Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a atualidade política ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    Presidente da República vai convocar Conselho Superior de Defesa sobre estatuto dos militares

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ventura volta a recusar acordo com Albuquerque: "O nosso caminho foi sempre não dar a mão à corrupção"

    No discurso de encerramento da campanha eleitoral na Madeira, André Ventura eleva a fasquia para se “arriscar a dizer que quatro em cada cinco pessoas vão votar” no Chega e afirma que as eleições servem para escolher entre continuar entre ser “cúmplice de anos e décadas de corrupção ou se vai acabar com essa corrupção”.

    “O nosso caminho foi sempre não dar a mão à corrupção”, afirma, reiterando que “o Chega não fará nenhum acordo com Miguel Albuquerque”. “Nós sabemos o que querem, há dois anos diziam que o Chega era relevante”, acrescenta o líder do Chega, já depois de Miguel Castro, cabeça de lista na Madeira, ter dito que o partido não vai ser “bengala de ninguém”.

    Ventura prossegue para garantir que “Miguel Albuquerque vai ter de explicar de onde veio o dinheiro todo” e “como é que alguém que está na vida política há tantos anos enriquece misteriosamente”. “Vamos atrás de cada cêntimo”, garante.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

    André Ventura recorda os tempos em que “Alberto João Jardim dizia que não havia Chega na Madeira, que era uma coisa do André Ventura em Lisboa” e atira ao histórico líder do PSD/Madeira: “Alberto João Jardim já está em casa e eu ainda estou aqui a defender a Madeira.”

    Aos olhos do líder do Chega, no domingo há “três alternativas: PS, PSD e Chega” e, no encerramento da campanha, alerta que “quem votar no PS e PSD não se pode queixar de ficar tudo na mesma”.

  • O último debate televisivo a quatro terminou há instantes. Ainda haverá oportunidade para dois duelos a oito, nas rádios e na televisão, e, claro, o último frente a frente desta maratona organizada pelo Observador, Sebastião Bugalho vs. Francisco Paupério, a 29 de maio.

  • A corrupção é o tema que fecha o debate. Catarina Martins atira ao lobi e à ideia de que “pode regular-se” essa atividade “e depois fica tudo bem. Não pode”, defende a candidata do Bloco. Catarina Martins ainda lembra o caso do QatarGate e a posição da presidente da Comissão Europeia que se “recusou a revelar mensagens” que trocou com representantes de uma das principais farmacêuticas aquando da negociação para a compra de vacinas durante a pandemia. O lobi, diz a bloquista, “é o grande buraco negro onde toda a corrupção se esconde”.

    Catarina Martins aproveita ainda para atirar aos adversários a propósito da relação com Israel. No dia em que o Tribunal Penal Internacional determinou que Israel ponha fim à ofensiva em Rafah, Catarina Martins defende que socialistas, além de PAN e Livre, devem pressionar os governos das suas cores políticas a parar o apoio ao governo de Netanyahu e a entrega de armas a Israel.

    Ainda no tópico da corrupção, Marta Temido defende “maior transparência” nas políticas de prevenção, lembra a posição dos socialistas europeus no chamado caso QatarGate e como foram “lestos a afastar as pessoas que estavam envolvidas”.

    O candidato do PAN atira em defesa do lóbi: “Cinismo é tentar enganar as pessoas a dizer que o lóbi é só mau” e lembra que, quando um sindicato se senta à mesa como responsáveis do governo para defender os interesses laborais, isso também é lóbi. “Pedimos transparência”, resume Pedro Fidalgo Marques.

    A fechar o debate, Sebastião Bugalho alinha por uma defesa do “reforço da transparência”

  • "A delegação portuguesa do PPE também se vai levantar para defender os direitos das mulheres"

    “A desculpa jurídica é só mesmo isso: uma desculpa”, acusa Catarina Martins. A bloquista lembra a pertença do PPM à AD, as declarações de Paulo Núncio durante a campanha e o aumento

    Bugalho responde: “A delegação portuguesa do PPE também se vai levantar para defender os direitos das mulheres. O atual primeiro-ministro fez um compromisso de jamais reverter esse direito”.

