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Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua este sábado a acompanhar os desenvolvimentos da guerra entre Israel e o Hamas num novo liveblog.

    Pode acompanhar aqui.

    Refém israelita morre por falta de alimentos e medicamentos, anuncia Hamas

  • Israel rejeita apelos dos EUA para evitar ofensiva terrestre em Rafah. Israel está pronto para "fazer tudo sozinho", garante Netanyahu

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou os apelos norte-americanos para que fosse cancelada a prometida invasão terrestre da cidade de Rafah, no sul de Gaza, onde existe uma grande concentração de civis deslocados.

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, terminou a viagem ao Médio Oriente sem conseguir progressos nas conversações, antes de na próxima semana uma delegação israelita se deslocar a Washington, a pedido do Presidente dos EUA, Joe Biden. Netanyahu disse que Israel está pronto para “fazer tudo sozinho” em Rafah, se necessário.

    Apesar das tensões, a administração Biden continuou a fornecer ajuda militar crucial e apoio diplomático, mesmo quando a guerra de Israel contra o grupo islamita palestiniano Hamas matou mais de 32.000 pessoas em Gaza e levou a um agravamento da crise humana.

    Israel alegou que Rafah é o último reduto do Hamas e que as forças do grupo têm de ser eliminadas para que Israel possa atingir os seus objetivos de guerra.

    Em Rafah encontram-se atualmente mais de um milhão de palestinianos sem abrigo que fugiram dos combates em outras zonas de Gaza e os EUA, tal como a maior parte da comunidade internacional, receiam que uma invasão terrestre israelita ponha em perigo a vida dos civis e impeça o fluxo de ajuda humanitária para o território.

    Netanyahu frisou ter transmitido a Blinken que Israel está a trabalhar em formas de retirar os civis das zonas de combate e de responder às necessidades humanitárias em Gaza, onde os funcionários que prestam ajuda internacional garantem que toda a população está a sofrer com um cenário de insegurança alimentar e que a fome está iminente no norte.

    “Também disse que não temos forma de derrotar o Hamas sem entrar em Rafah”, afirmou Netanyahu. “Disse-lhe que espero que o façamos com o apoio dos EUA, mas, se for necessário, fá-lo-emos sozinhos”, acrescentou o primeiro-ministro de Israel.

  • Estados Unidos e Reino Unido terão realizado ataque aéreo contra os houthis no Iémen

    Segundo partilhou o jornalista Ali Al-Sakani e o canal Al-Masirah, ligado aos houthis, os Estados Unidos e o Reino Unido desferiram esta sexta-feira vários ataques contra os houthis no Iémen, mais concretamente na capital Sanaa.

    Na rede social X (antigo Twitter) já circulam inclusive vídeos que mostram alegadamente um dos ataques.

  • Democratas dizem que Estados Unidos devem suspender envio de armas para Israel

    A democrata Alexandra Ocasio-Cortez disse esta sexta-feira à Câmara dos Representantes dos Estados Unidos que o país deve suspender temporariamente o envio de armas a Israel, devido aos seus “atos genocidas” em Gaza.

    Na rede social X (antigo Twitter), a política referiu que “1,1 milhão de inocentes” não têm comida na região, registando ainda que há “milhares de crianças a comerem erva enquanto os camiões de comida são travados a poucos quilómetros de distância”.

    “É o momento de forçar o cumprimento da lei dos EUA e dos padrões de humanidade, e cumprir as nossas obrigações para com o povo americano de suspender a transferência de armas dos EUA para o governo israelita, a fim de parar e prevenir novas atrocidades”, concluiu.

  • ONU afirma que missão humanitária no norte de Gaza foi rejeitada: "A fome é iminente"

    A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou esta sexta-feira que a missão de assistência alimentar prevista para o norte de Gaza foi rejeitada porque o “acesso foi negado”. Cerca de 7.500 pessoas deveria de ter recebido ajuda.

    “A fome, especialmente no norte, é iminente”, escreveu o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na rede social X (antigo Twitter).

  • Conselho de Segurança da ONU vota sábado apelo para “cessar-fogo imediato” em Gaza

    O Conselho de Segurança da ONU vai votar no sábado um projeto de texto de sete países que apela a um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, disseram esta sexta-feira fontes diplomáticas citadas pela agência noticiosa France-Presse (AFP).

    A votação do texto, preparado por vários membros não permanentes do Conselho, terá lugar às 10h00 locais (14h00 em Lisboa), acrescentaram as fontes.

    A votação ocorrerá um dia depois de a Rússia, China a Argélia terem vetado uma proposta de resolução apresentada no Conselho de Segurança da ONU pelos Estados Unidos para um cessar-fogo imediato.

