Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, continuamos a seguir a atualidade política nacional, marcada pela campanha para as eleições europeias, que hoje conta com a presença de Ursula Von der Leyen numa arruada e comício do Porto da AD, neste outro artigo em direto.

    Europeias: Von der Leyen hoje em arruada e comício da AD no Porto com Bugalho e Montenegro

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Bugalho aponta ao "fazedor" Pedro Nuno que anda "incomodado por ter um Governo que faça coisas"

    No comício da AD em Vila Nova de Famalicão, o maior desta campanha até aqui, discursa agora Sebastião Bugalho para dizer que sente que “nada é impossível”. “Sabemos que não sendo fácil não é impossível”, afirma Sebastião Bugalho referindo-se à vitória na noite de domingo. Mais uma vez, os ataques concentraram-se no PS.

    O candidato que anda pelo país a dizer que não entrava em ataques pessoais, avisou que vinha aí “ironia” e atirou ao “líder do PS que se autoproclamava fazedor” e que anda “tão incomodado com um Governo que finalmente faz coisas”.

    [Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador]

    Nuno Melo acusa Temido de usar pandemia na campanha

    “Quando o fazedor esteve no Governo nada se fez, agora que a AD está no Governo, o fazedor está incomodado porque se fazem coisas”, acrescentou sobre Pedro Nuno Santos que diz continuar “incomodado que a AD continue a fazer coisas”. Sobre a escolha do dia 9, o candidato independente diz que “é entre o futuro e voltar ao passado”.

    No discurso, Sebastião Bugalho agarra-se aos exemplos de Açores, Madeira e Legislativas para dizer que “era tudo impossível e foi tudo possível”, em relação aos resultados eleitorais, numa tentativa de puxar o eleitorado da AD. “Era impossível ganhar nos a Açores depois de 30 anos do PS, depois da AD de José Manuel Bloieiro. Lembrem-se como era impossível ganhar a capital depois de 14 anos de poder socialista, até à AD de Carlos Moedas. E como era impossível ganhar o Governo ao fim de quase dez anos de poder socialista até à AD de Montenegro. Era tudo impossível e foi tudo possível”, concluiu.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

    E sobre a sua própria corrida assume que “agora também nos dizem que é impossível ganhar estas europeias, mas vou ser franco: depois desta campanha se há algo que eu sinto é que não é nada impossível. Não é nada impossível que os portugueses confiem em nós”, acredita o candidato da AD.

    Na sua intervenção também tocou em matérias europeias, rejeitando “novos impostos europeus” e “mais carga fiscal em cima dos portugueses”: “Para isso já tivemos 9 anos de socialismo”. Falou nesses atrasos em que a AD deita culpas ao PS, apontando nos “1.299 doentes com cancro operados no mês de maio dos 9 mil que o PS deixou à espera no SNS”.

    Garante não ter “nacionalizado a campanha nem nos sucesso do Governo nem nas polémicas da oposição” e acabou a garantir que com esta candidatura da AD na Europa, “o impossível vai passar a ser necessário e necessário vai passar a ser feito”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Cotrim Figueiredo: "Estamos quase a eleger a Ana Martins. A onda está a crescer"

    João Cotrim Figueiredo já não esconde: o objetivo é mesmo eleger dois eurodeputados a 9 de junho. Num jantar-comício na Afurada, em Vila Nova de Gaia, seguramente o mais preenchido, o candidato da Iniciativa Liberal foi cristalino: “Estamos quase a eleger a Ana Martins. A onda está a crescer”.

    De resto, o discurso de Cotrim foi uma espécie de regresso às origens desta campanha: o liberal recuperou o formato original das suas intervenções, decidiu responder a todas as outras candidaturas e tentou provar um ponto: “Só a IL gosta do projeto europeu e gosta o suficiente para perceber que tem de ser melhorado”.

    Referindo-se a Marta Temido, Cotrim disse não identificar uma única ideia sobre a Europa, crítica, aliás, que já tinha feito no passado. “É um autêntico deserto”, atirou.

