Momentos-chave
- Ponto de situação. O que se passou durante esta quarta-feira?
- Mais de 260 civis morreram depois de pisarem minas na Ucrânia
- União Europeia reafirma que apoiará a Ucrânia "pelo tempo que for preciso"
- Forças russas e ucranianas sofrem grandes perdas na batalha de Avdiivka
- Rússia atacou esta noite 118 cidades e aldeias, na maior vaga de ataques desde o início do ano
- Ucrânia espera nova vaga de ataques russos no Donbass
- Ministro da Defesa russo diz que "a Ucrânia está a perder", apesar do "envio de novos tipos de armas da NATO"
- Ucrânia diz que já morreram mais de 300 mil soldados russos desde o início da guerra
- Rússia ataca infraestruturas na Ucrânia e atinge refinaria de Poltava
Histórico de atualizações
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Ponto de situação. O que se passou durante esta quarta-feira?
- As forças russas lançaram, na última noite, ataques contra 10 regiões ucranianas, atingindo 118 cidades e aldeias, naquela que as autoridades ucranianas classificam como a maior vaga de ataques deste ano contra o seu território. Os ataques fizeram pelo menos três mortos.
- A Rússia atacou esta madrugada infraestruturas críticas e alvo militares em várias regiões da Ucrânia com 20 drones kamikaze Shahed e um míssil guiado Kh-59, informou a força aérea ucraniana. O míssil e 18 dos 20 drones foram abatidos pelas defesas aéreas ucranianas, que, no entanto, não conseguiram evitar um ataque a uma refinaria na região de Poltava, no centro da Ucrânia.
- As Forças Armadas da Ucrânia afirmam que, desde o início do conflito, já morreram 301.490 soldados russos. Além disso, nas suas estimativas diárias, as forças ucranianas consideram que já foram destruídos mais de cinco mil drones e tanques de combate.
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Desde o início da guerra, há o registo de um total de 561 acidentes com minas e explosivos em território ucraniano, segundo o Estado Maior das Forças Armadas ucranianas. Entre a população civil, 835 pessoas ficaram feridas, das quais 264 morreram e 571 ficaram feridas.
- O ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, disse que “apesar do fornecimento de novos tipo de armas da NATO”, a Ucrânia “está a perder”. “As forças russas continuam a conduzir uma defesa ativa, infligindo efetivamente danos”, acrescentou, de acordo com a RT.
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A Ucrânia está à espera de uma nova vaga de ataques russos no Donbass e também no nordeste, na região de Kharkiv. Segundo o chefe da administração militar de Avdiivka, a Rússia está a reforçar, com soldados e equipamentos, toda a frente leste e nordeste da guerra de modo a intensificar os ataques.
- A batalha pelo controlo da estratégica cidade de Avdiivka pode já ser a mais sangrenta desde o início do conflito, em fevereiro do ano passado, diz o New York Times. Desde 10 de outubro que as forças russas atacam a cidade com o objetivod e tomar o seu controlo.
- O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, apelou hoje para que a guerra de Gaza não enfraqueça a “vontade e capacidade” dos membros da Aliança Atlântica para apoiar a Ucrânia.
- O alto representante para a política externa da União Europeia, o espanhol Josep Borrell, reafirmou que, por parte da União Europeia, o “apoio à Ucrânia continuará, pelo tempo que for preciso”.
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Mais de 260 civis morreram depois de pisarem minas na Ucrânia
Mais de 260 civis já morreram em território ucraniano, desde o início da guerra, depois de terem pisado minas ou outros explosivos, segundo o Estado Maior das Forças Armadas ucranianas.
Há registo de um total de 561 acidentes com minas e explosivos desde 24 de fevereiro de 2022. Entre a população civil, 835 pessoas ficaram feridas, das quais 264 morreram e 571 ficaram feridas.
Станом на 01.11.2023
З початку повномасштабного вторгнення, серед населення в Україні відбувся 561 інцидент, пов’язаний з мінами та вибухонебезпечними залишками війни.
