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  • Ucrânia está a negociar novos sistemas de defesa aérea com os aliados, diz Zelensky

    O presidente da Ucrânia anunciou esta noite que o ministro da Defesa ucraniano já está a realizar reuniões com os países aliados para garantir novos sistemas de defesa aérea, de modo a que o Kiev consiga combater as ameaças emergentes vindas da Rússia, escreve a agências de notícias Ukrinform.

    “Por minha instrução, o Ministro da Defesa [Rustem Umerov] já está a realizar reuniões com os nossos parceiros sobre novos sistemas de defesa aérea – o tipo de sistemas que podem proteger vidas de novos riscos”, disse Volodymyr Zelensky, na sua habitual mensagem diária ao país, acrescentando que está “grato a todos os parceiros que já responderam a este último episódio da loucura russa”.

    “Mas além das palavras, é necessária ação”, avisou Zelensky.

    O chefe de estado ucraniano defende que “o mundo deve saber a verdade e perceber que a única parte [do conflito] que não quer paz é a Rússia”.

    Recentemente, as Forças Armadas Ucranianas já tinham anunciado que estava a ser discutido com os Estados Unidos o fornecimento de sistemas de defesa aérea capazes de intercetar mísseis intercontinentais, como aquele que foi lançado pela Rússia contra a cidade de Dnipro, esta quinta-feira.

  • Militares norte-coreanos já estão em Mariupol e na região de Kharkiv, avançam fontes ucranianas

    Depois de terem sido deslocados para a região de Kursk, na Rússia, os militares norte-coreanos mobilizados pelo Kremlin para o esforço de guerra já estão em território ucraniano ocupado, avança a CNN, citando fontes ucranianas.

    Alguns conselheiros técnicos norte-coreanos chegaram à cidade portuária de Mariupol, no sul da Ucrânia, disse uma fonte de segurança ucraniana à CNN estaa sexta-feira. Os militares da Coreia do Norte estão a usar uniformes russos, embora ainda não seja claro que funções vão assumir.

    Enquanto outros combatentes estrangeiros nas fileiras russas se misturam com as unidades, acrescentou a fonte, os norte-coreanos são mantidos separados — com seus próprios aposentos, comida, música e filmes.

    A cidade de Mariupol, na região de Donetsk, está ocupada pelas forças russas há mais de dois anos e ficou praticamente em ruínas depois de ter sido intensamente bombardeada pela Rússia.

    Já um porta-voz militar disse que as tropas norte-coreanas também foram vistas na região de Kharkiv, a norte. “Posso confirmar que, de acordo com interceções de rádio, unidades norte-coreanas foram vistas na região de Kharkiv”, disse Yevhen Romanov, porta-voz de uma coligação de unidades militares em Kharkiv, à estação televisiva norte-americana.

    Segundo um outro responsável militar, o comandante da 153ª Brigada Mecanizada, as forças norte-coreanas estão a fortalecer as suas “unidades de combate russas e a acumular pequenos números (de forças) na linha de frente” em Kharkiv. “Eles estão à espera de um clima pior, porque para o inimigo, esse é o melhor momento para iniciar operações de assalto”, explicou Nazariy Kishak.

    Estima-se que cerca de 11 mil soldados norte-coreanos tenham sido enviados para a região de Kursk, com o objetivo de apoiar uma contraofensiva russa na região, que permita a Moscovo recuperar o território controlado pela Ucrânia.

  • Países ocidentais "começam a aperceber-se de que apenas uma parte da Ucrânia vai manter-se"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, disse que os países ocidentais estão a começar a perceber que apenas uma parte da Ucrânia se vai manter nas fronteiras atuais.