    Sobre o candidato da Aliança Democrática, o liberal voltou à rábula que estreou nesta campanha: Sebastião Bugalho, o candidato, é a sombra de Sebastião Bugalho, o comentador. “Tenho saudades. Falta-lhe lucidez e assertividade.”

    Em relação a António Tânger Corrêa, uma palavra: “Perplexidade”, sugeriu Cotrim, referindo-se, mais uma vez, às “teorias da conspiração” do candidato do Chega e àquilo que considera ser a “impreparação” do embaixador.

    Aliás, o liberal aproveitou as declarações de Tânger e depois de André Ventura sobre o futuro de António Costa como possível presidente do Conselho Europeu para apontar a contradição entre os dois. Para Cotrim, não há dúvidas: Costa não serve. “Quem não soube reformar Portugal, não vai saber reformar a Europa.”

    A terminar, o candidato da Iniciativa Liberal reservou uma última palavra para Francisco Louçã e Bloco de Esquerda, que, nos últimos dias, tem visado particularmente a Iniciativa Liberal.

    “O Bloco está com tanto medo que teve de mandar Francisco Louçã para nos atacar. Francisco Louçã, vais ter de ficar a falar sozinho. Já estamos noutro campeonato”, rematou Cotrim.

  • CDU faz apelo contra o voto útil e pede reflexão aos eleitores: “De que é que valeram os deputados que elegeram?”

    João Oliveira discursa agora num comício em Braga, e apela a uma reflexão dos eleitores que não costumam votar na CDU: “De que é que lhes valeram os deputados que elegeram?”

    O candidato enuncia algumas das políticas seguidas pelos partidos do “consenso neoliberal”, nomeadamente a aceitação da política agrícola comum ou a política comum de pescas. Depois, avisa que voltar a votar nestas forças políticas é estar a repetir um erro e que a CDU tem provado que “valem mais 2 deputados” comunistas do que 7 ou 8 deputados dos outros partidos.

    O cabeça-de-lista da CDU deixa ainda um apelo contra a abstenção, frisando que não existem “votos garantidos” e que ninguém pode deixar de ir às urnas no dia 9 de junho. Além disso, insiste na ideia de que não existem “votos impossíveis, pedindo por isso aos militantes e simpatizantes da CDU que não deixem de contribuir para a mobilização de todos os potenciais eleitores.

  • Melo acusa PS e Temido de "aproveitamento da pandemia em campanha": "É inaceitável"

    Nuno Melo ainda atira a Marta Temido, ao falar de Sebastião Bugalho como o candidato que “não está com um pé em Bruxelas e outro numa candidatura à câmara Municipal de Lisboa. O compromisso é total”.

    E ainda pelo “aproveitamento de uma pandemia em campanha”. “É inaceitável”, disse em relação à campanha do PS que elogie os “grandes heróis” referindo-se aos médicos e profissionais de saúde ou as Forças Armadas — e elogiou diretamente Gouveia e Melo que liderou esta frente. “De tudo isto se fez o combate a uma pandemia, não numa pessoa que coloca em si os focos esquecendo todos os outros”.

    Quanto à vitória da AD diz que “não é fácil”, mas “é uma questão de justiça”. Apela ao voto e desvaloriza sondagens.

  • Nuno Melo diz que PS "alargou negociata ao Chega" e que isso "tudo vai para balanço" nestas eleições

    Em Vila Nova de Famalicão, a candidatura da AD volta a ter esta noite o presidente do CDS num comício e o ataque de Nuno Melo vai direto à lista do PS e diz que “as escolhas de Pedro Nuno Santos são as mesmas que Costa substituiu no Governo”.

    “Quem fracassou em Portugal não há de fazer melhor em Bruxelas ou Estrasburgo”, disse Melo ao espaço do mercado municipal com certa de mil pessoas. “Quem vai a votos na lista do PS tem em si todo um historial e todo um legado”, afirmou Nuno Melo num discurso que serviu para atacar o PS pelas alianças que tem feito no Parlamento.

