Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui, pode continuar a acompanhar a atualidade política neste. Até já!

    Inquéritos parlamentares vão ter mais “representatividade”

  • Madeira. CDS-PP quer priorizar regresso dos emigrantes madeirenses à região

    O cabeça de lista do CDS-PP às eleições legislativas da Madeira defendeu hoje a priorização do regresso de madeirenses emigrantes à região em vez de se “recrutar gente de fora”, ressalvando que os imigrantes devem ser acolhidos com humanidade.

    “Temos de ter rigor na entrada e humanidade na integração, e nem sempre isso tem acontecido. Temos cada vez mais imigrantes na Madeira, com uma cultura e com uma religião diferentes da nossa, com comportamentos e costumes diferentes dos nossos, e o que espero é que nós sejamos capazes de integrá-los”, afirmou José Manuel Rodrigues, à margem de um convívio com emigrantes madeirenses, num restaurante no Funchal, que juntou cerca de meia centena de apoiantes do CDS-PP.

  • Albuquerque na reta final: "Não vale a pena ir atrás das burrices das redes sociais e votar em partidos de protesto"

    No penúltimo dia de campanha, Miguel Albuquerque levou Toy ao comício de encerramento após a tradicional arruada pelas ruas do Funchal e, com “humildade e sinceridade”, pediu votos no PSD/Madeira por considerar que “os partidos da oposição não servem a região”.

    Descreveu o exemplo de Paulo Cafôfo na Câmara Municipal do Funchal como “desastroso” e disse que os adversários não estão “habilitados” nem têm a experiência para governar.

    “Tentaram sempre derrubar-nos, os nossos adversários acreditam que os madeirenses e porto-santenses devem ser mandados a partir de Lisboa. Não podemos entregar a Madeira a quem nos quer espezinhar e colonizar”, afirmou, sublinhando que os adversários são pessoas “sem ego, capacidade e nenhuma visão”.

    Numa curta referência ao processo que levou à queda do Governo Regional, Albuquerque alertou a que “ninguém se assuste com coisa nenhuma”: “Todos esses processos de denúncias anónimas, toda a conversa de aviões a desembarcar aí, ninguém nos mete medo, somos de uma fibra que ninguém derruba.”

    E ainda dedicou umas palavras ao Chega sem dizer o nome do partido de André Ventura, dizendo “não vale a pena ir atrás das burrices das redes sociais e votar em partidos de protesto, não partidos de governo”, e que se não for possível construir um “governo estável toda a gente vai pagar”.

  • Pedro Nuno acusa Governo de ser “uma frente eleitoral em campanha”

    O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, acusou hoje o executivo de Luís Montenegro de se ter transformado numa “frente eleitoral em campanha” e de governar apenas para os mais ricos.

    “Na realidade nós não temos um Governo, temos uma frente eleitoral em campanha”, sem uma visão estratégica para o país, sustentou o líder socialista num vídeo colocado nas redes sociais para fazer um balanço dos 60 dias do executivo chefiado por Luís Montenegro.

    Pedro Nuno Santos deu o exemplo das alterações pretendidas pelo governo no IRS, em que “a poupança fiscal está dirigida para os 10% que ganham mais”, mas também das medidas destinadas aos jovens, aprovadas no Conselho de Ministros de hoje, que considerou beneficiarem os mais altos rendimentos.

  • Governo dos Açores aberto ao “diálogo construtivo” com todas as forças políticas, diz Bolieiro

    O presidente do Governo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) disse hoje que o executivo está aberto “ao diálogo construtivo” e que a aprovação do Plano e Orçamento para este ano dará início a uma nova etapa na governação da região.

    “A votação destes documentos [Plano e Orçamento] permitirá, estamos convictos, finalmente, dar início a uma nova etapa da governação dos Açores. Uma etapa que propõe consistência e assertividade nos objetivos, sequente de prévia definição e implementação de políticas públicas com boa demonstração de resultados”, afirmou o social-democrata José Manuel Bolieiro.

    O líder do Governo dos Açores falava hoje no parlamento regional, na Horta, no terceiro dia do debate sobre o Plano e Orçamento para 2024, após as intervenções finais dos partidos.

  • Sondagem RTP: tendência de voto inalterada face às Legislativas de março

    Uma sondagem do CESOP – Universidade Católica Portuguesa concluiu que, se houvesse novas eleições neste momento, os portugueses manteriam a escolha que fizeram nas Legislativas de 10 de março.

    Após um mês de governação, a sondagem apurou que os portugueses voltariam a escolher a AD para governar. Mas com uma vantagem muito ligeira para o PS e, refere a RTP, dentro de uma margem de erro da sondagem que possibilitaria a inversão de resultados com vitória dos socialistas.