    Os criadores de narrativas estão a começar a perceber que apenas uma parte da Ucrânia vai manter-se. Então alguns dizem: ‘Vamos parar agora e aceitar essa parte dentro da NATO’. Outros argumentam: ‘Não podemos parar; devemos derrotar Putin, porque se não o fizermos, ele vai atacar-nos a todos’”, disse Lavrov, citado pela agência de notícias russa Tass, durante um encontro com estudantes bielorrussos.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo voltou a afirmar que a culpa pela guerra na Ucrânia deve ser atribuída pelos países do Ocidente. “Apesar dos esforços do presidente [russo Vladimir] Putin e de nós mesmos para explicar ao Ocidente que apoiar esse regime ilegítimo e puxá-lo para a NATO seria um erro, eles persistiram. Assim que a operação começou, eles começaram a dizer: ‘Devíamos ter aceitado a Ucrânia na NATO; então a Rússia não a teria atacado’. Esta foi a mensagem deles”, explicou Lavrov.

  • "Países da NATO juntaram-se ao conflito. Estão a lutar contra a Rússia", acusa Medvedev

    O ex-presidente russo Dmitry Medvedev acusa os países da NATO de estarem diretamente envolvidos em operações militares contra a Rússia, e avisa que, se a escalada continuar, não será possível excluir nenhuma ação por parte da Rússia.

    “Se o cenário de escalada continuar, não será possível excluir nada porque os países da NATO juntaram-se, de facto, ao conflito“, defendeu Medvedev, citado pela agência Tass, numa entrevista ao canal de TV Al Arabiya.

    O atual vice-presidente do Conselho de Segurança Russo (conhecido pela sua retórica inflamada contra o Ocidente) considera que são os países da NATO que escolhem os alvos a atacar na Rússia e guiam os seus mísseis na direção desses alvos.

    “Eles não estão apenas a lutar através do fornecimentos a eles [aos ucraniano] de armas e fundos. Eles estão diretamente envolvidos em operações militares porque identificam alvos na Rússia e guiam mísseis fabricados nos EUA e na Europa. Eles estão a lutar contra a Rússia”, afirmou Medvedev.

  • Putin ordena mais testes e produção em massa de novo míssil balístico

    O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou esta sexta-feira a produção em massa e a continuação dos testes de combate do novo míssil balístico hipersónico Orechnik, utilizado na quinta-feira para atacar o centro da Ucrânia.

    “Vamos continuar com estes testes, especialmente em situações de combate, dependendo da situação e da natureza das ameaças à segurança da Rússia”, declarou o líder do Kremlin durante uma reunião com oficiais militares transmitida pela televisão.

    Após o lançamento do míssil balístico hipersónico, dirigido sem carga nuclear contra a região de Dnipro, no centro da Ucrânia, Vladimir Putin afirmou, num breve discurso à nação na quinta-feira, que o ataque foi uma “resposta ao uso de armas de longo alcance americanas e britânicas” em solo russo, advertindo que “não há forma de combater” o novo armamento de Moscovo.

  • Rússia executou cinco militares ucranianos, capturados em Vuhledar. Ucrânia fala em "crime de guerra"

    A Rússia executou cinco militares ucranianos que foram capturados pela forças russas, perto da cidade de Vuhledar, na região de Donetsk, escreve a agência estatal ucraniana Ukrinform, citando a Procuradoria-Geral da Ucrânia.

    A Procuradoria divulgou as imagens do momento em que militares ucranianos desarmados são, alegadamente, executados pelas forças russas, explicando que foi aberta uma investigação aos factos — que, segundo a Ucrânia, configuram crimes de guerra.

    As mortes ocorreram no dia 2 de outubro, quando as forças russas estavam a levar a cabo uma ofensiva sobre a cidade de Vuhledar, que acabou por ser tomada por Moscovo, quando os ucranianos decidiram deixar as suas posições no início de outubro.

    “Durante a ofensiva, os ocupantes capturaram cinco defensores ucranianos desarmados. Mataram um deles numa zona florestal, e quatro, sob ameaça com armas automáticas, foram levados para a estrada, onde também foram baleados. O assassinato de prisioneiros de guerra é uma violação grave das Convenções de Genebra e é qualificado como um crime internacional grave”, sublinha a Procuradoria Geral da Ucrânia.