    “Enquanto falamos o PS alia-se ao BE e ao PCP de um lado e ao Chega do outro para chumbarem a tabela de taxas de IRS propostas pela AD virando as costas à classe média esmagada por durante 8 anos”, considerou para avisar: “Levamos tudo isto para balanço, não fazemos de conta que nada acontece”

    Acusa o PS de ter alargado “a negociata e meteu o Chega num bolso”, é “um socialismo de largo espectro”, ironiza o presidente do CDS.

  • Livre repetiu pedalada e ‘sonha’ com eleição de dois deputados na meta

    O Livre repetiu hoje aquela que já é uma tradição em campanhas eleitorais, a pedalada por Lisboa, e de olhos postos na meta, a quatro dias das europeias, já sonha com a eleição de dois deputados.

    “Estava agora a pensar que há 10 anos começamos exatamente aqui, nesta mesma praça, para lançar um partido que, na altura, precisou de cavar o seu espaço”, recordou Rui Tavares.

    Em 2014, o agora porta-voz do Livre lançava um partido “de esquerda, verde e europeísta”. Nesse mesmo ano, foram a jogo pela primeira vez, também numas eleições europeias, mas sem eleger, à semelhança das últimas, em 2019.

    Uma década depois, novamente na zona do Saldanha, de onde partiram para mais uma pedalada Livre, já veem a meta e sonham conquistar dois lugares no Parlamento Europeu.

    “Estamos na reta final e muito otimistas com a possibilidade de eleger dois deputados”, disse a outra porta-voz, Isabel Mendes Lopes, que se juntou hoje a Rui Tavares e ao cabeça de lista do partido, Francisco Paupério.

  • Arruada da AD ao final da tarde em Braga

    A campanha de Sebastião Bugalho passou esta tarde por Braga onde o candidato da AD participou numa arruada, acompanhado pelo secretário-geral do PSD Hugo Soares.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

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  • Livre diz que redução do IRS proposta pelo PSD ajudava “quem já tem mais”

    O porta-voz do Livre justificou hoje o voto contra a nova tabela de taxas dos escalões do IRS propostas pelo PSD e CDS-PP por ajudar “quem já tem mais” e avisou que é preciso dialogar com a esquerda.

    “Aquilo que o PSD nos apresentou em termos de IRS — e já toda a gente percebeu — é ajudar quem pode mais, ajudar quem já tem mais”, afirmou Rui Tavares, considerando que deixa “verdadeiramente à rasca” quem enfrenta dificuldades económicas.

    Em declarações aos jornalistas no início do tradicional passeio de bicicleta do partido em Lisboa em campanhas eleitorais, o porta-voz do Livre justificou o voto contra o texto de substituição à proposta de redução de taxas inicialmente enviada ao parlamento pelo Governo, e que foi chumbado também com os votos contra do PS, PCP e BE e abstenção do Chega.

    Em contrapartida, foi aprovada a proposta do PS sobre redução das taxas do IRS até ao 6.º escalão, que mereceu apenas os votos contra do PSD e CDS-PP e a abstenção do Chega.

    “Qualquer conquista de progressividade no sistema fiscal é uma conquista que vale a pena apoiar”, sublinhou Rui Tavares, para quem a proposta dos socialistas era mais progressiva.

  • Cotrim está em velocidade de cruzeiro e nem Mayan a estragou a festa. "Há uma grande unidade no partido"

    Mesmo sem grande intensidade, a campanha da Iniciativa Liberal segue a bom ritmo. É cada vez mais evidente que o partido está convicto na eleição de dois eurodeputados e o otimismo está a contaminar a campanha de João Cotrim Figueiredo. Esta tarde, na Foz do Porto, nem as poucas pessoas que estavam a rua desanimaram as tropas liberais: a IL está em festa.