    Após a rejeição da proposta norte-americana, um texto alternativo apresentado por sete membros não permanentes do Conselho (Argélia, Eslovénia, Guiana, Malta, Moçambique, Serra Leoa e Suíça) será sábado submetido a votação.

  • Tropas israelitas terão atacado edifícios do Hezbollah no sul do Líbano

    De acordo com as imagens divulgadas pelo exército de Israel, e confirmadas pela Al Jazeera, as forças israelitas desferiram ataques aéreos massivos contra edifícios do Hezbollah.

    Estes ataques aconteceram em Khiam, Aita Al-Shaab e Taybeh, no sul do Líbano.

  • UEFA cancela jogo particular da seleção de Israel devido à "atual situação de segurança”

    Em comunicado, o organismo que tutela o futebol europeu anunciou o cancelamento do jogo particular entre as seleções de Israel e da Bósnia-Herzegovina, que estava agendado para a próxima terça-feira.

    Segundo a UEFA, esta decisão deveu-se “à atual situação de segurança” vivida em Gaza, apesar de a partida ser disputada em Sarajevo, a capital bósnia.

  • Hezbollah voltou a atacar tropas israelitas junto ao Líbano

    O Hezbollah reivindicou esta sexta-feira quatro ataques a soldados israelitas, o último numa área ocupada por Israel, em Kfarchouba, no sul do Líbano. Segundo o grupo, foi atingido um destacamento de soldados israelitas em Jal al-Alam, matando pelo menos um militar.

    O Hezbollah, citado pela Al Jazeera, disse que atacou uma instalação militar de Metulla, atingindo um tanque.

  • Detidos no Líbano três suspeitos da morte de membro do Hamas

    As forças de segurança libanesas detiveram hoje três suspeitos da morte de um membro do movimento islamita palestiniano Hamas num bombardeamento executado por um drone israelita contra um veículo nos arredores de Tiro, no sul do Líbano. Segundo a polícia libanesa, dois dos detidos têm menos de 18 anos.

    Os homens foram acusados de espionagem a favor de Israel e estão atualmente detidos, segundo o jornal francófono Le Orient-Le Jour.

    Fontes próximas da investigação do caso indicaram que se trata de um homem de origem síria e de um libanês, que terão sido recrutados por uma terceira pessoa.

  • Blinken lamenta veto “cínico” da China e da Rússia sobre cessar-fogo em Gaza

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, lamentou hoje que a China e a Rússia tenham vetado “cinicamente” no Conselho de Segurança da ONU o projeto de resolução dos EUA para um cessar-fogo em Gaza.

    Com esta “resolução, que recebeu um apoio muito forte, mas que foi cinicamente vetada pela Rússia e pela China, penso que estávamos a tentar mostrar à comunidade internacional o sentido de urgência de um cessar-fogo ligado à libertação dos reféns, algo que todos, incluindo os países que a vetaram, deveriam ter apoiado”, argumentou Blinken aos jornalistas, antes de terminar a deslocação a Israel.

  • Maersk afirma que vai evitar circular no Mar Vermelho

    A Maersk, empresa de transportes marítimos, afirmou esta sexta-feira que evitar navegar no Mar Vermelho, apesar de outras companhias marítimas não descartarem essa possibilidade.

    Em comunicado, aqui citado pela Al Jazeera, a Maersk disse que vai manter a sua “própria avaliação”, dado que “a situação atual não permite tomar outra decisão”.

    “Ainda acreditamos que navegar pelo Cabo da Boa Esperança e contornar África é a solução mais razoável neste momento e a que permite atualmente a melhor estabilidade da cadeia de abastecimento”, completou a empresa.

  • Israel vai investigar imagens de ataques de drones a cidadãos desarmados em Khan Younis

    As Forças de Defesa de Israel estão a investigar as imagens de drones divulgadas pela AlJazeera esta semana, que mostram recentes ataques israelitas a um grupo de homens palestinianos desarmados na área de Khan Younis.

    A entidade israelita afirma que as imagens foram obtidas numa “zona de combate ativo em Khan Younis, que tinha sido significativamente evacuada da população civil, e na qual as tropas tiveram muitos encontros com terroristas que lutavam e se deslocavam em trajes civis, e disfarçavam as armas em edifícios e propriedades que se acreditava serem civis”, segundo cita o The Times of Israel.

    As filmagens foram entregues a um órgão militar independente responsável pela investigação de incidentes invulgares durante a guerra, para análise posterior, acrescenta o IDF.

  • Tiago André Lopes: "Israel corre risco de perder apoio dos EUA"

    Tiago André Lopes admite que é complicado chegar a termos para novo cessar-fogo após os vetos da Rússia e da China. Sublinha que Benjamin Netanyahu está em risco de perder o apoio dos EUA.

    Ouça aqui a análise de Tiago André Lopes no Guerra na Terra Santa.

