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  • Este liveblog chegou ao fim, obrigada por nos ter acompanhado.

    Continue a seguir os principais desenvolvimentos do conflito entre a Rússia e a Ucrânia neste novo liveblog.

    Zelensky quer “assassinos russos” sem vistos: Europa não pode ser um “supermercado” onde não importa quem entra

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante o fim da tarde e noite?

    No 168.ª dia de guerra, que descreveu como “difícil”, o Presidente da Ucrânia deixou uma mensagem aos ocupantes russos dos territórios temporariamente ocupados: a sua única opção é fugir. “Independentemente do que os invasores prometam, a sua única saída é fugir, na melhor das hipóteses, se conseguirem a tempo”, afirmou Zelensky no discurso diário.

    Fica aqui um resumo dos principais desenvolvimentos.

    • O Serviço de Segurança da Ucrânia intercetou uma conversa na qual um militar russo ordena que se dispare sobre vários civis. Um homem que sobreviveu ao ataque estará disposto a testemunhar.

    • O jornal independente russo Novaya Gazeta foi multado em 350.000, cerca de 5500 euros, por “abusar da liberdade de imprensa”.

    • O primeiro navio carregado de milho que deixou o porto ucraniano de Odessa, rumo ao Líbano, atracou na Turquia e aguarda um comprador.

    • Espanha avançou com um teste para retirar da Ucrânia cereais para exportação por comboio, em alternativa ou complemento à via marítima.

    • O secretário de Defesa britânico revelou que o Reino Unido está a investigar as explosões na base russa na Crimeia. Ben Wallace diz ser “improvável” que tenham sido provocadas por armas fornecidas pelo Ocidente à Ucrânia.

    • Bombardeamentos russos e a detonação de minas terrestres na cidade de Bakhmut, em Donetsk, provocaram sete mortos e seis feridos.

    • As autoridades ucranianas acusaram as forças russas de bombardeamentos nas proximidades da central nuclear de Zaporíjia, que terão vitimado 14 civis.

    • A Estónia protestou formalmente uma violação no seu espaço aéreo, após a entrada de um helicóptero russo na terça-feira. O embaixador russo já foi convocado.

  • Zelensky: única opção dos "invasores" é fugir "se conseguirem a tempo"

    No 168.ª dia de guerra, que descreveu como “difícil”, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deixou uma mensagem para os ocupantes russos dos territórios temporariamente ocupados: a sua única opção é fugir.

    “Independentemente do que os invasores prometam, a sua única saída é fugir, na melhor das hipóteses, se conseguirem a tempo”, afirmou Zelensky no discurso diário.

    O chefe de Estado ucraniano lembrou os progressos na região norte do país, de onde expulsaram o exército russo, e a libertação da Ilha Zmiinyi, mais conhecida por Ilha da Serpente. “Eles já sentem que chegou o tempo de fugir de Kherson e do sul do nosso país. O tempo virá em que vão fugir da região de Kharkiv, do Donbass, da Crimeia”, sublinhou.

  • "Vamos matar todos": serviços secretos da Ucrânia intercetam chamada de oficial russo

    O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) intercetou uma conversa na qual um militar russo ordena que se dispare sobre vários civis. Numa publicação do Telegram, a agência adianta que encontrou um homem que sobreviveu ao ataque e que está disposto a testemunhar.

    No post pode ler-se que o tenente Anton Struev, das Forças Armadas da Federação Russa, é suspeito de violações às leis e costumes de guerra por ter dado ordens para disparar sobre civis na cidade de Brovary, na região de Kiev.

    “Vamos matar todos ali”, ordenou Struev, segundo um telefonema, na manhã de 22 de março, a que o SBU teve acesso. Os soldados terão disparado sobre um civil nas proximidades que, apesar dos ferimentos graves, sobreviveu. Segundo a agência, o homem reconheceu o militar que o tentou matar e está pronto para testemunhar contra ele em tribunal.

  • Jornal independente russo multado por "abuso" da liberdade de imprensa

    O jornal independente russo Novaya Gazeta foi multado em 350.000, cerca de 5500 euros, por “abusar da liberdade de imprensa”, avança a Reuters.

