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    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar os acontecimentos na Guerra na Ucrânia num novo liveblog.

    Biden sobre o acordo EUA-Ucrânia: “Isto é um lembrete para Putin de que não estamos a recuar”

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  • Rússia é acusada de táticas "deliberadas" de fome em Mariupol por ONG


    A Rússia adotou um “padrão deliberado” de táticas de fome durante o cerco de 85 dias à cidade ucraniana de Mariupol, no início de 2022, o que constitui um crime de guerra, de acordo com uma nova análise apresentada ao Tribunal Penal Internacional (TPI), como adianta o The Guardian. 


    A conclusão surge no âmbito da apresentação de um dossier ao TPI, em Haia, pelos advogados da organização sem fins lucrativos, Global Rights Compliance, que trabalham em conjunto com o governo ucraniano. Concluiu-se que os dirigentes russos tinham a intenção de matar e ferir um grande número de civis.


  • Invasão russa lançou mais 175 milhões de toneladas de CO2 para atmosfera

    Dois anos de conflito na Ucrânia devido à invasão pela Rússia lançaram mais 175 milhões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera, o equivalente às emissões anuais de 90 milhões de automóveis, segundo um relatório divulgado hoje.

    De acordo com o relatório, divulgado por uma iniciativa para a contabilização das emissões de gases com efeito estufa em guerra, com o patrocínio do Ministério da Proteção Ambiental e Recursos Naturais da Ucrânia, para a emissão adicional de 175 milhões de toneladas de dióxido de carbono contribuíram “milhares de milhões de litros de combustível utilizados pelos veículos militares, aproximadamente um milhão de hectares de terrenos e florestas incendiados, centenas de estruturas de petróleo e gás destruídas e grandes quantidades de ferro e betão utilizados para fortificar as linhas defensivas ao longo de centenas de quilómetros”.

    O documento dá conta de que de que estas emissões, comparáveis às produzidas por 90 milhões de automóveis em apenas um ano, aumentam em 32 mil milhões de euros as reparações que estão a ser imputadas a Moscovo para reconstruir a Ucrânia depois da guerra.

  • Na Arábia, Zelensky e o príncipe herdeiro discutiram "preparativos para a primeira cimeira mundial para a paz"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, indicou ter debatido na Arábia Saudita com o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, preparativos para a cimeira sobre a Ucrânia agendada para esta semana na Suíça, na qual espera angariar apoios.

    O avião de Zelensky, cuja visita não tinha sido antecipadamente anunciada, aterrou em Jeddah, cidade costeira do mar Vermelho, onde foi recebido por responsáveis sauditas, entre os quais o conselheiro de Segurança Nacional e o embaixador em Kiev, informou a agência noticiosa oficial saudita SPA.

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita publicou na rede social X (antigo Twitter) fotografias de Zelensky com Mohammed bin Salman, governante ‘de facto’ do reino, sem revelar o conteúdo do seu encontro.

    Mas Zelensky afirmou ter falado com o príncipe herdeiro sobre “os preparativos para a primeira cimeira mundial para a paz, os resultados esperados e a sua possível concretização, bem como as formas de aproximar a Ucrânia de uma paz genuína”.

    “Peso pesado” do Médio Oriente, a Arábia Saudita tem procurado manter-se neutra quanto à guerra entre a Ucrânia e a Rússia, já no seu terceiro ano de duração.

    O reino, o maior exportador mundial de crude, trabalha em estreita cooperação com Moscovo em matéria de política petrolífera e orgulha-se das suas relações com Moscovo e com Kiev desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, posicionando-se como um possível mediador.

    Nas últimas semanas, Zelensky deslocou-se a muitos países para obter o respetivo apoio e assegurar a sua participação na cimeira sobre a paz que decorrerá na Suíça. É esperado que representantes de cerca de 90 países se reúnam na Suíça para discutir o plano de Kiev para pôr fim à guerra.

  • Líderes do G7 concordam em desbloquear 50 mil milhões de dólares para a Ucrânia até ao final de 2024

    O líderes do G7 concordaram em conceder à Ucrânia 50 mil milhões de dólares (cerca de 46,3 milhões de euros) até ao final do ano, através da utilização de lucros de ativos russos congelados, afirmou hoje a Presidência francesa.

