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  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar-nos ao minuto na cobertura desta campanha eleitoral neste novo liveblog, que agora abrimos. Até já.

    Pedro Nuno diz que PS “não enganou nem usou os mais velhos para ganhar eleições”: “Que nenhum reformado fique em casa”

  • "É por vocês". Rui Rocha tira dezenas de selfies com jovens em arruada nocturna junto aos bares de Braga

    O líder da Iniciativa Liberal participou esta noite numa arruada junto aos bares de Braga, onde dezenas de jovens o cumprimentaram e lhe pediram para tirar selfies. A vários, Rui Rocha dizia: “É por vocês”. Uma alusão a um dos temas principais desta campanha da IL, que promete criar condições para que os jovens possam receber melhores salários e não tenham de ir para fora do país.

    “Queremos um país onde ter sucesso e ambição é bom. É uma batalha cultura pela mudança do país”, declarou Rui Rocha, rodeado por dezenas de jovens simpatizantes, frente a um autocarro pintado com as cores azuis do partido e que distribuía cerveja.

    A arruada decorreu entre a meia-noite e a uma da manhã, no centro de Braga, distrito por onde Rui Rocha é cabeça de lista.

    Esta quinta-feira, a Iniciativa Liberal terá uma arruada ao fim da tarde no Porto na mesma zona (Rua de Santa Catarina) e à mesma hora que a AD, com quem está a disputar o voto de parte dos indecisos. “É uma coincidência, é natural que os sítios onde se fazem arruadas sejam mais ou menos os mesmos”, afirmou Rui Rocha.

  • André Ventura sem filtros: "Quem estiver a pensar votar no PS tem de tomar a medicação"

    André Ventura entrou sem filtros no discurso do comício de Olhão, no Algarve: “Quem é que, no seu perfeito juízo… quem estiver a pensar votar no PS tem de tomar a medicação.”

    Do público ouve-se uma voz e o líder do Chega completa a teoria para dizer que descobriu a “explicação” da incógnita — a notícia de que a falta de medicamentos atingia os hospitais — e atira: “94% dos hospitais não têm medicamentos, talvez esteja aqui a explicação de haver tanta gente a votar no PS”.

    E prossegue em jeito de gozo: “Estão a ver as notícias de amanhã: André Ventura ataca doentes mentais”, o que arranca mais uma gargalhada ao público, que se transformam em apupos quando diz que “os comentadores vão falar nisso — Ana Gomes vai dizer que já devia ter sido ilegalizado, Marques Mendes ‘eu avisei’ e… claro, não sei se vou dizer agora… Marcelo Rebelo de Sousa vai dizer que temos de apurar”.

    Acusou o PS de ser “a cara da burla e da fraude” e de ser responsável pela “incompetência e corrupção” instalada no “sistema corrupto”, “na maior classe subsidiodependente da Europa” e no “número gigantesco de impostos”.

    “E não é a fazer desfilar figuras dos anos 80 ou 90”, aponta o líder como crítica aos históricos de PS e PSD que têm entrado na campanha, para atirar logo de seguida ao ex-presidente do PSD que esteve em Viana do Castelo e para dizer que “ficou claro que Luís Montenegro e Rui Rio são frouxos na corrupção e muletas do PS”.

    André Ventura continua também para referir Paulo Raimundo (“sei que muitos não sabem quem é, mas é o secretário-geral do PCP, estas são as últimas eleições deles”) e Mariana Mortágua: “Aqueles dois parecem Dupond e Dupont a dizer ‘vem aí a extrema-direita'”, diz, enquanto goza com o tom de voz e conclui: “Devem dormir com a extrema-direita.”

    “Está tudo mal no país, saúde, educação, justiça, polícias… quem é que os andou a suportar durante oito anos, fomos nós que aprovámos os orçamentos do PS”, questiona o presidente do Chega, apontando à esquerda por ter “deixado o país neste estado”. “Eles valem zero, nós somos o futuro.”

