Momentos-chave
- Ucrânia abateu caça russo nos céus de Donetsk
- Ucrânia atingiu, com mísseis Storm Shadow, três postos de comando russos
- Zelenski apresenta o seu “plano de vitória” aos aliados no próximo sábado
- Metade da artilharia russa usada na Ucrânia é fornecida pela Coreia do Norte
- Stoltenberg sugere que a Ucrânia poderia aderir à NATO mesmo com os territórios ocupados pela Rússia
Histórico de atualizações
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Rússia ataca autocarro em Sumy. Ucrânia lança ataque com drones a várias regiões russas
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Rússia diz ter conquistado mais uma aldeia em Donetsk
O Ministério da Defesa da Rússia disse que as suas forças assumiram o controlo da aldeia de Zhelanne Druhe, na região de Donetsk, que está parcialmente ocupada.
“As unidades do grupo de combate Sul, na sequência de ações ativas e decisivas, libertaram a povoação de Zhelanne Druhe na República Popular de Donetsk”, afirmou o Ministério da Defesa da Rússia, segundo a agência estatal russa TASS.
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Pelo menos quatro feridos em ataque russo a Kherson
Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas na sequência de um ataque russo com drones à região de Kherson.
De acordo com o Kyiv Independent, as primeiras informações davam apenas conta da existência de três feridos, um homem de 55 anos e duas mulheres, de 65 e 70 anos. Os três foram hospitalizados, mas a gravidade dos ferimentos não é conhecida.
Mais tarde, as autoridades locais reportaram a existência de um quarto ferido, um homem de 60 anos que foi colocado sob “supervisão médica” após sido atingido por estilhaços.
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Ucrânia abateu caça russo nos céus de Donetsk
As Forças Armadas da Ucrânia abateram esta tarde uma caça russo, avança a estação televisiva ucraniana Suspilne, citando o chefe da Administração militar da cidade de Kostiantynivka (em Donestsk), onde ocorreu o ataque ao avião russo.
Segundo o chefe do Centro de Combate à Desinformação do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, o avião abatido é um caça Su-34, dos mais modernos da aviação russa. Outras fontes referem, no entanto, que se trata de um Su-25.
A cidade de Kostiantynivka é um dos últimos bastiões ucranianos na região de Donetsk (ocupada em 70% pelas forças russas).
❗️EXCLUSIVE:
Ukraine shot down an unidentified Russian aircraft
Initially, the media reported that the Su-25 was shot down in the Donetsk region. However, Russian "military bloggers" soon began to refute this data.
See more in our video. pic.twitter.com/Tdm3sOH2mn
— NEXTA (@nexta_tv) October 5, 2024
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Ucrânia atingiu, com mísseis Storm Shadow, três postos de comando russos
As forças armadas ucranianas dizem ter atingido três postos de comando russos com mísseis Storm Shadow, de fabrico ocidental, escreve o Kyiv Independent, citando informação divulgada hoje no Telegram pelo Estado Maior General das Forças Armadas da Ucrânia.
Apesar de não ser especificado na publicação do Telegram os locais onde os ataques foram realizados, a Estado Maior General das Forças Armadas da Ucrânia adianta que foram atingidas a 27ª e a 35ª brigadas de assalto motorizadas e o 2º exército de armas combinadas da Rússia.
“Os resultados dos ataques estão a ser esclarecidos”, dizem os militares, acrescentando que foram usados mísseis Storm Shadow (de fabrico britânico) e rockets GMLRS, que têm um alcance de 70 quilómetros e são disparados de lançadores Himars.
As forças russas que a Ucrânia diz ter atingido estão estacionadas nas zonas de Avdiivka (no caso da 35ª Brigada) e perto de Izium (na região de Kharkiv).
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Zelenski apresenta o seu “plano de vitória” aos aliados no próximo sábado
O presidente da Ucrânia, Volodymir Zelenski, anunciou hoje que irá apresentar o seu “Plano de Vitória” aos aliados do chamado Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, na base militar de Ramstein, dentro de uma semana.
Numa mensagem publicada na sua conta da rede social X, Zelenski disse que ele e a sua equipa estão a preparar-se para a 25.ª reunião em Ramstein, no próximo sábado, dia 12 de outubro, “a primeira a ser realizada ao nível dos líderes políticos”, para apresentar os seus planos para uma vitória na guerra de agressão lançada pela Rússia em fevereiro de 2022.
“Vamos apresentar o Plano de Vitória: passos claros e concretos para um fim justo da guerra”, disse Zelenski.
“A determinação dos nossos parceiros e o fortalecimento da Ucrânia são o que pode parar a agressão russa”, acrescentou, numa mensagem em que também agradeceu a todos os que “ajudam a defender” o seu Estado.
We are preparing for the 25th Ramstein meeting on October 12, which will be the first to take place at the leaders’ level.
We will present the Victory Plan—clear, concrete steps towards a just end to the war. The determination of our partners and the strengthening of Ukraine are… pic.twitter.com/NKhFZM2EgX
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) October 5, 2024
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Metade da artilharia russa usada na Ucrânia é fornecida pela Coreia do Norte
Metade da artilharia russa usadas na Guerra da Ucrânia é fornecida pela Coreia da Norte, escreve o jornal britânico The Times, citando fontes dos serviços secretos dos países ocidentais.
Em causa estão cerca de três milhões de munições, que são enviadas por todos os anos de Pyongyang para Moscovo. Algumas têm, no entanto, defeitos.
Apesar disso, a artilharia enviada da Coreia da Norte para a Rússia tem desempenhado um papel importante nos ganhos territoriais que as forças russas estão a conseguir no Donbass.
Em agosto, a agência de notícias sul-coreana Yonhap noticiou que o regime de Kim Jong Un enviou para a Rússia milhões de munições de artilharia. Em troca, Moscovo forneceu à Coreia do Norte tecnologia para satélites e tanques.
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Stoltenberg sugere que a Ucrânia poderia aderir à NATO mesmo com os territórios ocupados pela Rússia
O antigo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, sugere que a Ucrânia poderia potencialmente aderir à NATO mesmo que partes do seu território continuassem ocupadas pela Rússia. As declarações surgiram numa entrevista esta sexta-feira ao Financial Times.
Um dos principais argumentos contra a adesão da Ucrânia neste momento é que a cláusula de defesa mútua do artigo 5 da NATO levaria imediatamente a aliança a uma guerra direta com a Rússia.
Mas, em declarações ao Financial Times, Stoltenberg sugeriu que poderia haver formas de contornar esta situação se o território ucraniano considerado parte da NATO “não fosse necessariamente a fronteira reconhecida internacionalmente”.
“Quando há vontade, há formas de encontrar uma solução. Mas é preciso uma linha que defina onde é invocado o artigo 5º e a Ucrânia tem de controlar todo o território até essa fronteira”, disse.
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