    “Temos um acordo”, disse um funcionário da presidência, citado pela AFP, antes da cimeira do G7 em Itália, a realizar-se esta quinta-feira, que se centrará no apoio à Ucrânia.

    Embora os países ocidentais tenham congelado 300 mil milhões de dólares em ativos russos, só poderão aceder ao rendimento gerado por estes fundos, cerca de 3,2 mil milhões de dólares por ano. Esse valor será, agora, utilizado como garantia para um empréstimo até 50 mil milhões de dólares concedido à Ucrânia.

  • EUA e Ucrânia deverão assinar pacto de segurança de 10 anos esta quinta-feira

    Os EUA e a Ucrânia deverão assinar um pacto de segurança bilateral à margem da cimeira do G7 a decorrer em Itália, na quinta-feira.

    A CNN internacional cita frontes que dão conta de um acordo com o objetivo de manter relações de segurança a longo prazo entre Washington e Kiev, mas que pode ser desfeito por futuras administrações norte-americanas.

    O acordo surge na sequência de meses de negociações entre os EUA e a Ucrânia e prevê-se que os EUA se comprometam, durante 10 anos, a continuar a treinar as forças armadas ucranianas, a reforçar a cooperação na produção de equipamento militar, a continuar a prestar assistência militar e a partilhar informações.

    O compromisso deverá ser, no entanto, um “acordo executivo”, segundo as fontes, tornando-o menos formal do que um tratado e não vinculativo para quaisquer futuros presidentes.

  • EUA diz ter informações "credíveis" de que a Rússia está a registar crianças ucranianas para adoção

    A Casa Branca afirmou hoje em comunicado ter informações “credíveis” de que a Rússia está a registar crianças ucranianas para adoção em sites registados para o efeito.

    “Temos conhecimento de notícias novas e credíveis de que as autoridades russas estão a registar crianças ucranianas raptadas em sites de adoção russos”.

    O Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, classificou a prática como algo “desprezível e aterrador”.

    O gabinete recordou ainda os “centenas de milhares de civis ucranianos” que foram deportadas para a Rússia desde o início da guerra, incluindo crianças retiradas à força das respetivas famílias.

  • Stoltenberg pede apoio militar mínimo de 40 mil milhões de euros por ano à Ucrânia

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, pediu hoje aos aliados para manterem o apoio anual à Ucrânia de 40 mil milhões de euros, o valor fornecido a Kiev anualmente desde o início da invasão russa.

    “Desde que a Rússia lançou a invasão em grande escala em 2022, os nossos aliados forneceram 40 mil milhões de euros em apoio militar à Ucrânia todos os anos. Devemos manter este nível de apoio, no mínimo, e durante o tempo que for necessário”, disse Stoltenberg numa conferência de imprensa realizada na véspera de uma reunião dos ministros da Defesa da NATO, que se realiza na quinta e na sexta-feira em Bruxelas.

    Nesta reunião, que será precedida de uma nova reunião do grupo de países que apoiam a Ucrânia – presidida pelos Estados Unidos – os ministros aliados esperam preparar decisões que receberão luz verde dos líderes dos 32 Estados-membros da NATO na sua cimeira de julho em Washington.

  • Centro de recuperação de feridos da guerra na Ucrânia em Portugal é exemplo para a Europa

    O novo centro de recuperação de feridos da guerra na Ucrânia, localizado em Ourém, é um exemplo para a Europa, sendo necessários muitos mais para tratar 70 mil amputados ucranianos, disse a associação portuguesa responsável pelo projeto.

    “É um projeto tão importante para a Ucrânia, que eles querem que sirva de exemplo para outros países e outras organizações não-governamentais acreditarem que é possível criar cinco, seis, dez centros destes na Europa. Dez centros como este podem atender quase mil feridos por ano”, disse hoje à agência Lusa Ângelo Neto, da associação Ukrainian Refugees UAPT.