    O candidato da AD recorda que esse “direito também não está consagrado na Constituição da República Portuguesa” e não foi por isso que não deixou de haver avanços.

    “Não vale a pena quando não temos agenda europeia tentarmos nacionalizar uma polémica e confundir”, critica Sebastião Bugalho.

    Fidalgo Marques defende a posição do PAN: “Temos de assegurar uma diretiva que assegure o direito das mulheres”.

    Marta Temido volta a provocar o candidato da AD com as posições assumidas pelos eurodeputados do PSD e do CDS nesta matéria, e Sebastião Bugalho responde com o exemplo de Malta, o único Eatado-membro da UE que criminaliza o aborto e é governado por socialistas.

    Sebastião Bugalho lança ainda outra questão a Temido: se António Costa precisar do apoio de Orbán, Temido continua a apoiar António Costa ou não? “O que é que faz?”, desafia.

    “Quem sabe as regras, sabe que esse apoio não é negociado”, corta Temido.

  • Direito ao aborto: Temido acusa direita de se "escudar atrás de argumento jurídico"

    Temido explica que o PS incluiu a questão do aborto no capitulo dos direitos reprodutivos das mulheres. E, porque “foi ministra”, diz que não “pode ficar calada” porque “o que está em causa em última instância é a morte de mulheres por causa do aborto clandestino”.

    A candidata do Bloco de Esquerda acusa os candidatos da direita de se “escudarem atrás de um argumento jurídico” para não alinhar na defesa do direito ao aborto na carta dos direitos fundamentais.

  • Bugalho garante que não haverá qualquer recuo nos direitos das mulheres

    Bugalho explica a posição dos eurodeputados do PSD em relação à não inclusão do aborto como direito fundamental na UE. O candidato explica que o que está em causa, na verdade, é uma discussão jurídica: o equilíbrio entre dois direitos, o direito à vida e o direito das mulheres; não uma obstaculização ao direito ao aborto.

    O candidato da AD garante ainda que não haverá qualquer recuo nos direitos das mulheres. “A minha palavra de honra.”

  • Marta Temido insiste: “O novo governo da AD não tem motivos para qualquer desculpa” sobre a aplicação de verbas europeias, depois de ter chegado ao poder com “uma dívida pública abaixo dos 100%”.

    Montenegro, diz Temido, tem todas as condições “para fazer um brilharete”

  • "A direita anda dividir a extrema-direita entre boa e má", diz Catarina Martins

    Pedro Fidalgo Marques intervém neste tema. “Temos de perceber que não podemos ficar refém dos défices. Mas continuámos a ter países de primeira e de segunda”, sugere, dando como exemplo o facto de Portugal não ter margem para investir mais na Habitação, na transição climática, na Saúde.

    O candidato do PAN lamenta que se continue preso ao “binómio défice/dívida” e que não seja possível aumentar e diferenciar o investimento.

    Bugalho corrige: o investimento na Saúde e no combate a doenças como o cancro já estão nas prioridades da UE. Ainda assim, o candidato da AD não resiste a provocar a candidata do Bloco de Esquerda por estar tão pessimista em relação à ascensão da direita radical.

    “É muito interessante. Registo que a direita anda a dividir a extrema-direita entre boa e má. Toda ela detesta as mulheres e ataca as mulheres”, diz Catarina Martins,

    “As nossas linhas vermelhas são intransponíveis”, devolve Bugalho.

  • Numa troca mais intensa de posições Catarina Martins e Sebastião Bugalho divergem sobre as implicações das novas regras orçamentais. O cabeça de lista defende que o novo plano dá “maior flexibilidade entre Estados para definirem as suas prioridades” de investimento público, “desde que cumpram os limites do défice”.

    Catarina Martins contesta. Para a cabeça de lista do Bloco, Sebastião Bugalho está “a falar de uma realidade que não existe”. “Esqueceram-se da parte em que a Comissão Europeia fica com poder discricionário” para determinar os setores em que cada Estado pode investir. “Deram à CE o poder para decidir sobre a nossa política de Saúde, e isso é um erro”, atira. Num momento em que a Comissão Europeia poderá ficar “condicionada pela extrema direita”.