    Segundo os resultados, a AD surge com 30% das intenções de voto, seguida do PS, com 29%, e o Chega, com 19% — os mesmos três que ficaram no pódio nas eleições de março. Segue-se a Iniciativa Liberal e o Livre, ambos com 5%, o Bloco de Esquerda, com 4%. A CDU surge com 3% e o PAN com 2% das intenções de voto.

    A única novidade é a recuperação do Livre de Rui Tavares, que consegue quase mais dois pontos percentuais face aos 3,16% das legislativas. Ainda assim, é uma subida que se encontra dentro da margem de erro.

    A sondagem foi realizada entre 13 e 18 de maio de 2024 com base em 965 inquéritos válidos.

  • Sondagem Expresso/SIC: PS lidera nas intenções de voto às eleições europeias

    Uma nova sondagem do ICS/ISCTE para o Expresso e SIC aponta que o Partido Socialista lidera as intenções de voto às eleições europeias, seguido pela Aliança Democrática a uma distância de seis pontos percentuais. Com a distribuição dos indecisos, a percentagem dos partidos é, respetivamente 32% e 26%.

    Segue-se o Chega, com 18% das intenções de votos, o Bloco de Esquerda, com 5%, e a Iniciativa Liberal e CDU, ambos com 4%. O Livre e o PAN conseguem 2% cada. Já o ADN, encabeçado pela ex-deputada bloquista Joana Amaral Dias, atinge 1%.

    Com base nos dados da sondagem, a distribuição dos mandatos seria a seguinte: oito para o PS (menos um do que atualmente), seis para a AD (o número de eleitos agora do PSD), quatro para o Chega, um para o BE e a CDU (de momento têm dois), uma para a IL. O PAN perderia o seu eurodeputado e o Livre e o ADN não chegavam a assegurar um representante.

    A sondagem foi realizada entre os dias 27 de abril e 8 deste mês e contou com 1001 respostas válidas.

  • PSD/Açores elogia Orçamento que “respeita contrato eleitoral” e critica postura do PS

    O líder parlamentar do PSD/Açores considerou hoje que a proposta de Orçamento da região para 2024 “respeita o contrato eleitoral celebrado com o povo” e criticou a “desorientação” e a política de “terra queimada” do PS.

    “Estamos perante documentos que concretizam a palavra dada, cumprem o Programa do Governo aprovado e prosseguem a mudança de que os Açores necessitam e que os eleitores sufragaram nas eleições de 04 de fevereiro”, afirmou João Bruto da Costa, salientando que “a isto chama-se respeitar o contrato eleitoral celebrado com o povo açoriano”.

    O social-democrata discursava na Assembleia Legislativa, na Horta, durante as intervenções finais do debate do Plano e Orçamento da região para 2024, apresentado pelo Governo de coligação PSD/CDS-PP/PPM.

    Na intervenção, Bruto da Costa acusou o PS de ter feito, de forma “permanente”, uma “oposição de terra queimada” e de querer “impedir de governar quem os açorianos escolheram” para liderar o executivo.

  • Candidatos discordam quanto ao fim do poder de veto na política externa no Conselho

    Agora Bugalho é questionado sobre as diferenças que faz entre o “não é não” em Portugal e as alianças europeias. O candidato responde: “Se a linha vermelha for a defesa do Estado de Direito, da democracia, do europeísmo e da Ucrânia – de que nunca abdicaremos – não estamos a trair o compromisso europeu”.

    Acaba a referir um ponto que quer introduzir mesmo nos últimos segundos do debate que é a reformulação das votações em Conselho para maioria qualificada. Pergunta a Cotrim muito diretamente “com que unanimidades quer acabar no Conselho”. Cotrim é também direto na resposta: “Política externa”.

    Bugalho resume: “Se 26 países estivessem incompatibilizados com o Brasil, Portugal que é um país pequeno não poderia defender uma política externa secular com um país irmão. Ficaria sozinho na UE”. O candidato da IL responde rapidamente e diz que “não se pode estar num espaço europeu, ter os benefício da União e decidir sobre política externa como se estivéssemos sozinhos”.

    O frente a frente termina aqui, dentro de momento vai poder ler o resumo aqui no Observador.

  • Aliança entre liberais e direita radical? “Sou, por princípio, contra expulsões”

    João Cotrim Figueiredo fala sobre a eventual expulsão dos liberais neerlandeses do ALDE, família política europeia onde se insere a IL. “A censura já foi feita. Sou, por princípio, contra expulsões. Não gosto de expulsões por decisões que podem ser ditadas por condições específicas de cada país.”