    A Ukrinform já tinha noticiado recentemente a execução de outros prisioneiros de guerra ucranianos desarmados na região de Kursk, na Rússia.

  • Ucrânia. "Rússia está a ter dificuldades em combater"

    Bruno Cardoso Reis sublinha que a vida da Rússia não se avizinha fácil e Putin parece estar com dificuldades. Afinal, até quando o conflito na Ucrânia se manterá “limitado”?

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Ucrânia. “Rússia está a ter dificuldades em combater”

  • Presidente da Duma apoia ataques a bases militares da NATO e avisa que países "receberão resposta mais forte"

    Está a escalar a tensão entre a Rússia e os países ocidentais que autorizaram a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance em território russo. O presidente da Câmara baixa do Parlamento russo (a Duma) veio esta sexta-feira apoiar a posição de Vladimir Putin — segundo a qual Moscovo tem o direito de atingir as bases militares dos países que produzem os mísseis usados contra a Rússia.

    “Vladimir Vladimirovich Putin tomou uma decisão que apoiamos totalmente”, escreveu Vyacheslav Volodin, citado pela agência Tass, no seu canal de Telegram.

    Volodin defende que se os EUA e os seus aliados europeus “usam mísseis para atacar o território russo” visar as bases militares naqueles países “é uma resposta apropriada e há muito esperada”. “O nosso país tem o direito de usar suas armas contra as instalações militares dos estados que nos atacam“, diz o presidente da Duma.

    Volodin lembra que “a Rússia afirmou repetidamente que tais ações receberão uma resposta – e será mais forte”, acrescentando que “os políticos ocidentais devem entender as consequências”. Moscovo, sublinhou, fará tudo o que for necessário para salvaguardar a sua integridade territorial e garantir a segurança dos seus cidadãos.

  • Guerra na Ucrânia está a entrar numa "fase decisiva", com "risco de conflito global", alerta primeiro-ministro polaco

    O primeiro-ministro polaco, e ex-presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, considera que a Guerra na Ucrânia está a entrar numa “fase decisiva”, com os últimos acontecimentos a apontarem para o “risco de conflito global”.

    “A guerra no leste está a entrar numa fase decisiva. Todos nós sabemos disso. Sentimos que o desconhecido se está a aproximar. Nenhum de nós sabe o fim deste conflito, mas sabemos que está atualmente a assumir dimensões muito dramáticas“, disse Donald Tusk, citado pelo Kyiv Independent, à margem de um congresso de professores.

    O primeiro-ministro da Polónia sublinhou que os acontecimentos das últimas horas — nomeadamente o uso inédito, por parte da Rússia, de um míssil intercontinental contra a Ucrânia — demonstraram uma “séria e real ameaça de conflito global”.

    Já esta sexta-feira, o chanceler alemão descreveu o uso de um novo míssil russo para atacar a Ucrânia como um novo passo na “terrível escalada” da guerra.

  • Kremlin: Biden quer deixar pior herança possível a Trump com decisão sobre mísseis de longo alcance

    Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, acusou a administração Biden de querer deixar a pior herança possível a Donald Trump com a decisão de permitir a Ucrânia disparar mísseis de longo alcance contra a Rússia, noticia a agência RIA Novosti, no Telegram.

  • Merkel: "Ucrânia e Polónia não eram contra a importação de gás russo"

    A ex-chanceler alemã Angela Merkel disse que “a Ucrânia e a Polónia não eram contra a importação de gás russo pela Alemanha, porque recebiam pagamentos pelo seu transporte”, numa entrevista ao Der Spiegel, citada pela agência russa TASS.

    Merkel defende que, em 2015, quando ainda era líder do governo alemão, “não parecia razoável falar sobre cortar todos os laços económicos” com a Rússia. Na entrevista dada ao jornal alemão, acrescenta que “foi bastante difícil convencer os parceiros da União Europeia da necessidade de, no mínimo, introduzir algumas sanções”.

