Momentos-chave
- Ataques em duas cidades russas fazem sete mortos. Autoridades falam de atentados terroristas
- Moscovo responsabiliza Washington por ataque na Crimeia ocupada
- "Drones" e mísseis ucranianos matam quatro e ferem 127 na Crimeia e território russo
- Exército ucraniano publica imagem de satélite de armazém russo destruído
- Ucrânia abate mísseis russos, Zelensky pede "determinação" a parceiros para "destruir os terroristas no seu próprio território"
- Rússia abate 33 drones ucranianos, acusando Kiev de tentar realizar "ataques terroristas"
Histórico de atualizações
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Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.
Stoltenberg espera que cimeira obtenha acordo de longo prazo para a Ucrânia
Obrigada por nos acompanhar, até já!
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Ataques em duas cidades russas fazem sete mortos. Autoridades falam de atentados terroristas
Pelo menos seis polícias e um padre morreram este domingo num conjunto de ataques com armas de fogo ocorridos em duas cidades na região russa do Daguestão, no norte do Cáucaso. As autoridades russas estão a classificar o caso como um ataque terrorista.
Um dos ataques aconteceu na cidade de Derbent, onde um conjunto de homens armados atacaram uma sinagoga. Trata-se, lembra o The Guardian, de uma região maioritariamente muçulmana, onde aquela sinagoga reúne uma pequena comunidade judaica. A sinagoga, classificada como património da Unesco, foi incendiada.
Na mesma cidade, os atacantes também abriram fogo junto de duas igrejas ortodoxas, onde pelo menos um polícia e um sacerdote foram mortos.
À mesma hora, um grupo de atacantes lançou outro ataque na cidade de Makhachkala, capital do Daguestão, onde um outro polícia foi morto.
Mais tarde, o governo russo confirmou em comunicado que os dois atentados simultâneos resultaram na morte de seis agentes da polícia. Os dois ataques estarão relacionados e a ser classificados como parte de um atentado terrorista. Pelo menos dois dos atacantes terão sido mortos pela polícia.
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Moscovo responsabiliza Washington por ataque na Crimeia ocupada
A Rússia acusou hoje os EUA de serem “responsáveis” pelo ataque ucraniano que matou cinco pessoas e feriu mais de uma centena de outras na península anexada da Crimeia, alegadamente utilizando mísseis americanos ATACMS fornecidos a Kiev.
“A responsabilidade pelo ataque deliberado com mísseis contra civis em Sebastopol (cidade da Crimeia) cabe, em primeiro lugar, a Washington, que forneceu estas armas à Ucrânia”, bem como às autoridades de Kiev, afirmou o Ministério da Defesa russo em comunicado.
“Tais ações não ficarão sem resposta”, garantem as autoridades russas.
Segundo o exército russo, cinco mísseis ATACMS foram lançados pelas forças ucranianas, quatro dos quais foram “intercetados”.
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"Drones" e mísseis ucranianos matam quatro e ferem 127 na Crimeia e território russo
Um ataque aéreo ucraniano contra Sebastopol, controlada pela Rússia, na península da Crimeia, provocou pelo menos três mortos e 124 feridos, que as autoridades denunciaram como um “ataque terrorista” por ter ocorrido durante um feriado ortodoxo.
“De acordo com os dados operacionais, como resultado do bombardeamento (…) de Sebastopol, 124 pessoas, incluindo 27 crianças, ficaram feridas e sofreram lesões de gravidade variável”, disse o vice-ministro da Saúde Alexei Kuznetsov.
O Ministério da Defesa russo afirmou que o ataque foi levado a cabo com pelo menos quatro mísseis ATACMS, de fabrico norte-americano e armados com ogivas de fragmentação, quatro dos quais foram diretamente intercetados pelo escudo de defesa aérea da cidade.
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Exército ucraniano publica imagem de satélite de armazém russo destruído
Segundo as forças ucranianas, para além do edifício de armazenamento de armas, foram destruídos centros de treinamentos e pontos de comando e comunicação das equipas de “drones” russas.
