Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog. Esta quarta-feira iremos atualizar as notícias sobre a guerra neste novo liveblog.

    O maior desafio a Kiev é o medo que os aliados têm da escalada, acusa ministro dos Negócios Estrangeiros da ucrânia

  • UE considera possibilidade de treinar soldados ucranianos

    Um relatório estratégico sobre a guerra na Ucrânia do Serviço de Ação Externa da União Europeia apresenta a possibilidade de a comunidade europeia treinar soldados ucranianos. “É preciso uma análise mais compreensiva, para perceber os riscos e tomar medidas de mitigação, assim como as vantagens políticas e operacionais de conduzir esse treino”, nota o documento publicado no dia 22 de julho, a que os jornais POLITICO e Die Welt tiveram acesso.

    Apesar da necessidade de fazer análises de riscos, a UE assume avançar com a missão de treino EUMAM UKRAINE “caso as condições políticas e operacionais necessárias sejam cumpridas”. Contudo, a comunidade reconhece que “a presença militar da UE em solo russo pode ser entendida pela Rússia como uma provocação“.

  • Número de mortos em ataques russos sobe para seis

    Os ataques russos desta madrugada contra várias regiões da Ucrânia fizeram seis mortos, relataram as autoridades ucranianas. O número subiu depois de ter sido confirmada mais uma vítima mortal no hotel em Kryvyi Rih. Aqui, registaram-se três mortos e cinco feridos.

    Em Zaporíjia, também morreram três pessoas e outras três ficaram feridas. Quatro pessoas ficaram feridas em Kharkiv. Ao todo, em 48 horas foram mortas 13 pessoas, depois dos ataques das últimas duas madrugadas, incluindo o maior ataque aéreo russo desde o início da guerra. Os números das várias autoridades ucranianas foram citados pela Sky News.

  • Stoltenberg vai reunir Conselho NATO-Ucrânia, a pedido de Kiev

    Jens Stoltenberg convocou uma reunião do Conselho NATO-Ucrânia para amanhã, avançou o porta-voz da Aliança. O pedido foi feito pelo executivo ucraniano com o objetivo de discutir os ataques aéreos russos das duas últimas madrugadas.

    “A reunião de amanhã surge na sequência dos intensos ataques russos contra civis e infraestuturas ucranianas. Os aliados entregaram apoios substanciais à defesa aérea ucraniana e estão comprometidos em reforçar ainda mais as defesas ucranianas”, declarou o porta-voz da NATO citado pelo The Guardian. Farah Dakhlallah avançou ainda que esta será uma reunião por videoconferência entre o ministro da Defesa e restantes oficiais ucranianos e os embaixadores dos países Aliados.

  • Shaktar Donetsk ia ficar alojado em hotel destruído em Kryvyi Rih

    O hotel em Kryvyi Rih, que foi destruído esta madrugada pelos ataques russos, ia alojar a equipa de futebol Shaktar Donetsk, avançou o site ucraniano Tribuna.com. O clube vai deslocar-se à cidade para um jogo da liga ucraniana contra o FC Kryvbas no dia 1 de setembro.

    O Shaktar não comentou oficialmente o incidente, mas partilhou nas suas redes sociais o vídeo publicado por Volodymyr Zelensky das operações de resgaste. Duas pessoas morreram, cinco ficaram feridas e outras duas continuam desaoarecidas depois deste ataque.

  • Zelensky confirma primeira utilização dos jatos F-16

    O Presidente ucraniano confirmou que os aviões de combate entregues pelos países aliados foram utilizados na defesa contra o ataque russo desta madrugada, com “resultados muito bons“. Os F-16, um dos equipamentos mais pedidos por Kiev, foram entregues no início de agosto.

    “Como parte deste grande ataque, destruímos alguns mísseis e drones com a ajuda dos F-16. Agradecemos aos nossos parceiros pela entrega dos F-16. Claro que isto não é suficiente, não temos muitos deles e ainda temos de treinar pilotos“, declarou Volodymyr Zelensky, citado pelo Kyiv Independent.

  • Diretor da Agência Internacional de Energia Atómica aponta "perigo de incidente nuclear" em Kursk

    Depois da sua visita à central nuclear de Kursk, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Nuclear (IAEA) notou que o reator é muito vulnerável aos combates nas imediações, por não ter um reservatório de contenção, um equipamento que serviria para proteger o reator.

    Não é correto comparar Chernobyl e Kursk. Pode-se dizer que Kursk tem um reator do mesmo tipo, que não tem proteção especial. E, no caso de ser atingido, no evento de um impacto externo na zona ativa do reator, um incidente nuclear vai ocorrer, possivelmente com libertação de radiação“, declarou Rafael Grossi em conferência de imprensa, citado pela agência russa Interfax. Tendo em conta, estas características, o diretor da IAEA confirmou que existe um risco real de um incidente nuclear e propôs apresentar uma série de medidas de segurança para esta central.

