Momentos-chave
- Zelensky garante: "A Ucrânia tem potencial suficiente para ultrapassar esta fase difícil da guerra"
- Zelensky começa visita oficial à Suíça amanhã
- Suíça diz que China tem de estar envolvida na procura da paz entre a Rússia e a Ucrânia
- Davos não dará origem a conversações de paz construtivas na Ucrânia, afirma o magnata russo Deripaska
- Impacto da guerra nos cuidados de saúde na Rússia é agora "muito provável" que se faça sentir na população civil
- Bombardeamento russo em Kherson fez pelo menos seis feridos
- Ministra dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte vai visitar a Rússia
- Rússia lançou 91 ataques aéreos nas últimas 24 horas
Histórico de atualizações
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Bom dia, estamos a seguir o que se passa no 691º. dia da guerra na Ucrânia nesta outra ligação.
Continue connosco, até já.
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Mais de 80 países discutem um plano de paz para a Ucrânia
Mais de 80 países reuniram-se hoje na Suíça para procurar um consenso sobre uma fórmula de paz para a Ucrânia proposta pelo seu Presidente, Volodymyr Zelensky, mas os coorganizadores suíços admitiram estar-se ainda longe de incluir a Rússia.
Os conselheiros para a Segurança Nacional de 83 Estados participaram numa quarta ronda de conversações assentes nas propostas em 10 pontos de Zelensky para uma paz justa e duradoura na Ucrânia, quase dois anos após o início da ofensiva militar russa em grande escala no país.
As conversações foram copresididas pelo conselheiro presidencial ucraniano Andriï Iermak, que dirige o gabinete de Zelensky, e pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) suíço, Ignazio Cassis, e decorreram na luxuosa estância de esqui de Davos, no leste da Suíça, na véspera da cimeira de cinco dias do Fórum Económico Mundial, que reúne a elite económica e política mundial.
“Oitenta e três nações estão em Davos para falar de paz e dos meios para alcançar a paz. Paz na Ucrânia, mas também noutros países onde existem conflitos. Uma paz de que o povo ucraniano necessita urgentemente”, afirmou Cassis numa conferência de imprensa.
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Zelensky garante: "A Ucrânia tem potencial suficiente para ultrapassar esta fase difícil da guerra"
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, garantiu hoje que o país tem “potencial suficiente para ultrapassar esta fase difícil da guerra”, referindo-se ao inverno e à fase mais negativa que Kiev enfrenta no campo de batalha.
“Temos o potencial para unir o mundo. Temos potencial para vencer. A chave é acreditarmos em nós. Acreditar na Ucrânia”, disse o Presidente ucraniano no seu habitual discurso diário.
O Chefe de Estado recordou que as “duas primeiras semanas do ano já trouxeram mais capacidades e força à Ucrânia”. “Há novos pacotes de apoio aos nossos guerreiros. Há vários acordos, que são muito necessários, para a produção conjunta de armas e munições. Haverá mais drones. Estamos a preparar mais boas notícias na defesa aérea”, enumerou Volodymyr Zelensky.
Sobre a reunião em Davos sobre a fórmula de paz ucraniana, o Chefe de Estado definiu-a como “extremamente importante”. “Mais de 80 Estados e organizações internacionais estão representados”, disse, realçando que não estão apenas presentes os “parceiros habituais” da Ucrânia; estão também Estados da “América Latina, de África, Ásia e Oceânia”.
“Quem manda na Rússia pensa que com violência, terror, mentiras e crueldade pode impor uma ordem mundial predatória — um mundo sem regras, sem garantias de segurança”, atacou Volodymyr Zelensky, sendo que estas iniciativas provam que não isso acontecerá.
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Zelensky começa visita oficial à Suíça amanhã
Está confirmado: o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, viaja amanhã até à Suíça, onde vai participar no fórum de Davos.
Numa publicação da presidência ucraniana no Telegram, lê-se que o Chefe de Estado ucraniano vai ainda encontrar-se com os líderes do parlamento suíço, os presidentes partidários e ainda com a Chefe de Estado suíça, Viola Amherd.