  • Sondagem diária TVI/CNN. AD desce, mas mantém-se na liderança com aproximação do PS

    A sondagem diária da TVI/CNN Portugal aponta que a Aliança Democrática se mantém à frente do Partido Socialista, mas a diferença diminui face aos resultados do dia anterior e verificou-se uma aproximação entre os dois.

    A tracking poll, realizada por IPESPE/Duplimétrica, aponta para duas novidades desde o lançamento da ferramenta. Por um lado, a AD desceu pela primeira vez e passou de 30% das intenções de voto para 29% — até aqui tinha sempre mantido ou subido os valores. Por outro lado, o PS chegou aos 23% das intenções de voto. Até aqui só tinha oscilado entre os 21% e 22% e regista assim o melhor resultado em 12 dias.

    A sondagem aponta também que o Chega, que no dia anterior tinha caído para o menor valor da sondagem diária, se mantém com 13% das intenções de voto. Já a Iniciativa Liberal registou uma subida, dos 4% para os 5%, enquanto no caso do Bloco de Esquerda se verificou o inverso. A CDU subiu um ponto percentual (3%), enquanto o Livre e o PAN mantém os valores anteriores, respetivamente 3% e 1% das intenções de voto.

  • Pedro Nuno Santos promete: "Cá estarei muitos anos, seja qual for o resultado"

    O secretário-geral do PS deixou hoje a garantia de que, independentemente dos resultados das eleições legislativas de 10 de março, vai continuar à frente da liderança do partido por muito tempo. “Cá estarei muitos anos, seja qual for o resultado”, afirmou no programa Isto é Gozar Com Quem Trabalha, da SIC.

    Pedro Nuno Santos traçou uma comparação com a liderança do PSD, que descreveu como instável. “O PSD teve ao longo da sua história 19 líderes, é normal que essa hipótese seja colocada, tal é a instabilidade do seu partido”, afirmou, questionado sobre a declaração do líder do Chega de que Luís Montenegro poderia ser afastado do partido depois das legislativas. Por oposição, lembrou que o PS teve apenas nove líderes, apontando que isso tem conferido maior estabilidade ao PS.

    Durante o programa, o líder socialista voltou a usar o argumento da falta de experiência de Luís Montenegro. “Ninguém quer ter um professor que nunca tenha passado pelo ensino primeiro. Também não quero ter um primeiro-ministro que não passou pelo governo”, atirou.

    Pedro Nuno Santos foi também questionado sobre os temas mais polémicos que marcaram o seu tempo enquanto ministro, entre eles a indemnização a Alexandra Reis, a injeção de milhões de euros na TAP e a revogação do despacho sobre a localização do aeroporto. Em resposta, o líder do PS sublinhou que a reestruturação da TAP foi bem implementada e que a empresa está a crescer e que, consigo, a decisão sobre o novo aeroporto “já estava tomada”.

  • Mortágua acusa PS de estar "viciado numa política de remendos" que "é um risco para a democracia"

    Mortágua começa por agradecer aos dois ex-líderes, Catarina Martins e Francisco Louçã, por estarem na sala do comício bloquista em Braga, “para o que der e vier”, e garante a ambos que “o melhor está para vir”.

    Fala de “um dos maiores riscos destas eleições”: o da “continuação” de uma política “do remendo, do imediato, do desenrasca do agora” e que empurra a “necessária mudança”, segurando só as pontas. “O risco é confundir soluções com truques, com faz de conta”, avisa, atacando o PS.

    “É um risco para a democracia”, alerta. “É a causa do cansaço e do desespero de quem está farto de esperar e acaba sempre fora da manta. Encurta-nos as vistas”. Diz que assim tem sido a “desesperante política” da maioria absoluta para Saúde, Habitação e Educação.

    Começa por falar na crise da Habitação, com pessoas a “empobrecerem” para pagar uma casa. E acusa a maioria do PS de “nada” ter feito para resolver o problema e ter “olhado para o lado” enquanto a banca acumulava lucros astronómicos. “Esta política contribuiu para a subida dos preços”, acusa. Depois passa aos professores, defendendo que também a política da maioria absoluta aqui foi de “remendos”, recordando que António Costa chegou a ameaçar demitir-se se o Parlamento decidisse contar o tempo de serviço dos professores.

