelo The Times of Israel.

    A transferência inclui até 700 milhões de dólares em munições para tanques, 500 milhões de dólares em veículos táticos e 60 milhões de dólares em morteiros, diz o relatório.

  • Autoridade Palestiniana diz que 80% das infraestruturas de saúde da Faixa de Gaza estão fora de serviço

    A Autoridade Palestiniana diz que 80% das infraestruturas de cuidados de saúde da Faixa de Gaza estão neste momento fora de serviço.

    Em declarações citadas pela Al Jazeera, Maged Abu Ramadan, ministro da Saúde da Autoridade Palestiniana, colocou em Israel a responsabilidade pelas atuais condições dos cuidados de saúde em Gaza.

    A Autoridade Palestiniana está também a enviar equipas médicas para a Faixa de Gaza para acudir aos “casos difíceis”, uma vez que Israel recusa permitir a saída de palestinianos feridos para receber tratamento médico.

  • Habitantes de Gaza enfrentam escassez severa de dinheiro físico. Grupos criminoso lucram com especulação

    A escassez de notas e moedas está a afetar Gaza, depois de Israel ter bloqueado a importação de dinheiro e de as suas tropas terem destruído ou danificado a maioria dos bancos no local.

    Sete meses após o início dos bombardeamentos israelitas em larga escala, poucas são as caixas multibanco que continuam operacionais na Faixa de Gaza, informa a Reuters, que nota a forma como grupos criminosos estão a lucrar com a crise provocado pela guerra.

    “O facto de não existirem bancos em Gaza significa que, desde 7 de outubro até hoje, não entrou um único shekel [moeda israelita] em Gaza”, disse à agência de notícias Ahmad al-Hayek, um negociante de moeda na cidade de Gaza.

    A economia palestiniana funciona com o shekel israelita. Ou seja, o sistema financeiro de Gaza está quase totalmente dependente de Israel.

  • Rangel destaca “gesto inédito” de Portugal em relação à Palestina na ONU

    O ministro dos Negócios Estrangeiros sublinhou nesta terça-feira “o gesto inédito” de Portugal em relação à Palestina nas Nações Unidas e disse que a diplomacia nacional está a ter “um papel importante” junto de outros países europeus nesta matéria.

    Portugal, com outros 142 países, votou na semana passada a favor de uma resolução que concede “direitos e privilégios adicionais” à Palestina e apela ao Conselho de Segurança que reconsidere favoravelmente o seu pedido de adesão plena à organização.

    Foi “um gesto inédito na diplomacia portuguesa” e “portanto, Portugal está claramente nesta linha”, sublinhou nesta terça-feira Paulo Rangel, numa conferência de imprensa em Madrid, ao lado do homólogo de Espanha, José Manuel Albares, com quem se reuniu esta terça-feira.

    Rangel destacou que “foi um voto a favor, sem qualquer condição” e, sobre a possibilidade e o momento de Portugal reconhecer o Estado palestiniano, reiterou que o Governo português está ainda “em consultas”.

  • Médicos Sem Fronteiras "forçados a deixar de prestar cuidados de saúde" no hospital de Rafah

    Os Médicos Sem Fronteiras afirmaram esta terça-feira que foram “forçados a deixar de prestar cuidados de saúde no hospital de Rafah Indonesian Field”, cita o The Guardian.

    A ONG assume ter “visto um padrão de ataques sistemáticos contra instalações médicas e infraestrutura civil desde o início da guerra”. “À luz disto, bem como do avanço da ofensiva, tomámos a decisão de deixar o hospital de Rafah, na Indonésia”, acrescenta.

    Os 22 pacientes que permaneceram no hospital foram encaminhados para outras instalações, uma vez que os Médicos Sem Fronteiras admitem não ter condições para garantir a sua segurança.

    De acordo com dados atualizados da ONU, 24 dos 36 hospitais em Gaza estão neste momento fora de serviço.

  • Rafah é "cidade-fantasma" após evacuação, diz porta-voz da ONU no local

    O interior de Rafah é neste momento uma “cidade-fantasma”. As palavras são de Louise Wateridge, porta-voz da UNRWA, agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos, numa publicação colocada esta terça-feira no Twitter.

