Atualizações em direto
  • Três helicópteros russos sabotados em operação ucraniana

    As forças ucranianas sabotaram três helicópteros numa operação que decorreu no território russo. A informação é avançada pelo jornal Ukrainska Pravda, que cita fontes nos serviços de informação e de defesa da Ucrânia.

    O mesmo jornal recorda que esta semana outros dois helicópteros russos já tinham sido danificados num incêndio perto de Moscovo.

  • Kremlin diz que não tem planos para novas mobilizações militares

    O porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, disse hoje que o Kremlin não planeia declarar uma nova mobilização militar na Rússia para combater na Ucrânia devido ao grande número de voluntários que se alistam no Exército.

    “Ninguém pensa numa mobilização, ninguém fala sobre isso”, afirmou Peskov à agência noticiosa Ria Novosti.

    O porta-voz do Kremlin respondeu assim a uma questão sobre se o Exército tinha voluntários suficientes ou se seria obrigatória uma nova mobilização militar, como em setembro de 2022.

    A necessidade aumentar o número de soldados na frente de combate tem sido repetidamente sugerida por vários ‘bloggers’ militares russos.

    Entretanto, meios de comunicação russos independentes não descartam que uma nova mobilização militar possa ser declarada caso o comando militar decida lançar uma nova ofensiva no país vizinho.

    O chefe do Comité de Investigação Russo, Alexandr Bastrikin, recordou, no entanto, que os estrangeiros que recebem o passaporte russo “não adquirem apenas direitos, mas também obrigações enquanto cidadãos da Federação Russa”.

    No final de junho, Alexandr Bastrikin estimou que 10 mil novos cidadãos russos foram mobilizados para combater no âmbito da operação militar especial.

  • Borrell pede à China que ajude a levar Rússia à mesa das negociações

    O chefe da diplomacia europeia criticou hoje o apoio que a China dá à Rússia na guerra na Ucrânia, e apelou a que influencia chinesa seja no sentido de levar o país liderado por Putin “à mesa das negociações”.

    “Sem o apoio económico que a China está a dar à Rússia, seria muito difícil para a Rússia continuar o esforço bélico” disse Josep Borrell aos jornalistas.

    O Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança encontrou-se, na sexta-feira, com o responsável pela diplomacia chinesa, Wang Yi, à margem da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que termina hoje em Vientiane, Laos.

    Borrel referiu que, durante a reunião, expressou a Wang desagrado por empresas chinesas estarem a escapar às sanções impostas por Bruxelas a Moscovo, o que o bloco europeu considera como um apoio ao conflito.

    “Pedimos à China que utilize a sua influência na Rússia para procurar uma solução pacífica para o conflito e para levar a Rússia à mesa das negociações”, afirmou o responsável.

    Borrell sublinhou ainda a importância da recente visita do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitry Kuleba, à China, e salientou o “papel importante” do gigante asiático no processo de paz.

    Após a reunião organizada na Suíça para discutir a paz na Ucrânia, em que não estiveram presentes representantes da China e Rússia, o diplomata europeu adiantou que “o próximo passo neste processo deveria ser a realização de uma reunião na qual a Rússia pudesse participar”.

  • Zelensky agradece aos médicos ucranianos por manterem hospitais a funcionar durante a guerra

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez este sábado um elogio público aos médicos, enfermeiros e profissionais de saúde ucranianos, que estão a trabalhar nas linhas da frente e em todo o país durante a guerra.

    “Hoje em dia, não há nenhum hospital na Ucrânia que não tenha experienciado o que é a guerra e que não tenha recebido feridos da linha da frente ou na sequência de ataques russos”, escreveu Zelensky no Telegram.

    “Só podemos estar orgulhosos”, disse ainda o Presidente, sublinhando a “dedicação” dos profissionais de saúde durante a guerra. “Só podemos agradecer aos nossos médicos especialistas, que trabalham tanto na linha da frente, nas zonas perto da frente, nas comunidades fronteiriças e em todo o país.”

    “Em todo o país, os sistemas médicos continuam a funcionar. Isto é mérito de todos aqueles que dedicam as suas vidas a salvar as vidas dos outros”, assinalou.

  • Rússia lançou 408 ataques contra região de Zaporíjia nas últimas 24 horas

    A Rússia lançou na sexta-feira 408 ataques contra dez povoações ucranianas na região de Zaporíjia, no sul do país, revelou o governador da região, Ivan Fedorov, citado pelo The Guardian.

    Duas mulheres e um homem ficaram feridos na sequência dos ataques.

    Além disso, registaram-se oito ataques aéreos contra localidades como Kamianske, Lobkove, Robotyne, Mala Tokmachka e Malynyvka, numa região que tem testemunhado combates intensos nos últimos meses.

  • Bom dia.

    O Observador continua este sábado a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.

    O liveblog de sexta-feira fica arquivado aqui.

    Kremlin gostou de ouvir Trump dizer que Rússia é “uma máquina de guerra”, mas não usa “óculos cor-de-rosa”

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