    Diz que a culpa de haver falta de professores é do PS por não ter vinculado mais professores nem melhorado a carreira. E acusa o PS de querer continuar a colocar “remendos”, referindo-se à medida de Pedro Nuno Santos para trazer de volta professores aposentados. “O PS está viciado nas políticas de remendos e de emergência” que “abandonaram as pessoas”, garante. Mas o PS “volta a apresentar um programa que é uma coleção de remendos”, acusa, numa rara referência ao programa atual dos socialistas.

    “Nem maioria absoluta nem regresso à direita. É na esquerda que está a solução”, apela. Diz que lhe podem perguntar como se faz e dá vários exemplos de medidas do Bloco, como os tectos a rendas ou os créditos à Habitação mais baixos na Caixa Geral de Depósitos, que o PS tem rejeitado. O mesmo para a escola, melhorando as carreiras e compensando os professores deslocados. Na Saúde, diz que o problema é de acesso e que o grande obstáculo é a falta de profissionais, e que também aqui se devem melhorar as carreiras. Mais uma vez, acusa, o PS quis “remendar” e gastou mais e tarefeiros e horas extraordinárias, assim como na concessão de serviços públicos a privados. “O PS corrói a aliança entre utentes e profissionais”, acusa. “Salários justos e carreiras dignas são a única solução estrutural”.

    “Nós sabemos como em poucos anos foi possível erguer neste país um dos melhores serviços de Saúde do mundo. Não nos digam agora que é impossível, que é tempo de desistir. Os impossíveis de hoje são rotinas de amanhã”, garante.

  • IL. Carlos Guimarães Pinto ataca “empatia” anunciada por Pedro Nuno Santos. AD só foi atacada diretamente com tema do aborto

    O ex-presidente da Iniciativa Liberal, e cabeça de lista pelo Porto às legislativas, atacou hoje a “empatia” anunciada por Pedro Nuno Santos como uma diferença entre o PS e as outras forças políticas.

    “É grave ouvir isto quando olhamos à nossa volta e não vemos essa empatia”, acusou Carlos Guimarães Pinto, enunciando depois vários problemas que identificou no país, como a pobreza, a desigualdade, o fim dos contratos de associação, o fim do SEF — em contraponto com a “injeção de 3 mil milhões de euros em empresas falidas”, e perguntando sempre, a cada problema: “Onde estava a empatia?”.

    O ex-presidente da IL referiu-se a Pedro Santos como novo presidente do PURP rosa. (O PURP é o Partido Unido dos Reformados e Pensionistas.) “Se quiserem eles que fiquem com a mania da superioridade moral

    A superioridade das soluções e dos resultados não está ali no PURP cor de rosa, está aqui na IL”, afirmou, no jantar-comício que se realizou num restaurante da Foz do Douro, perante cerca de cem simpatizantes.

    A seguir falou Rui Rocha, com um discurso parecido com o da véspera em Lisboa, a defender a reconciliação do país com os jovens e apontando as várias promessas da IL para ajudar a que os jovens fiquem em Portugal e não tenham de emigrar em busca de melhores salários.

    Anunciou ainda a criação de uma página na internet (queroficar.pt) onde os jovens podem colocar a sua foto e indicar a razão porque querem ficar em Portugal — mais uma aposta da IL em campanhas digitais.

    O único ataque direto à AD foi a garantia de que “com a IL não haverá retrocessos nos direitos das mulheres”, uma referência à defesa feita por Paulo Núncio de um novo referendo ao aborto, e que tem sido sempre dos momentos que levantam a sala.

    A 48 horas do fim da campanha, a caravana da IL segue ainda do Porto para Braga, onde tem prevista uma arruada.

  • Abascal confia na vitória do Chega contra o "socialismo corrompido" e o "velho bipartidarismo" em que "só mudam as siglas"

    Santiago Abascal, líder do Vox, fala agora no comício do Chega em Olhão, para culpar o “socialismo corrompido” pelo estado de Portugal e Espanha, mas também pelo “velho bipartidarismo” de que diz que os dois países são vítimas: “Na alternância de poder só mudam as siglas, os nomes, mas continuam as mesmas políticas de sempre.”