    E nem a presença de Tiago Mayan Gonçalves foi capaz de a estragar. O antigo candidato presidencial, outrora uma coqueluche do partido e agora assumido opositor da linha oficial do partido, juntou-se à ação de campanha para cumprimentar o rival — Mayan que é precisamente presidente da União de Freguesias de Aldoar, Nevogilde e Foz do Douro.

    Mayan acompanhou toda a passeata e, no final, despediu-se discretamente sem ouvir as declarações de Cotrim aos jornalistas. “Agradeço a todos as pessoas que vêm mostrar apoio à candidatura e registo que, pelo menos nesta candidatura, estamos todos unidos”, começou por dizer Cotrim, assumindo o óbvio: não é segredo para ninguém que Mayan não é o seu maior fã.

    Perante a insistência dos jornalistas, o candidato não deixou de mostrar alguma agastamento. Tem sentido que há união por parte da oposição interna à liderança do partido? “Estando na condição de cabeça de lista, não quero dizer absolutamente mais nada sobre isso”, desviou à primeira. Mas tem sentido esse apoio? “Não quero dizer absolutamente mais nada sobre isso”, cortou à segunda. Haveria mais investidas, mas o objetivo era mesmo não deixar Mayan estragar a festa.

    “Há de facto um crescendo nesta campanha. Uma grande unidade do partido, uma grande adesão por parte das pessoas. Estou contente. Esta campanha está a atrair pessoas que estão à procura de um lugar seguro onde depositar a sua confiança e o seu voto. Estão a encontrá-lo na Iniciativa Liberal. Folgo muito em saber que isso vem de pessoas que já estão perto e fora do partido. E isso agrada-nos muito”, rematou.

  • Mariana Mortágua assume objetivo de "eleger o segundo eurodeputado"

    A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, disse esta quarta-feira acreditar na capacidade do partido para eleger não apenas um, mas dois eurodeputados nas eleições europeias do próximo domingo.

    “Acredito que é possível eleger o segundo deputado. Acredito que um segundo deputado do Bloco de Esquerda faz toda a diferença no Parlamento Europeu. Jogam-se coisas tão importantes, a diferença entre a guerra e a paz, a resposta à crise climática, a resposta à crise das migrações, a resposta pela habitação”, disse Mariana Mortágua aos jornalistas, durante uma arruada na Rua de Santa Catarina, no Porto.

    Desde o início da campanha, Catarina Martins, que já tinha falado do objetivo de manter os dois eurodeputados do partido, procurou sempre moderar as expectativas e, sempre que foi questionada sobre metas concretas, apontou sempre ao “melhor resultado possível” e assegurou que o Bloco teria “os votos que merecer”.

    Agora, depois de Francisco Louçã também já ter falado da possibilidade de o Bloco eleger dois eurodeputados, foi a vez de Mariana Mortágua assumir esse objetivo.

    “O objetivo eleitoral é sempre reforçar, é sempre continuar a crescer, sempre a aumentar o número de votos e certamente eleger o segundo eurodeputado em Bruxelas. Porque o segundo eurodeputado fará diferença. Fará diferença, como eu dizia ainda agora, numa defesa intransigente dos direitos humanos, pela paz, na defesa do clima contra as alterações climáticas, pela habitação, pelos salários, pela vida boa”, disse Mortágua.

    “Quem vota no BE sabe que a Catarina Martins e que o José Gusmão terão uma presença no Parlamento Europeu em defesa dos direitos humanos. Não há acordos com a extrema-direita, não há cedências nos direitos humanos, não há cedência na resposta à crise climática, não há cedência na resposta à crise da habitação. Estamos aqui pelo que interessa, determinados, e é essa a garantia que damos a todas as pessoas em Portugal quando pedimos o voto no dia 9”, acrescentou ainda, lembrando que as europeias são eleições de círculo único, pelo que “um voto no Bloco de Esquerda vale o mesmo em Faro, em Bragança, em Lisboa, em Beja ou em Évora”.