Серед цивільного населення постраждало 835 осіб, з яких 264 загинули і 571 людина отримала травми pic.twitter.com/peLD4L2lQd
— Генеральний штаб ЗСУ (@GeneralStaffUA) November 1, 2023
Kiev estima que cerca de um terço do seu território (o equivalente a 174 mil quilómetros quadrados) esteja coberto por algum tipo de material explosivo ou detritos de guerra.
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União Europeia reafirma que apoiará a Ucrânia "pelo tempo que for preciso"
O alto representante para a política externa da União Europeia, o espanhol Josep Borrell, reafirma que o “apoio à Ucrânia continuará, pelo tempo que for preciso”.
Russian aggression against #Ukraine has reached a new peak of ruthlessness, with more than 100 towns and villages targeted in 24 hours.
Moscow should have no illusions: other crises will not divert our attention from Ukraine.
Our support continues, as long as needed
— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) November 1, 2023
Na rede social X (ex-Twitter), o responsável deixa um aviso à Rússia: “Moscovo não deve ter ilusões: as outras crises não vão fazer divergir a nossa atenção da Ucrânia”, garante Borrell, acrescentando que “a agressão russa contra a Ucrânia atingiu um pico de crueldade”, numa referência à vaga de ataques da última noite a quase 120 cidades e aldeias ucranianas.
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Stoltenberg pede que guerra em Gaza não enfraqueça “vontade” de apoiar Kiev
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, apelou hoje para que a guerra de Gaza não enfraqueça a “vontade e capacidade” dos membros da Aliança Atlântica para apoiar a Ucrânia.
“Infelizmente, não podemos escolher lidar apenas com uma crise de cada vez”, afirmou Stoltenberg num discurso no parlamento norueguês, que acolhe por estes dias a 75.ª sessão do Conselho Nórdico (organização interparlamentar) em Oslo.
“Aproxima-se mais um inverno, e devemos esperar novos ataques ao abastecimento energético e a outras infraestruturas essenciais”, declarou o responsável referindo-se à Ucrânia e acrescentando que tudo indica que a Rússia está a preparar-se para “mais guerra” e não para a paz.
O secretário-geral da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) instou, por isso, a que os Estados-membros continuem a armar a Ucrânia com um arsenal “de alta qualidade e em grandes quantidades”, para que Kiev possa reforçar a sua posição à mesa das negociações.
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Forças russas e ucranianas sofrem grandes perdas na batalha de Avdiivka
A batalha pelo controlo da estratégica cidade de Avdiivka, apenas a cinco quilómetros de Donetsk, pode já ser a mais sangrenta desde o início do conflito, em fevereiro do ano passado, diz o New York Times.
Foi a 10 de outubro, há exatamente três semanas, que as forças russas começaram a atacar a cidade (que está sob controlo ucraniano). Terão deslocado para os arredores de Avdiivka três brigadas constituídas por milhares de soldados e 100 unidades de equipamento, segundo o Washington Post. O objetivo é tomar o controlo de Avdiivka, que poderá ser um ponto estratégico para a Rússia poder conquistar mais território da região de Donetsk, que ainda só controla parcialmente.
Os russos estão a avançar em direção a esta cidade tanto pelo norte como pelo sul e os combates são cada vez mais intensos e têm provocado baixas significativas de um e do outro lado, numa batalha que se assemelha cada vez mais ao confronto pelo controlo de Bakhmut, agora nas mãos dos russos.
Em Avdiivka, a Rússia já perdeu centenas de homens e mais de 100 veículos blindados e tanques, informou o Instituto para o Estudo da Guerra. Mas também a Ucrânia regista pesadas baixas. De acordo com um soldado ucraniano que combate nos arredores da cidade, de uma unidade de 50 homens, apenas seis continuavam ilesos e sem ferimentos.
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Rússia atacou esta noite 118 cidades e aldeias, na maior vaga de ataques desde o início do ano
As forças russas lançaram, na última noite, ataques contra 10 regiões ucranianas, atingindo 118 cidades e aldeias, naquela que as autoridades ucranianas classificam como a maior vaga de ataques deste ano contra o seu território.
“Este é o maior número de cidades e aldeias atingidas desde o início do ano”, disse o ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko.
Segundo o responsável, os ataques fizeram pelo menos três mortos. Uma pessoa perdeu a vida na aldeia de Petropavlivka, na região de Kharkiv, perto da linha da frente, numa zona onde os russos tentam avançar em direção à cidade de Kupiansk.