É provável que este ataque tenha ocorrido durante a noite de sexta-feira, quando o exército ucraniano anunciou ataques a sítios estratégicos da Rússia, como refere o KyivIndependent.
Essa investida da Ucrânia teria matado instrutores e cadetes do exército russo que treinavam a manipulação de “drones”.
O edifício russo, localizado na região de Krasnodar no sul da Rússia, ficou em entulhos após ser atingido por um “rocket” ucraniano, como pode ser visto na publicação no X de um porta-voz do exército ucraniano.
The aftermath of Ukraine's strike on the air defense training center near Yeysk air base in Russia is visible in new satellite imagery
This site is more than 130 kilometers from the front line in Ukraine. pic.twitter.com/dZrZX5wTws
— Brady Africk (@bradyafr) June 22, 2024
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Ucrânia abate mísseis russos, Zelensky pede "determinação" a parceiros para "destruir os terroristas no seu próprio território"
Na rede social X, e enquanto a Rússia diz ter abatido 33 drones ucranianos durante a noite, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, veio garantir que este sábado as forças ucranianas abateram dois mísseis Kalibr (normalmente lançados a partir do mar e com um alcance de 2600 quilómetros) e, na véspera, o mesmo com 12 mísseis russos e 13 drones.
“O terror russo não está a abrandar, por isso devemos aumentar a nossa pressão”, avisa, referindo-se também ao papel dos “parceiros” da Ucrânia nesta pressão. “Temos determinação suficiente para destruir os terroristas no seu próprio território — é justo — e precisamos da mesma determinação dos nossos parceiros”.
Just this day alone, our warriors shot down two Russian Kalibr missiles. Yesterday – 12 Russian missiles and 13 attack drones. And so on – every night and every day. Russian terror is not slowing down, so we must increase our pressure – by all means and together with our… pic.twitter.com/hULq1ajXV9
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) June 23, 2024
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Rússia abate 33 drones ucranianos, acusando Kiev de tentar realizar "ataques terroristas"
As forças antiaéreas russas abateram ao início da manhã deste domingo um total de 33 drones de asa fixa ucranianos sobre quatro regiões fronteiriças da Rússia, informou o Ministério da Defesa.
“Uma tentativa do regime de Kiev de realizar ataques terroristas com ‘drones’ de asa fixa contra alvos no território da Rússia foi abortada”, indicou aquele departamento governamental russo.
Segundo o Ministério da Defesa, 28 drones foram “intercetados e eliminados” na região de Bryansk, dois na região de Smolensk, dois na de Lipetsk e um na de Tula. Desconhece-se a existência de vítimas.
As forças ucranianas atacam regularmente as regiões fronteiriças russas e a península anexa da Crimeia com o objetivo de danificar as infraestruturas petrolíferas e os alvos militares russos, tendo sexta-feira, num dos ataques mais maciços desde o início da guerra, envolvido um total de 113 drones.
O Estado-Maior do Exército ucraniano reivindicou hoje que a força aérea, em cooperação com outras componentes militares, atacou sábado à noite, “com sucesso”, o posto de comando de uma brigada russa de espingardas motorizadas, localizado em Nekhotiivka, na região de Belgorod.
“O alvo foi atingido com sucesso”, refere-se no relatório militar, que adianta terem sido registadas “várias explosões”.
A força aérea informou ao mesmo tempo que dois dos três mísseis russos ‘Kalibr’ foram abatidos sobre a região da capital, Kiev, que o comandante da mesma força, Mikola Oleschuk, disse terem sido lançados a partir do Mar de Azov.
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Bom dia,
Neste liveblog vamos estar a acompanhar toda a informação relevante relativa à guerra na Ucrânia. Neste link pode recordar as notícias que marcaram este sábado.
Ucrânia denuncia ataque maciço da Rússia contra infraestruturas energéticas