  • Bugalho não exclui novas taxas para aumentar receitas próprias da UE

    Perante a mesma questão da necessidade de financiamento da UE, Bugalho diz que partilha a “responsabilidade orçamental” com Cotrim, mas que o seu reforço e a necessidade de “novas receitas próprias é um debate de que não podemos fugir”. “Até na família política de Cotrim a ideia de que não se podem criar novos impostos para haver receitas próprias para Orçamento europeu não está a ser combatida, pelo contrário”, sublinha.

    Cotrim responde com o que garante dizer aos seus “congéneres no partido liberal europeu: que todos os recursos próprios totalizam 25 milhões de euros na UE, parece muito até saber que o orçamento anual da UE são mais de 300 mil milhões”. O candidato da AD exemplifica com taxas para plásticos de uso único, mas Cotrim diz que teria baixo retorno.

  • Cotrim contra aumento de impostos europeus para suportar despesa

    João Cotrim Figueiredo responde. “Discordo totalmente que sejam fundos europeus a fazê-lo. Devem ser os Governos, nos quadros nacionais, a decidir prioridades.”

    O candidato liberal questiona, de resto, algumas soluções que são apresentadas como “milagrosas”, mas que, na verdade, exigirão sempre uma compensação financeira – à cabeça, a mutualização da dívida para pagar investimento em Defesa.

    Tudo tem um preço, sugere Cotrim Figueiredo. “A solução terá de ser mais cedo ou mais tarde captar impostos europeus. É isso que está a acontecer. Impostos europeus aos quais nos opomos veementemente.”

    “A Europa deve infraestruturar e deixar aos estados membros, aos cidadãos europeus e às empresas dos estados membros as oportunidades de aproveitar esse legado único”, assume Cotrim Figueiredo.

  • AD quer apoio financeiro para comunidades envelhecidas

    Novamente, Sebastião Bugalho é desafiado a dizer qual a diferença entre as as propostas para apoiar idosos da AD e o pagamento de pensões pela UE como defende o Chega. “É muito diferente”, diz o candidato que aponta o problema do “abandono de comunidades envelhecidas” e a dificuldades de lares de apoiar como problemas “felizmente situações muito mais episódicas do que os pensionistas, que são um número muito mais elevado.

    O cabeça de lista da coligação sublinha que o que a AD defende “é um programa de apoio financeiro às comunidades envelhecidas e lares sem condições”. “O antigo plano Juncker, atual,ente InvestEU, já possibilita a abertura de uma janela social para responder a este tipo de preocupações”, argumenta dizendo que são propostas que “não são universais. Não vamos pôr a UE a pagar lares públicos portugueses”, diz, mas sim defender a “criação de um pacote de apoio financeiro” para essas mesmas comunidades.

  • Bugalho diz que sanções a eurodeputados só em “cenários extremistas e radicais”

    Ainda Bugalho sobre a questão da liberdade de expressão e declarações polémicas. É admissível que um eurodeputado faça declarações polémicas que entender? “No caso do Parlamento Europeu não só pode como já aconteceu eurodeputados sofrerem sanções por declarações que atacavam minorias”, responde o candidato da AD.

    Repete que “um deputado pode fazer essas declarações mas moralmente não deve” e que se acontecer no Parlamento Europeu, Bugalho “condenaria e, numa circunstância mais extrema, abandonaria” o plenário.

    “A sanção mais eficaz é o debate democrático”, diz quando confrontado com a existência de sanções no caso dos eurodeputados. Não concorda com as sanções, mas em “cenário extremistas e radicais” – como por exemplo “um eurodeputado fazer a apologia do holocausto” – “a sanção, a perda da diária de trabalho, justificar-se-ia”.

    Cotrim diz que é isto mesmo que “chama de tibieza” e que a alternativa à liberdade de expressão “é muitíssimo perigosa. Ter alguém com o poder de tirar a palavra por delito de opinião é um plano muito inclinado que não deve existir”. Não defende sanções: “Não gosto de limites à liberdade de expressão exceto os que já estão previstos na lei de incitamento à violência e ao ódio”.

  • Cotrim acusa AD de tibieza na defesa da liberdade de expressão

    Retoma João Cotrim Figueiredo, desafiado a responder ao abraço de urso de Sebastião Bugalho. O liberal resiste. “Não faria sentido irmos coligados. A estratégia de coligações da Iniciativa Liberal foi amplamente discutida.”