  • Rússia intercetou sete mísseis de longo alcance de fabrico ocidental numa semana

    O ministério da Defesa russo afirma que um total de sete mísseis de longo alcance lançados pela Ucrânia foram intercetados na última semana, segundo noticia a RIA Novosti no Telegram.

    Cinco desses mísseis eram os americanos ATACMS e os outros dois eram os britânicos Storm Shadow. Após muita insistência de Zelensky, os EUA, no dia 17, e o Reino Unido, no dia 20, permitiram à Ucrânia que utilizasse este armamento de longo alcance contra a Rússia.

  • Rangel assume preocupação com novo míssil e revisão da doutrina nuclear russa

    O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou esta sexta-feira que o uso de um novo míssil balístico no conflito com a Ucrânia e alteração da doutrina nuclear por Moscovo “são fatores de grande preocupação”.

    “São fatores de grande preocupação porque significam que pode haver uma escalada no conflito (entre a Rússia e a Ucrânia) e que o número de vítimas pode aumentar de modo muito significativo a partir do momento em que a Federação Russa se permite passar a utilizar este tipo de armamento”, considerou.

    Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, que decorreu na sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa, o chefe da diplomacia manifestou ainda o desejo de que o “sentido de responsabilidade prevaleça” porque “passar para uma dimensão nuclear traria ao conflito dimensões que são inimagináveis”.

  • Novo míssil russo Oreshnik não vai mudar o curso da guerra, de acordo com a NATO

    A utilização de um novo míssil Oreshnik pela Rússia “não vai alterar o rumo da guerra nem impedir os aliados da NATO de apoiarem a Ucrânia”, afirmou Farah Dakhlallah, porta-voz da organização do Atlântico Norte, segundo o Guardian.

    Os comentários foram proferidos após o Presidente russo ter dito que foi utilizado um “novo míssil”, num ataque que atingiu um edifício em Dnipro, na região este da Ucrânia, esta manhã. Putin afirmou que este ataque foi uma resposta aos disparos de mísseis de longo alcance ocidentais, pelas forças ucranianas.

  • Rangel reitera que Portugal está vinculado a decisões do TPI e autoridades portuguesas "executarão a sentença" se for o caso

    No Conselho de Ministros, Paulo Rangel fala de “fatores de grande preocupação” que podem indicar uma “escalada” na guerra da Ucrânia: “É muito preocupante não apenas o uso deste míssil supersónico, mas ainda mais grave é a alteração da doutrina nuclear que o Presidente russo usou”. Essa escalada traria ao conflito “dimensões inimagináveis”.

    Quanto à figura do embaixador itinerante, será um embaixador sediado em Lisboa e acreditado em três capitais (Lituânia, Letónia e Estónia, exemplifica, no caso dos países bálticos).

    Sobre a decisão do Tribunal Penal Internacional, Rangel diz que Portugal respeita as decisões deste tribunal e está vinculado a essas decisões, incluindo os mandados de captura do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e do líder do Hamas. “As autoridades executarão essa sentença se houvesse alguma circunstância” em que se aplicasse, embora o ministro considere “desajustada” a equivalência entre Israel e o Hamas. “Não há nenhuma hesitação”.

  • Rússia não se está a preparar para usar armas nucleares na Ucrânia, segundo os EUA

    A administração Biden não tem “indicações de que a Rússia se esteja a preparar para usar armas nucleares na Ucrânia”, afirmou a porta-voz do executivo Karin Jean-Pierre, numa conferência de imprensa.

    “Isto é mais da mesma retórica irresponsável que nós continuamos a ouvir da Rússia, que temos testemunhado por mais de dois anos”, disse Jean-Pierre. Nesse sentido, a administração norte-americana afirma não ver necessidade de “ajustar” a sua postura nuclear.