    Em declarações a partir de Kiev, capital da Ucrânia, onde está a acompanhar o primeiro grupo de 15 militares feridos, que chega na sexta-feira a Portugal, Ângelo Neto citou um responsável clínico de uma clínica de reabilitação local, que estimou que a guerra que se seguiu à invasão russa de fevereiro de 2022 tenha provocado, até hoje, mais de 70 mil militares ucranianos amputados, a precisar de reabilitação clínica.

  • Alemanha quer incentivar ao serviço militar sem torná-lo obrigatório

    A Alemanha quer incentivar os jovens a cumprir o serviço militar, introduzindo o recenseamento obrigatório de potenciais recrutas para reforçar a defesa nacional, perante as crescentes ameaças desde a invasão da Ucrânia, anunciou hoje o ministro da Defesa.

    No dia do seu 18.º aniversário, os jovens serão contactados pelo Exército alemão, a Bundeswehr.

    “Eles vão receber um questionário que serão obrigados a preencher, se forem jovens do sexo masculino — haverá, portanto, uma obrigação legal em relação a isso”, explicou à comunicação social o ministro, Boris Pistorius, acrescentando que, para as mulheres, a resposta ao questionário será facultativa.

    Boris Pistorius, atualmente o político mais popular da Alemanha, insiste há meses na necessidade de tornar o Exército “apto para a guerra”, a fim de defender o país e desempenhar o seu papel na NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental).

  • Sobe para nove o número de mortos em ataque russo

    O gabinete do procurador-geral da Ucrânia atualizou a contagem de mortos e feridos no ataque russo em Kryvyi Rih, cidade natal de Zelensky.

    Segundo os novos números, morreram nove pessoas e 29 ficaram feridas, entre as quais pelo menos cinco crianças. Ainda há vítimas nos escombros e as operações de busca e salvamento estão em curso.

  • Zelensky agradece apoio saudita durante breve visita ao país

    Durante uma visita não anunciada à Arábia Saudita, Zelensky esteve hoje reunido com o herdeiro Mohammed bin Salman.

    Através de uma publicação nas redes sociais, o presidente ucraniano esclareceu que discutiram acordos bilaterais, as preparações para a conferência de paz e a atual situação internacional. Zelensky agradeceu ainda o apoio e a cooperação saudita com a Ucrânia.

  • Ucrânia e Estados Unidos vão aproveitar reunião do G7 para assinar acordo de segurança

    O anúncio foi feito hoje pelo conselheiro de segurança nacional da Casa Branca. “O nosso apoio prolongar-se-á no futuro… em especial no domínio da defesa e da segurança”, afirmou Jake Sullivan, citado pela Reuters.

    A Casa Branca também já tinha informado que Joe Biden e Volodymyr Zelensky vão aproveitar a reunião do G7 para um encontro, seguido de uma conferência de imprensa conjunta.

    Quanto ao acordo, é uma forma de garantir a capacidade defensiva ucraniana e de enviar a Moscovo um sinal claro. “Se Vladimir Putin pensa que pode vencer a coligação que apoia a Ucrânia, está enganado”, declarou Sullivan.

    O acordo de segurança tem o apoio de pelo menos 15 países, adiantou ainda o norte-americano.

  • Forças armadas ucranianas destroem mísseis russos na Crimeia

    A Ucrânia afirma ter destruído ter sistemas de mísseis russos na região ocupada da Crimeia, o segundo ataque relatado esta semana na península.

    O anúncio foi feito na conta do Telegram das Forças Armadas ucranianas, relatando a destruição de dois sistemas S-300 e S-400. A Ucrânia ainda não conseguiu confirmar a destruição do terceiro sistema que também era um dos alvos do ataque.

  • Zelensky na Arábia Saudita para visita oficial não anunciada

    A agência noticiosa da Arábia Saudita noticiou que o presidente ucraniano chegou ao país e foi recebido por múltiplos oficiais sauditas e pelo embaixador ucraniano.

    Volodymir Zelensky aterrou esta tarde no aeroporto de Jeddah, uma cidade na costa do Mar Vermelho. Esta visita oficial não tinha sido anunciada.