    O líder do Vox refere que não há respostas por parte desse “socialismo corrompido” para os “problemas de insegurança e imigração ilegal porque são os responsáveis pela imigração ilegal”. E segue para questões como a ideologia de género e emigração de jovens para atacar o socialismo.

    Já depois de recordar o “Tratado de Tordesilhas”, Abascal diz que “o triunfo de André Ventura e do Chega” é fundamental para a Europa e para “resgatar a soberania” dos países relativamente à União Europeia. Com uma “grande esperança” no resultado do Chega, Abascal quer que se “volte a fazer de Portugal grande outra vez” e de Espanha.

  • Louçã: “A força do BE é dos eleitores que não aceitam repetir o pesadelo da maioria absoluta”

    A escolha é entre “deixar de andar ou parar a ganância aqui”, prossegue Francisco Louçã. “Ou se cala ou diz o que quer”, desafia os indecisos. A primeira responsabilidade, diz, é de quem votou no PS e “sofreu”, que não esquece que o último governo “desistiu depois de tanta tropelia” e deixou uma crise social que “magoa o país”. “Foi um desastre e a culpa é toda do PS”. Essas pessoas podem agora “corrigir” o seu voto, apela.

    “É preciso juntar para fazer, e esse é o empenho do Bloco”, assegura. Volta a falar aos indecisos: “Há muito mais gente a decidir agora mesmo do que dizem as sondagens. Porque sabe que é possível. Podemos ter escolas com professores, cidades com menos carros, adaptação energética que nos proteja, salários justos”, vai enumerando.

    “A força do BE é dos eleitores que não aceitam repetir o pesadelo da maioria absoluta”, atira Louçã. E diz que o partido está a “crescer” porque é “o povo contra a direita e a extrema-direita” e que é isso que construirá uma maioria de esquerda.

    O fundador bloquista pede que se concentrem os votos no BE, também aqui em Braga: “Decidirão para onde vai pender esta balança”. “Cada voto no BE vence Montenegro, Cavaco, Passos e Durão, e abre as soluções para a sua vida”, assegura. E vence a ameaça de uma direita “extremizada”, garante, falando de uma “crise larvar que conspurca a vida pública”. Elogia o “sorriso deslumbrante” e a “força tranquila” de Mortágua — “tanto melhor” que seja uma mulher a liderar o partido.

  • Francisco Louçã: "Ninguém como Mortágua tinha obrigado donos de Portugal a responderem pelos seus malabarismos em 50 anos de República"

    Francisco Louçã fala agora num comício em Braga. Diz que a campanha do partido é “um manifesto para impor medidas concretas, que protegem e levantam os de baixo”, e contra “os interesses subterrâneos que governam o país”, assim como “a voz da clareza contra a “alarvidade”.

    “Esta campanha é pela maioria e fala claro”, diz. Daí que a apresentação de uma “alternativa” provoque “terramotos” no poder económico, que “reage”. Lembra o homem que fez uma saudação nazi num comício recente do Chega e acusa a AD de se contradizer em vários momentos da campanha, acusando também Passos Coelho de “imitar Trump” sobre a imigração e Durão de “fugir para Bruxelas e instalar-se na Goldman Sachs”.

    “Há fantasmas a saírem dos armários, melhor para eles e para nós”, diz. O “grande fantasma” foi primeiro a “insinuação dos chefes da AD” sobre a imigração — “como se algum deles pudesse comer o almoço sem o trabalho dos imigrantes”. E diz que há uma “lei de ferro” da política portuguesa: “Quando a direita está aflita, vem falar de como os beneficiários do RSI, sobretudo mulheres e crianças, vivem à fartazana”. Uma “vergonha” e uma vontade de “enganar os mais pobres”, acusa.

    Outro “fantasma” veio explicar os “truques” para dificultar o acesso ao aborto, prossegue. E nesta “sequela de venturices”, “Ventura esbraceja a pedir que lhe paguem direitos de autor”, dispara. “Quem lhes faz frente é uma mulher. A Mariana tornou-se a mulher mais atacada pela direita pelo que revelou sobre os donos de Portugal e os obrigou cara a cara a responderem pelos seus malabarismos. Nunca ninguém tinha feito isso desta forma em 50 anos da nossa República, e o país ficou agradecido”.