  • Ministério da Defesa britânico diz que há militares russos sujeitos a escassez de água

    O ministério da Defesa do Reino Unido publicou na rede social X um vídeo onde revela que algumas unidades militares russas estão a passar por escassez de água, tendo como base “fontes pró-russas”.

    No vídeo pode ler-se que os pilotos russos estão limitados a um litro de água por dia, que é um quarto da quantidade mínima recomendada, e alguns são “forçados a filtrar água de charcos sujos”. Esta situação “isto afeta o ânimo e a eficiência”.

    O vídeo conclui que as “limitações de água são, provavelmente, causadas pelos ataques da própria Rússia a infraestruturas utilitárias”.

  • Lavrov acusa Ucrânia de chantagear o ocidente

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo acusou a Ucrânia de fazer chantagem com os países do ocidente para poder atacar a Rússia, escreve a BBC com informação da agência Reuters.

    Sergei Lavrov disse que a Rússia está a “adaptar” a sua doutrina em relação às armas nucleares e que é perigoso para os poderes nucleares do ocidente estarem a “brincar com o fogo”.

  • Casa Branca condena ataque russo a hotel que matou um jornalista

    A Casa Branca condenou o ataque de Moscovo contra um hotel em Kramatorsk, durante o fim de semana, no qual morreu um jornalista da Agência Reuters.

    “Durante o fim de semana, a Rússia atacou um hotel na Ucrânia comum míssil, ferindo vários jornalistas e matando um. Condenamos totalmente este ataque”, lê-se numa publicação feita na rede social X.

    Sábado já a Reuters tinha escrito que a sua equipa, composta por seis pessoas, tinha sido atacada. Os jornalistas estavam na Ucrânia com a missão de cobrir a guerra e estavam no hotel Sapphire quando este foi atacado.

    Até agora há dois jornalistas em estado grave e um, Ryan Evans, morreu. Era consultor de segurança para a Reuters.

  • Rússia vai usar criptomoedas para contornar sanções internacionais

    Desde sempre um cético em relação às criptomoedas, o regime de Putin está lentamente a abrir a porta à utilização de ativos digitais para contornar as sanções aplicadas após a invasão da Ucrânia.

    Rússia vai usar criptomoedas para contornar sanções internacionais

  • Zelensky quer apresentar a Biden plano para terminar a guerra

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que pretende apresentar, já em setembro, ao seu homólogo dos Estados Unidos, Joe Biden, um plano para pôr fim à guerra com a Rússia.

    “Penso que poderei apresentar este plano ao Presidente Biden em setembro”, disse Zelensky numa conferência de imprensa com dezenas de jornalistas, em Kiev, acrescentando que também fará chegar as suas ideias aos dois candidatos à Casa Branca, a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.

    Zelensky explicou que a operação que a Ucrânia está a realizar na região russa de Kursk, onde as forças ucranianas ocupam parte do território, faz parte desse plano.

    A abordagem consiste também em propostas económicas, bem como no papel que a Ucrânia deve desempenhar na arquitetura de segurança internacional e nas medidas que devem ser tomadas para que a Rússia aceite acabar com a guerra.

  • Primeiro-ministro da Índia diz a Putin que apoia fim "rápido, duradouro e pacífico" da guerra

    Narendra Modi, primeiro-ministro da Índia, disse ao presidente Vladirmir Putin que apoia um fim rápido da guerra na Ucrânia. A partilha foi feita esta terça-feira, poucos dias após visitar a Rússia.

    Até então, o político indiano tem procurado manter um equilíbrio entre preservar os laços históricos com a Rússia e, ao mesmo tempo, estabelecer parcerias com as nações do Ocidente.

    Na rede social X, Modi disse ter falado com Putin e partilhado a sua perspetiva sobre o conflito, assim como a opinião com que ficou “da recente visita à Ucrânia”.

    E disse ter “reiterado o compromisso firme de apoio a uma resolução do conflito rápida, duradoura e pacífica”.

    Até então, a Índia não condenou a invasão russa que se iniciou a fevereiro de 2022.

  • Kiev quer segunda cimeira internacional de paz num país do Sul Global

    A Ucrânia espera realizar a sua segunda cimeira internacional de paz, para a qual Kiev considera convidar a Rússia, num país do Sul Global que ainda não foi escolhido, indicou hoje o chefe de gabinete da Presidência ucraniana.

    “Queremos que a segunda cimeira tenha lugar num país do Sul Global”, disse Andri Yermak, explicando que a equipa do Presidente Volodymyr Zelensky está a trabalhar para identificar que país poderá acolher a cimeira.