    Na arruada, Mariana Mortágua aproveitou também para reagir à aprovação da proposta do PS para a redução do IRS, repetindo aquela que já tinha sido antes a reação do Bloco. Vincando a “coerência” do partido ao votar favoravelmente a proposta do PS, Mariana Mortágua lamentou que tenha ficado “pelo caminho” a proposta que “permitiria a todas as pessoas que têm um crédito à habitação poder deduzir os juros do crédito à habitação”.

    “É lamentável que tenha ficado pelo caminho. Era uma boa proposta. Vamos continuar a batalhar por ela com esta coerência que nos conhecem”, assinalou.

  • Catarina Martins desceu Rua de Santa Catarina, no Porto, com apelo ao voto "pelos direitos de toda a gente"

    A cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda às europeias, Catarina Martins, desceu esta quarta-feira a Rua de Santa Catarina, no Porto, numa altura em que a campanha eleitoral se aproxima do final — e rejeitou que as eleições europeias sejam uma “segunda volta das legislativas”.

    “Estas eleições não são uma segunda volta das legislativas”, disse aos jornalistas, durante breves declarações a meio da arruada, em que participaram mais de uma centena de pessoas. “Estas eleições são europeias. São as eleições em que estamos a eleger representantes para o Parlamento Europeu e em que sempre, em Portugal, se votou em quem se acha que pode representar melhor o país. É para isso que aqui estamos.”

    Catarina Martins deixou um apelo a que as pessoas votem “pela liberdade das mulheres”, “pelos direitos de toda a gente”, “contra o racismo e contra a violência”, “pela segurança”, “pelo direito à habitação” e ainda “por uma vida boa em Portugal”.

    Cerca de meia hora antes, a mesma rua tinha sido percorrida pela comitiva do Chega, liderada por André Ventura e António Tânger Correia. Questionada pelos jornalistas sobre o que diria a Ventura se o encontrasse, Catarina Martins fugiu à questão.

    “Não tenho nada a dizer a não ser que gosto muito de estar na rua, gosto muito de estar no Porto, que é a minha terra, gosto muito de estar na Santa Catarina, aqui nesta rua onde nós sempre desfilámos em conjunto nas eleições, e sobretudo estou muito contente por ter tanta gente aqui e saber que conto com este carinho. Isso é muito especial”, destacou.

    A arruada ficou também marcada pela presença de um grupo de lesados do BES, que falaram com Catarina Martins durante alguns minutos antes do início do desfile. Aos jornalistas, a candidata bloquista garantiu que os lesados “sabem que o Bloco de Esquerda os tem defendido”.

    “Tanto em Portugal como na Europa, vezes demais salvámos os bancos e não salvámos as pessoas. Aliás, eles reconheceram isso mesmo quando estão a conversar connosco. É bom nós sabermos que as pessoas sabem quem é que está com elas nos momentos mais difíceis — e sabem que é o Bloco de Esquerda”, disse a candidata.

  • "Cheringonça"? CDU diz que "palavras novas" só servem para distrair o povo português

    Paulo Raimundo desvalorizou esta quarta-feira a suposta coligação entre PS e Chega, depois da viabilização da proposta de redução de IRS dos socialistas, referindo que enquanto estes temas forem o foco, se vai continuar a desvalorizar o que é verdadeiramente importante para a vida dos portugueses.

    “Isso é tudo para nos distrairmos”, garantiu o secretário-geral socialista, presente numa arruada da CDU em Guimarães. “No fim do dia, valoriza-se o muito pouco que foi conseguido e está-se a procurar não dizer nada sobre as propostas que de facto fazem a diferença, que são as nossas”, acrescentou.

    Sobre a “cheringonça” — termo encontrado pela AD para descrever a convergência entre o PS e o Chega — Raimundo disse apenas que o tema “dá para fazer uns comentários e encontrar umas palavras novas”, mas que no fim do dia estes bate-bocas não têm qualquer impacto no bolso dos portugueses.