    “Que orgulho que ela nunca recue”, prossegue o fundador do Bloco, dizendo que “em nome de Portugal” Mortágua critica propostas da AD e da IL sobre impostos ou discute a hipótese de privatização da Segurança Social. “O nosso povo sabe que esta é a voz da política como ela deve ser. Os barões que dizem que criam riqueza estão a criar pobreza”.

  • Pedro Nuno Santos diz que programa da AD é "irrealista" e só serve para "enganar" os portugueses

    O secretário-geral do PS descreveu hoje o programa da AD como “irrealista” e disse que a ambição da coligação liderada por Luís Montenegro para a economia não passa da teoria. “Nos queremos que a economia cresça mais. Agora chegar ao cenário macroeconómico e colocar previsões de crescimento irrealista é enganar as pessoas”, afirmou em entrevista à RTP.

    O líder socialista sublinhou que as previsões da AD só “servem de justificação para baixar os impostos a grandes empresas, aos que têm mais em Portugal e para acrescentar despesas”. Acrescentou que, perante um cenário em que as previsões da coligação não se concretizem, a coligação e os seus líderes vão voltar a faltar às suas promessas.

    “No dia em que tiverem de cortar em alguma coisa vão cortar aos mesmos de sempre: aos reformados, pensionistas, a quem trabalha, porque foi isso que sempre fizeram no passado”, apontou. Questionado em concreto sobre os pensionistas e sobre se considera que já se esqueçeram dos tempos de Passos Coelho e se reconciliaram com o PSD, Pedro Nuno Santos afirmou que tal é “impossível”.

    Sobre esse e outros líderes do PSD e outros do CDS que se têm juntado à campanha eleitoral da AD, o líder socialista afirmou que só trazem “más memórias”. “Quando vemos Pedro Passos Coelho a entrar em campanha, Assunção Cristas, Paulo Portas ou Durão Barroso vemos que aquilo que o PSD e a AD tem a oferecer ao pais é o passado, o regresso ao passado”, sublinhou.

    Pedro Nuno Santos também deixou críticas ao principal adversário, Luís Montenegro, apontando a sua falta de experiência. “Eu sei o que funciona, o que correu bem, o que não correu tão bem. O líder da AD não tem essa experiência e nos vamos governar um país”, apontou.

    Durante a entrevista à RTP, Pedro Nuno Santos ainda deixou um apelo aos portugueses que continuam indecisos sobre como votar nas eleições de 10 de março para que não deixem a escolha para os outros. E atirou: “Quase de certeza que nenhum português quer voltar a 2015”.

  • POLITICO dedica capa a Costa e diz que enfrenta maior desafio de sempre: "Limpar o nome a tempo de se tornar presidente do Conselho Europeu"

    A capa da edição impressa de amanhã do POLITICO Europe é exclusivamente dedicada ao primeiro-ministro português. Na página da rede social X, pode ler-se a pergunta: “Vai António Costa fechar o seu último acordo?” A que se segue a seguinte frase: “O primeiro-ministro português, que é um desbloqueador de problemas, enfrenta o maior desafio de sempre: limpar o seu nome a tempo de se tornar presidente do Conselho Europeu.”

  • Ventura e Abascal juntos na campanha do Chega e a "lutar" para que "erro do PP" de afastar Vox não se repita em Portugal

    André Ventura e Santiago Abascal entram juntos no comício do Chega em Olhão, no Algarve. O líder do Chega reconhece que está “a lutar” para que o cenário espanhol “não se repita em Portugal” e que “o PS não consiga ter qualquer maioria” — e garante que o partido vai tirar lições sobre o que aconteceu no país vizinho.

    O líder do Vox, que diz ser “amigo” de Ventura, recorda que “o Chega e o Vox têm uma aliança muito forte apesar de estarem em grupos diferentes no Parlamento Europeu e admite ter uma “admiração” por André Ventura. “Tenho uma grande esperança na vitória do Chega”, realça.