    Ao levar a segunda cimeira a África, à Ásia ou à América Latina, a Ucrânia espera atrair apoios para a proposta de paz que está a preparar para acabar com a guerra nos países emergentes tradicionalmente aliados da Rússia.

    Yermak indicou ainda que a condição para a segunda cimeira se realizar é a aprovação de um “plano conjunto” pelo maior número possível de países.

    “Seria possível ignorar um plano assinado por uma centena ou mais de países se a Índia, a Arábia Saudita, a China ou o Brasil o assinassem? Seria possível para um país agressor que depende em grande parte deles?”, apontou Yermak, quando questionado sobre os efeitos para a Rússia da apresentação de um plano em cuja elaboração não participou.

  • Subiu para cinco o número de mortes nos ataques desta madrugada

    A Rússia lançou esta madrugada um ataque de larga escala sobre várias regiões da Ucrânia e o número de mortes subiu de quatro para cinco, segundo a Reuters.

    Duas pessoas morreram quando um hotel na cidade de Kryvyi Rih foi atingido por um míssil. Três pessoas morreram um ataque de drone no sudeste da cidade de Zaporíjia, descreve a agência.

  • Ucrânia testou com sucesso o seu primeiro míssil balístico

    O Presidente da Ucrânia anunciou hoje que foi testado com sucesso o primeiro míssil balístico nacional. “Pode ser muito cedo para falar sobre isto, mas quero partilhar convosco”, disse hoje Zelensky no fórum Ukraine 2024 Independence em Kiev e citado no jornal Kyiv Independent.

  • Ucrânia reivindica controlo de 100 aldeias russas, resultado da incursão em Kursk

    A ofensiva ucraniana em Kursk continua e, segundo um comandante militar, já foi alcançado o controlo sobre 100 aldeias russas e 1294 quilómetros quadrados de território russo, forem também feitos prisioneiros cerca de 594 soldados russos, descreve a BBC.

    O general Oleksandr Syrskyi acrescenta ainda a uma televisão ucraniana que um dos objetivos desta ofensiva era “distrair um número significativo de tropas inimigas de outras áreas”, como por exemplo Pokrovsk e Kurakhove no Donbas.

  • Ataque russo atingiu central hidroelétrica de Kiev. Pela primeira vez, subestações foram atingidas com mísseis de fragmentação

    O ataque russo desta madrugada atingiu a central hidroelétrica de Kiev e, consequentemente, subestações com mísseis de fragmentação pela primeira vez, segundo dá conta a imprensa ucraniana. A informação foi avançada pelo primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal.

    Graças às forças de defesa ucranianas, o número de subestações perdidas foi reduzido. “De entre as dezenas de ataques de ontem, perdemos uma quantidade muito pequena de equipamento devido ao primeiro e segundo níveis de proteção”, afirmou.

    Houve vários cortes de energia em zonas da capital ucraniana. O Presidente Zelensky deu conta de vários danos neste setor e disse que as reparações já estavam em curso.

    O jornal Kyiv Independent escreve que os cortes de energia podem durar mais uma ou duas semanas, segundo disse na televisão o presidente da Assembleia Energética de toda a Ucrânia, Ivan Plachkov. O antigo ministro da energia, acrescentou ainda que este ataque se tratou de “um dos mais massivos ataques a infraestruturas energéticas” com o objetivo de causar “um apagão total no sistema energético”. Embora este objetivo não tenha sido alcançado, o ataque criou várias dificuldades.

  • Diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica chegou hoje à central nuclear de Kursk

    Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), já está na central nuclear de Kursk para uma visita, segundo a Reuters.

    A cidade russa foi alvo de uma incursão por parte das forças ucranianas e Moscovo diz que a central tem sido repetidamente atacada pela Ucrânia. A central nuclear está localizada a menos de 50 quilómetros da cidade de Kursk, a capital daquela região que tem cerca de 440 mil habitantes, e a cerca de 60 quilómetros da fronteira entre Rússia e Ucrânia.

    Grossi já tinha dito que queria visitar pessoalmente a central nuclear, dada a gravidade da situação.

  • Tera natal de Zelensky foi um dos alvos do ataque desta madrugada

    A terra natal do presidente da Ucrânia foi atingida num ataque russo. As tropas invasoras “tinham como alvo preciso” Kryvyi Rih, disse o Major ucraniano Volodymyr Omelyan à BBC. O bairro onde nasceu o programa de comédia de Zelensky , o 95th Quarter, foi atingido.

    O militar disse que Putin quer atingir Zelensky “mesmo no coração” desde a incursão ucraniana na idade de Kursk, há três semanas.

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