    Uma porta voz do jornal explicou que a multa diz respeito ao relato, publicado em maio, de uma testemunha na região de Kherson, sob ocupação russa. Segundo Nadezhda Prusenkova, o relato já tinha sido apagado do site e o Novaya Gazeta está a pensar recorrer da decisão.

  • Primeiro navio com cereais a partir da Ucrânia está na Turquia e aguarda comprador

    O primeiro navio carregado de milho que deixou o porto ucraniano de Odessa, no Mar Negro, rumo ao Líbano, atracou no porto turco de Mersin e aguarda um comprador para a mercadoria.

    O embaixador da Ucrânia no Líbano, Ihor Ostash, confirmou a chegada do navio ao território turco, informou esta quarta-feira a agência de notícias Ukrinform.

    “O navio Razoni, que foi o primeiro a sair do porto de Odessa e se dirigia para o porto de Trípoli, no Líbano, atracou no porto de Mersin, na Turquia, o que significa que todos os problemas em torno deste navio de carga desapareceram”, disse.

    O comprador libanês que estava previsto comprar as suas 26.000 toneladas de milho rejeitou o carregamento devido ao atraso na entrega, inicialmente previsto para há mais de cinco meses.

  • Espanha testa saída de cereais ucranianos por comboio

    Espanha avançou com um teste para retirar da Ucrânia cereais para exportação por comboio, em alternativa ou complemento à via marítima, condicionada pelo impacto da guerra nos portos ucranianos, anunciou esta quarta-feira o executivo espanhol.

    O “projeto-piloto” arrancou na terça-feira, com a saída de um comboio com 25 contentores de Madrid, rumo a Chelm, na Polónia, na fronteira com a Ucrânia, segundo um comunicado do Ministério dos Transportes espanhol.

  • Reino Unido está a investigar explosões na base aérea russa na Crimeia

    O secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, disse à BBC que ainda estão a tentar apurar as causas das explosões de terça-feira na base aérea russa na Crimeia.

    Segundo Wallace, é “improvável” que as explosões tenham sido provocadas por armas fornecidas pelo Ocidente à Ucrânia. Adianta que o Reino Unido já afastou a “maior parte das desculpas russas”. “É claro que não é algo que acontece ao deixar cair um cigarro”, afirmou.

    O britânico acrescenta que a base russa na Crimeia seria um “alvo absolutamente legítimo” para a Ucrânia, visto que foi usada para levar a cabo ataques aéreos contra o território ucraniano.

    Kiev rejeitou hoje qualquer responsabilidade nas explosões. “Claro que não temos nada a ver com isso”, disse o conselheiro presidencial ucraniano. Mikhail Podolyak refere que as explosões podem ter tido várias causas, mas não exclui que possam ter resultado de uma ação de civis dos territórios ocupados pela Rússia que apoiam a Ucrânia.

  • Sete mortos e seis feridos na região de Donetsk, denunciam autoridades regionais

    Bombardeamentos russos e a detonação de minas terrestres na cidade ucraniana de Bakhmut, na região de Donetsk, provocaram sete mortos e pelo menos seis feridos, avança o Kyiv Independent.

    Os números foram divulgados no Facebook pela procuradoria de Donetsk, que denuncia que o ataque russo também danificou lojas e edifícios na cidade. As autoridades adiantam que equipas médicas já estão no local, bem como a polícia.

  • Forças ucranianas acusam russos de bombardeamentos em Zaporijia. Pelos menos 14 pessoas terão morrido

    As autoridades ucranianas acusaram as forças russas de bombardeamentos nas proximidades da central nuclear de Zaporíjia, que terão vitimado 14 civis.

    O governador da região de Dnipropetrovsk, Valentin Reznitchenkoa, disse através do Telegram que um ataque russo na última noite com vários mísseis Grad teve como alvo a cidade de Marganets, em frente à central de Zaporijia, na outra margem do rio Dnieper, e também a vila de Vychtchetarassivka. Segundo a mesma fonte, nos ataques russos morreram pelo menos 14 civis.

  • Estónia convoca embaixador russo devido a violação do espaço aéreo

    A Estónia protestou formalmente uma violação no seu espaço aéreo, após a entrada de um helicóptero russo na terça-feira, avança o The Guardian. O embaixador russo já foi convocado para prestar esclarecimentos sobre o caso.

