Atualizações em direto
  • Uso de drones ucranianos para atacar Rússia "alterou a natureza do conflito"

    O Ministério da Defesa do Reino Unido considera que o desenvolvimento chave que “alterou a natureza do conflito” na Ucrânia foi o uso de drones pelas tropas de Kiev para atingir alvos militares na Rússia.

    “Em mais de mil dias de conflito, as Forças Aeroespaciais Russas falharam em ganhar vantagem de superioridade à Ucrânia, apesar dos avanços tecnológicos e numéricos “, pode ler-se no mais recente relatório produzido pelos serviços de informação britânicos.

    No relatório, partilhado na rede social X (antigo Twitter), destaca-se os ataques ucranianos de setembro que atingiram quatro depósitos de munições russos a centenas de quilómetros da Ucrânia. “A tonelagem total de munições destruídas nos locais representa a maior perda de munições fornecidas pela Rússia e Coreia do Norte durante a guerra”, refere o ministério britânico.

  • Lançamento de novo míssil é mensagem para o Ocidente: Kremlin vai responder às ações "irresponsáveis"

    O porta-voz do Kremlin disse hoje que o lançamento do novo míssil russo que atingiu a cidade ucraniana de Dnipro é uma “mensagem” para o Ocidente: “As decisões irresponsáveis e ações dos países ocidentais que produzem mísseis e os fornecem à Ucrânia, participando assim nos ataques ao território russo, não podem ser deixados sem uma resposta do lado russo.”

    Em declarações aos jornalistas, Dmitry Peskov sublinhou que Moscovo já demonstrou várias vezes de forma clara as suas capacidades.

    Na quinta-feira, Peskov já tinha avançado que os Estados Unidos da América foram informados que o ataque russo estava prestes a avançar, apesar de não ser uma obrigação da Rússia. Esta sexta-feira, o porta-voz do Kremlin acrescentou que Moscovo escolheu avisar Washington cerca de 30 minutos antes do lançamento do míssil Oreshnik.

    Peskov disse ainda que o Presidente Vladimir Putin continua aberto ao diálogo. Alertou, no entanto, que a administração do Presidente Joe Biden, que em breve dará lugar à de Donald Trump, continua a escalar o conflito.

  • Ucrânia diz que míssil russo voou 15 minutos e alcançou velocidade superior a Mach 11

    O míssil russo que na quinta-feira atingiu a cidade de Dnipro voou cerca de 15 minutos e alcançou uma velocidade superior a Mach 11, isto é, cerca de onze vezes a velocidade do som. A informação foi avançada pela principal agência de espionagem da Ucrânia.

    “O tempo de voo deste míssil russo desde o momento do lançamento na região de Astrakhan até ao impacto na cidade de Dnipro foi de 15 minutos”, revelaram os serviços secretos ucranianos num comunicado citado pela Reuters.

    A Ucrânia acredita que a arma era “provavelmente” do complexo de mísseis russos Kedr. “O míssil estava equipado com seis ogivas: cada uma equipada com seis submunições. A velocidade na parte final da trajetória era superior a Mach 11”, acrescentou a agência.

  • Parlamento ucraniano cancela sessão devido a ameaça de ataque russo

    Os deputados ucranianos deviam reunir-se esta sexta-feira numa sessão no parlamento, mas esta acabou por ser cancelada devido ao risco de um ataque russo com mísseis em Kiev. A notícia foi inicialmente avançada pelo jornal Ukrainska Pravada.

    “Há sinais do aumento do risco de ataques a distritos governamentais nos próximos dias”, disse a deputada ucraniana Yevgenia Kravchuk à AFP.

  • Rússia diz que "descarrilou campanha" militar ucraniana do próximo ano

    O ministro da Defesa russo sublinhou hoje que os avanços das tropas de Moscovo na Ucrânia “aceleraram” e que as melhores unidades de Kiev foram “esmagadas”. “Nós descarrilámos toda a campanha de 2025”, afirmou Andrei Belousov.

    Belousov falava durante um encontro com comandantes russos no território ucraniano, como mostra um vídeo publicado na rede social Telegram. Durante o encontro, lê-se na publicação do ministério, mostraram-lhe armas da NATO usadas por Kiev, nomeadamente veículos aéreos não tripulados, armas e equipamentos de comunicação.

  • Uso de novo míssil russo representa "terrível escalada" na guerra, diz Scholz

    O chanceler alemão descreveu o uso de um novo míssil russo hipersónico para atacar a Ucrânia como um novo passo na “terrível escalada” da guerra. “Mostra quão perigosa é esta guerra”, disse Olaf Scholz num discurso citado pela AFP.

    “Que [o Presidente russo Vladimir] Putin tenha agora também usado um míssil de médio alcance para atingir o território ucraniano é uma terrível escalada”, sublinhou.

  • NATO e Ucrânia marcam reunião sobre ataque com novo míssil russo

    As autoridades ucranianas e da NATO vão encontrar-se na próxima terça-feira em Bruxelas para discussões sobre o novo míssil lançado pela Rússia.