  • Catarina Martins critica novas regras e responsabiliza socialistas

    Catarina Martins critica as novas regras orçamentais e lamenta o peso que os partidos do centro tenham atribuído mais poder à Comissão Europeia para definir a condução das políticas.

    Marta Temido tenta responde, mas Catarina Martins interrompe: “Os socialistas deixaram que seja a Comissão Europeia a decidir. E a extrema-direita vai ter mais poder”, responsabiliza a bloquista.

  • Ainda sobre as novas regras de financiamento e aplicação de fundos europeus, Marta Temido insiste que “as novas regras garantem maior flexibilidade”. As novas regras “são melhores”

  • Fidalgo Marques desafia adversários a acabarem com apoio europeu às touradas

    Intervém agora Pedro Fidalgo Marques, do PAN. “Estaremos lá a defender os interesses de Portugal. Mas aquilo que temos de olhar é para o Bloco Central, que não tem conseguido executar estes fundos. Ou quando falámos do aeroporto de Alcochete, que vai custar 10 mil milhões de euros, que dava para escolhas e Saúde.”

    O candidato do PAN sugere ainda que os fundos europeus são mal usados — à cabeça, a questão dos apoios à tourada — e que poderiam ser melhor direcionados para a Cultura. Fidalgo Marques desafia todos os outros candidatos a comprometerem-se com o fim dos apoios à touradas.

  • Ainda sobre o PRR, Catarina Martins diz que o plano foi definido com base em “decisões erradíssimas” sobre aquilo que deveria ser a orientação económica dos fundos europeus. A cabeça de lista do Bloco de Esquerda considera que as regras de financiamento “dão à Comissão Europeia um poder discricionário para definir aquilo que o país gasta” e que “tendem a dizer aos Estado que não podem ter mais trabalhadores”, nomeadamente em setores fulcrais como a Educação e a Saúde.

    E, num crítica que põe, lado a lado, PS e Aliança Democrática, Catarina Martins diz que, “nesta questão da governação económica” as duas forças “estiveram juntas”.

  • Bugalho admite que, se um alargamento do prazo do PRR fosse do interesse do país, não se oporia

    Fala agora Sebastião Bugalho. “O que espero é que o PRR seja executado o mais rapidamente possível para que os portugueses tenham soluções para os problemas. Se nos cruzarmos com uma situação em que Portugal beneficiaria do alargamento do prazo, acho que nenhum eurodeputado português seria contra. Mas a decisão não cabe aos eurodeputados.”

    O candidato da AD é confrontado com declarações de Luís Montenegro, que, no passado, defendeu que a Comissão Europeia deveria ser mais exigente com Portugal pelos atrasos na execução dos fundos estruturais.

    “Não defendemos, nem vamos defender punição ao país. Mas não sou porta-voz do Governo”, salvaguarda Sebastião Bugalho.

  • Marta Temido: Governo conseguiu avançar com PRR "porque o trabalho estava preparado" pelo anterior executivo

    Questionada sobre a aplicação do PRR, Marta Temido refere que o governo “conseguiu apresentar” dados de execução do plano “porque o trabalho estava preparado” pelo anterior executivo.

  • Costa ouvido no MP. "É uma excelente notícia para começar a noite", diz Temido

    Arranca o último debate televisivo a quatro para as europeias de dia 9 de junho. Marta Temido, Sebastião Bugalho, Catarina Martins e Fidalgo Marques vão estar na CNN a apresentar as suas ideias.

    O primeiro tema é, naturalmente, António Costa. “É uma excelente notícia para começar a noite”, diz Marta Temido, do PS.

    “Não estou aqui para fazer campanha pelo senhor António Costa, nem a favor nem contra”, responde Sebastião Bugalho, da AD.

    A candidata do BE, Catarina Martins, lamenta que tenham sido necessários mais de seis meses para que o ex-primeiro-ministro fosse ouvido pela justiça, no âmbito da Operação Influencer.

    Pedro Fidalgo Marques, do PAN, também criticou a falta de meios da justiça, sem se querer adiantar muito sobre o caso que envolve António Costa.