    “A Estónia considera isto uma incidente extremamente sério e lamentável que é completamente inaceitável”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do país.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e tarde?

    A Ucrânia negou hoje responsabilidade pelas explosões de terça-feira numa base aérea russa na Crimeia, península ucraniana anexada pela Rússia em 2014. A Força Aérea ucraniana divulgou que nove aviões de combate russos foram destruídos nas explosões, uma perda negada por Moscovo.

    Fica aqui um resumo dos principais desenvolvimentos.

    • Chegou à Ucrânia o segundo navio comercial desde o início da invasão russa. O Osprey ancorou no porto de Chornomorsk, na cidade de Odessa.

    • A Transneft, empresa estatal russa de oleodutos, disse que vai reiniciar os fluxos de petróleo na parte sul do oleoduto Druzhba.

    • As forças ucranianas dizem ter tornado uma ponte em Kherson “inoperável”.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia pediu aos países da UE e do G7 para deixarem de emitir vistos para os cidadãos russos, uma repetição do apelo feito pelo Presidente Zelensky.

    • O embaixador da China em Moscovo, Zhang Hanhui, acusou os EUA de serem o “principal instigador” da crise ucraniana.

    • A Rússia pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para discutir a situação na central nuclear ucraniana de Zaporíjia. Um representante russo refere que o encontro vai decorrer em Nova Iorque na quinta-feira.

    • A jornalista russa que interrompeu um telejornal russo com um cartaz contra a guerra na Ucrânia foi novamente detida, depois de as autoridades russas terem levado a cabo buscas na sua casa.

    • Uma pessoa morreu depois de as forças armadas russas terem disparado quatro rockets contra a vila de Kushugum, na região de Zaporíjia.

    • As forças armadas russas terão formado uma nova unidade militar a partir de batalhões voluntários, a quem estão a ser pagas grandes quantias de dinheiro, avançou o Ministério da Defesa do Reino Unido.

  • Segundo navio chega à Ucrânia para receber carregamento de cereais

    Chegou à Ucrânia o segundo navio comercial desde o início da invasão russo, a 24 de fevereiro. O Osprey ancorou hoje no porto de Chornomorsk, na cidade de Odessa.

    Através do Twitter, o ministro das Infraestruturas ucraniano, Oleksandr Kubrakov, adiantou que o navio está pronto para exportar 30 mil toneladas de milho.

    No mês passado, a Ucrânia e a Rússia assinaram um acordo com a Turquia e as Nações Unidas para retomar as exportações de cereais ucranianas, interrompidas por vários meses devido à guerra.

    A ONU disse hoje que espera um “grande aumento” dos pedidos de navios para exportarem cereais ucranianos. Frederick Kenney, coordenador interino da organização no centro Centro Conjunto de Coordenação em Istambul, disse à Reuters que é expectável que os número de navios cresça “num futuro próximo”.

  • Entregas de petróleo russo a países europeus deverão ser retomados esta quarta-feira

    A Transneft, empresa estatal russa de oleodutos, disse que vai reiniciar hoje os fluxos de petróleo na parte sul do oleoduto Druzhba, avança a agência estatal russa RIA Novosti.

    Na terça-feira a Transneft confirmou que, a 4 de agosto, tinham sido interrompidas as entregas de petróleo russo a três países europeus através da Ucrânia: Hungria, Eslováquia e República Checa. Os fornecimentos foram interrompidos devido a problemas com o pagamento de taxas de trânsito para a Ucrânia.

    A agência RIA diz ainda que um porta-voz da empresa eslovaca Slovnaft confirmou à Transneft que o petróleo já começou a circular para o país.

  • Força Aérea ucraniana diz que explosões na Crimeia destruíram nove aviões russos

    A Força Aérea ucraniana afirmou que nove aviões de combate russos foram destruídos com as enormes explosões que sacudiram uma base aérea russa na Crimeia, uma perda negada por Moscovo.

    A Rússia rejeita que se tenha tratado de um ataque, alegando que se tratou de uma explosão acidental de munições na base de Saki, localizada na península anexada pelos russos em 2014.