    “Famílias deslocaram-se o mais possível para oeste, para junto da costa e ao longo da praia. Hoje, foram acordados por bombardeamentos da marinha. O interior de Rafah é agora uma cidade-fantasma”, escreveu Wateridge, numa legenda que acompanha uma fotografia tirada esta manhã.

    “É difícil acreditar que estavam mais de um milhão de pessoas refugiadas aqui há apenas uma semana”, acrescentou.

    Estima-se que perto de meio milhão de pessoas já tinham fugido de Rafah nos últimos dias na sequência dos avanços militares israelitas na cidade — naquilo que poderá ser apenas o início de uma ofensiva militar de grandes dimensões contra o último reduto dos palestinianos na Faixa de Gaza.

  • Primeiro-ministro israelita visita soldados feridos no hospital

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou hoje soldados feridos no hospital Sheba, nos arredores de Telavive.

    “Visitámos os nossos heróis feridos no departamento de reabilitação do hospital Sheba. É um privilégio visitar os nossos guerreiros heroicos no Dia de Independência”, escreveu Benjamin Netanyahu na sua conta do X (antigo Twitter).

  • Tribunal Internacional da Justiça discute aplicação de medidas de emergência por causa de operação em Rafah

    No mesmo sentido, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) vai discutir a aplicação de medidas de emergência pedidas pela África do Sul por conta dos ataques de Israel em Rafah.

    As audições do TIJ estão marcadas para esta quinta e sexta-feira, diz a Reuters.

  • Turquia junta-se à África do Sul e apresentará queixa de Israel pela prática de genocídio em Gaza

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Hakan Fidan, anunciou hoje que a Turquia juntou-se à queixa África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) pelas acusações da prática de genocídio por Israel.

    “Condenámos a morte de civis a 7 de outubro”, sinalizou Hakan Fidan, citado pela Reuters, aludindo aos ataques do Hamas contra território israelita.

    Não obstante, o chefe da diplomacia turca acusou Israel de “matar sistematicamente milhares de palestinianos inocentes”, tornando áreas residenciais “inabitáveis”.

    “É um crime contra a Humanidade, genocídio na forma tentada e manifestação de genocídio”, acusou Hakan Fidan.

  • "Não há nada de errado" com número de mortes em Gaza: OMS recusa rever em baixa estimativas

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) recusou hoje rever em baixo o número de mortes na Faixa de Gaza, desde o dia 7 de outubro.

    “O número de baixas foi apurado pelo Ministério da Saúde em Gaza, que é o parceiro em apurar o número de mortes. O número mantém-se inalterado e são mais de 35 mil pessoas desde outubro”, assinalou o porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU), Farhan Haq, citado pelo Guardian.

    Segundo aquele responsável, as estimativas do ministério da Saúde liderado pelo Hamas em Gaza estão corretas. “Não há nada de errado”, vincou.

  • Forças de Defesa de Israel atacam mais de 100 alvos em Gaza nas últimas horas

    As Forças de Defesa de Israel levaram a cabo ataques aéreos em mais de 100 alvos em Gaza nas últimas horas, enquanto os combates prosseguem em Rafah, Zeitoun e Jabaliya, noticia o Times of Israel.

    Já a Al Jazeera indica que Israel atacou um campo de refugiados em Jabaliya, o que causou um morto e vários feridos.

  • Cruz Vermelha inaugura hospital de campanha em Rafah

    A Cruz Vermelha, juntamente com outros parceiros, decidiu inaugurar um novo hospital de campanha em Rafah, por conta da procura “avassaladora” dos serviços de saúde na região, causada pelo início da operação militar israelita naquela cidade da Faixa de Gaza.

    “As pessoas em Gaza estão a ter dificuldades em aceder a cuidados médicos que urgentemente necessitam”, justifica a Cruz Vermelha num comunicado, que relata um cenário de que existe um “número reduzido” de “instalações de saúde” na região.

    O hospital conta com 60 camas.

  • Israel estará preparado para levar a cabo operação militar de larga escala em Rafah, apura EUA

    Os Estados Unidos da América (EUA) apuraram que Israel tem tropas suficientes para começar uma operação militar de larga escala na localidade de Rafah, noticia a CNN internacional.

    Apesar do estado avançado das preparações israelitas, os dirigentes norte-americanos não sabem se Telavive vai avançar ou não com a operação de larga escala em Rafah, ou se manterá a intensidade atual.