  • Louçã ficou "surpreendido" com o "estilo galifão" de Cotrim e desafia-o a pressionar liberais alemães a parar envio de armas para Israel

    O antigo coordenador do Bloco de Esquerda Francisco Louçã diz que ficou surpreendido pelo “estilo galifão” adotado por João Cotrim de Figueiredo, cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal às europeias, depois de este lhe ter chamado “especialista em política suja”.

    “Eu fiquei muito surpreendido, porque não é nada o estilo de Cotrim de Figueiredo, este estilo galifão”, disse Francisco Louçã aos jornalistas durante uma arruada esta quarta-feira na Rua de Santa Catarina, no Porto, onde se juntou à cabeça-de-lista do Bloco, Catarina Martins.

    “Na verdade, ele acabou por reconhecer a razão da minha crítica: o herói do liberal apoiou uma ditadura. Portanto, é um bom argumento para defendermos a liberdade contra a mentira”, acrescentou. “Ele reconheceu, no entanto, e quis-se demarcar, do apoio do herói do liberalismo a uma ditadura.”

    Perante a insistência dos jornalistas, Louçã sublinhou apenas que não pretende dar “troco” a Cotrim, mas reconheceu que não esperava que o liberal “resvalasse para um estilo tão trauliteiro”.

    “Portanto, nisso não respondo”, sintetizou.

    Louçã desafiou, por outro lado, Cotrim a “dar um contributo” para a paz. Lembrando que ontem o ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, manifestou o seu apoio à IL, o fundador do Bloco desafiou Cotrim a pressionar os liberais alemães (que integram uma solução de governo com socialistas e verdes) a parar com o envio de armas para Israel.

    “[Cotrim] recebeu ontem o apoio de um ministro de um governo onde estão os liberais, os verdes e os socialistas — e que é um dos maiores fornecedores de armas a um criminoso de guerra. Por isso, ele podia ajudar, podia ter uma palavra. Em vez desta zanga, podia ter uma palavra serena para contribuir para o fim daquela guerra”, disse Louçã.

    “Esse governo está a fornecer armas a um assassino, a um criminoso de guerra”, acrescentou. “Os liberais que apoiam Cotrim de Figueiredo enviam armas para Netanyahu. É um criminoso de guerra. É um homem que está a matar crianças.”

    “Se temos esta urgência da luta pela liberdade, então Cotrim de Figueiredo podia ter uma palavra junto desse governo para nos ajudar a acabar com o genocídio em Gaza”, assinalou ainda Louçã.

  • Mais de 212.000 eleitores votaram antecipadamente para as Europeias

    Mais de 212.000 eleitores portugueses, entre os quais o Presidente da República e o primeiro-ministro, votaram antecipadamente para as eleições europeias no domingo passado, adiantou hoje à agência Lusa o Ministério da Administração Interna (MAI).

    De acordo com o MAI, os dados até agora recolhidos dizem respeito a 293 câmaras municipais, faltando contabilizar 15 autarquias.

    Até ao momento, foram contados 212.794 votantes de 252.209 eleitores inscritos, perfazendo uma taxa de participação de 84%.

    No passado domingo, quem se tinha inscrito até ao dia 30 de maio, poderia votar no município que escolheu quando solicitou o voto antecipado.

    O eleitor inscrito para votar antecipadamente mas que não tenha conseguido fazê-lo poderá ainda exercer o seu direito cívico no dia das eleições, 09 de junho, em qualquer mesa de voto à sua escolha em Portugal e no estrangeiro.

  • Ventura diz que "muitos acham que começará aqui a descida do Chega" e faz maior apelo ao voto da campanha

    André Ventura, num mini-comício em cima de duas mesas de madeira e ao lado de uma pequena coluna, no topo da Rua de Santa Catarina, apelou ao voto, depois de dizer que há quem acredite que é nestas eleições europeias que o Chega começará “descer”.

