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  • E é tudo deste LiveBlog. Até mais e continue connosco.

  • O resumo do jogo

    Há partidas que podiam (e deviam) ter só 1.ª parte.

    E por uma razão: é que se tudo o mais depois disso for um bocejo sem fim, mais vale ir ver uma séries à Netflix. Sempre é mais animado. Os quartos-de-final da Taça de Portugal, no Bessa, opuseram Boavista a FC Porto, apenas quatro dias depois da goleada dos portistas naquele mesmo estádio. A atitude do FC Porto não mudou, manteve-se acutilante como então, verticalizou o jogo em vez de o mastigar – como fazia com Lopetegui –, e acabou por chegar ao golo (depois de muito e bem tentar), num lance em que se voltou a ver o Brahimi do passado-recente: driblador, ziguezaguente, com confiança.

    O Boavista não fez um só remate na 1.ª parte. Mas regressou ao jogo apostado em vender cara a derrota.

    Quem ajudou e muito ao crescimento do Boavista foi Imbula. O francês, mude ou não mude o treinador, não está definitivamente com a cabeça no Dragão. Hoje começou no banco, substituiu Evandro ainda na 1.ª parte, mas cedo acabou expulso (foi a uma disputa de bola, mas bola nem vê-la; só canela) no recomeço. A intensidade de Imbula, no pouco que dele se viu em campo, foi a de alguém com talento de sobra para ser titular de caras, mas que se arrasta no relvado (quando joga) como um condenado.

    O cronometro não avançava; vagueava. Lenta e penosamente. Até aos 94′.

    No último sopro, Martins Indi, quase displicentemente, derrubou Douglas na área, pelas costas. O mesmo Douglas pegou na bola. Queria marcar. Queria marcar e forçar o prolongamento. Escolheu a direita da baliza. O problema para ele é que Helton também. Douglas chorou. Helton foi abraçá-lo. Confortá-lo. A atitude do guarda-redes valeu por uma 2.ª parte com falta de atitude (ainda que uma atitude diferente desta) dos portistas.

    Seja como for, seja pouca ou muito a atitude, a verdade é que o FC Porto está nas meias-finais da Taça de Portugal. O próximo adversário, numa meia-final a duas mãos, é o Gil Vicente. Se o FC Porto jogar à Rui Barros, vertical, marcará e seguirá em frente. Se jogar à Lopetegui, pasmacento, mais rapidamente sofre do que marca, e vai penar para chegar ao Jamor. Aguardemos.

  • E acabou! O FC Porto está nas meias-finais da Taça de Portugal.

    https://twitter.com/bola24pt/status/687400323711905792

  • I-na-cre-di-tá-vel! Helton defendeu o penálti marcado pelo próprio Douglas — que, diga-se, e por muito mérito que Helton tenha, saiu fraquinho e ao centro da baliza.

  • Penálti! E é para o Boavista, mesmo ao cair do pano. Martins Indi derrubou Douglas pelas costas.

  • O árbitro Nuno Almeida dá 4′ de tempo extra para jogar.

  • Ui, ui! Helton tentou dominar, com os pés, um cruzamento longo do Boavista para a área, errou o domínio, Michael Uchebo ficou com a bola, driblou o brasileiro, mas na hora de chutar, chutou fraco e Martins Indi cortou para canto. Que perigo.

  • No FC Porto, sai Brahimi e entra Rúben Neves.

  • Sanchéz tira Idris e põe Douglas em campo. O primeiro é médio-defensivo e o segundo é extremo.

  • Rasgadinho. As disputas de bola são-no sobretudo a meio-campo — muitas delas ríspidas. Remates, nem vê-los. A qualidade de jogo decresceu, é verdade, mas com a expulsão de Imbula há mais Boavista do que FC Porto. Até ver e desde os 68′.

  • Imbula entrou aos 37′, saiu (ou foi convidado a sair pelo árbitro Nuno Almeida) aos 68′. A intensidade do francês era pouca ou nenhuma, perdeu uma disputa de cabeça, quis recuperar a bola a Hackman a seguir, mas nem na bola tocou: só na canela.

  • No Boavista, sai Uche e entra Zé Manuel. Sai um ponta-de-lança possante, internacional nigeriano, e entre um extremo, baixinho e veloz.

  • E se o FC Porto melhorou sem Lopetegui, o Chelsea não melhorou tanto assim sem Mourinho.

    https://twitter.com/bola24pt/status/687388703099084800

  • Que tiraço de Aboubakar. O camaronês foi desmarcado na área, teve espaço para tudo, para levantar a cabeça, puxar a colatra atrás e chutar. Com força. Muita força. Mas acertou em cheio em Mika, que defendeu para canto.

  • Cruzamento? Remate? Não se lhe sei dizer. Talvez nem Renato Santos, o autor da proeza, o saiba. O que sei dizer é que o Boavista está a crescer no jogo, reentrou decidido a vender cara a derrota e a passagem às meias-finais da Taça de Portugal, e Renato Santos, depois de tabelar na direita da área com Anderson Carvalho, rematou para defesa apertada de Helton. Ou será que cruzou? Fica a dúvida. Eo uma certeza: o Boavista anda a rondar a área do FC Porto.

  • Aí está o recomeço do jogo!

  • O resumo da primeira parte

    O FC Porto mudou de rosto. Não é de hoje. Mudou-o logo do empate com o Rio Ave para a goleada no Bessa, há quatro dias.

    Não é tanto o que Rui Barros fez – os treinos foram poucos, os vícios (bons e maus) de Lopetegui está lá todos – que melhorou o futebol, foi sobretudo o que não fez. E o que não fez foi “espartilhar” o futebol do FC Porto, obrigá-lo a ser de tika-tika (a bola ia de lá para cá com Lopetegui, mas, ao contrário do Barça ou do Bayern, sempre longe da baliza alheia), quando ao que as características dos jogadores (e a história do clube) obriga é a verticalizar o jogo, atacar, atacar novamente e sempre, rematar.

    E o FC Porto fartou-se de rematar nesta primeira parte, menos do meio como antes, e mais desde as faixas. Numa dessas idas à faixa, Brahimi avançou no um-para-um para a área, driblou Mesquita, driblou-o mais um pouco, e rematou cruzado para o 1-0. Por falar em remates à baliza: o Boavista não fez um que se visse.

  • Intervalo no Bessa.

    https://twitter.com/bola24pt/status/687383478523064321

  • Sai Evandro, por lesão, e entra Imbula.

  • Cruzamento de Layún, num canto à esquerda, para o poste mais distante, ninguém do Boavista cortou a bola, e Herrera, de primeira e sem deixar que a bola tocasse sequer da relva, rematou para golo. Mika, ajoelhado na relva, defendeu por reflexo.

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