    Na quarta-feira, o pentágono já tinha comunicado uma conclusão idêntica sobre as potenciais movimentações da Rússia, após Putin ter decretado a alteração da doutrina nuclear do país.

  • Rússia anuncia que capturou localidade de Novodmitrovka, em Donetsk

    O Ministério da Defesa russo avançou que as suas tropas assumiram o controlo da localidade ucraniana de Novodmitrovka, na região de Donetsk, uma das quatro regiões que Moscovo anexou de forma apesar da condenação de Kiev e da comunidade internacional.

    A informação partilhada pelas autoridades russas na rede social Telegram não foi confirmada por uma fonte independente.

    Na quinta-feira, as forças russas anunciaram que capturaram a localidade de Dalne, também na região de Donetsk. O ministério de Defesa explicou que isso foi possível devido a “operações decisivas.”

  • Uso de drones ucranianos para atacar Rússia "alterou a natureza do conflito"

    O Ministério da Defesa do Reino Unido considera que o desenvolvimento chave que “alterou a natureza do conflito” na Ucrânia foi o uso de drones pelas tropas de Kiev para atingir alvos militares na Rússia.

    “Em mais de mil dias de conflito, as Forças Aeroespaciais Russas falharam em ganhar vantagem de superioridade à Ucrânia, apesar dos avanços tecnológicos e numéricos “, pode ler-se no mais recente relatório produzido pelos serviços de informação britânicos.

    No relatório, partilhado na rede social X (antigo Twitter), destaca-se os ataques ucranianos de setembro que atingiram quatro depósitos de munições russos a centenas de quilómetros da Ucrânia. “A tonelagem total de munições destruídas nos locais representa a maior perda de munições fornecidas pela Rússia e Coreia do Norte durante a guerra”, refere o ministério britânico.

  • Lançamento de novo míssil é mensagem para o Ocidente: Kremlin vai responder às ações "irresponsáveis"

    O porta-voz do Kremlin disse hoje que o lançamento do novo míssil russo que atingiu a cidade ucraniana de Dnipro é uma “mensagem” para o Ocidente: “As decisões irresponsáveis e ações dos países ocidentais que produzem mísseis e os fornecem à Ucrânia, participando assim nos ataques ao território russo, não podem ser deixados sem uma resposta do lado russo.”

    Em declarações aos jornalistas, Dmitry Peskov sublinhou que Moscovo já demonstrou várias vezes de forma clara as suas capacidades.

    Na quinta-feira, Peskov já tinha avançado que os Estados Unidos da América foram informados que o ataque russo estava prestes a avançar, apesar de não ser uma obrigação da Rússia. Esta sexta-feira, o porta-voz do Kremlin acrescentou que Moscovo escolheu avisar Washington cerca de 30 minutos antes do lançamento do míssil Oreshnik.

    Peskov disse ainda que o Presidente Vladimir Putin continua aberto ao diálogo. Alertou, no entanto, que a administração do Presidente Joe Biden, que em breve dará lugar à de Donald Trump, continua a escalar o conflito.

  • Ucrânia diz que míssil russo voou 15 minutos e alcançou velocidade superior a Mach 11

    O míssil russo que na quinta-feira atingiu a cidade de Dnipro voou cerca de 15 minutos e alcançou uma velocidade superior a Mach 11, isto é, cerca de onze vezes a velocidade do som. A informação foi avançada pela principal agência de espionagem da Ucrânia.

    “O tempo de voo deste míssil russo desde o momento do lançamento na região de Astrakhan até ao impacto na cidade de Dnipro foi de 15 minutos”, revelaram os serviços secretos ucranianos num comunicado citado pela Reuters.

    A Ucrânia acredita que a arma era “provavelmente” do complexo de mísseis russos Kedr. “O míssil estava equipado com seis ogivas: cada uma equipada com seis submunições. A velocidade na parte final da trajetória era superior a Mach 11”, acrescentou a agência.

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