    Tiago André Lopes: “Israel corre risco de perder apoio dos EUA”

  • Israel permite pela segunda vez entrada de ajuda humanitária em Gaza

    Israel permitiu pela segunda vez a entrada por via terrestre de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, onde a escassez alimentar atinge níveis alarmantes, com sete camiões a entrarem quinta-feira no enclave.

    “Ontem, quinta-feira, sete camiões que transportavam ajuda humanitária entraram no norte da Faixa de Gaza através de uma porta da vala de segurança”, informou o COGAT, o organismo militar israelita que gere as questões civis e administrativas nos territórios ocupados.

    Previamente, os camiões foram submetidos a uma “meticulosa inspeção de segurança” pelas autoridades israelitas na passagem de Kerem Shalom, e continham ajuda do Programa Alimentar Mundial (PAM), acrescentou.

    As autoridades israelitas apenas permitem a entrada regular de ajuda através de duas das nove passagens para Gaza, em Kerem Shalom, e Rafha, junto à fronteira com o Egito, ambas no sul do enclave.

  • Gantz "transmitiu o imperativo de completar a missão em Gaza" num encontro com Blinken

    Benny Gantz, membro do gabinete de guerra israelita, usou o X, antigo Twitter, para um balanço sobre o encontro desta sexta-feira com o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken em Telavive, afirmando que “transmitiu o imperativo de completar a missão em Gaza, incluindo em Rafah, para desmantelar o Hamas terrorista na sequência do massacre de 7 de outubro”.

    Gantz revelou o seu “profundo apreço” pelo apoio contínuo dos EUA a Israel durante o encontro e revelou que debateu com o representante norte-americano a “futura estratégia regional que faz parte integrante da segurança e da estabilidade regionais”.

  • Blinken e Netanyahu discutiram "esforços para chegar a um acordo para um cessar-fogo de pelo menos seis semanas"

    Após participar numa reunião com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Antony Blinken sublinhou a necessidade de proteger os civis em Gaza e de manter a ajuda humanitária através das rotas terrestres e marítimas.

    O Secretário de Estado norte-americano “discutiu os esforços para chegar a um acordo para um cessar-fogo de pelo menos seis semanas, que garantiria a libertação dos reféns e permitiria um aumento da assistência humanitária, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, num comunicado citado pelo The Times of Israel.

    O Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos afirma em comunicado que o Secretário de Estado norte-americano Antony Blinken teve um encontro privado com as famílias dos reféns israelo-americanos detidos em Gaza.

    O encontro realizou-se depois de o principal enviado dos EUA se ter reunido com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e com o gabinete de guerra.

    Na mesma visita, Blinken teve um encontro privado com as famílias dos reféns israelo-americanos detidos em Gaza. A informação foi confirmada pelo Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos.

  • Costa diz que Conselho Europeu quer "pausa que permita conduzir a cessar fogo sustentável" em Gaza

    O Conselho Europeu enfatizou esta sexta-feira “a necessidade do respeito pelo direito internacional e humanitário”, aponta António Costa, que participou pela última vez numa reunião do órgão como primeiro-ministro.

    A instituição europeia apela, segundo Costa, a “uma pausa que permita conduzir a um cessar fogo sustentável e que permita a ajuda humanitária efetiva à população de Gaza que, neste momento, está a ser alvo de um ataque desproporcionado por parte de Israel”.

  • Rússia e China vetam resolução da ONU para cessar-fogo em Gaza

    A Rússia e a China vetaram esta sexta-feira um projeto de resolução proposto pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU que determinava “um cessar-fogo imediato e sustentado” na guerra de Israel contra o Hamas em Gaza.

    O texto, da autoria de Washington, recebeu 11 votos a favor, uma abstenção e três votos contra, entre eles da Rússia e da China, dois membros permanentes do Conselho de Segurança.

    A resolução, proposta após mais de cinco meses de guerra, marcou a primeira vez que os Estados Unidos pediram um cessar-fogo imediato em Gaza no Conselho de Segurança, após terem vetado vários projetos de resolução apresentados por outros países.

  • Israel já deteve 7.350 palestinianos na Cisjordânia desde 7 de outubro

    Pelo menos 7.350 palestinianos da Cisjordânia foram presos pelas autoridades israelitas desde 7 de outubro de 2023 — o dia em que Israel deu início à guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza em retaliação pelo ataque do grupo extremista em território israelita.

    De acordo com números noticiados pela Al Jazeera, desde então as autoridades de Israel lançaram uma intensa campanha de rusgas e detenções nos territórios da Cisjordânia, ocupados por Israel.

    Foram mais de 7.350 até agora, diz a Al Jazeera, que divulga também os testemunhos de alguns detidos que dizem ter sido tratados “pior que animais”, agredidos e sem acesso a cuidados médicos.

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