    Kiev não assumiu oficialmente a responsabilidade pelas explosões, mas questionou as explicações dos russos, argumentando que não fazem sentido.

  • Exército ucraniano diz que tornou ponte em Kherson "inoperável"

    As Forças Armadas da Ucrânia disseram ter atingido a ponte de Kakhovka, na região de Kherson, que está sob ocupação russa. No Facebook, o Comando Sul do exército refere que a estrutura ficou inoperável. “Foi um ataque organizado e eficaz”, afirmam.

    Segundo a Ukrainska Pravda, na noite de 8 de agosto as forças ucranianas lançaram ataques à ponte de Antonivka, também em Kherson, a única rota de abastecimento das tropas russas na cidade.

  • MNE ucraniano pede fim dos vistos para os russos até que "aprendam" a respeitar fronteiras

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia pediu aos países da União Europeia (UE) e do G7 para deixarem de emitir vistos para os cidadãos russos.

    “Os russos apoiam, na sua esmagadora maioria, a guerra contra a Ucrânia. Devem ser privados do direito de cruzar as fronteiras internacionais até que aprendam a respeitá-las”, escreveu Dmytro Kuleba num post no Twitter.

    Numa entrevista na segunda-feira ao The Washington Post, o Presidente da Ucrânia pediu ao ocidente que feche as fronteiras a cidadãos russos como forma de retaliação à invasão da Ucrânia. Os russos, explicou, estão a “roubar a terra de outros” e deviam “viver no seu próprio mundo até mudarem a sua filosofia”.

    Na terça-feira, a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, apoiou a decisão de parar de emitir vistos de turismo aos russos. “Visitar a Europa é um privilégio, não um direito”, afirmou.

  • Embaixador da China em Moscovo acusa EUA de ser o "principal instigador" da crise ucraniana

    O embaixador da China em Moscovo, Zhang Hanhui, acusou Washington de “empurrar a Rússia para um canto” com repetidas expansões da aliança de defesa da NATO e o apoio às forças que procuram alinhar a Ucrânia com a União Europeia e não com Moscovo, citado pela Reuters.

    Como iniciador e principal instigador da crise ucraniana, Washington, ao mesmo tempo que impõe sanções abrangentes sem precedentes à Rússia, continua a fornecer armas e equipamento militar à Ucrânia”, disse Zhang, numa entrevista à agência noticiosa estatal russa TASS publicada hoje.

    “O seu objetivo final é esgotar e esmagar a Rússia com uma guerra prolongada e múltiplas sanções”, acrescentou.

  • Ucrânia rejeita responsabilidade por explosões em base aérea russa na Crimeia

    A Ucrânia rejeita qualquer responsabilidade pelas explosões ocorridas na terça-feira numa base aérea russa na Crimeia, a península ucraniana anexada pela Rússia em 2014, que provocaram um morto e 13 feridos. “Claro que não temos nada a ver com isso”, disse o conselheiro presidencial ucraniano Mikhail Podolyak, citado pela agência espanhola EFE.

    Podolyak disse que as explosões podem ter tido várias causas, desde uma detonação acidental de munições, como alegou o Ministério da Defesa russo, até ao resultado de uma “gestão ineficiente das forças armadas da Federação Russa”.

    Contudo, quando interrogado pelos jornalistas, o conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky não excluiu a possibilidade de uma ação por parte de civis que querem a libertação da Crimeia.

    O jornal norte-americano The New York Times noticiou, nesta quarta-feira, que as explosões na base aérea na Crimeia podem ter resultado de uma ação de civis dos territórios ocupados pela Rússia que apoiam as autoridades de Kiev.

  • Rússia pede reunião do Conselho de Segurança da ONU, diz representante russo

    A Rússia pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Organização das Nações Unidas para discutir a situação na central nuclear ucraniana de Zaporíjia. A notícia foi hoje divulgada por Mikhail Ulyanov, o representante russo junto das organizações internacionais em Viena.

    Numa publicação no Twitter, Ulyanov refere que a reunião vai decorrer em Nova Iorque na quinta-feira. Até agora, a ONU ainda não confirmou a reunião.

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