Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Encerramos aqui a cobertura do conflito entre Israel e o Hamas.

    Pode continuar a acompanhar todos os desenvolvimentos no liveblog que agora abrimos.

    Obrigada por estar connosco.

    Israel atacou cerca de 30 alvos na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas

  • Exército israelita confirma danos no norte de Israel devido a drones do Hezbollah. Mas diz que não há feridos

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmam que “vários drones explosivos foram lançados pelo Hezbollah a partir do Líbano” este sábado.

    De acordo com informações citadas pelo Times of Israel, um dos drones foi intercetado pelos sistemas de defesa aérea, enquanto outros causaram danos em algumas áreas no norte de Israel. No entanto, não haverá registos de feridos.

  • Exército de Israel pede que palestinianos saiam de Khan Younis

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) emitiram uma nota de evacuação para a zona de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.

    Na rede social X, Avichay Adraee, porta-voz das IDF para os meios árabes, fez um “apelo urgente a quem ainda não saiu dos bairros do centro da cidade, Sheikh Nasser, Barbakh e Ma’an”.

    “O Hamas e as organizações terroristas continuam a disparar foguetes das suas áreas em direção ao Estado de Israel”, explicou, prometendo que as IDF “vão agir vigorosamente contra estes elementos”.

    “Para sua segurança, devem sair dessas áreas imediatamente para abrigos disponíveis na zona humanitária.”

  • Exército de Israel diz que há "elevada probabilidade" de que um comandante sénior da Jihad Islâmica estivesse na escola atacada em Gaza

    Daniel Hagari, porta-voz das IDF, diz que “de acordo com várias indicações dos serviços de informação” existe “uma alta probabilidade” de que Ashraf Juda, um comandante da Jihad Islâmica, estivesse na escola em Gaza que foi atacada esta manhã.

    No vídeo, em inglês, Hagari revela que as IDF receberam “informações claras sobre a ameaça que os terroristas representavam”. Em jeito de resposta às condenações feitas por vários países devido à morte de civis, diz que “foram adotados vários passos para mitigar o risco para os civis”, como “vigilância aérea antes do ataque” ou a “escolher munições muito precisas”.

    O porta-voz considera que o ataque desta manhã “foi de precisão, a um edifício específico do complexo”. “Uma área que, de acordo com a nossa informação, não tinha mulheres ou crianças”. Realça, mostrando algumas imagens em que considera “não haver danos significativos à estrutura do complexo”.

    “Desde o início desta guerra que o Hamas e as organizações terroristas da Jihad Islâmica têm estado sistematicamente a abusar da população e de infraestruturas civis em Gaza para as suas atividades terroristas contra o Estado de Israel”, considera.

    “Isto inclui a rede massiva de túneis do Hamas, que passa debaixo de hospitais, escolas, piscinas e várias infraestruturas e que são usadas para planear ataques, guardar armas ou manter reféns israelitas.”

    O porta-voz do exército diz ainda que, “nos últimos meses, o Hamas tem usado escolas em que os civis estão abrigados”.

    “Este abuso sistemático”, considera, “tem de ser travado” e “condenado pela comunidade internacional”.

    Volta a argumentar que o número de mortos divulgados por Gaza — na ordem dos 100 — “não foi verificado” e que “não está de acordo com a informação das IDF”.

    Explica que as IDF “vão continuar a atuar de acordo com a lei internacional para desmantelar as capacidades militares do Hamas e para trazer para casa os 115 reféns” que ainda estão em Gaza.

  • Governo português diz que ataque israelita a escola em Gaza é “intolerável”

    O Governo português qualificou hoje de “intolerável” o ataque israelita a uma escola-abrigo em Gaza, que causou mais de 100 mortos, e apelou a Israel para que “respeite o direito humanitário”.

    “É intolerável o bombardeamento de escolas em Gaza pelas forças armadas de Israel”, lê-se numa mensagem na página oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros na rede social X.

    Na nota de repúdio ao ataque ocorrido de madrugada, o Governo português “apela, uma vez mais, a que o Governo de Israel respeite o direito humanitário”.

    “Só um cessar-fogo imediato e incondicional pode proteger centenas de milhares de vítimas inocentes”, sublinhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

    Israel efetuou hoje um ataque aéreo que atingiu uma escola transformada em abrigo em Gaza, quando decorriam as orações de madrugada, matando mais de 100 pessoas, todas civis, segundo as autoridades sanitárias palestinianas.