    A reunião, diz o jornal Guardian, foi convocado após o ataque russo que ontem atingiu a cidade de Dnipro.

    A Ucrânia diz que foi usado um míssil balístico intercontinental. Já a Rússia apresentou outra versão, explicando que usou o novo míssil balístico de alcance intermédio Oreshnik, em resposta a Kiev pelo uso de armas norte-americanas e britânicas de longo alcance para atacar território russo.

  • China apela ao diálogo e à contenção após ataque russo com novo missíl

    Há muito que ainda não se sabe sobre o ataque de quinta-feira em que a Rússia usou um novo míssil para atingir a cidade ucraniana de Dnipro. Em resposta à ofensiva, a China apela à contenção de ambas os países.

    “Todos os envolvidos devem manter a clama e a contenção, promover o diálogo e as conversações para acalmar a situação e gerar condições para se concretizar um cessar-fogo e uma resolução política da crise”, disse em conferência de imprensa um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, citado pela CNN.

  • Dois mortos e 12 feridos em ataque russo em Sumy

    Um ataque russo com três drones provocou dois mortos e 12 feridos em Sumy, cidade no norte da Ucrânia, denunciaram as autoridades regionais esta manhã. Dez apartamentos, cinco casas, uma loja e três carros ficaram danificados.

    Segundo o governador regional, as forças russas equiparam os drones com estilhaços para atacar uma área densamente populada. “Esta arma é usada exclusivamente para [matar] pessoas”, afirmou, citado pela Reuters.

  • Pyongyang recebeu mísseis antiaéreos russos em troca de tropas

    A Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca do envio de tropas para a Ucrânia, disse hoje o diretor da segurança nacional da Coreia do Sul.

    “Foi estabelecido que equipamento antiaéreo e mísseis destinados a fortalecer o vulnerável sistema de defesa aérea de Pyongyang foram entregues à Coreia do Norte”, disse o principal conselheiro de segurança de Seul, Shin Won-sik.

  • MNE da República Checa visita a Ucrânia

    Jan Lipavský, ministro dos Negócios Estrangeiros da República Checa, chegou esta manhã a Kiev, revelou o próprio na rede social X (antigo Twitter).

    “Estou interessado em saber como os ucranianos estão a lidar com os bombardeamentos, como os projetos checos estão a decorrer e como direcionar melhor a ajuda internacional nos próximos meses. Discutirei tudo isso aqui”, explicou.

  • General norte-coreano de topo ferido em ataque ucraniano

    Durante um recente ataque ucraniano à região russa de Kursk um general de topo norte-coreano ficou ferido, revelaram fontes ocidentais. É a primeira vez que é noticiado um caso destes desde que foram enviadas tropas de Pyongyang para território russo.

    A informação foi avançada pelo Wall Street Journal, com base em fontes anónimas, que não divulgaram a identidade do general ou a gravidade dos ferimentos.

    As autoridades da Coreia do Norte, da Rússia, da Ucrânia e dos EUA não comentaram as notícias. Em outubro, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional disse que quaisquer soldados norte-coreanos a lutar na Ucrânia seriam considerados “alvos legítimos” para os ucranianos.

  • EUA alerta empresas de Defesa de ameaças de sabotagem russa

    Empresas de Defesa norte-americanas foram avisadas para estar alerta sobre possíveis operações de sabotagem de atores russos para minar o apoio à Ucrânia. O alerta partiu dos serviços secretos dos Estados Unidos da América e das agências de segurança.

    Num relatório publicado na quinta-feira, as agências referem que os serviços de informação russos podem tentar identificar e recrutar funcionários da indústria Defesa.

    “As empresas norte-americanas, particularmente as que apoiam entidades envolvidas no conflito na Ucrânia ou noutros conflitos geopolíticos, devem, como boa prática, reforçar a vigilância e os esforços de segurança”, pode ler-se num comunicado citado pela Bloomberg.

  • Rússia fornece mais de um milhão de barris de petróleo à Coreia do Norte em troca de apoio militar

    A Federação Russa entregou à Coreia do Norte mais de um milhão de barris de petróleo desde março deste ano, avançou o grupo de investigação britânico Open Source Centre, com base em imagens de satélite. As entregas são pagamento pelas armas e soldados que Pyongyang enviou para Moscovo, disseram à BBC vários especialistas e confirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy.

    Imagens de satélite, partilhadas em exclusivo com a BBC, mostram dezenas de petroleiros norte-coreanos a chegar ao terminal russo de Vostochny desde março. Há registo de 43 chegadas ao longo dos últimos oito meses.

    A agência Reuters lembra que face às restrições do Conselho de Segurança das Nações Unidas impostas ao desenvolvimento de armas nucleares e mísseis da Coreia do Norte, o país está limitado à importação de 500.000 barris de produtos refinados por ano.

  • Bom dia,

    Retomamos aqui a cobertura do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Pode rever todos os acontecimentos da passada quinta-feira neste liveblog, que agora encerramos.

    Zelensky critica “falta” de reações “duras” do Ocidente ao ataque da Rússia na Ucrânia

    Obrigada por estar connosco.

1 de 1