    Reconhecendo que “há erros que não se devem cometer”, Abascal focou-se em virar a agulha: “Acho que não se deve cometer o erro que cometeu o PP, que é oferecer constantemente um pacto ao socialismo.” Abascal afirma ainda que em Espanha e Portugal as pessoas estão “cansadas do bipartidarismo” e de “ver que os populares e socialistas votam no mesmo” e acredita.

    Neste seguimento, André Ventura garante que em Portugal “não se vai cometer” o mesmo erro, apontando que só no dia 10 de março é possível ver se o PSD “se afastou ou não”. “É fundamental quebrar o bipartidarismo e mostrar às pessoas que são a mesma coisa, que votam na mesma maneira”, insiste, frisando que “até se pode dar um caso particular em Portugal: AD ficar em primeiro e Chega em segundo à frente do PS”.

    Santiago Abascal sublinha ainda que “Chega e Vox são partidos com uma grande ambição, com responsabilidade e humildade”, mas, também com “ambição de chegar ao poder”. “Creio que o Chega vai ter um excelente resultado, mas esta é uma batalha maior.”

  • Montenegro centra reta final da campanha no apelo às mulheres

    A seguir, o líder social-democrata fala em particular para as mulheres: “As mulheres têm-me dado uma força, um alento, um entusiasmo… O nosso programa olha mesmo para elas.”

    “A igualdade de género é um pilar fundamental da igualdade de oportunidades. Não estamos a conseguir inverter uma desigualdade [a salarial] que vem de há muito tempo”, lamenta Montenegro. “É preciso dar às mulheres as oportunidades de expressarem o talento que têm em igualdade de circunstâncias.”

    “Temos de travar os fenómenos de violência sobre as mulheres. É preciso ter consciência de que o ano passado morreram 17 pessoas vítimas de violência doméstica. Uma sociedade livre, que quer ser justa, não pode ignorar de maneira nenhuma esse fenómeno e tem de o erradicar.”

    “Quero assegurar-lhes: vamos mesmos dar passos seguros e importantes para garantir uma verdadeira igualdade de oportunidades”, promete Montenegro.

  • Montenegro dramatiza: "Estamos a caminhar para o Dia D"

    Depois de Luís Marques Mendes, muito aplaudido, e depois de a realização ter mostrado o vídeo de apoio de Manuel Luís Goucha a Luís Montenegro — “falou bem, ainda vai para Belém”, ouviu o Observador, é a vez de Luís Montenegro. É a última ação do dia.

    Montenegro faz o devido elogio publico a Luís Marques Mendes, convidado de honra desta noite. “Como diria um amigo comum, o comentador que o povo português consagrou e o homem político que já deu muito a Portugal. Vemos inspiração para aquilo que vamos fazer .”

    “Estamos a caminhar para o Dia D. Apresentámos as nossas equipas, as nossas propostas e a nossa liderança. Não perdemos tempos a fazer o jogo trica político-partidária, a fomentar intriga, a fazer futurologia. Andámos a fazer o que é a nossa obrigação. Sou candidato a primeiro-ministro. O que se espera de um candidato a primeiro-ministro? Que diga o que vai fazer.”

    “Na nossa campanha, não há o ‘nós’ e o ‘eles’. Não estamos aqui para unir, para dividir. Estamos aqui para somar e agregar”, continua Montenegro.

  • Mendes fala para eleitores do Chega e pede concentração de votos na AD para evitar nova 'geringonça'

    A terminar, Marques Mendes fala para aqueles que ponderam utilizar o voto como arma de protesto.

    “Há muitas pessoas que estão zangadas. Temos de reconhecer isso. E é verdade. Têm todo o direito e querem exercer um voto de protesto. Mas um voto de protesto tem dois problemas: o de ilusão e o de engano.”

    Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador no comício da AD em Barcelos

    Marques Mendes. “Montenegro é de confiar”

    Primeiro, a ilusão. “O protesto pelo protesto não conduz a lado nenhum. Aquilo que é preciso é encontrar soluções. Protestar só não chega. Neste momento, há um voto eficaz e esse voto que concilia protesto legítimo com solução necessária.”