    Em todo o caso, segundo indicaram fontes norte-americanas à CNN, Israel ainda não fez o necessário para proteger os civis em Rafah.

    Se Israel avançar mesmo com a operação em larga escala em Rafah, os Estados Unidos já deixaram bem claro a sua posição: estão contra a incursão.

  • Cerca de 450 mil pessoas fogem de Rafah enquanto Israel avança a oeste da cidade

    Cerca de 450 mil pessoas fugiram de Rafah desde 6 de maio, revelou hoje a Agência das Nações Unidas UNRWA, enquanto o exército israelita intensificou a sua ofensiva contra aquela cidade do extremo sul da Faixa de Gaza.

    “As ruas estão vazias em Rafah e as famílias fogem em busca de segurança. As pessoas enfrentam constante exaustão, fome e medo. Nenhum lugar é seguro. Um cessar-fogo imediato é a única esperança”, descreveu a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente conhecida por UNRWA.

    Até há uma semana Rafah abrigava 1,4 milhões de pessoas.

    A cidade, na fronteira com o Egito, está a sofrer bombardeamentos aéreos intensos e de artilharia desde esta madrugada com os tanques israelitas a avançar para oeste em direção ao centro da localidade.

  • Qatar diz que negociações para cessar-fogo chegaram a "impasse" após início da operação israelita em Rafah

    As conversações para tentar chegar a acordo para um novo cessar-fogo chegaram a um impasse após o início da operação israelita em Rafah, diz o primeiro-ministro do Qatar.

    O The Guardian cita declarações de Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, num fórum económico em Doha, prometendo que ainda assim o Qatar continuará a desempenhar o seu papel de mediador.

  • Pelo menos 82 mortos e 234 feridos nas últimas 24 horas na Faixa de Gaza

    A ofensiva israelita na Faixa de Gaza provocou pelo menos 82 mortos e 234 feridos nas últimas 24 horas, números diários superiores aos registados nas últimas semanas.

    No campo de refugiados de Nuseirat, no centro do enclave, aviões israelitas atingiram a casa de três andares da família Karaja, onde dezenas de pessoas se refugiavam, provocando cerca de 20 mortos, segundo fontes médicas. Em Nuseirat, aviões israelitas também bombardearam uma escola da UNRWA com pessoas deslocadas, causando um incêndio, segundo os media palestinianos.

    Aviões de guerra israelitas também lançaram um ataque a uma casa no oeste da Cidade de Gaza e a artilharia bombardeou a cidade de Beit Lahia, no noroeste da Faixa de Gaza, bem como o campo de refugiados vizinho de Jabalia, no norte do enclave, onde desde domingo decorre uma operação militar de grande escala em resposta ao regresso das tropas do Hamas, indicou a agência oficial palestiniana Wafa.

  • EUA acreditam que Israel tem tropas suficientes à porta de Rafah para "incursão em larga escala"

    Os Estados Unidos consideram que Israel tem tropas suficientes à entrada de Rafah para avançar com uma “incursão em larga escala” nos próximos dias, embora não tenham a certeza de qual será o próximo passo de Israel, conta uma reportagem da CNN, com base em declarações de dois responsáveis da administração norte-americana.

    Um dos responsáveis avisa também que Israel está longe de ter feito preparações humanitárias adequadas se a sua intenção for evacuar Rafah, retirando cerca de um milhão de palestinianos que vivem naquela zona. Os EUA têm desaconselhado um ataque em grande escala em Rafah.

  • Relatório acusa Israel de atacar pelo menos oito comboios humanitários desde outubro

    Um relatório produzido pela Human Rights Watch acusa Israel de ter levado a cabo pelo menos oito ataques contra comboios humanitários em Gaza desde outubro, citam o The Guardian e a Al-Jazeera.

    Segundo o documento, isto terá acontecido apesar de as organizações terem fornecido as suas coordenadas às autoridades israelitas, não tendo o exército israelita emitido avisos antes desses mesmos ataques, que mataram ou feriram pelo menos 31 pessoas.

    O relatório inclui casos como o do ataque aos carros do World Central Kitchen, depois de a organização ter acordado uma “rota” com as forças israelitas. Também inclui incidentes com os Médicos Sem Fronteiras e a UNRWA (a agência da ONU para os refugiados palestinianos).

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