Na véspera de se celebrar o Natal Ortodoxo russo, a 7 de janeiro, as cerimónias religiosas em Belgorod, no lado russo da fronteira, foram suspensos, diz o Kyiv Independent.

A confirmação surgiu por parte do presidente da câmara de Belgorod, Valentin Demidov, que justificou a decisão com “a situação operacional” que advém da guerra. Tal acontece dias depois de um ataque à cidade, a 40 quilómetros da fronteira, ter morto 25 pessoas e ferido mais de 100.

A Ucrânia não reivindicou o ataque, mas presume-se que Kiev tenha sido responsável. Em retaliação, a Rússia lançou uma grande campanha de bombardeamentos, matando mais de 50 ucranianos e ferindo 160.

Pelo menos quatro explosões foram registadas na cidade de Dnipro. A informação foi avançada pela agência estatal russa Tass, que cita a publicação ucraniana Strana.

Há um alerta de ataque aéreo a soar nas regiões de Dnipropetrovsk e Mykolaiv e as pessoas estão a ser direcionadas para os abrigos anti-bomba.

Há novas informações sobre o mais recente ataque russo no leste da Ucrânia. De acordo com o Kyiv Independent, que cita o governador da região de Donetsk, além dos 11 mortos (cinco dos quais crianças), há ainda a registar oito feridos civis.

O ataque russo, com recurso a mísseis S-300, atingiu as cidades de Pokrovsk e Myrnohrad, destruindo pelo menos seis casas. Uma pessoa foi resgatada dos escombros pelas equipas de emergência.

Um ataque russo na zona leste da Ucrânia matou 11 pessoas, incluindo cinco crianças, confirmou o governador local.

A informação está a ser avançada pela Agence France Presse (AFP).

#BREAKING Russian strike in east Ukraine kills 11, including five children: governor pic.twitter.com/mIn43W1lge

— AFP News Agency (@AFP) January 6, 2024

Os dezanove F-16 que a Dinamarca vai doar à Ucrânia devem chegar na primavera, assim que os pilotos concluírem a formação necessária para os utilizar na guerra com a Rússia.

A confirmação da data foi dada pelo Ministério da Defesa da Dinamarca, que apontou para o “segundo trimestre de 2024”. “Trata-se apenas de terminar a formação dos militares ucranianos que irão pilotar estas aeronaves”, pode ler-se no comunicado.

A Rússia pode perder mais de 500 mil soldados só até ao final do ano, diz o relatório diário publicado pelo Ministério da Defesa britânica.

“O número médio de mortes entre militares da Rússia aumentou em quase 300 por dia, ao longo de 2023”, pode ler-se no relatório. “Se os números continuarem a este ritmo, ao longo do próximo ano, a Rússia terá perdido mais de meio milhão de efetivos na Ucrânia”, acrescenta o mesmo relatório.

O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla por que é mais conhecido) afirma que a Rússia pode em breve retomar o seu esforço ofensivo na região de Kharkiv, tentando ganhar o controlo da cidade de Kupiansk.

No mais recente relatório deste think tank, o ISW salienta que as forças russas naquela zona estão numa situação de degradação menor do que em outros locais. Além disso, a Ucrânia já disse publicamente que antecipa que a Rússia irá tentar capturar Kupiansk e Borova neste inverno.

“A captura dessas cidades por parte da Rússia obrigaria as forças ucranianas a saírem da margem direita do rio Oskill, na província de Kharkiv, criando condições para futuras operações ofensivas da Rússia no eixo Kupyansk-Svatove-Kreminna”, diz o ISW.