  • Primeiro grupo de feridos de guerra chega sexta-feira a Portugal

    Um primeiro grupo de 15 feridos de guerra ucranianos, combatentes na frente de batalha do leste do país, chega na sexta-feira a Portugal para iniciar uma recuperação no novo centro de reabilitação de Ourém, disse a associação responsável.

    O centro, localizado em Aldeia Nova, concelho de Ourém, distrito de Santarém, iniciativa da associação Ukrainian Refugees UAPT (conhecida por HELP UA.PT), foi criado a partir da recuperação de um antigo seminário, com o apoio de diversas empresas e da sociedade civil, e será inaugurado no sábado.

    Em declarações à agência Lusa, Ângelo Neto, tesoureiro da Ukrainian Refugees UAPT, indicou que o primeiro grupo de 15 militares ucranianos a vir para Portugal está estabilizado fisicamente, mas com muito debilitado em termos psicológicos.

  • Oito mortos e 20 feridos em ataque russo na cidade de Kryvyi Rih

    O gabinete do procurador da região de Dnipropetrovsk Oblast relatou um ataque aéreo russo que matou oito pessoas e feriu outras vinte, avançou o The Kyiv Independent.

    Na sua conta do X, o presidente ucraniano partilhou fotografias e vídeos do local do ataque e expressou as suas condolências às famílias das vítimas.

    Volodymyr Zelensky apelou uma vez mais aos aliados que ajudem a Ucrânia a “fortalecer a sua defesa aérea”. “Precisamos deles urgentemente”, escreveu o presidente.

    Entrada atualizada às 16h42

  • Zelensky volta a pedir armas depois de ataque desta noite em Kiev

    A região de Kiev foi um dos alvos dos ataques que marcaram esta madrugada na Ucrânia. Em reação Zelensky recorreu à sua conta na rede social X para agradecer o apoio dos parceiros e motivar mais ajuda.

    “Os ocupantes fizeram uma tentativa de ataque combinado de míssil e drone no nosso país”, escreveu o Presidente da Ucrânia. “Os nossos defensores aéreos responderam efetivamente abatendo cinco mísseis inimigos e mais de 20 drones.”

    Zelensky disse que salvar vidas pode ser “o objetivo diário” se tiverem “ferramentas suficientes para repelir os ataques terroristas”. Agradeceu aos “parceiros” que “ajudam a aumentar a resiliência nesta luta diária pela vida” e também a todos os defendem “os céus” da Ucrânia.

  • Montenegro assegura que tem aproveitado "todas as ocasiões" para sensibilizar outros países a participar na Cimeira da Paz

    “Temos uma esperança firme de que a cimeira possa iniciar o caminho, como ela própria se designa, de paz”, apela Luís Montenegro, ao lado do Presidente da República, em Berna, na Suíça.

    Será no mesmo país que, no próximo fim de semana, vai decorrer a cimeira de promoção da paz na Ucrânia. O primeiro-ministro português, ainda a participar nas comemorações do 10 de Junho, indicou a presença do ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros a representar o Governo português.

    Assegurou ainda que tem aproveitado “todas as ocasiões” para sensibilizar outros países para participar”, mencionando os PALOP, que têm estado sucessivamente associados a acordos bilaterais com a Rússia.

  • Putin reconhece que Rússia vive “tempos difíceis”

    O presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu hoje que o país atravessa “momentos difíceis”, ressalvando que o povo russo “sempre conseguiu ultrapassar todos os obstáculos e dificuldades”.

    Num discurso por ocasião do Dia da Rússia, feriado nacional, Putin disse que o seu país “passou por inúmeros momentos difíceis e trágicos”, o que “aumenta a grandeza da pátria”.

    “Hoje é um dia difícil para o nosso país. Estamos novamente unidos pelo patriotismo e pela responsabilidade perante o destino da nossa nação”, acrescentou o líder russo.

    “Estes sentimentos servem de apoio a todos aqueles que lutam no âmbito da operação militar especial. Todo o país apoia os nossos heróis”, assegurou Putin, referindo-se aos combatentes destacados para a invasão da Ucrânia.

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