    As forças armadas israelitas reconheceram que tinham como alvo a escola al-Tabin, alegando que tinham atingido um centro de comando do Hamas e que pelo menos 19 “terroristas” daquele grupo islamita e da Jihad Islâmica foram mortos no bombardeamento.

    O grupo islamita Hamas negou que o interior da escola fosse um centro seu.

    O atentado foi condenado internacionalmente por países árabes e muçulmanos, pelos Estados Unidos, pela União Europeia, Espanha, França, Irlanda e Reino Unido.

    Este foi um dos ataques mais mortais da guerra de dez meses entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, iniciado em outubro passado.

  • Ministro diz que Jordânia não vai ser um campo de batalha para nenhum dos lados

    AymanSafadi, ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, diz que o país não vai ser um campo de batalha para nenhum dos lados em conflito no Médio Oriente.

    Em declarações citadas pela Reuters, o governante considera que o atual conflito na região é “essencialmente ação e reação entre Israel e o Irão”.

    O ministro reitera ainda que a Jordânia não irá permitir que o seu espaço aéreo seja violado.

  • Hezbollah diz que disparou contra uma base do exército de Israel em resposta ao ataque de Sidon

    O Hezbollah anuncia que disparou contra a base militar israelita de Michve Alon como resposta ao ataque feito sexta-feira em Sidon, no Líbano.

    Israel atacou com um drone um carro na cidade costeira de Sidon, matando um operacional do Hamas e deixando o seu segurança gravemente ferido.

    Israel mata mais um líder do Hamas em ataque no Líbano

  • EUA “profundamente preocupados” com ataque israelita a escola em Gaza

    A presidência dos Estados Unidos da América manifestou-se “profundamente preocupada” com os relatos do ataque israelita que atingiu uma escola em Gaza, e voltou a apelar a um cessar-fogo.

    “Sabemos que o [grupo islamita] Hamas tem usado escolas como locais de reunião e operações, mas temos repetido consistentemente que Israel deve minimizar danos em civis”, afirmou o porta-voz da administração norte-americana, Sean Savett.

    Israel efetuou hoje um ataque aéreo que atingiu uma escola transformada em abrigo em Gaza, quando decorriam as orações de madrugada, matando mais de 100 pessoas, todas civis, segundo as autoridades sanitárias palestinianas.

    As forças armadas israelitas reconheceram que tinham como alvo a escola al-Tabin, alegando que tinham atingido um centro de comando do Hamas e que pelo menos 19 “terroristas” daquele grupo islamita e da Jihad Islâmica foram mortos no bombardeamento.

    O grupo islamita Hamas negou que o interior da escola fosse um centro seu.

    “Lamentamos todos os civis palestinianos que já morreram neste conflito, incluindo crianças, e muitos que continuam ainda a ser mortos e feridos. Isto só reforça a urgência de um cessar-fogo e de um acordo sobre reféns, que temos estado de forma incansável a tentar obter”, sublinhou a Casa Branca.

  • Exército de Israel diz que matou vários operacionais do Hamas durante ataque a escola

    O exército de Israel diz que matou 19 operacionais do Hamas e da Jihad Islâmica com o ataque deste sábado à escola em Gaza.

    Em comunicado, as IDF dizem que atacaram uma sala de comando localizada na mesquita dentro do complexo onde fica a escola. Segundo o exército, foram usadas três “munições de precisão”.

    As IDF alegam ainda que os mísseis “não poderiam ter causado os danos que correspondem aos relatos de mortes avançadas pelo gabinete de media em Gaza”, cita o Times of Israel.

  • Dez rockets disparados contra Israel a partir do Líbano

    Foi disparado um conjunto de dez rockets a partir do Líbano, dirigidos contra o norte de Israel.

    O jornal Times of Israel cita informação das IDF de que não há registo de feridos, já que os projéteis terão caído em zonas de descampado.

    O Hezbollah assumiu a responsabilidade do ataque, alegando que atingiram esta zona de Israel como resposta a ataques do exército israelita no sul do Líbano.

  • Hezbollah apela a protestos contra Israel após ataque a escola em Gaza

    O grupo xiita libanês Hezbollah convocou hoje “movimentos e protestos” contra Israel pelo “horrível massacre” numa escola em Gaza, que fez perto de cem mortos, segundo as autoridades locais.

    “Nós, no Hezbollah, condenamos veementemente este horrível massacre e apelamos a todas as pessoas livres do mundo para que o condenem, ativem movimentos e protestos contra o governo assassino israelita”, afirmou a organização num comunicado sobre o ataque perpetrado durante as orações da madrugada.