Outra pessoa foi morta num bombardeamento à aldeia de Pivnichne, a sul de Bakhmut, na região de Donetsk.
Há ainda registo de outra morte na região de Kherson, num local não especificado pelo ministro do Interior da Ucrânia. A região de Kherson, onde os ucranianos tentam avançar para sul do rio Dniepre, esteve toda a noite sob fogo das forças russas.
Na região de Dnipropetrovsk, a cidade de Nikopol e duas aldeias foram atingidas pelas forças russas. Mais a sul, na região de Mykolaiv, a Rússia atacou, com recurso à artilharia, a cidade costeira de Ochakiv.
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Ucrânia espera nova vaga de ataques russos no Donbass
A Ucrânia está à espera de uma nova vaga de ataques russos no Donbass e também no nordeste, na região de Kharkiv.
Segundo o chefe da administração militar de Avdiivka (cidade que está a ser intensamente atacada por Moscovo), a Rússia está a reforçar, com soldados e equipamentos, toda a frente leste e nordeste da guerra de modo a intensificar os ataques.
“Os nossos rapazes estão a preparar-se para uma nova onda [de ataques]”, disse Vitaliy Barabash à televisão nacional ucraniana, citado pela Sky News.
Um dos objetivos da Rússia será recuperar o controlo da cidade de Kupiansk, na região de Kharkiv, cidade que foi recuperada pela Ucrânia no final do verão do ano passado.
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Ministro da Defesa russo diz que "a Ucrânia está a perder", apesar do "envio de novos tipos de armas da NATO"
O ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, disse que “apesar do fornecimento de novos tipo de armas da NATO”, a Ucrânia “está a perder”. “As forças russas continuam a conduzir uma defesa ativa, infligindo efetivamente danos”, acrescentou.
De acordo com a RT, o governante alegou também que as forças ucranianas não estão a conseguir avançar na linha da frente, o que estará a fazer com que tenham “grandes perdas” de soldados.
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Ucrânia diz que já morreram mais de 300 mil soldados russos desde o início da guerra
As Forças Armadas da Ucrânia afirmam que, desde o início do conflito, já morreram 301.490 soldados russos. Além disso, nas suas estimativas diárias, as forças ucranianas consideram que já foram destruídos mais de cinco mil drones e tanques de combate.
These are the indicative estimates of Russia’s combat losses as of Nov. 1, according to the Armed Forces of Ukraine. pic.twitter.com/C1V19s4MLX
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) November 1, 2023
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Rússia ataca infraestruturas na Ucrânia e atinge refinaria de Poltava
A Rússia atacou esta madrugada infraestruturas críticas e alvo militares em várias regiões da Ucrânia com 20 drones kamikaze Shahed e um míssil guiado Kh-59, informou a força aérea ucraniana.
O míssil e 18 dos 20 drones foram abatidos pelas defesas aéreas ucranianas, que, no entanto, não conseguiram evitar um ataque a uma refinaria na região de Poltava, no centro da Ucrânia, disse o chefe da administração militar da região, Filin Pronin.
“Esta noite, o inimigo atacou repetidamente a região de Poltava com drones”, escreveu Filin na plataforma de mensagens Telegram. “Infelizmente”, acrescentou, “houve um ataque a uma refinaria” na cidade de Kremenchuk.
O impacto provocou “um grande incêndio” que já foi extinto pelos bombeiros. A refinaria, referiu ainda o responsável, também parou de funcionar em consequência do ataque.
Os meios de comunicação ucranianos noticiaram igualmente explosões na região de Khmelnitsky, no oeste da Ucrânia.
De acordo com a força aérea ucraniana, o míssil e parte dos drones foram lançados a partir do território russo de Kursk. Os restantes drones foram lançados a partir de Primorsko-Akhtarsk, também na Rússia.
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Bom dia.
Vamos acompanhar neste liveblog as últimas informações sobre a guerra na Ucrânia. Pode recordar aqui, nesta ligação, o que se passou ontem, terça-feira, no conflito.
Obrigada.
Blinken insta Senado a apoiar Ucrânia e Israel face a ameaças de Rússia e Irão