    O cabeça de lista da IL defende depois que há duas matérias que separam a AD e a IL: a preocupação pelo crescimento económico e a defesa pela liberdade de expressão. Neste último caso, Cotrim Figueiredo confessa alguma surpresa com a posição assumida por Bugalho, em entrevista ao Público. “Estava à espera de uma defesa muito mais vigorosa por parte da AD.”

    Bugalho interrompe. “A divergência é necessária, mas não precisamos de simulá-la. Não desvalorizei a liberdade de expressão”, diz o candidato, lendo as declarações completas ao Público: “O equilíbrio entre a liberdade de expressão num Parlamento, que tem de ser sagrada, é difícil de gerir.”

    Cotrim Figueiredo assinala a diferença entre as posições de Bugalho e de Hugo Soares, líder parlamentar do PSD. “Sou candidato ao Parlamento Europeu, não sou líder parlamentar”, responde o candidato da AD.

  • Bugalho: “Não vou fazer o favor aos adversários de me picar com Cotrim”

    Agora Sebastião Bugalho sobre os fundos europeus e se o país precisa de aprender a viver sem eles, como dizem os liberais. O candidato da AD diz que “na composição dos fundos deveríamos estar virados para outro tipo de investimento”.

    Também diz que “não podemos criar uma imunidade de responsabilidades ao estados-membros dizendo que foram mal aplicados por causa da UE” e que “todos os governos têm alguma responsabilidade por o sonho europeu ainda não ter sido cumprido.”

    Aproxima-se da IL ao dizer que partilha com Cotrim o “mesmo sonho europeu” e a vontade de “se torne realidade em Portugal”. E termina esta sua primeira intervenção a dizer que não olha para Cotrim “como um adversário”.

    “Neste momento somos concorrentes. Não vou fazer o favor aos nossos adversários, os que querem que o país volte para trás, e picar-me com Cotrim Figueiredo na rádio ou na televisão nesta campanha”, afirma o candidato da AD.

  • Bugalho ataca PS por ter recusado estar em frente a frente: "Tenho pena que não queira debater com ninguém"

    Segue Sebastião Bugalho que é desafiado a responder a Cotrim, mas contorna a picardia e prefere atirar à candidata do PS que “recusou frente a frente. E isso é muito claro”: “Tenho pena que Marta Temido não queira debater com ninguém”, diz o candidato da AD sem responder à provocação inicial de Cotrim Figueiredo.

  • “Tenho saudades de ‘Sebastião Bugalho comentador’”, provoca Cotrim

    Começa João Cotrim Figueiredo, que é desafiado a dizer se já conhece o pensamento sobre a Europa de Sebastião Bugalho – recorde-se que, quando foi anunciado o nome do candidato da Aliança Democrática, o liberal tinha dito que não conhecia o pensamento político do antigo comentador.

    “Ninguém conhecia porque Sebastião Bugalho nunca se tinha pronunciado sobre a sua visão para Europa. Entrentanto, sim. Mas o que tenho a dizer é que tenho saudades de ‘Sebastião Bugalho comentador’. Tinha mais irreverência e energia do que o ‘Sebastião Bugalho candidato’. Estava à espera de uma coisa que fosse verdadeiramente energética e inovadora”, provoca Cotrim Figueiredo.

  • Começa agora, na rádio Observador, a transmissão de mais um frente a frente das eleições Europeias. Defrontam-se os cabeças de lista da AD e da Iniciativa Liberal, Sebastião Bugalho e João Cotrim Figueiredo. Pode acompanhar ao minuto os momentos mais importantes neste liveblog a partir de agora.

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  • PSD diz que tempo de desvalorização dos professores acabou

    O PSD garantiu nesta quinta-feira no parlamento que o tempo da desvalorização dos professores acabou, mas não disse quais serão as próximas medidas, apesar da insistência da oposição para saber como vai o Governo resolver problemas da escola pública.

    Depois de o Governo ter chegado a acordo com sete dos 12 sindicatos representativos dos professores para a recuperação do tempo de serviço congelado durante a intervenção da “Troika”, os sociais-democratas garantiram nesta quinta-feira, na Assembleia da República, que o tempo da desvalorização dos professores terminou.

    “Milhares de alunos sem professor, milhares de jovens que não querem ser professores e milhares de professores que estão exaustos de serem professores. Felizmente, esse tempo acabou”, disse o deputado Emídio Guerreiro (PSD).

    O debate parlamentar fixado pelo PSD sobre o estado da escola pública foi inicialmente marcado pelo acordo alcançado na terça-feira para a recuperação de tempo de serviço, mas depois de o partido no Governo ter afirmado que “quer devolver a qualidade e excelência à escola pública”, a oposição quis saber como.

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