    O grupo libanês criticou que este atentado tenha sido perpetrado “perante os olhos e os ouvidos de todo o mundo, que não mexe um dedo e tem a responsabilidade moral e ética pelos crimes e massacres cometidos pelo inimigo sionista”.

    Um ataque aéreo israelita atingiu uma escola transformada em abrigo em Gaza, quando decorriam as orações de madrugada, matando pelo menos 93 pessoas, segundo as autoridades sanitárias palestinianas, num dos ataques mais mortais da guerra de dez meses entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.

    As forças armadas israelitas reconheceram que tinham como alvo a escola al-Tabin, no centro da cidade de Gaza, alegando que tinham atingido um centro de comando do Hamas no interior da escola. O grupo islamita negou que o interior da escola fosse um centro seu.

    De acordo com o Hezbollah, o que o Governo israelita fez “confirma que continua a sua guerra de extermínio contra o povo palestiniano” e que “a sua verdadeira opção é matar e cometer massacres”, enquanto “falar de um cessar-fogo e de fixar novas datas para as negociações não passa de mentiras e enganos”.

    O movimento libanês referia-se ao apelo dos EUA, do Egito e do Qatar, os países mediadores do conflito, para que Israel e Hamas regressem à mesa das negociações em 15 de agosto, a fim de colmatar as lacunas de um cessar-fogo e de o implementar sem demora.

  • Nações Unidas condenam "aumento da frequência de ataques" de Israel a escolas em Gaza

    O gabinete de direitos humanos das Nações Unidas condena o “aumento da frequência de ataques das Forças de Defesa de Israel (IDF) a escolas em Gaza”, onde “centenas de milhares de palestinianos deslocados à força procuram abrigo”.

    Este gabinete acusa o exército israelita de fazer estes ataques “com um aparente descuido sobre a elevada taxa de morte de civis”.

    O comunicado é feito após o ataque desta madrugada a uma escola, em que morreram pelo menos 93 pessoas, incluindo 11 crianças.

    O gabinete das Nações Unidas refere que este é “pelo menos o 21.º ataque a uma escola, em que cada uma servia de abrigo” desde 4 de julho.

  • Alerta de drone ativado em cidade no norte de Israel

    Foi acionado o alarme de ataque de drone em Yiftah, no norte de Israel.

    De acordo com informação citada pelo Times of Israel, a população na cidade é de 569 pessoas.

  • Famílias de reféns acusam Netanyahu de "quer prolongar a guerra para aumentar a vida do seu governo"

    Um grupo de famílias de reféns que ainda estão na Faixa de Gaza acusa o primeiro-ministro de Israel de estar a “jogar” com a vida dos reféns para prolongar o tempo de vida do governo.

    “Se Netanyahu continua a arrastar os pés, se não chega a um acordo que inclua a libertação de toda a gente, só vamos receber corpos, se é que algum”, disse Einav Zangauker numa conferência de imprensa citada pelo Times of Israel. Zangauker tem o filho em Gaza, depois de ter sido raptado pelo Hamas nos ataques de 7 de outubro.

    “Netanyahu quer prolongar a guerra para prolongar a vida do seu governo. Ele está preparado para arrastar-nos para uma escalada [do conflito] em vez de chegar a um acordo que salve vidas e impeça uma escalada.”

  • Reino Unido afirma-se "horrorizado" com ataque isarelita a escola em Gaza

    O Reino Unido afirmou hoje estar “horrorizado” com o ataque mortal israelita a uma escola islâmica em Gaza, apelando a “um cessar-fogo imediato”.

    “O Hamas tem de deixar de pôr em perigo os civis. O Hamas tem de deixar de pôr em perigo os civis e Israel tem de respeitar o direito internacional humanitário”, afirmou o chefe da diplomacia, David Lammy, na rede social X. “Precisamos de um cessar-fogo imediato para proteger os civis, libertar todos os reféns e acabar com as restrições à ajuda”, acrescentou.

    Um ataque aéreo israelita atingiu uma escola transformada em abrigo em Gaza, na madrugada de hoje, matando pelo menos 93 pessoas, segundo as autoridades sanitárias palestinianas, num dos ataques mais mortais da guerra de 10 meses entre Israel e o Hamas.