  • PCP acusa PSD, PS, Chega e IL de estarem juntos em ” união antipatriótica”

    O secretário-geral do PCP acusou nesta sexta-feira o PSD, CDS, PS, Chega e IL de estarem juntos “numa autêntica união antipatriótica” e “vergados à UE”, sustentando que estão a tentar “limitar e falsificar” o debate das europeias para iludir responsabilidades.

    Num discurso num comício do PCP em Agualva-Cacém, no concelho de Sintra, Paulo Raimundo sustentou que os eurodeputados do seu partido e do PEV defendem os trabalhadores e o povo, ao contrário dos do PS, PSD, CDS, Chega e IL, que estão “alinhadinhos, de joelhos, vergados aos interesses da União Europeia (UE)”.

    “Diria até: alinhados, ajoelhados e vergados numa autêntica união antipatriótica”, acusou.

    Paulo Raimundo considerou que, “se dúvidas houvesse sobre esse alinhamento”, basta olhar para o esforço que estão a fazer “para desviar a atenção das questões centrais que estão em cima da mesa”.

  • Cafôfo responde a Albuquerque no comício de encerramento: "Madeirenses não aceitam ameaças seja de quem for"

    No comício de encerramento da campanha do PS na Madeira, no Parque de Santa Catarina, Paulo Cafôfo responde a Miguel Albuquerque, que “disse que toda a gente vai pagar caro se PSD não pagar as eleições”, e assegura: “Os madeirenses não aceitam ameaças seja de quem for. Não nos agachamos nem deixamos que a ameaça se transforme em medo.”

    O cabeça de lista socialista refere que os madeirenses já “pagam caro”, referindo-se aos “900 milhões de obras inúteis, aos 33 milhões de tachos e a mais impostos do que os açorianos” e garante que está na “hora de dar o troco” que diz ser “votar no PS”.

    Cafôfo acusa o PSD de recorrer ao “discurso do medo, de quem procura confundir as pessoas”, e de “perseguir e chantagear” aqueles que “têm uma opinião diferente”.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

    Enumerando algumas das medidas mais emblemáticas do programa socialista, Paulo Cafôfo diz que “só o voto no PS permite mudar a região” e que “qualquer outro voto é desperdiçar a oportunidade e fazer com que tudo fique na mesma”. E perante as críticas dos adversários à quantidade de medidas, é perentório: “São muitas medidas porque são muitos os problemas deixados durante 48 anos pelo PPD-PSD.”

    E prosseguiu para outro dos temas que marcam a campanha: “Ainda hoje Miguel Albuquerque disse que já falou com o Chega e que já há contactos”, acusa o presidente do PS/Madeira, sublinhando que “já percebemos o esquema, já entendemos que há acordos e que estão todos feitos”.

    O candidato socialista defende também que “a escolha é entre a estabilidade e a instabilidade”, afirmando que a instabilidade “está toda do lado do PSD”, e realçando que “só há duas pessoas que podem ser presidentes do Governo Regional da Madeira: ou Miguel Albuquerque ou Paulo Cafôfo”.

    “Peço uma oportunidade que até hoje nunca foi dada ao PS, a oportunidade de mostrar que o PS pode governar bem”, conclui o cabeça de lista socialista às eleições do próximo domingo.

    DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

  • Madeira: Albuquerque garante que não deixará o executivo caso vença sem maioria absoluta

    O cabeça de lista do PSD às eleições de domingo na Madeira, Miguel Albuquerque, garantiu hoje que não abandonará a liderança do executivo caso vença sem maioria absoluta, apesar de a oposição se recusar a negociar acordos consigo.

    “Nem pensar”, disse Miguel Albuquerque, em declarações aos jornalistas no sítio da Barreira, nas zonas altas da freguesia de Santo António, no Funchal, onde apresentou o projeto para a construção de uma estrada que será executado se os sociais-democratas vencerem as eleições regionais antecipadas.

    “Eles queriam era ter um líder fraco, um líder perdedor no PSD para conversarem. Portanto, se eles dizem que não me querem, isso é um elogio para mim, porque eles são meus adversários políticos”, reforçou.

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