    Depois, o engano. “Se há uma grande divisão de votos, há um risco no engano. Vota-se num e aparece outro partido a governar. Já aconteceu isso em 2015. À segunda só cai quem quer.”

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Marques Mendes pede "voto maciço" na Aliança Democrática. "É preciso estabilidade para governar"

    A seguir, o comentador fala depois da questão da “estabilidade” como determinante para votar Aliança Democrática. “Não podemos passar o tempo em campanhas e eleições. Não podemos acrescentar mais eleições a este conjunto de eleições. O país precisa de normalidade e de estabilidade.”

    “Há dois anos, o portugueses consideraram que António Costa era o garante de estabilidade. Não correu bem. As pessoas percebem que, desta vez, o garante de estabilidade é Luís Montenegro. Se as pessoas querem mudar com segurança, é fundamental um voto forte na Aliança Democrática. É preciso estabilidade para governar”, pede Marques Mendes.

  • "Se Luís Montenegro for primeiro-ministro, ainda vai surpreender muito mais"

    Continua Marques Mendes, dizendo que os indecisos querem “mudar com segurança, não querem entrar em aventuras”. “Luís Montenegro é uma boa garantia para os indecisos. É uma pessoa de confiança. Vai ser um primeiro-ministro de confiança”, diz.

    Depois de reconhecer que, há uns meses, havia muita gente a duvidar de Luís Montenegro, Marques Mendes acredita que as suspeitas foram todas dissipadas.

    “Neste momento, as pessoas estão agradavelmente surpreendidas com Luís Montenegro. Ficaram satisfeitas com as prestações que teve nos debates televisivos. Porque gostaram do programa eleitoral. E, sobretudo, porque estão agradavelmente surpreendidas com uma campanha com deve ser, pela positiva, unindo o país e não dividindo Portugal”, elogia o antigo líder social-democrata.

    “Se Luís Montenegro for primeiro-ministro, ainda vai surpreender muito mais. Ainda hei-de ver muitos portugueses a dizer ‘afinal, ele é muito melhor do que eu pensava’”, antecipa Marques Mendes. “Luís Montenegro é um homem de confiança. Não é um radical. Não é impulsivo. Está no centro. É um exemplo daquilo que deve ser um primeiro-ministro de Portugal.”

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Marques Mendes: "O país precisa de renovação, de alternância, de energia nova"

    É agora a vez de Luís Marques Mendes, que começa por elogiar Luís Montenegro.

    “Estamos a celebrar este ano os 50 anos do 25 de Abril. A sua campanha, pela positiva, moderada e com sentido de responsabilidade, tem dado um bom contributo para melhorar a saúde da democracia”, diz.

    “Gostaria de falar para aqueles que ainda não decidiram em quem votar. De mudança, estabilidade, de um primeiro-ministro de confiança e depois do voto de protesto”, enumera.

    “Tenho a convicção de que muitos milhares querem mudar de vida. O país precisa de renovação, de alternância, de energia nova. Houve um falhanço imperdoável: o falhanço do Estado Social, a degradação do Estado Social, que atingiu proporções nunca vistas”, continua.

    “É preciso uma economia melhor, mais produtiva, para ter melhores salários, melhores reformas, melhores empregos. Uma nova esperança para os mais jovens. Se queremos mudar Portugal, precisamos dos jovens cá dentro”, sublinha Marques Mendes.

    “As pessoas indecisas querem uma nova ambição para Portugal. É tempo de acabar com ladainha do poucochinho. Temos de voltar a ser um caso de sucesso. E vamos voltar a ser: para voltarmos a ter sucesso, não precisamos de mudar de povo; precisamos de mudar de governo e de políticas.”

  • ADN acredita na eleição de um deputado nas legislativas de 10 de março

    Bruno Fialho, líder do ADN, refere que o partido não quer ser governo, mas tentar colocar todas as suas posições na Assembleia da República e votar sempre a favor dos portugueses.

    ADN acredita na eleição de um deputado nas legislativas de 10 de março

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