    As forças armadas israelitas reconheceram que tinham como alvo a escola Tabeen, no centro da cidade de Gaza, alegando que tinham atingido um centro de comando do Hamas no interior da escola. O Hamas negou que o interior da escola fosse um centro seu.

  • Turquia acusa Israel de cometer “novo crime contra a humanidade” após ataque a escola em Gaza

    O Governo turco denunciou hoje um “novo crime contra a humanidade” de Israel, após o ataque a uma escola em Gaza.

    “Israel cometeu um novo crime contra a humanidade ao massacrar mais de uma centena de civis que se tinham refugiado numa escola”, escreveu o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco.

    Ancara condenou, “mais uma vez”, a vontade do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de “sabotar as negociações para um cessar-fogo”.

    “Este ataque mostra mais uma vez que o Governo de Netanyahu quer sabotar as negociações sobre um cessar-fogo permanente”, considerou.

    “Os atores internacionais que não tomam medidas para impedir Israel são cúmplices destes crimes”, acrescentou o Governo turco.

  • Israel justifica ataque a escola: albergava militantes do Hamas e Jihad Islâmica

    “De acordo com os serviços secretos israelitas, cerca de 20 militantes do Hamas e da Jihad Islâmica operavam a partir do complexo atingido”, escreveu na rede social X o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa).

    O tenente-coronel Nadav Shoshani afirmou ainda que, além da escola atacada, “a mesquita que foi atingida no seu interior, funcionava como instalação militar do Hamas e da Jihad Islâmica”.

  • União Europeia “horrorizada” com ataque israelita a escola

    A União Europeia está “horrorizada” com o ataque israelita a uma escola em Gaza que causou dezenas de vítimas. E “consternada” com “o terrível número total de mortos”, disse este sábado o chefe da diplomacia dos 27.

    Horrorizados com as imagens de uma escola em Gaza atingida por um ataque israelita, que terá feito dezenas de vítimas palestinianas”, escreveu na rede social X o alto representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell.

    O responsável comentou que “pelo menos 10 escolas foram alvo de ataques nas últimas semanas” e sublinhou: “Não há justificação para estes massacres”.

    “Estamos consternados com o terrível número total de mortos. Mais de 40.000 palestinianos foram mortos desde o início da guerra”, lamentou.

  • Kamala Harris defende cessar-fogo entre Israel e Hamas

    A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, defendeu a necessidade de obter um cessar-fogo entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, após mais de dez meses de guerra.

    “Agora é o momento de alcançar um acordo de cessar-fogo e a libertação dos reféns. O Presidente [norte-americano Joe Biden] e eu trabalhámos incansavelmente todos os dias para chegar a este acordo”, disse Harris na sexta-feira à tarde.

    A atual vice-presidente falava num comício em Glendale, no estado de Arizona (sudoeste), quando voltou a ser interrompida por manifestantes pró-palestinianos que entoavam o slogan “Palestina livre”.

    “Respeito as vossas opiniões, mas estamos aqui para falar sobre a corrida presidencial de 2024”, acrescentou Harris.

    A candidata democrata já tinha enfrentado protestos pró-Palestina num outro comício, na cidade de Detroit, no estado de Michigan (centro-norte), na quarta-feira.

    Os Estados Unidos são, de longe, o principal apoiante militar de Israel, algo que tem dividido o campo democrata.

    Negociadores dos EUA, Qatar e Egito exigiram na quinta-feira a Israel e ao Hamas que “retomem as negociações urgentes na quinta-feira, dia 15 de agosto, em Doha ou no Cairo, para encerrar o que falta e começar a aplicação do acordo sem mais demoras”.

    A atual proposta baseia-se nos princípios descritos em maio por Joe Biden, que incluem uma primeira fase, de seis semanas, durante a qual haveria um cessar-fogo total, a retirada das tropas israelitas da Faixa de Gaza e a troca de reféns israelitas por presos palestinianos nas cadeias israelitas.

  • Qatar também condena ataque: "massacre horrível"

    Depois do Irão e da Jordânia, também o Qatar condenou o ataque israelita a uma escola, que provocou cerca de 100 mortos.

    O ataque foi um “massacre horrível e um crime brutal contra civis desarmados deslocados e os seus direitos fundamentais ao abrigo do direito humanitário internacional e da resolução 2610 do Conselho de Segurança da ONU”, defendeu o Qatar em comunicado citado pela Al Jazeera.

    O país apelou ainda a uma “investigação internacional urgente”. Só desde o início de agosto, escreve a Al Jazeera, Israel já atacou pelo menos oito escolas.

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