    “Estas eleições são muito mais importantes do que podemos supor. Muitos acham que começará aqui a descida do Chega e eu quero-vos pedir quero vos pedir que saiam de casa no domingo”, alerta, frisando que são as “mais importantes eleições europeias do nosso tempo” e apelando que seja dado um “sinal contra a corrupção, contra a imigração ilegal, pela igualdade de direitos”.

    E reitera: “Estas eleições são mesmo importantes. Não gostava que ninguém ficasse em casa e o que eu quero é que neste domingo o nosso embaixador, a nossa equipa, tenha uma grande vitória.”

  • Ventura: "Não é uma segunda volta das legislativas, isso ainda está por acontecer"

    Em plena arruada na Rua de Santa Catarina, André Ventura disse que o Chega vai “ganhar no Porto” e não coloca a hipótese de um mau resultado nas eleições: “Não vai haver um mau resultado nestas eleições, o Chega não tem deputados europeus, qualquer resultado vai enobrecer, mas queremos mais, queremos vencer.”

    Questionado sobre se estas eleições são uma segunda ronda das legislativas, não hesita e diz até que essa ainda pode estar por vir: “Não é uma segunda volta das legislativas, isso ainda está por acontecer, vamos ver se vai acontecer ou não.”

  • Paupério contra Paupério: "Para repor a verdade histórica", fábrica de bolachas corrige "equívocos" de cabeça de lista do Livre

    Francisco Paupério disse num podcast que a família estava ligada à fábrica de bolachas Paupério. Empresa esclarece o que diz ser “equívocos” do cabeça de lista do Livre e rejeita “dívidas de jogo”.

    Paupério contra Paupério: “Para repor a verdade histórica”, fábrica de bolachas corrige “equívocos” de cabeça de lista do Livre

  • Catarina Martins em ação de campanha no supermercado para exigir que Portugal não seja "o país dos salários baixos e das contas altas"

    A candidata do Bloco de Esquerda às europeias, Catarina Martins, visitou esta quarta-feira um supermercado no Porto para uma ação de campanha dedicada ao custo de vida em que disse que Portugal não se pode resignar à ideia de que “em Portugal os salários são mais baixos”, mas no supermercado “pagamos o mesmo” e nas casas “pagamos até mais”.

    No supermercado, três jovens do Bloco de Esquerda foram às compras para adquirir produtos básicos, como papel higiénico, ovos, leite, feijão e outros produtos alimentares, simulando que viviam em três países diferentes e que ganhavam o salário mínimo: Portugal (820 euros), Espanha (1134 euros) e França (1398 euros).

    Cada um usou uma percentagem do salário mínimo como teto máximo para as compras básicas — e a diferença nos carrinhos de compras que trouxeram para a rua era bem visível. O carrinho português era o que estava visivelmente mais vazio — e, embora os três jovens do Bloco envolvidos na ação não tenham explicado ao detalhe os critérios que usaram para definir os montantes a gastar, a candidata do Bloco defendeu que Portugal não pode ser “o país dos salários baixos e das contas altas”.

    “Estar no espaço europeu é lutar por um poder de compra melhor para toda a gente”, sustentou.

    Catarina Martins numa ação num supermercado no Porto (RUI MANUEL FARINHA/LUSA)

  • Livre defende figura do comissário para os Oceanos e que quer seja português

    A cabeça de lista do Livre às europeias defendeu hoje a criação da figura de comissário europeu para os Oceanos e quer que seja um português a ocupar o cargo, sublinhando que Portugal pode tornar-se central na política europeia.

    “Queremos um comissário europeu para os oceanos e queremos que esse comissário seja uma pessoa portuguesa. Consideramos que Portugal pode ter assim um papel de liderança que nos foi escapando nos últimos anos”, defendeu Francisco Paupério.

    No dia mundial do Meio Ambiente, o Livre quis dedicar a campanha para as eleições europeias de 9 de junho ao mar e aos oceanos, uma espécie de parente pobre nas políticas ambientais e de combate às alterações climáticas.

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