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Suíça diz que China tem de estar envolvida na procura da paz entre a Rússia e a Ucrânia
A Suíça considera que a China tem de estar envolvida na procura de soluções para a resolução da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, disse este domingo em Davos o conselheiro federal suíço Ignazio Cassis.
“A China tem um papel significativo. Temos de encontrar formas de trabalhar com a China neste assunto”, disse Cassis numa conferência de imprensa na sequência de uma reunião com diplomatas de vários países com vista a preparar as bases para um plano de paz.
Estiveram presentes mais de 80 diplomatas de todo o mundo nesta reunião, que antecede a reunião do Fórum Económico Mundial, esta semana, em Davos. A China, porém, não esteve representada no encontro promovido pela Ucrânia.
“É urgentemente necessária uma paz para o povo ucraniano”, disse Cassis, que é um dos sete membros do Conselho Federal, o governo suíço, cujos membros exercem de forma rotativa a chefia de Estado. “Temos de fazer tudo para acabar com esta guerra.”
Segundo o diplomata suíço, “a participação dos BRICS é muito importante, porque estes países têm uma relação com a Rússia”, disse, referindo-se ao Brasil, Índia, China e África do Sul. “Tudo isto pode criar um movimento coletivo para chamar países que estão longe do conflito, mas que podem ter um papel a influenciar a China e a Rússia.”
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Davos não dará origem a conversações de paz construtivas na Ucrânia, afirma o magnata russo Deripaska
É improvável que haja paz na Ucrânia até, pelo menos, maio de 2025, e não será possível realizar um debate construtivo em Davos sobre o fim do conflito porque nenhuma delegação russa estará presente, afirmou no domingo o magnata russo Oleg Deripaska, reporta a agência Reuters.
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Impacto da guerra nos cuidados de saúde na Rússia é agora "muito provável" que se faça sentir na população civil
O ministério da Defesa do Reino Unido alerta que o impacto da guerra com a Ucrânia nos cuidados de saúde na Rússia é agora “muito provável” que se faça sentir na população civil russa, que tem dificuldade em aceder aos serviços hospitalares e sofre de escassez de produtos médicos devido ao tratamento dos feridos.
É o que consta no mais recente relatório britânico, divulgado na rede social X.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine – 14 January 2024.
Find out more about Defence Intelligence's use of language: https://t.co/iwtfBkgxq1 #StandWithUkraine ???????? pic.twitter.com/IixCCOZ5im
— Ministry of Defence ???????? (@DefenceHQ) January 14, 2024
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Bombardeamento russo em Kherson fez pelo menos seis feridos
O bombardeamento russo em Kherson, na Ucrânia, este sábado, feriu pelo menos seis residentes, de acordo com informações de funcionários locais e nacionais prestadas este domingo, avança o jornal The Guardian, citando o Kyiv Independent.
As forças russas dispararam contra Kherson no sábado atingindo bairros residenciais e infra-estruturas portuárias. Kherson tem sido bombardeada regularmente desde que as forças russas abandonaram a cidade e se retiraram através do rio Dnipro em novembro de 2022.
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Ministra dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte vai visitar a Rússia
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte, Choe Son Hui, vai visitar Moscovo a convite do seu homólogo russo, Sergei Lavrov, avança o The Moscow Times, citando a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA.
A visita à Rússia deverá acontecer entre os dias 15 e 17 de janeiro.
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Rússia lançou 91 ataques aéreos nas últimas 24 horas
A Rússia lançou 91 ataques aéreos durante as últimas 24 horas. De acordo com o jornal Kiev Independent, 82 mísseis russos foram disparados contra posições das tropas ucranianas.
“Como resultado dos ataques terroristas russos, infelizmente, há mortos e feridos entre a população civil. Edifícios residenciais e outras infraestruturas civis foram destruídas e danificadas”, lê-se na publicação da página de Facebook das Forças Armadas da Ucrânia.
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Bom dia,
Neste liveblog vamos acompanhar toda a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia. Recorde aqui os principais desenvolvimentos deste sábado.